Renald Leal é um jovem atleta de 25 anos. Nasceu em Itabaiana-SE. Atualmente é jogador do Zürich City SC e foi campeão da 2.Liga FVRZ, temporada 2024/2025.
Volante / lateral direito, o jovem atleta também coleciona passagens pelo futebol Brasileiro e o futebol Português.
O jogador já teve passagens por Clube atlético Lençoense (Brasil), Guarda Desportiva FC (Portugal), SC Mineiro aljustrelense (Portugal) e atualmente veste a camisa do Zürich City SC (Suiça).
O jogador falou sobre o título vestindo a camisa do Zürich City SC da Suíça e a importância de ser campeão no futebol Europeu.
“Um título muito importante para todos nós do plantel, título no qual tínhamos batido na trave na época passada, acabando na segunda posição e este ano fomos abençoados com título e o acesso. Só tenho a agradecer a minha família que esteve ao meu lado e todo o plantel e comissão técnica, agora é trabalhar em busca de novas conquistas que estão por vir”, disse Renald Leal.
“Um título de uma importância enorme, ainda mais por ser o primeiro na Europa, no qual venho trabalhando e batalhando e graças a Deus ele me abençoou e me concedeu esse título nessa época e que seja o primeiro de muitos”, finalizou.
BXT Sports, faz a gestão da carreira do atleta e tem feito um excelente trabalho. A empresa que tem como representantes: Bruno Melo, Albert Oliveira e Tom. E no Marketing: Rayssa Eva.
Em um torneio emocionante e com recorde de público na África, a Seleção Brasileira de Beach Soccer conquista o sétimo título mundial ao superar a aguerrida Belarus em uma final eletrizante por 4 a 3. Portugal garante o bronze em disputa acirrada contra Senegal
O Brasil escreveu mais um capítulo glorioso na história do beach soccer mundial! Em uma campanha impecável coroada com uma final de tirar o fôlego contra a surpreendente Belarus, a Seleção Brasileira sagrou-se heptacampeã da Copa do Mundo de Beach Soccer da FIFA™. A vitória por 4 a 3 na lotada Arena Paraíso, nas paradisíacas Seicheles, não apenas confirmou o favoritismo verde e amarelo, mas também marcou a consagração do país como o único heptacampeão da modalidade.
Pela primeira vez realizada em solo africano, a 13ª edição do Mundial de Beach Soccer foi um sucesso absoluto, com a Arena Paraíso registrando lotação máxima em todas as sete noites de jogos. Um total de 80 mil torcedores vibraram nas arquibancadas, enquanto milhares acompanhavam cada lance na Fan Experience Zone, contagiando a população local e os visitantes das ilhas com a magia do futebol de areia.
Apoiado pela apaixonada torcida local, que o adotou como seu time do coração, o Brasil defendeu com garra o título conquistado em 2024. A final contra Belarus foi um teste de fogo. Lucão abriu o placar para o Brasil, mas Yauheni Novikau empatou rapidamente. O jogo seguiu eletrizante, com lances de genialidade de Benjinha e defesas espetaculares de Mikhail Avgustov, goleiro bielorrusso. No início do segundo período, Rodrigo, eleito o craque do Mundial, recolocou o Brasil na frente, e Catarino ampliou com um golaço.
Quando a vitória brasileira parecia encaminhada no início do terceiro período, a Belarus mostrou sua força e buscou o empate com dois gols de Ihar Bryshtsel. A emoção tomou conta da arena, mas a estrela de Rodrigo brilhou novamente. Faltando apenas 101 segundos para o fim, o camisa 9 marcou o gol da vitória, garantindo o heptacampeonato para o Brasil e levando a torcida ao delírio.
Na disputa pelo terceiro lugar, Portugal e Senegal protagonizaram outro duelo emocionante. Os portugueses, bicampeões mundiais, mostraram sua experiência e, após estarem atrás no placar por duas vezes, viraram o jogo para 3 a 2, com um gol decisivo de pênalti de André Lourenço no final do terceiro período. A vitória garantiu a quarta medalha de bronze para Portugal em Mundiais e frustrou o sonho do Senegal de conquistar seu primeiro pódio na competição.
