Aos 34 anos, brasileiro brilha em competição disputada na Escócia
Henrique Avancini conquistou, na manhã deste domingo (6), o título do Campeonato Mundial de Mountain Bike, na categoria Maratona, disputado em Glasgow (Escócia).
O brasileiro alcançou este feito após finalizar a prova em 4h14min42s. O tcheco Martin Stosek foi o segundo colocado, ficando 28 segundos atrás do atleta do Brasil. Lukas Baum, da Alemanha, fechou o pódio.
Avancini já tinha o título dessa mesma prova, que não faz parte do programa dos Jogos Olímpicos. A conquista foi alcançada na edição de 2018 do Mundial, disputada em Val di Sole (Itália). Em 2021, o atleta da equipe Caloi/Henrique Avancini Racing conquistou a prata na categoria Short Track (XCC), também em território italiano.
Nos próximos dias o brasileiro competirá, no Mundial da Escócia, na prova de Cross Country Olímpico (XCO), que faz parte do programa olímpico, e na do Short Track (XCC).
Seleção brasileira entra em campo a partir das 7h desta quarta (2)
O Brasil enfrenta a Jamaica, a partir das 7h (horário de Brasília) desta quarta-feira (2) no Melbourne Rectangular Stadium, na Austrália, em partida na qual definirá o seu futuro na Copa do Mundo de futebol feminino.
Após a derrota de 2 a 1 para a França, a seleção brasileira ficou na 3ª posição do Grupo F com 3 pontos, 1 a menos do que as jamaicanas (que estão na vice-liderança) e do que a França (que assumiu a 1ª posição e que mede forças com o já desclassificado Panamá na última rodada). Para garantir sua vaga nas oitavas de final, a equipe comandada pela técnica Pia Sundhage tem que vencer.
Mas a obrigação de vencer não tira o ânimo das jogadoras brasileiras. Em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (31), a atacante Andressa Alves afirmou que o Brasil continua a ser o favorito diante da Jamaica mesmo após o revés para a França:
“O Brasil ainda é favorito contra a Jamaica. Só dependemos de nós mesmas [para alcançar a classificação], então temos que mostrar a nossa força dentro de campo. É um jogo que não tem margem para erro, temos que fazer o nosso melhor jogo até agora na competição. Eu confio no meu time, sei que o Brasil tem futebol para vencer”.
Porém, a jogadora do Houston Dash (Estados Unidos) sabe que não se deve esperar facilidades diante de um adversário que evoluiu muito nos últimos anos e que estreou na atual edição do Mundial com um empate sem gols com a forte equipe francesa:
“Sabemos da dificuldade que será contra a Jamaica, porque não é a Jamaica de 2019 [que o Brasil bateu por 3 a 0 naquele Mundial]. Pelo contrário, é uma seleção muito bem estruturada e contra a qual teremos que jogar tudo, pois é uma final. Em final não se joga, se vence. Então, temos que entrar com esse pensamento. O importante não é golear, o importante é vencer de 1 a 0 e fazer os três pontos e passar de fase”.
Já a técnica Pia Sundhage afirmou que o Brasil chega preparado ao confronto: “Estudar a outra equipe é muito importante e passar às jogadoras que tipo de jogo está por vir também. Com um empate de 0 a 0 a Jamaica está dentro, já [uma vitória] de 1 a 0 para o Brasil nos coloca dentro. Um gol muda o jogo totalmente. Então, é claro que estamos preparadas para isso”.
Para uma jogadora este confronto pode ter um significado especial, a Rainha Marta. Em caso de um revés, este será o último jogo da atacante pela seleção brasileira. Mas ela chega motivada ao confronto e afirma que não faltará luta dentro do gramado: “Fico feliz quando escuto isso das meninas, que elas querem ganhar essa Copa por mim, mas elas têm que ganhar por elas. Essa Copa do Mundo não é apenas sobre mim, é sobre o futebol feminino em geral, sobre essa geração que está surgindo e vai levar esse trabalho por muitos anos. É por todas nós. Não só sobre a Marta. Se isso as motiva um pouco mais, vamos em frente, vamos à luta”.
