Tag: paralimpico

  • Larissa Rodrigues brilha nos EUA e garante bronze nos 50m costas no World Para Swimming

    Larissa Rodrigues brilha nos EUA e garante bronze nos 50m costas no World Para Swimming

    Paratleta do Recreio da Juventude conquista pódio em etapa internacional e mira seletiva para o Mundial

    A paratleta Larissa Rodrigues, representando o Recreio da Juventude, alcançou um feito notável ao conquistar a medalha de bronze na prova dos 50 metros costas na etapa norte-americana do World Para Swimming World Series 2025. A competição de alto nível foi realizada entre os dias 24 e 26 de abril nos Estados Unidos, marcando mais um importante passo na carreira da jovem atleta.

    Além da expressiva medalha, Larissa Rodrigues demonstrou sua versatilidade ao competir em outras provas desafiadoras, como os 200 metros livre, 100 metros livre, 50 metros peito e 150 metros medley. Essa participação diversificada reforça seu desenvolvimento em diferentes estilos e proporciona valiosa experiência para os próximos compromissos da temporada.

    Esta foi a segunda experiência internacional de Larissa no World Para Swimming. Sua estreia em competições fora do Brasil ocorreu em 2022, durante a etapa de Berlim, na Alemanha. A convocação para representar a seleção brasileira é resultado dos critérios técnicos rigorosos do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que avalia o desempenho dos atletas em campeonatos nacionais e os índices alcançados ao longo do ano.

    Após a competição nos Estados Unidos, Larissa Rodrigues compartilhou sua satisfação e aprendizado: “Fico feliz com o aprendizado e por conquistar um pódio em meio a tantos desafios. Representar o Brasil é sempre uma grande responsabilidade e essa experiência me motiva a seguir trabalhando forte para evoluir ainda mais.”

    Sobre o Recreio da Juventude:

    Fundado há 112 anos em Caxias do Sul (RS), o Recreio da Juventude é um dos clubes mais tradicionais da Serra Gaúcha e figura entre os 100 maiores do Brasil, contando com mais de 20 mil associados. Com atuação em quatro sedes e uma equipe de mais de 200 colaboradores, o clube é referência em lazer, cultura e esporte. Atualmente, o Recreio da Juventude possui atletas competindo em campeonatos mundiais e um atleta medalhista no Judô nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, demonstrando a força e o investimento do clube no desenvolvimento de talentos esportivos.

  • Petrúcio é tricampeão paralímpico em dia de recorde mundial e ouro de estreante no taekwondo

    Petrúcio é tricampeão paralímpico em dia de recorde mundial e ouro de estreante no taekwondo

    Impulsionado também pelas conquistas no atletismo e na natação, Brasil termina o segundo dia da competição na capital francesa em terceiro lugar do quadro geral de medalhas, com cinco ouros, uma prata e seis bronzes

    Os atletas brasileiros subiram ao lugar mais alto do pódio quatro vezes nesta sexta-feira, 30, e conquistaram outras cinco medalhas de bronze. Com isso, o Brasil chegou a 12 medalhas (cinco ouros, uma prata e seis bronzes) nos Jogos Paralímpicos, e escalou posições no quadro geral de medalhas, terminando o dia em terceiro lugar, atrás apenas de China (com 25 pódios no total) e Grã-Bretanha (15).

    O segundo dia de provas em Paris marcou o início do atletismo, com os brasileiros conquistando três medalhas de ouro e uma de bronze, com direito a um recorde mundial do paulista Júlio Agripino na prova dos 5.000m da classe T11 (deficiência visual). Taekwondo, natação e tênis de mesa também garantiram pódios para o Brasil (um ouro e quatro bronzes).

    Atletismo

    • O Brasil conquistou quatro medalhas (três de ouro e uma de bronze), e estabeleceu um novo recorde mundial.
    • O paraibano Petrúcio Ferreira conquistou o tricampeonato paralímpico, ao vencer os 100m, da classe T47 (deficiência nos membros superiores), com o tempo de 10s68.
    • O paulista Júlio Agripino estabeleceu o novo recorde mundial nos 5.000m, na classe T11 (deficiências visuais), e também levou o ouro, com o tempo de  14min48s85; o sul-matogrossense Yeltsin Jacques ficou com a medalha de bronze na mesma prova.
    • O fluminense Ricardo Mendonça foi ouro nos 100m, classe T37 (paralisados cerebrais), com o tempo de 10s68.