O Mundial das Seicheles 2025 ficará marcado não só pelo heptacampeonato brasileiro, mas também pelo recorde de gols marcados: 288 tentos em 32 jogos, uma média impressionante de nove por partida. Além disso, o torneio representou a estreia da Copa do Mundo de Beach Soccer da FIFA™ em solo africano e a primeira participação da seleção anfitriã, as Seicheles, ao lado de outros três estreantes: Chile, Guatemala e Mauritânia, que deixaram suas marcas em uma competição inesquecível.
O continente africano demonstrou seu apoio apaixonado ao Senegal, que conquistou a torcida local com sua campanha heroica até as semifinais. A edição de 2025 também representou um marco histórico, tornando a Copa do Mundo de Beach Soccer um evento realizado em todas as seis confederações da FIFA.
Premiações Individuais:
Bola de Ouro adidas: Rodrigo (Brasil)
Bola de Prata adidas: Ihar Bryshtel (Belarus)
Bola de Bronze adidas: Bê Martins (Portugal)
Artilheiro de Ouro adidas: Ihar Bryshtel (Belarus)
Artilheiro de Prata adidas: André Lourenço (Portugal)
Artilheiro de Bronze adidas: Rodrigo (Brasil)
Luva de Ouro adidas: Mikhail Avgustov (Belarus)
Prêmio Fair Play da FIFA: Japão
Com mais um título na bagagem, o Brasil reafirma sua hegemonia no beach soccer mundial e deixa sua marca em um torneio histórico nas paradisíacas Seicheles.
Tricolor ganha nos pênaltis, com Rafael defendendo duas cobranças
O São Paulo conquistou, neste domingo (4), o título que faltava em 94 anos de história. O Tricolor, campeão da Copa do Brasil de 2023, levantou a taça da Supercopa do Brasil ao derrotar o rival Palmeiras, vencedor do último Campeonato Brasileiro, por 4 a 2, nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal. O duelo foi realizado no Mineirão, em Belo Horizonte.
A conquista aumentou a supremacia do São Paulo diante do Palmeiras em finais. Foi a quarta vez que os rivais decidiram um título e a terceira com vitória do Tricolor. As duas anteriores foram nos Campeonatos Paulistas de 1992 e 2021. Considerando confrontos eliminatórios, o time do Morumbi obteve o 17º triunfo sobre o Verdão, em 22 encontros.
Foi, também, o primeiro título de Thiago Carpini. O técnico de 39 anos chegou ao São Paulo em janeiro, vindo do Juventude, como substituto de Dorival Júnior, que assumiu a seleção brasileira. Ele havia batido na trave no ano passado, quando atingiu a final do Paulistão comandando o Água Santa, perdendo justamente para o Palmeiras.
Torcidas de volta aos clássicos
Ao contrário do que aconteceria se o jogo ocorresse em São Paulo, onde os clássicos têm somente a presença da torcida mandante, a final deste domingo, realizada em Belo Horizonte, reuniu torcedores de ambos os clubes – o que não ocorria desde abril de 2016. Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o efetivo de segurança contabilizou mais de 600 agentes atuando entre o público, além de outros espalhados do lado de fora do estádio, helicópteros, drones, cães farejadores e membros da tropa de elite da polícia mineira.
A competição, este ano, recebeu o nome de Supercopa Rei, em referência a Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Antes de a bola rolar, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi a campo junto de uma das filhas do Rei do Futebol, Flávia Kurtz; de Arthur Nascimento, neto do Atleta do Século; e do ex-volante Clodoaldo, parceiro do camisa 10 no Santos e na seleção brasileira. Eles levaram o troféu até o gramado.
