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  • Copa do Mundo de 1990

    Copa do Mundo de 1990

    Copa realizada na Itália foi a de mais baixo nível técnico e de episódios marcantes no futebol

    Pela segunda vez a Copa do Mundo chega a terra da bota, depois da copa do fascismo em 1934, a Itália abre a década de 90 no futebol mundial.

    Na décima quarta edição do torneio, entretanto, a FIFA não cometeu o mesmo equívoco de 1934 quando entregou a competição ao fascismo de Benito Mussolini durante a eminência da 2ª Guerra Mundial.

    Cinquenta e seis anos depois, o que se viu na Europa superou os interesses individuais dos regimes autoritários bem como as divergências entre socialistas e capitalistas que marcaram a Guerra Fria. Prova disso, Tchecoslováquia, União Soviética e Alemanha Ocidental se despediram dos gramados naquele ano, o primeiro a reunir todos os campeões mundiais.

    Estatísticas da Copa

    • Período: de 08 de junho a 08 de julho de 1990
    • Total de jogos: 52
    • Gols marcados: 115
    • Média de gols: 2,21 por partida
    • Artilheiro: Schillaci (Itália) – 06 gols.
    • Público total: 2.516.348 pagantes
    • Média de público: 48.391 pagantes
    • Alemanha Tricampeã

    A Copa da Itália de 1990 reuniu, pela primeira vez, todos os times campeões mundiais (na época, Uruguai, Brasil, Inglaterra, Itália, Alemanha e Argentina).

    A campeã de 1990, a Alemanha

    No dia 8 de junho, no estádio Giuseppe Meazza, em Milão, Argentina e Camarões disputaram a partida de abertura da 14º Copa do Mundo.

    Os jogadores de Camarões não tomaram conhecimento de Maradona e venceram os campeões mundiais por 1 a 0. A marcação cerrada prevaleceu na Copa de 90. A retranca era a tônica da grande maioria das seleções.

    A partida entre Camarões e Inglaterra foi considerada a melhor da Copa da Itália. As duas equipes brigaram palmo a palmo por uma vaga nas semifinais. A Inglaterra abriu o marcador, mas Camarões chegou a virar o placar depois da entrada do veterano Roger Mila, com 40 anos de idade. Mas no final, os ingleses venceram por 3 a 2, com um gol do centroavante Gary Lineker.

    As duas semifinais foram decididas nos pênaltis, depois de empate de 1 a 1 em ambos os jogos. A Argentina derrotou a Itália e na outra partida a Alemanha eliminou a Inglaterra.

    Brasil de Lazaroni passou vergonha na Copa

    A Final

    Alemanha e Argentina repetiriam a finalíssima da Copa de 86. Era a terceira final consecutiva dos alemães. Foi uma das finais mais feias e violentas da história das Copas.

    O time argentino usou e abusou da “catimba” sul-americana para truncar o jogo. O zagueiro argentino Monzon foi expulso aos 19 minutos por jogo violento. Aos 39 minutos do primeiro tempo, o lateral alemão Brehme fez o gol único do jogo ao converter um pênalti.

    No final do jogo duas, cenas distintas: enquanto Maradona chorava em campo pela perda do título, o capitão alemão, Lothar Matthaus, erguia a taça para delírio da torcida. A Alemanha conquistava o seu tricampeonato, igualando-se ao Brasil e à Itália.

    A campanha do Brasil foi uma das mais inexpressivas de todas as Copas. Foram só quatro jogos e apenas quatro gols marcados com dois gols sofridos.

    Classificação final da Copa do Mundo de 1990

    • 1º Alemanha Ocidental – Campeão
    • 2º Argentina – Vice-campeão
    • 3º Itália
    • 4º Inglaterra
    • 5º Iugoslávia
    • 6º Tchecoslováquia
    • 7º Camarões
    • 8º Irlanda
    • 9º Brasil
    • 10º Espanha
    • 11º Costa Rica
    • 12º Bélgica
    • 13º Romênia
    • 14º Holanda
    • 15º Uruguai
    • 16º Colômbia
    • 17º Áustria
    • 18º Escócia
    • 19º União Soviética
    • 20º Egito
    • 21º Suécia
    • 22º Estados Unidos
    • 23º Coreia do Sul
    • 24º Emirados Árabes
    Mascote CIAO
  • Pandemia cancela mundiais sub-20 e sub-17

    Pandemia cancela mundiais sub-20 e sub-17

    FIFA cancela mundiais e também anuncia distribuição de vagas da Copa Feminina de 2023

    A Federação Internacional de Futebol (FIFA) anunciou nesta quinta-feira (24) o cancelamento dos mundiais sub-17 e sub-20 masculinos do ano que vem, que seriam realizados em Peru e Indonésia, respectivamente. A entidade confirmou os dois países como sedes das mesmas edições em 2023. O motivo é a instabilidade da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    “A pandemia da covid-19 segue desafiando a realização de eventos esportivos e tem um efeito restritivo em viagens internacionais. A FIFA consultou regularmente as partes interessadas, incluindo as associações-membro e as confederações [América do Sul e Ásia] envolvidas nos dois torneios. Ficou claro que a situação global não se normalizou o suficiente para a realização das competições e a viabilidade do processo de qualificação”

    explica a nota divulgada pela FIFA

    Em novembro, a entidade máxima do futebol cancelou os Mundiais sub-17 e sub-20 femininos inicialmente marcados para Índia e Costa Rica, respectivamente, também em 2021. Tal qual no masculino, os dois países receberão a próxima edição das competições, mas em 2022. Para 2023, está agendada a Copa do Mundo feminina, que será sediada em conjunto por Austrália e Nova Zelândia.