    Taekwondo

    • O Brasil chegou em três semifinais, subindo duas vezes ao pódio, com uma medalha de ouro e uma de bronze.
    • A mineira Ana Carolina Moura, estreante em Jogos Paralímpicos, ganhou o ouro contra a francesa Djelika Diallo na categoria até 65kg, ao vencer por 13 a 7.
    • A paraibana Silvana Fernandes conquistou a medalha de bronze na categoria até 57kg, derrotando a cazaque Kamiyla Dosmalova por 28 a 3 na disputa pelo terceiro lugar.
    • O paulista Nathan Torquato, da categoria até 63kg, sofreu uma entorse no joelho esquerdo na semifinal e ficou fora da disputa pelo bronze.

    Natação

    • O Brasil conquistou duas medalhas de bronze no segundo dia de disputas da modalidade.
    • A primeira medalha foi do catarinense Talisson Glock, nos 200m medley, da classe S6 (limitações físico-motoras).
    • A outra medalha veio no revezamento 4x50m livre misto 20 pontos.

    Tênis de mesa

    • O Brasil conquistou uma medalha de bronze nesta sexta-feira e garantiu mais dois pódios, com a classificação de duas duplas para as semifinais – não há disputa de terceiro lugar nesta modalidade.
    • A dupla formada pelas paulistas Cátia Oliveira e Joyce Oliveira foi derrotada pelas sul-coreanas Su Yeon Seo e Jiyu Yoon por 3 sets a 0 nas semifinais das duplas femininas WD5 e ficaram com o bronze.
    • Os paulistas Claudio Massad e Luiz Manara venceram os franceses Thomas Bouvais e Mateo Boheas por 3 sets a 1, garantindo lugar nas semifinais das duplas masculinas MD18.
    • Nas quartas de final das duplas femininas WD20, as catarinenses Bruna Alexandre e Dani Rauen venceram a dupla ucraniana Iryna Shynkarova e Maryna Lytovchenko por 3 sets a 0, e agora fazem a semifinal neste sábado, 31.

    Tiro com arco

    • Na classe W2 (atletas com deficiências graves, em três ou quatro membros – braços e nas pernas) (arco composto masculino) o gaúcho Reinaldo Charão foi derrotado por Michael Meier, da Áustria, por 142 a 135, e não avançou às quartas de final.
    • Já a goiana Jane Karla venceu a filipina Agustina Bantiloc por 143 a 127, na classe open, e garantiu um lugar entre os oito melhores.

    Bocha

    • Na classe BC2 (sem assistência), o cearense Maciel Santos venceu o israelense Nadav Levi por 8 a 0, em partida válida pela fase de grupos.
    • Também pela fase de grupos, a paraibana Laissa Guerreira, da classe BC4 (sem assistência), venceu a alemã Anita Raguwaran por 4 a 2.
    • Por outro lado, o paulista José Carlos Chagas, na classe BC1 (assistência opcional), o mineiro Mateus Carvalho, na classe BC3 (com assistência), a paulista Evelyn Oliveira, da classe BC3, e a pernambucana Evani Calado, da classe BC3, foram derrotados em seus confrontos – todos na fase de grupos.

    Mais resultados

    • Na competição masculina de vôlei sentado, o Brasil foi derrotado pela Alemanha por 3 sets a 0; o jogo foi válido pela fase de grupos.
    • Na fase de grupos do goalball masculino, o Brasil venceu os Estados Unidos por 13 a 8.
    • Já na competição feminina, também pela fase de grupos, a Seleção Brasileira foi superada por 8 a 4 por Israel.

    A delegação brasileira

    Esta é a maior missão brasileira em uma edição do megaevento fora do Brasil, superando os 259 convocados de Tóquio 2020, que também havia sido à época a missão com mais atletas em terras estrangeiras. O número só não supera o registrado nos Jogos do Rio 2016, quando o Brasil contou com 278 atletas com deficiência. Naquela edição, o Brasil participou de todas as 22 modalidades por ser o país-sede da competição.