Outro homenageado na decisão foi Zagallo, que faleceu no último dia 5 de janeiro, aos 92 anos. O apito inicial foi precedido de um minuto de silêncio, dedicado ao Velho Lobo, campeão mundial pela seleção brasileira como jogador (1958 e 1962), treinador (1970) e auxiliar técnico (1994). Além disso, no minuto 13 da primeira etapa, o telão do Mineirão exibiu a imagem do ídolo, com a frase “Zagallo E13rno”.
Gols, somente nas penalidades
O primeiro ataque mais perigoso foi do Palmeiras. Aos dois minutos, o lateral Marcos Rocha cobrou lateral pela direita, lançando Rony na área. O atacante dominou e bateu cruzado, obrigando o goleiro Rafael a uma boa defesa. A resposta do São Paulo veio aos 23 minutos. O atacante Jonathan Calleri ganhou de Marcos Rocha na entrada da área e a bola sobrou para o meia Nikão chutar rasteiro. O arremate desviou no zagueiro Gustavo Gómez, mas o goleiro Weverton conseguiu mandar para escanteio.
A partir daí, o Verdão passou a ter mais presença no campo ofensivo, mesmo com menos posse de bola (43% a 57%). Aos 25 minutos, Mayke foi lançado na direita pelo atacante Flaco López. O lateral invadiu a área com liberdade, mas chutou em cima de Rafael. Três minutos depois, Rony cruzou pela esquerda e o meia Raphael Veiga desviou de cabeça. A bola saiu rente à trave esquerda do Tricolor. Aos 34, Zé Rafael aproveitou a sobra de uma cobrança de lateral que a defesa afastou, mas a batida do volante, de fora da área, foi à direita da meta.
O Palmeiras seguiu pressionando o São Paulo na volta do intervalo, principalmente pela direita, com Mayke. Aos quatro minutos, ele cruzou para Flaco López, que acertou o lado de fora da rede. Aos 23, o lateral colocou na área e o meia Jhon Jhon, de cabeça, mandou por cima do travessão. Aos 31 minutos, Mayke novamente levou a melhor sobre a marcação e bateu cruzado. A bola passou por Rafael e quando Rony apareceu na pequena área para concluir, o lateral Moreira se antecipou e salvou sobre a linha.
Um minuto depois, o São Paulo, enfim, assustou, após erro de Weverton, que saiu jogando errado e deu a bola nos pés de Calleri. O atacante entrou na área e finalizou, mas o goleiro alviverde se redimiu. Aos 35, foi a vez do meia Giuliano Galoppo ficar no quase, em cobrança de falta que raspou na trave esquerda do Palmeiras.
O duelo, muito truncado (30 faltas e nove cartões) foi ficando mais nervoso à medida que se encaminhava para o fim, com as equipes ponderando a hora certa de ir ao ataque. O último lance de perigo foi um chute de fora da área do volante Aníbal Moreno, do Palmeiras, que saiu perto da trave direita de Rafael.
O confronto foi para os pênaltis. Calleri e Raphael Veiga abriram a contagem. Galoppo e o volante Gabriel Menino mantiveram os 100% de aproveitamento das duas equipes. Na terceira série, o volante Pablo Maia acertou a cobrança do São Paulo, mas o zagueiro Murilo parou em Rafael. O meia Michel Araújo converteu o quarto chute do Tricolor e obrigou Joaquín Piquerez a marcar, mas o lateral do Palmeiras também teve o arremate defendido pelo goleiro são-paulino, o que garantiu a taça inédita ao clube do Morumbi.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 (2) x (4) 0 SÃO PAULO
PALMEIRAS – Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Murilo; Mayke (Gabriel Menino), Richard Ríos (Aníbal Moreno), Zé Rafael (Luís Guilherme) e Piquerez; Raphael Veiga, Rony e Flaco López (Jhon Jhon). Técnico: Abel Ferreira.
SÃO PAULO – Rafael; Rafinha (Moreira), Arboleda, Diego Costa e Welington (Erick); Pablo Maia, Alisson, Wellington Rato (Ferreirinha) e Nikão (Michel Araújo); Luciano (Galoppo) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
ÁRBITRO – Bráulio da Silva Machado (SC).
