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  • Clubes que já faliram e muitos voltaram…e você (talvez) nem sabia

    Clubes que já faliram e muitos voltaram…e você (talvez) nem sabia

    Quando hoje conversamos sobre SAF, clube empresa, modelo de gestão, alguns clubes já faliram, voltaram e outros, simplesmente sumiram

    O futebol para o torcedor é paixão, sentimento puro. Mas para dirigentes e empresas é um negócio, onde, quando mal administrado pode levar a entidade a falência. A seguir, alguns casos de clubes que faliram, renasceram e outros que desapareceram.

    Parma

    O Parma, uma das forças da Itália nos anos 90, que já teve em seu elenco jogadores como Taffarel, Alex, Amoroso, Verón, Crespo, Canavarro e Buffon, decretou falência em 2015 após acumular dívida de mais de R$ 800 milhões.

    Com o processo, a equipe foi rebaixada para a Série D, quarta divisão do Calcio onde só times amadores jogam, e teve de trocar de nome, antes denominada Parma Football Club, a agremiação passou a se chamar Parma Calcio 1913.

    O clube se reergueu graças a um grupo de empresários locais e hoje é controlado por um investidor chinês. Atualmente, o Parma disputa a primeira divisão do Campeonato Italiano.

    Napoli

    Crédito: Getty Images

    Prestes a conquistar o “scudeto” do calcio Italiano após 33 anos, a Azzurri passou por tempos difíceis no começo dos anos 2000.

    O clube foi condenado à falência pela justiça local e expulso da liga que organizava a Serie A, tendo que recomeçar na terceira divisão. O responsável por ressuscitar o time foi o produtor de cinema Aurélio de Laurentis.

    Rangers

    Crédito: SNS Group

    O maior campeão escocês da história, com 54 títulos nacionais, deixou de existir em 2012.

    Com dívidas de mais de R$ 600 milhões, o tradicional Glasgow Rangers, fundado em 1872, faliu tendo que ser refundado com o nome de The Rangers e recomeçar a sua história na quarta divisão da Escócia.

    O Rangers só conseguiu retornar à elite quatro anos mais tarde e viu seu arquirrival Celtic assumir a hegemonia do futebol escocês.

    Fiorentina

    Crédito: Twitter

    Em 2002, a Viola teve que fechar as portas, mudar de nome e se desfazer de grandes jogadores como o português Rui Costa e o goleiro Francesco Toldo, além de ser rebaixada à série C2, equivalente a terceira divisão do futebol italiano.

    A Fiorentina foi o primeiro time da Itália a disputar uma final de Liga dos Campeões da Europa, em 1957, quando o torneio ainda chamava-se Copa Europeia e hoje está de volta à Série A.

    Torino

    Crédito: VALERIO PENNICINO (Getty Images)

    O tradicional clube italiano já sofreu muito em sua história.

    Uma destas “chagas” foi a falência do time, fato só superado pelo trágico acidente aéreo que vitimou todo os jogadores e comissão técnica, em 1949.

    No começo dos anos 2000, a equipe sofria com uma grave crise financeira e estava na disputa da série B em 2005. Naquele ano, a equipe conseguiu o acesso à primeira divisão, mas foi impedida de jogar o campeonato por não possuir garantias financeiras e teve a falência decretada.

    O clube foi comprado por um empresário italiano, tornou-se uma empresa e teve que rebatizar o nome.

    Borussia Dortmund

    Quase ninguém sabe, mas o tradicional clube alemão já passou poucas e boas.

    Entre 2002 e 2005, o clube chegou ao fundo do poço.

    A equipe só não foi extinta por conta que vendeu seus principais jogadores da época e reduziu salários. O Bayern de Munique, seu maior rival, ainda ajudou com empréstimos.

    New York Cosmos

    O time que contou com lendas como Franz Beckenbauer, Pelé, Neeskens e Carlos Alberto Torres não poderia sumir tão facilmente, mas foi assim que aconteceu.

    A NASL, então principal liga norte-americana de futebol, durou apenas até 1984 e todas suas equipes sumiram.

    O Cosmos não entrou na MLS, que começou em 1996, mas voltou a existir em 2010, com a recriação da NASL como uma liga alternativa. Em 2015, inclusive, contou com o atacante Raul González, ídolo do Real Madrid.

  • Clubes anunciam intenção de criar liga para organizar Brasileiro

    Clubes anunciam intenção de criar liga para organizar Brasileiro

    Iniciativa conta com o apoio de 19 dos 20 clubes da Série A

    Os principais clubes brasileiros de futebol anunciaram nesta terça-feira (15) que têm a intenção de criar uma liga independente para comandar o campeonato nacional do país, com 19 dos 20 clubes da Série A apoiando a decisão de formar uma liga que possa lhes garantir mais controle do esporte.