  • Beth Gomes é recordista mundial no arremesso de disco paralímpico

    Beth Gomes é recordista mundial no arremesso de disco paralímpico

    Atleta da classe F53 alcançou a marca no Troféu Brasil de atletismo

    Afirmou a atleta, que teve diagnosticada uma esclerose múltipla no início da década de 1990.

  • Jerusa Geber quebra recorde mundial dos 100m entre atletas cegas no Circuito Loterias Caixa de atletismo

    Jerusa Geber quebra recorde mundial dos 100m entre atletas cegas no Circuito Loterias Caixa de atletismo

    Velocista acreana, uma das quatro cegas do mundo a correr a distância em menos de 12s, melhorou sua própria marca durante competição que reúne 324 inscritos neste sábado, 25, e domingo, 26, no CT Paralímpico, em São Paulo; atleta ainda competirá nos 200m

    A velocista acreana Jerusa Geber, 40, da classe T11 (cegas), quebrou o recorde mundial dos 100m durante a 1ª Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de atletismo, competição que reúne 324 atletas na pista e no campo do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, neste sábado, 25, e domingo, 26.

    Medalhista em três edições de Jogos Paralímpicos (Pequim 2008, Londres 2012 e Tóquio 2020), Jerusa completou a distância em 11s83 na manhã deste sábado e melhorou sua própria marca de 11s85, feita também no CT Paralímpico, em setembro de 2019. O Circuito atende a todos os critérios estabelecidos pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla inglês), mas o recorde da acreana ainda necessita ser homologado pela World Para Athletics (WPA), entidade que rege o atletismo paralímpico mundial. 

    Havia quatro anos nenhuma velocista cega fazia os 100m em menos de 12s. Na história, além da acreana, apenas as chinesas Cuiqing Liu e Guohua Zhou, além da britânica Libby Clegg conseguiram tal feito. Outras duas atletas do Brasil chegaram perto: a paranaense Lorena Spoladore, que registrou o tempo de 12s02, em 2019, e a mineira Terezinha Guilhermina, que terminou a distância em 12s10, nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016.  

    “Estava perseguindo o recorde já no Grand Prix de Marrakech [Marrocos], início de março, que foi a primeira competição do ano. Mas era para conseguir aqui, na minha casa. Eu gosto muito desta pista e me sinto bem nela”, disse a atleta, representante do Time Nauru/SP e que nasceu totalmente cega. “Agradeço muito ao meu treinador e marido, Luiz Henrique Barboza, que faz aniversário neste sábado. Foi um presente para ele. Também sou grata ao meu guia Gabriel Garcia. Eles fazem parte desta conquista”, completou a velocista, bronze nos 200m T11 nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Jerusa ainda disputará os 200m, na manhã deste domingo, no Circuito. 

    Outro medalhista na última edição dos Jogos, o paraibano Petrúcio Ferreira, bicampeão paralímpico e recordista mundial nos 100m da classe T47 (atletas com deficiência nos membros superiores), também correu no Circuito e terminou a prova, transmitida pelo YouTube e Facebook do CPB, em 10s61. São 32 centésimos acima da sua melhor marca (10s29), feita também em São Paulo, em março de 2022. 

    “O ano está só começando e gostei do meu tempo. Em outras temporadas, comecei com marcas piores. Para o Mundial de [atletismo paralímpico] de Paris, devo estar mais próximo do meu melhor”, completou o paraibano, do Esporte Clube Pinheiros/SP, ao se referir à competição que acontecerá entre os dias 8 e 17 de julho deste ano, na capital francesa.

    O Circuito é idealizado e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com o objetivo de melhorar o nível técnico das quatro modalidades nas quais a entidade também atua como confederação (atletismo, halterofilismo, natação e tiro esportivo). As disputas do evento unem atletas de elite e promessas do paradesporto nacional. Neste ano, já houve a realização da 1ª Fase de halterofilismo, também no CT Paralímpico, e de tiro esportivo, no Rio de Janeiro.

    As provas da 1ª Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de atletismo continuam na tarde deste sábado e manhã deste domingo, em São Paulo. Entre os dias 30 de março e 1º de abril, o CPB organizará outra competição da modalidade, o Open Internacional de atletismo, novamente no CT Paralímpico.