CARTÕES AMARELOS – Zé Rafael, Flaco López, Luís Guilherme, Marcos Rocha, Raphael Veiga, Abel Ferreira e Vitor Castanheira (Palmeiras); Welington, Pablo Maia, Luciano e Thiago Carpini (São Paulo).
Tradicional clube do interior paulista conquista a quarta divisão estadual
Com a conquista do Paulista Quarta Divisão sobre o Catanduva, por 2 a 0 no placar agregado, o União São João conquistou seu primeiro título desde 1996, quando na ocasião tinha sido campeão do Brasileirão da Série B.
Nos últimos 27 anos, o clube acumulou participações em uma edição de Campeonato Brasileiro de Série A, e algumas da Série B e na elite do futebol paulista, até atravessar por momentos de turbulência. Em 2013 o clube jogou sua última Série A3, quando foi rebaixado para a Quarta Divisão.
Em 2022, depois de anos desativado, o União São João voltou a competir um torneio oficial, o Paulista Sub-23 Segunda Divisão, mas acabou sendo eliminado ainda na primeira fase, sem nenhuma vitória. Entretanto, neste ano, a situação ruim do clube mudou com o acesso para a Série A3, primeira vez que irá disputar esta categoria desde 2013, e título da competição.
Campanha
Na primeira fase, o clube ficou em terceiro lugar no grupo com 16 pontos, o suficiente para se classificar. Já na segunda etapa, o clube ficou em primeiro do grupo, com 13 pontos, enfrentando o Nacional, América e Flamengo, classificando-se tranquilamente.
Já na terceira fase, alguns nomes conhecidos voltaram para o caminho do União São João, sendo estes o XV de Jaú e Nacional, além de mais um nome novo, o Joseense. Todavia, a classificação veio com um primeiro lugar no grupo, com 10 pontos, um a mais do que o segundo colocado Nacional.
No mata-mata, o União São João encarou pela terceira vez o Nacional, desta vez nas quartas de final. O primeiro jogo foi um empate por 0 a 0 na capital paulista, mas na segunda etapa derrotou o clube da Barra Funda por 3 a 1, avançando de fase.
O União São João chegou na semifinal contra o Grêmio São-Carlense. O confronto decidiria a volta do União São João às três primeiras divisões de São Paulo pela primeira vez desde 2013, ou o acesso inédito na história do São-Carlense. O time ararense soube aproveitar sua vantagem em casa na primeira partida, vencendo por 3 a 1, e depois administrou bem fora, perdendo por 2 a 1, mas conseguindo o tão sonhado acesso.
Com a missão cumprida, o clube foi campeão e levou o seu primeiro troféu desde 1996. O primeiro jogo contra o Catanduva terminou sem gols.
Em Araras, os donos da casa souberam aproveitar o fator casa, derrotando o time rival por 2 a 0, sagrando-se campeão, coroando uma possível retomada aos dias de glórias.
Campanha
28J 13V 11E 4D 36GM 18GS 16SG
Lembrança
O Clube Atlético Taboão da Serra (CATS) já foi campeão paulista da quarta divisão em duas oportunidades.
Conquista firma São Paulo como um clube popular, mudando sua visão histórica de clube elitista
Com alguma dose de sofrimento, diante de mais de 62 mil pagantes no Morumbi, o São Paulo empatou com o Flamengo por 1 a 1 neste domingo (24) e, pela primeira vez em 93 anos de história, sagrou-se campeão da Copa do Brasil.
O tricolor, campeão de praticamente tudo que havia disputado (Paulista, Brasileiro, Libertadores, Mundial, entre outros torneios) agora garante vaga na Libertadores da América de 2024. No duelo de volta, após vitória do São Paulo na ida por 1 a 0, Bruno Henrique abriu o placar para o Flamengo e Rodrigo Nestor igualou para os donos da casa, o que acabou se tornando o gol do título. Os gols dois gols foram marcados na reta final do primeiro tempo.
