Les Blues estão nas oitavas após vitória por 2 a 1 pelo Grupo D
Atual campeã do mundo, a França é a primeira seleção a confirmar matematicamente a passagem para as oitavas de final da Copa do Catar.
Os Le Bleus venceram a Dinamarca por 2 a1 pelo grupo D. Autor dos dois gols da França Kylian Mbappé se tornou o segundo maior artilheiro do país em Copas do Mundo, com sete tentos em nove jogos disputados.
O camisa 10 do Paris Saint-Germain (PSG) superou Thierry Henry e está atrás apenas de Just Fontaine, que marcou 13 vezes no Mundial da Suécia , em 1958. Na artilharia geral francesa, o craque de 23 anos igualou-se a Zidane com 31 gols.
Os 42.860 presentes ao estádio 974 só viram o placar se movimentar aos 15 minutos do segundo tempo, quando Mbappé arrancou pela esquerda, tabelou com Theo Hernández e emendou, de primeira, para as redes do goleiro Kasper Schmeichel.
Jogando nitidamente para empatar, a Dinamarca conseguiu a igualdade com Andreas Christensen, de cabeça, após cobrança de escanteio pelo lado direito.
Quando faltavam apenas cinco minutos para o fim do tempo regulamentar, Kingsley Coman se livra da marcação e toca para Antoine Griezmann cruzar na pequena área. Mbappé aparece nas costas da zaga e desvia com o joelho para marcar o gol da vitória francesa. .
Como goleou a Austrália na estreia (4 a 1), a França chega aos seis pontos e joga contra a Tunísia, na próxima quarta-feira (1º de dezembro), para definir se avança às oitavas de final em primeiro ou em segundo lugar no Grupo D.
A outra vaga da chave está em disputa por Austrália (3 pontos), Dinamarca e Tunísia, que têm 1 ponto apenas cada uma.
Por Rodrigo Ricardo – Repórter da EBC – Rio de Janeiro
A rede não balançou pela primeira vez na Copa do Mundo do Catar
Nesta terça-feira (22), Dinamarca e Tunísia empataram sem gols no Estádio Cidade da Educação, na capital Doha.
O confronto inaugurou o Grupo D da competição, que ainda reúne França e Austrália. Os atuais campeões mundiais estreiam logo mais, às 16h (horário de Brasília) desta terça, no Estádio Al Janoub, em Al-Wakrah.
Resultado à parte, o jogo foi especial para Cristian Eriksen. Em 12 de junho de 2021, o dinamarquês sofreu uma parada cardíaca em uma partida da Eurocopa, contra a Finlândia. O meia, que disse, à ocasião, que tinha “morrido por cinco minutos”, teve de colocar um marca-passo e viu o futuro no futebol em dúvida. Ele, porém, voltou aos gramados em janeiro deste ano e retornou à seleção dois meses depois.
A Dinamarca, aliás, foi a campo vestindo uma camisa monocromática, onde o escudo da federação e o logotipo da empresa de material esportivo estão “camuflados”. Trata-se de um protesto contra denúncias de violação aos direitos humanos no Catar. A seleção era, ainda, uma das que pretendia adotar a expressão One Love (“Um amor”, na tradução do inglês) na braçadeira de capitão, alusiva à causa LGBTQIA+, mas que acabaram recuando por pressão da Federação Internacional de Futebol (Fifa). A homossexualidade é proibida no país-sede da Copa.
FIFA World Cup Qatar 2022 – Group D – Denmark v Tunisia Um ano e cinco meses após sofrer uma parada cardíaca durante jogo da Eurocopa, o meia Cristian Eriksen entrou em campo pela seleção dinamarquesa na Copa do Catar – Reuters/Bernadett Szabo/Direitos Resevados O próximo compromisso de tunisianos e dinamarqueses será no sábado (26), pela segunda rodada do Grupo D. Às 7h, os africanos encaram a Austrália no Al Janoub. Mais tarde, às 13h, os escandinavos pegam a França no Estádio 974, na capital Doha.
Águias dominam primeiro tempo
Empurrada pela torcida, maioria no Cidade da Educação, a Tunísia controlou o primeiro tempo, adiantando a marcação e saindo em velocidade. Aos 11 minutos, o lateral Mohamed Dräger finalizou da intermediária, a bola desviou no zagueiro Andreas Christensen e passou rente à trave direita. Na sequência, Anis Ben Slimane cobrou escanteio pela esquerda e o também atacante Youssef Msakni, de cabeça, mandou por cima da meta, com perigo.
Os tunisianos até balançaram as redes aos 23, com Issam Jebali, mas o lance foi invalidado. O atacante recebeu às costas da zaga escandinava e bateu na saída do goleiro Kasper Schmeichel, em posição de impedimento. Aos 38, mais um susto africano, agora com Aissa Laidouni. O volante ficou com a sobra de uma cobrança de escanteio e finalizou na pequena área, pela direita, acima do gol. Quatro minutos depois, Jebali foi lançado na cara de Schmeichel e tentou encobrir o arqueiro escandinavo, que salvou com a mão trocada, evitando o primeiro das Águias do Cártago.