    Na última quarta-feira (23), a Confederação Sul-Americana da modalidade (Conmebol) já havia anunciado o cancelamento dos torneios continentais de base masculinos do próximo ano – ambos seriam na Colômbia. A princípio, os Sul-Americanos sub-17 e sub-20 femininos (interrompido antes da segunda fase) estão mantidos para janeiro, respectivamente em Uruguai e Argentina.

    Copa Feminina

    Também nesta quinta, a FIFA divulgou como será o processo de classificação da Copa do Mundo Feminina de 2023. Segundo a entidade, são 29 vagas diretas divididas pelas seis confederações: Ásia (seis, sendo uma da anfitriã Austrália – que apesar de não ser uma nação asiática, compete pelo continente), África (quatro), América do Norte e Central (quatro), América do Sul (três), Oceania (uma, que é da Nova Zelândia, também como país-sede) e Europa (11).

  • Neymar e Alisson são finalistas do prêmio Fifa The Best

    Neymar e Alisson são finalistas do prêmio Fifa The Best

    De Arrascaeta, do Flamengo, disputa gol mais bonito no Puskás

    A Fifa, entidade máxima do futebol mundial, divulgou nesta quarta-feira (25) os finalistas do prêmio The Best, que elege os melhores atletas da temporada. O atacante Neymar, do Paris Saint-Germain (França), é um dos candidatos ao posto de melhor jogador entre os homens. Atual detentor da honraria entre goleiros, Alisson, do Liverpool (Inglaterra), está novamente na disputa, ao lado de mais cinco arqueiros.

    Já no prêmio Puskás, de gol mais bonito, o representante “brasileiro” é o meia uruguaio Giorgian De Arrascaeta, do Flamengo, com a bicicleta que balançou as redes do Ceará na vitória rubro-negra por 3 a 0, pela Série A do Campeonato Brasileiro do ano passado.

    Também foram anunciados os indicados ao The Best de torcedores, que premia as melhores demonstrações de amor ao esporte. A trajetória do pernambucano Marivaldo Francisco da Silva, que percorre 60 quilômetros a pé, por 12 horas, para assistir aos jogos do Sport, é uma das finalistas. Em 2019, a história ganhadora foi a da paulista Silvia Grecco, que leva o filho Nickollas – que é deficiente visual – às partidas do Palmeiras e narra o que acontece em campo a ele, que é fanático pelo Verdão.

    Os finalistas receberão votos de técnicos e capitães das seleções e de um jornalista de cada país vinculado à Fifa. Torcedores também participam do processo, mas com peso diferente no voto. A exceção é o Puskás: neste a escolha dos internautas terá o mesmo peso que a do painel de ídolos da modalidade, selecionado pela Fifa – o chamado Fifa Legends. A votação é realizada no próprio site da Fifa. Os votos serão computados até o próximo dia 9 de dezembro e os três melhores anunciados no dia 11.

    A premiação da Fifa deveria ter sido feita em 21 de setembro, mas o sofreu alterações devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19) e foi remarcada para 17 de dezembro. Ao contrário dos últimos anos, em que a entrega dos prêmios se deu em cerimônias de gala, não haverá evento presencial e os vencedores serão anunciados em transmissão por vídeo.

    Na disputa pelo posto de melhor jogador, Neymar tem como rivais o francês Kylian Mbappé (que também joga no PSG), o polonês Robert Lewandowski, o espanhol Thiago Alcântara (ambos do Bayern de Munique, da Alemanha), o egípcio Mohammed Salah, o holandês Virgil Van Dijk, o senegalês Sadio Mané (todos do Liverpool), o espanhol Sergio Ramos (Real Madrid, da Espanha), o belga Kevin De Bruyne (Manchester City, da Inglaterra), o argentino Lionel Messi (Barcelona, da Espanha) e o português Cristiano Ronaldo (Juventus, da Itália). Os dois últimos dominam a premiação desde 2008, com seis vitórias de Messi – atual ganhador do The Best – e cinco de Ronaldo.

    Alisson tem a concorrência do belga Thibaut Courtois (Real Madrid), do costarriquenho Keylor Navas (PSG), dos alemães Manuel Neuer (Bayern de Munique) e Marc-André ter Stegen (Barcelona) e do esloveno Jan Oblak (Atlético de Madri, da Espanha). Entre eles, apenas Courtois – além do brasileiro – ganhou o The Best dos goleiros, que é disputado desde 2017. O belga levou a melhor em 2018.

    No Puskás, o gol de Arrascaeta rivaliza com outros dez – sete do futebol masculino e três do feminino. Pelo Twitter, o meia do Flamengo pediu apoio da torcida: “Escolham o uruguaio certo”. A brincadeira tem a ver com um dos concorrentes ser o compatriota Luís Suarez, do Atlético de Madri, que disputa com um gol de quando ainda defendia o Barcelona.

    Se o atleta rubro-negro vencer, seria a terceira vez que um jogador que atua no Brasil levaria o prêmio. Em 2011, Neymar foi o ganhador com o golaço que marcou em uma derrota do Santos por 5 a 4 para o Flamengo. Quatro anos depois, o então atacante Wendell Lira superou Messi e foi o escolhido com o bonito gol de meia bicicleta que assinalou na vitória por 1 a 0 do Goianésia sobre o Atlético-GO, no Campeonato Goiano de 2015.

    O Brasil não teve indicados aos prêmios de melhor técnico (tanto no masculino como no feminino), goleira e jogadora. Neste último, o país já teve a atacante Marta como ganhadora em seis ocasiões. A mais recente em 2018.