Morumbi recebeu 63.077 torcedores para a final da Copa Betano do Brasil Créditos: Rubens Chiri / saopaulofc.net
Tomados pela ansiedade e otimismo pelo título que se aproximava, os torcedores são-paulinos encheram o estádio e fizeram grande festa antes de a bola rolar. Quando o jogo começou, o Flamengo não demorou para assustar. Já no primeiro minuto, Pedro foi lançado pela esquerda, mas foi bloqueado pelo goleiro Rafael na hora da finalização.
Também no início, o zagueiro Arboleda sentiu dores na coxa esquerda e acabou substituído por Diego Costa. O começo turbulento para o São Paulo foi acompanhado de um Flamengo mais incisivo, que precisava da vitória de qualquer forma.
Lucas, com belo voleio, teve boa chance pelo São Paulo. No entanto, na reta final da primeira etapa, as coisas ficaram mais movimentadas. Aos 43, Pulgar recebeu na direita e chutou cruzado. O goleiro Rafael desviou de leve, a bola bateu na trave e foi empurrada para as redes por Bruno Henrique, atento ao rebote.
No entanto, o time de Sampaoli mal teve tempo para comemorar a vantagem. Nos acréscimos, Wellington levantou na área, Rossi afastou de soco para a entrada da área e Rodrigo Nestor, de primeira, chutou forte para empatar.
Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e o presidente do São Paulo, Julio Casares, com a premiação pelo título da Copa Betano do Brasil Créditos: Lesley Ribeiro/CBF
Segunda etapa
No segundo tempo, mais 45 minutos até a definição do campeão, as posturas dos dois times ficaram ainda mais claras. O São Paulo buscando se defender e explorar os contra-ataques e o Flamengo tentando o gol a todo custo.
Aos oito, Gerson fez boa jogada e chutou. O desvio em Beraldo impediu que a bola encontrasse o destino do gol, que parecia certo. Aos 22, Arrascaeta cruzou na área e Léo Pereira finalizou para fora.
O Fla seguiu pressionando e perdeu outra boa chance com Arrascaeta. O São Paulo não conseguia encaixar um contra-golpe, mas em rara investida de sucesso, Lucas deixou Luciano (que entrara pouco antes) na cara do gol. Acossado por Ayrton Lucas, ele chutou para fora.
Nos minutos finais, já no desespero, o Flamengo desperdiçou mais duas grandes chances. Primeiro, Pulgar, livre quase na pequena área, chutou por cima após jogada pela direita. Depois, Ayrton Lucas conduziu até o meio da área e chutou de direita. Rafael caiu no canto direito para segurar.
O empate – e o título – foram confirmados após dez minutos de acréscimo, segundos após a expulsão do uruguaio Gabriel Neves. A torcida explodiu de alegria e o técnico Dorival Júnior, demitido mesmo após ser campeão da mesma competição (além da Libertadores) pelo Flamengo no ano passado, se dividiu entre comemorar a conquista e consolar os ex-comandados.
O São Paulo, que viveu período pouco vitorioso desde o último título brasileiro em 2008 (venceu a Sul-Americana em 2012 e o Paulista em 2021), pôde enfim comemorar a falta desse item em sua lista de conquistas. A temporada já está marcada na história do clube.
O Flamengo encara a possibilidade concreta de terminar o ano sem títulos. Em 2023, mesmo participando de Mundial de Clubes, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Campeonato Carioca, Copa do Brasil e Libertadores da América, o time ainda não sabe o que é ser campeão. Resta ainda o Campeonato Brasileiro, no qual figura na sétima posição, 11 pontos atrás do líder Botafogo, restando 14 rodadas.
Botafogo vence Brasil de Pelotas e conquista Série B
O Botafogo garantiu o título da Série B do Campeonato Brasileiro de forma antecipada após derrotar o Brasil de Pelotas por 1 a 0, na tarde deste domingo (21) no estádio Bento de Freitas. A conquista só foi possível porque o Coritiba foi batido pelo mesmo placar pelo CSA.