Adversário conhecido
A partida desta quarta não é a primeira entre Brasil e Jamaica em um Mundial feminino. As equipes se enfrentaram na Copa passada, com vitória brasileira por 3 a 0 no duelo que abriu a participação de ambas. Daquele time, são 11 remanescentes, entre elas Khadija Shaw, principal nome da equipe. A atacante de 26 anos defende o Manchester City (Inglaterra) e foi a vice-artilheira do último Campeonato Inglês, com 20 gols em 22 partidas.
Carioca Douglas Matera é campeão nos 100m borboleta e pernambucana Carol Santiago sobe ao lugar mais alto do pódio novamente em Manchester, Inglaterra, nesta terça-feira, 1º; país chega a 101 ouros em 29 anos de participação em Mundiais da modalidade
O carioca Douglas Matera, da classe S12 (baixa visão), conquistou o ouro nos 100m borboleta no Mundial de natação paralímpica de Manchester, Inglaterra, nesta terça-feira, 1º. Esta foi a 100ª medalha dourada do país em 11 edições do Campeonato, que é disputado desde 1994. O Brasil ainda faturou mais sete medalhas no segundo dia da competição. A pernambucana Carol Santiago subiu novamente ao lugar mais alto do pódio ao vencer a prova dos 100m borboleta da classe S12.
A atual edição do Mundial começou na segunda-feira, 31, e reúne 538 atletas de 67 países até o domingo, 6, no Manchester Aquatics Centre. O Brasil é representado por 29 nadadores de 10 estados (CE, MG, PA, PE, PR, RJ, RN, RS, SC e SP), sendo 15 mulheres e 14 homens.
Além dos ouros de Douglas e Carol Santiago, o Brasil também foi ao pódio com a fluminense Lídia Cruz, prata nos 100m livre da classe S4 (limitação físico-motora) e, na mesma prova, mas na classe S6 masculina, o país teve uma dobradinha com o catarinense Talisson Glock, prata, e o fluminense Daniel Mendes, bronze. Nos 100m costas S14 (deficiência intelectual), Gabriel Bandeira ficou com a prata, mesma medalha do revezamento 4x50m livre – 20 pontos, formado por Lídia Cruz (S4), Patrícia Santos (S4) Daniel Mendes (S6) e Talisson Glock (S6).
A delegação brasileira ocupa a sexta posição do quadro de medalhas no Reino Unido, com 12 pódios – três ouros, quatro pratas e cinco bronzes. A Itália lidera com 15 medalhas (nove ouros, duas pratas e quatro bronzes), com a China em segundo (sete ouros, seis pratas e quatro bronzes) e a Grã-Bretanha na terceira colocação (sete ouros, quatro pratas e cinco bronze).
Com os pódios desta segunda-feira, a Seleção Brasileira soma 101 ouros em todos os Mundiais de natação, além de 66 pratas e 93 bronzes. A primeira medalha dourada do país na história foi conquistada em Valletta, Malta, na estreia da competição, em 1994 – um ano antes da fundação do Comitê Paralímpico Brasileiro. De acordo com o levantamento feito pelo professor Rivaldo Araújo da Silva, que estava na missão brasileira à época como membro do governo federal, o feito foi do ex-nadador José Afonso Medeiros, o Caco, no dia 4 de novembro, na prova dos 50m borboleta da classe S7 (limitações físico-motora).
“É sensacional ter o privilégio de ser o atleta a conquistar essa 100ª medalha de ouro, arredondar esta marca. Na natação paralímpica, nós, que temos deficiência visual, disputamos contra nós mesmos. A gente não vê o adversário do lado. Nós fazemos o nosso melhor e torcemos para dar certo. Não foi o meu melhor tempo, mas fiquei feliz de ter batido na parede em primeiro”, disse Douglas, que já conquistou a medalha de bronze nos 100m costas neste Mundial e nasceu com retinose pigmentar, uma mutação genética hereditária, que causa perda gradual de visão.