    Diferentemente de países como Inglaterra, Espanha e Alemanha, onde a liga é comandada por um órgão separado da associação nacional de futebol, as ligas profissionais no Brasil são controladas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

    “Há muito o que fazer, e isso começa já”, disse o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, no Twitter. “Por novo calendário, mais planejamento, investimentos e receitas. Por democracia, com equilíbrio, união e trabalho. Sem conflitos, sem ressentimentos”, afirmou.

    Os 19 clubes brasileiros (o único que não assinou o documento foi o Sport Recife, que está sem presidente) entregaram uma carta à CBF expressando sua decisão pela “criação imediata de uma Liga de Futebol do Brasil” que será fundada assim que possível.

    A carta diz que a decisão é “em razão de diversos acontecimentos que vêm se acumulando ao longo dos anos e revelam um distanciamento total e absoluto” entre os clubes e a CBF.

    A decisão acontece em um momento de insatisfação generalizada com a CBF, que em 31 de maio aceitou sediar no Brasil a Copa América de 2021 com duas semanas de antecedência, enquanto o Campeonato Brasileiro está acontecendo.

  • Pandemia movimenta as redes sociais do futebol

    Pandemia movimenta as redes sociais do futebol

    Levantamento da Ibope/Repucom mostra crescimento de diversos clubes nas redes

    Na edição de março do Ranking Digital dos Clubes Brasileiros, o IBOPE Repucom destaca os resultados de Flamengo, Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos. Os 5 clubes que mais cresceram no período somaram, juntos, cerca de 1,3 milhão de inscritos, 65% do total de 2 milhões de novos inscritos entre os 50 clubes monitorados no Ranking.

    Fato de destaque foi o desempenho inédito dos clubes para um primeiro bimestre. O volume registrado entre janeiro e fevereiro de 2021 foi de 3,9 milhões de novas inscrições entre os 50 clubes monitorados, volume 15% maior em relação a 2020 e 40% maior que a média dos últimos três anos para o período. Campeonatos de peso como a Série A do Campeonato Brasileiro e a Libertadores da América – com times brasileiros como finalistas – concentraram seus momentos decisivos no primeiro bimestre de 2021 e contribuíram para este resultado.

    O Flamengo retomou liderança no crescimento mensal após título do Campeonato Brasileiro de 2020. No último mês o rubro-negro somou cerca de 730 mil novas inscrições em seus canais oficiais. Mais da metade (54%) do desempenho flamenguista é proveniente de seu perfil no Instagram, que somou mais inscritos que qualquer clube conseguiu considerando todas as plataformas no mês anterior. Com o resultado, o clube ultrapassou os 38 milhões de inscritos no combinado de todos os seus perfis sociais. O clube registrou outro feito importante ao bater a marca de 6 milhões de inscritos na “FLA TV”, seu canal oficial no YouTube, e ampliar a vantagem na liderança desta plataforma.

    O Palmeiras, recentemente campeão da Libertadores e atual finalista da Copa do Brasil, também colhe os frutos de sua boa fase e obteve o segundo maior crescimento no último mês. O clube ultrapassou a marca de 13 milhões de inscritos no combinado de suas redes ao somar mais de 208 mil novos inscritos. Assim como o Flamengo, mais da metade (55%) das novas inscrições foram captadas pelo seu perfil no Instagram.

    O Corinthians completa o pódio ao somar 108 mil inscrições em fevereiro, com 70% de participação oriundos de sua conta no Instagram. O clube é o que mais concentra seus resultados no Instagram entre os 10 maiores do ranking. O “Timão” está próximo de bater 1 milhão de seguidores em seu perfil no TikTok e ostenta o segundo maior perfil nesta plataforma entre todos os clubes nacionais.

    São Paulo e Santos fecham o TOP 5 e aparecem em quarto e quinto lugar, respectivamente, somando cerca de 90 mil novas inscrições cada um no último mês. Ambos os clubes concentraram mais da metade de suas novas inscrições em seus perfis no Instagram.

    O Cuiabá ascende à Série A e passa a figurar no Ranking Digital. Com o acesso da equipe cuiabana à Série A o clube ganha protagonismo na publicação do ranking, que por critério contempla sempre os 20 clubes participantes da edição atual do Campeonato Brasileiro e também os 30 clubes com maiores bases digitais, independentemente de sua divisão.

    Outros clubes avançaram, como o Atlético Goianiense, que subiu 2 posiçõesao ultrapassar Grêmio Audax e Brasil de Pelotas, e o Confiança, que assumiu a 49ª posição.

    Veja abaixo o levantamento completo:

    Fonte: IBOPE Repucom – Ranking digital dos clubes brasileiros
    O levantamento é divulgado mensalmente pelo IBOPE Repucom e tem o objetivo de acompanhar o desenvolvimento das bases digitais dos 50 clubes com o maior número de seguidores do país.