Com a vitória o Alvinegro alcançou os 69 pontos, abrindo cinco de vantagem sobre o Coxa quando falta apenas uma rodada para o final da competição. Já o Xavante permanece na lanterna da Série B com este revés.
A vitória do Botafogo foi garantida graças a gol do atacante Diego Gonçalves aos 20 minutos da primeira etapa, após boa jogada dentro da área de Navarro. O time carioca ainda teve que se superar para garantir a vitória e o título, pois jogou com 10 atletas desde 12 minutos do segundo tempo, quando Barreto foi expulso.
Derrota do Coxa
A confirmação do título do Botafogo de forma antecipada só foi possível porque o Coritiba perdeu de 1 a 0 para o CSA em pleno Couto Pereira. O zagueiro Wellington marcou o gol dos visitantes de cabeça após cobrança de escanteio.
Com acesso garantido, o Coxa agora encerra sua participação na série B no próximo domingo, contra a Ponte Preta, fora de casa. 🇳🇬 #SempreCoxapic.twitter.com/g2WKhLUGh7
Djokovic chega a 19 títulos em torneios de Grand Slam
Novak Djokovic conseguiu uma virada após começar perdendo por dois sets a zero, e bateu o quinto cabeça-de-chave Stefanos Tsitsipas por 6-7(6) 2-6 6-3 6-2 6-4 para vencer o título do Aberto da França em Roland Garros, neste domingo.
O sérvio número um do mundo elevou seu número de títulos em torneios de Grand Slam para 19, e agora tem apenas um troféu a menos que o recorde de Roger Federer e Rafael Nadal.
O grego Tsitsipas se recuperou de uma quebra de saque para vencer o set de abertura no tiebreak antes de atropelar no segundo set.
Mas Djokovic estava determinado a garantir que todo o esforço empregado para bater o 13 vezes campeão de Roland Garros Nadal nas semifinais não fosse em vão, e começou a impor sua autoridade no terceiro set.
Antes do início do quarto set, o grego de 22 anos pediu que seu treinador entrasse na quadra para manipular e massagear sua lombar.
Mas a intervenção não conseguiu ressuscitar a sorte de Tsitsipas, e Djokovic pouco foi desafiado no quarto set.
O sérvio quebrou um saque decisivo e abriu uma vantagem de 2-1 na decisão antes de garantir a vitória em quatro horas e 11 minutos, se tornando o primeiro homem desde a profissionalização do tênis em 1968 a garantir todos os títulos de Grand Slam pelo menos duas vezes.
Taça Guanabara é garantida com gols de Michael e Vitinho
O sábado (24) à noite no Maracanã terminou com mais um título para o Flamengo, a 23ª Taça Guanabara da história do clube.
Os Rubro-Negros ganharam do Volta Redonda por 2 a 1 e chegaram a 23 pontos.
O Tricolor da Cidade do Aço, que até então liderava o campeonato com 21, também foi ultrapassado pela Portuguesa (22), que derrotou por 4 a 2 o Boavista.
Caso o Fluminense vença o Madureira neste domingo (25), o Voltaço pode voltar a enfrentar o Fla nas semifinais da competição.
Pensando na partida da próxima terça-feira (27) pela Libertadores da América, o técnico Rogério Ceni escalou um Flamengo misto de reservas e titulares na Taça Guanabara.
Mesmo assim, a equipe veio ofensiva com Pedro e Gabriel juntos no ataque, mas quem marcou foi Michael. Aos 45, o atacante recebeu passe do zagueiro Gustavo Henrique e assinalou o primeiro gol dele na temporada.
A reação veio imediata ainda nos acréscimos do primeiro tempo, aos 49, com Bruno Barra. O volante aproveitou a sobra após cobrança de escanteio e deixou tudo igual no placar.