    Patrocínios
    O atletismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa e pela Braskem.

  • Campeã mundial e medalhista paralímpica retorna às piscinas após 4 meses no Meeting Paralímpico Loterias Caixa de Vitória

    Campeã mundial e medalhista paralímpica retorna às piscinas após 4 meses no Meeting Paralímpico Loterias Caixa de Vitória

    Mariana Gesteira voltou a competir em evento organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) neste sábado, 15, após ficar afastada por lesões; Décima primeira etapa da competição reuniu pouco mais de 50 atletas na capital capixaba e completa a segunda capital do Sudeste do evento que percorre o país de norte a sul

    A campeã mundial e medalhista paralímpica nos Jogos de Tóquio Mariana Gesteira voltou a participar de uma competição oficial neste sábado, 15, no Meeting Paralímpico Loterias Caixa de Vitória, no Espírito Santo, cidade onde escolheu para realizar seus treinos. A nadadora capixaba estava afastada das piscinas há quase quatro meses, desde o Mundial da Ilha da Madeira, em junho, por se recuperar de uma lesão no ombro.

    Vitória foi a segunda sede no Sudeste da competição organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), após a realização da etapa em Belo Horizonte (MG), no último dia 8. As provas de natação foram realizadas no Clube de Natação e Regatas Álvares Cabral. O evento, que também contou com disputas de atletismo na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), reuniu cerca de 50 atletas.

    “Fiquei emocionada de ver tudo arrumado aqui, nunca tinha visto as piscinas aqui desse jeito. Então, me senti muito acolhida e muito à vontade de nadar. E abre muitas portas para os atletas da região”, afirmou Mariana, que treina diariamente no próprio clube Álvares Cabral.

    A atleta nascida em Itaboraí (RJ), por ainda estar em um processo de recuperação física, optou por participar apenas de uma prova na etapa capixaba. Nadou os 50 m livre em 41s70.

    “Voltei do mundial com objetivo de cuidar do meu ombro e zerar as minhas lesões. Temos muitas competições no ano que vem e precisamos pensar com muito cuidado e cautela para este ciclo para aguentar até o final. Não iria participar da competição, mas vi todo mundo aqui e optei por ter essa adrenalina de prova de novo. É preciso virar a chave e entrar nesse ritmo de competição”, apontou a atleta que nasceu com Síndrome de Arnold-Chiari, uma má-formação do sistema nervoso central que afeta a coordenação e equilíbrio.

    Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, no ano passado, conquistou a medalha de bronze nos 100 m livre pela classe S9 (atletas com limitações físico-motoras), com o tempo de 1m01s82. Já no Mundial da Ilha da Madeira 2022, foi campeã em duas provas (50 m, com o tempo de 28s18, e 100 m livre) e outro bronze nos 100 m costas.

    Depois do retorno às piscinas, Mariana afirmou que vai continuar em ritmo de treino até dezembro, quando pretende competir no Meeting Paralímpico Loterias Caixa de São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico, entre outras disputas regionais.

    “O CPB dá oportunidades [aos atletas] de estarem em outras etapas. O Meeting é uma oportunidade para estarmos sempre competindo, e em casa é mais legal ainda”, completou.

    Neste ano, o Meeting já passou por Campo Grande (MS), Macapá (AP), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE), Aracaju (SE), Brasília (DF), Goiânia (GO) e Belo Horizonte (MG).

    O Meeting Paralímpico é idealizado e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2021, como uma atualização dos tradicionais Circuitos Loterias Caixa, que já eram realizados desde 2005 pelo Comitê. Há provas de atletismo, natação e halterofilismo. Cada cidade sedia, pelo menos, disputas de uma dessas modalidades.

    Os objetivos do Meeting são desenvolver a prática esportiva para pessoas com deficiência em todas as regiões do país, contribuir para o aprimoramento técnico dos competidores e propiciar oportunidades de competição aos atletas de elite e jovens promessas do paradesporto em todo o Brasil.

    Patrocínios

    O Meeting Paralímpico Loterias Caixa tem o patrocínio das Loterias Caixa
    O atletismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa e pela Braskem
    A natação é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa

    Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 

    A atleta Mariana Gesteira é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.