E a Dinamarca? Pouco se viu da equipe que “passeou” nas Eliminatórias Europeias (nove vitórias em dez jogos) e até derrotou a França em setembro, por 2 a 0, pela última rodada da Liga das Nações. Sem espaço no meio, a seleção europeia tentou chegar pelos lados, sem eficácia. A oportunidade mais aguda na primeira etapa foi um chute do volante Pierre Hobjerg, da entrada da área, que o goleiro Aymen Dahmen agarrou no meio do gol, aos 33 minutos.
Dinamáquina para na trave
A Tunísia voltou para o segundo tempo iniciando a marcação no meio-campo e apostando nos contra-ataques, ainda que esbarrando na carência de qualidade técnica no último passe. Com mais espaço, a Dinamarca, enfim, conseguiu ser perigosa. Aos nove minutos, o atacante Andreas Skov Olsen pegou a sobra de um chute do lateral Joakim Maehle e mandou para as redes, mas o que seria o primeiro gol europeu foi anulado por impedimento na origem do lance, em um cruzamento do meia Mikkel Damsgaard pela direita.
Aos 23, foi a vez de Eriksen testar Dahmen, que fez boa defesa em finalização da entrada da área do camisa 10, mandando para fora. Na cobrança do escanteio, Christensen escorou na pequena área e o atacante Andreas Cornelius, com o gol vazio e quase em cima da linha, parou na trave esquerda, na oportunidade mais clara da partida até então.
O confronto, aos poucos, perdeu intensidade, com erros de passe de ambos os lados e pouca criatividade. Nos acréscimos, o árbitro mexicano Cesar Ramos foi chamado ao vídeo para conferir uma suposta penalidade a favor da Dinamarca, por toque na mão na área, após cobrança de escanteio por Eriksen. O juiz viu a jogada rapidamente, mas manteve a marcação de campo. No fim, nada de gols no Cidade da Educação.
Inglaterra e Dinamarca se enfrentaram pela segunda semifinal da Eurocopa, em Wembley. Os dinamarqueses até saiu na frente, mas na prorrogação Inglaterra vira e avança para sua primeira final.
1° tempo: Recordes quebrados e um gol para cada lado.
Inicialmente, a partida seguia o que se esperava. Sendo assim, Inglaterra começou com o controle ofensivo. Porém, a Dinamarca com muito empenho anulou as ações ofensivas inglesas. Dessa maneira, explorou o contra-ataque e levou perigo a seleção de Southgate.
Contudo, aos 28′ Pickford quebrou um recorde. Logo, ao completar mais 28 minutos sem sofrer gol, ultrapassou os 720 minutos de Gordon Banks. Assim, se tornou o goleiro com maior tempo invicto na história da Inglaterra. No entanto, aos 29′ Damsgaard cobrou falta com perfeição e abriu o placar. Dessa maneira, o jogador também entrou para história de seu país. De modo que, marcou o 1° gol de falta da Dinamarca na história das Eurocopas.
Entretanto, o trunfo dinamarques acendeu a Harry Kane e companhia. Dessa forma, se até então a partida estava morna, os ingleses trataram de colocar fogo. Logo, Sterling obrigou Schmeichel operar um verdadeiro milagre. Entretanto, também não perdurou muito. Pois, em seguida Harry Kane, aos 39′, aciona Saka pela direita que cruza dentro para área. A intenção era encontra Sterling, mas Kjær, em uma tentativa de afastar, jogou contra o próprio gol. Dessa forma, a primeira etapa terminou com um volume intenso e 1 x 1 no placar.
Pickford quebra recorde histórico de Gordon Banks pela Inglaterra, mas leva gol um minuto depois https://t.co/vhXqkPbLPq
2° tempo: sem emoção, partida vai para prorrogação.
Em contrapartida, se o 1° tempo foi recheado de emoção, o segundo foi a verdadeira oposta. Logo, a Dinamarca manteve sua ideia para a partida. Assim, se propôs a simplesmente defender e esperar o erro inglês. No entanto, a Inglaterra não fez o mínimo para merecer furar a muralha dinamarquesa. Dessa forma, foram 45 minutos de troca de passes e poucas finalizações. Portanto, sem nenhum perigo a partida se encaminhou para a prorrogação após o 1 x 1 persistir no resultado.
Prorrogação: Sterling sobressai e Inglaterra vence.
Diferente da segunda etapa, não faltou emoção. Assim, desde o início Inglaterra controlou a partida. Logo, aos 14′ Sterling em jogada individual entrou na área e sofreu pênalti. Ainda que, o pênalti tenha sido checado e provocado reclamação dos dinamarqueses, a bola estava nos pés de Harry Kane. Portanto, coube ao atacante colocar a seleção da terra da Rainha pela primeira vez na final.
Sendo assim, após o gol os ingleses apenas aproveitaram do cansaço físico adversário e gastaram o tempo. Por outro lado, o espírito nórdico da Dinamarca não deixou que desistissem da partida. Entretanto, não chegou a ameaçar o gol de Pickford.
E agora?
Portanto, Inglaterra vence Dinamarca por 2 x 1, e volta ao Wembley no domingo (11). Dessa vez, para jogar sua primeira final da competição europeia e enfrentar a fortissima equipe da Itália.
Entretanto, Dinamarca se despede da competição. Dessa forma, encerrou o sonho do bicampeonato, mas encantou o mundo com a reviravolta dentro da competição após seu principal jogador, Eriksen, estar entre a vida e a morte.