Na etapa final, coube a Vitinho colocar o Rubro-Negro novamente na frente. Aos 17, o meia recebeu a bola da entrada área e com um bonito chute venceu o goleiro Andrey. Até então mais fechado, o time do treinador Neto Colluci lançou-se ao ataque no final, porém, não conseguiu mudar o rumo da Taça Guanabara que segue para a Gávea.
O título da Taça Guanabara também garante a vantagem do empate e do mando de campo do Flamengo nas semifinais do Estadual do Rio.
Enquanto aguarda definição do adversário da semifinal do Campeonato Carioca, que vai depender do resultado entre Fluminense e Madureira, o Flamengo recebe o chileno Unión La Calera pela segunda rodada da Libertadores, às 19h15.
Mirassol busca a consagração com o título nacional
Os paulistas entram em campo com a vantagem do empate, pois venceram o jogo de ida há uma semana, no estádio Carlos de Alencar Pinto, o Vovozão, em Fortaleza, por 1 a 0, com gol do atacante Netto. Os cearenses têm de ganhar por ao menos dois gols de diferença para ficarem com o título no tempo normal. Em caso de vitória do Floresta por um gol de saldo durante os 90 minutos, a decisão será nos pênaltis.
As duas torcidas têm motivos para acreditar no título. Por um lado, o Mirassol tem aproveitamento quase perfeito jogando em casa: são dez vitórias e um empate em 11 partidas. No Maião, o Leão da Alta Araraquarense fez mais de 70% dos gols que assinalou na Série D. Os paulistas têm o ataque mais positivo do torneio (48 gols).
O Floresta, por sua vez, alcançou três das quatro classificações no mata-mata da Série D fazendo o jogo decisivo longe de Fortaleza. Foi assim na segunda fase contra o Itabaiana-SE, nas quartas de final diante do América-RN – no confronto em que garantiu o acesso à Série C – e na semifinal, em duelo contra o Novorizontino-SP.
Se levantar a taça, o Mirassol se torna o segundo time paulista a vencer a Série D, repetindo o Botafogo-SP, campeão em 2015 contra o River-PI. O feito igualaria São Paulo a Ceará e Minas Gerais, estados com mais títulos da divisão (dois cada). O Floresta pode isolar os cearenses na estatística com um terceiro troféu, igualando-se a Guarany de Sobral (2010) e ao Ferroviário (2018).
O Lobo da Vila Manoel Sátiro pode, ainda, entrar na seleta lista de times cearenses campeões brasileiros. Além dos títulos de Guarany e Ferroviário na Série D, o Fortaleza conquistou a Série B em 2018. Já o Leão tem a chance de ser o 18º clube paulista a erguer uma taça nacional, independente da divisão, juntando-se a São Paulo, Santos, Palmeiras, Corinthians, Guarani, Red Bull Bragantino, Portuguesa, Juventus, Inter de Limeira, União São João, Novorizontino (que faliu em 1999, não confundir com o atual), XV de Piracicaba, Paulista, Ituano, União Barbarense, Oeste e Botafogo-SP.
Os treinadores têm praticamente força máxima para a decisão. No Mirassol, a única ausência no time dirigido por Eduardo Baptista é o lateral-esquerdo Moraes, suspenso pelo terceiro amarelo, que deverá ser substituído por Luiz Henrique. No Floresta, o lateral-direito Lito, substituído no segundo tempo do primeiro jogo da final reclamando de dores, foi liberado pelo departamento médico, mas o técnico Leston Junior ainda não sabe poderá contar com o jogador (Ronaldo é a opção caso Lito ainda não esteja 100%).
A expectativa é que o Leão entre em campo com Jeferson; Vinícius, Danilo Boza, Heitor e Luiz Henrique; Daniel, Rafael Tavares e Cássio Gabriel; Netto, Fabrício Daniel e João Carlos. A provável escalação do Lobo terá Douglas Dias; Lito (Ronaldo), William Goiano, Alisson e Fábio Alves; Jô; Marconi e Thalison; Flávio Torres, Núbio Flavio e Deysinho.