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  • Atletas boicotam jogos da NBA em protesto antirracista

     

    Bucks, Magic, Rockets, Thunder, Lakers e Blazers decidiram não entrar em quadra ontem (26)

    No último domingo (23), nos EUA, houve a divulgação pública de um vídeo em que Jacob Blake, homem afro-americano de 29 anos, é alvejado por policiais brancos no estado de Wisconsin, enquanto caminhava em direção a um carro, onde estavam presentes seus três filhos. Desde então, a região tem sido palco de uma imensa onda de protestos antirracistas, alguns resultando em conflitos.

    O Milwaukee Bucks, principal equipe de Wisconsin, anunciou que não entraria em quadra ontem (26), contra o Magic, como forma de protesto à violência policial. Pouco tempo depois às outras equipes que jogariam no mesmo dia decidiram por fazer a mesma coisa.

    Antes da volta da temporada, a decisão dos atletas em retomar os jogos passou muito pelo apoio que a liga deu em permitir que eles pudessem se manifestar contra o racismo, seja em poder se ajoelhar no hino nacional, usar mensagens de justiça nos uniformes, ou qualquer outra forma de expressão pessoal. Usando os jogos como plataforma importante para compartilhar da indignação pelos assassinatos de George Floyd e Breonna Taylor, e o racismo estrutural que assombra os EUA e o mundo.

    Arena de Orlando fica vazia por conta do protesto (Foto: Divulgação/NBA)

    Como isso foi absolutamente determinante para o retorno, não poderíamos esperar outra coisa dos jogadores após mais um desolador caso de violência policial contra a população negra. Foi a hora de dar um basta definitivo. Como proporcionar um espetáculo esportivo enquanto não houverem mudanças práticas e objetivas num sistema que julga pela cor de pele? 

    Ao se recusarem a entrar em quadra, os atletas mostraram que é necessário um ponto final, e que a única forma de atingir isso é através da ação. A atitude é a maior arma para que mudanças sejam concretizadas, afinal, por mais que o discurso seja uma ferramenta poderosa, ele não pode se encerrar em si só. O dia de ontem com certeza entra para a história com um dos maiores da NBA. 

    Clamando por transformações ainda maiores, em reunião entre os clubes, as duas principais equipes de Los Angeles, os Lakers e os Clippers, votaram para que a temporada fosse cancelada. Hoje, a NBA marcou uma reunião para discutir com seu comitê de governança qual será o futuro da competição.

    Traçando um panorama geral, a esperança é de que esse protesto sirva de exemplo em terras tupiniquins. Como Mahatma Gandhi nos ensinou, devemos ser a mudança que queremos ver no mundo.

     

     
  • Proposta do City a Messi inclui futura ida a MLS e cargo de embaixador

    Proposta do City a Messi inclui futura ida a MLS e cargo de embaixador

    Clube inglês pretende levar Messi ao NY City após três anos em Manchester e tornar argentino embaixador do City Football Group

    A maior novela da janela de transferências vai caminhando para um desfecho. Ao que tudo indica, Lionel Messi escolheu se transferir para o Manchester City, clube treinado por Pep Guardiola. De acordo com a “ESPN” dos Estados Unidos, os Cityzens já estão se organizando para contar com o argentino e possuem um plano: o vínculo seria de três anos, com uma cláusula para Messi se transferir em 2023 para o New York City, parceiro do clube inglês nos Estados Unidos.

    Além disso, a proposta ainda incluiria a chance de Messi se tornar um embaixador do City Football Group, empresa que gere diversos clubes ao redor do mundo, com destaque para o Manchester City e o New York City FC. O plano é contratar o argentino para atuar durante três anos na Inglaterra, para que depois encerre sua carreira nos Estados Unidos.com uma cláusula para Messi se transferir em 2023 para o New York City, parceiro do clube inglês nos Estados Unidos.

    O Manchester City já está fazendo as contas para entender se a negociação é viável ou não para os cofres do clube. Vale lembrar que o City passou por problemas com o Fair Play Financeiro recentemente, ocasião que quase fez com que a equipe ficasse de fora de duas temporadas de competições continentais. No fim, a acusação foi descartada por falta de evidências e o Manchester City foi absolvido, podendo disputar a próxima Champions League.