Na decisão, o brasileiro fez o tempo de 58s28 e superou o recordista mundial da prova e anfitrião Stephen Clegg, da Grã-Bretanha, prata com a marca de 58s41. O pódio foi completado por Raman Salei, do Azerbaijão (58s73).
No Mundial do ano passado, na Ilha da Madeira, em Portugal, o carioca quase foi impedido de competir, porque, no entendimento dos classificadores, sua baixa visão não era o suficiente para integrar o Movimento Paralímpico. Após recorrer e conseguir nadar na competição, na classe S13, o atleta passou por uma reclassificação no World Series do México, o Circuito Internacional do Comitê Paralímpico Internacional (IPC,na sigla em inglês). Então, foi constatada uma piora na sua visão e, hoje, ele está na classe S12. “Refleti muito sobre tudo isso, mas é um assunto superado”, completou Douglas.
A 101ª medalha dourada do Brasil em Mundiais veio com a pernambucana Carol Santiago. Após ser campeã nos 100m costas no primeiro dia da competição, a atleta também subiu ao lugar mais alto do pódio nos 100m borboleta, com o tempo de 1min05s68. A prata ficou com a espanhola Maria Delgado (1min06s87), e o bronze, com a italiana Alessia Berra (1min06s98).
“Passamos por um momento em que não tínhamos plateia [pandemia]. A gente não escutava as pessoas gritarem. E, hoje, elas podem gritar para quem for. Eu estou achando ótimo. Acho que estão torcendo para mim. Por isso, eu entro com o sorriso. Também entrei com vontade de fazer o hino nacional tocar duas vezes depois da vitória do Douglas”, disse a pernambucana, que nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão.
Na primeira final com atleta do Brasil nesta terça-feira, a fluminense Lídia Cruz conquistou a medalha de prata nos 100m da classe S4 (limitações físicas-motoras). A nadadora fez a distância em 1min29s43 e foi superada pela alemã Tanja Scholz, ouro com o tempo de 1min22s18. O bronze foi da também alemã Gina Boettcher (1min30s31).
“Foi uma prata com gosto de ouro. Nadei ao lado da recordista mundial [Tanja]. É muito bom saber que o trabalho no ciclo, pensando nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, tem sido positivo”, disse Lídia, que tem mielomeningocele, além de uma má-formação na coluna, que afeta os membros inferiores. Na adolescência, ela ainda teve uma lesão encefálica que afetou os movimentos dos membros superiores.
Na decisão dos 100m livre da classe S6, o Brasil foi representado por dois atletas e ambos subiram ao pódio. O catarinense Talisson Glock ficou com a prata ao terminar a disputa em 1min04s76, enquanto o fluminense Daniel Mendes faturou o bronze (1min05s14). O ouro foi do italiano Antonio Fantin, que quebrou o recorde mundial da prova com a marca de 1min02s98.
“Fiquei feliz. Não só pela medalha, mas também pelo tempo. O melhor tempo da minha vida. Eu treino para provas mais longas, mas foi excelente começar nos 100m livre. Eu me dediquei muito para estar aqui. Estou procurando ser mais constante na minha carreira e, neste ano, tenho nadado bem”, avaliou Talisson, que foi atropelado, aos nove anos, por um trem e perdeu o braço e a perna esquerdos.
“A estratégia deu certo. Não esperava nadar tão bem na final. Nas eliminatórias, estava um pouco nervoso. Ajustamos algumas coisas para a decisão e foi melhor do que eu esperava”, completou Daniel, que descobriu que tinha paraparesia espástica, doença que limita os movimentos dos seus membros inferiores, por volta dos três anos de idade.
As últimas medalhas brasileiras do dia foram as pratas do paulista Gabriel Bandeira, nos 100m costas S14, e do revezamento 4x50m livre – 20 pontos. Gabriel fez a distância em 59s05 e foi superado pelo australiano Benjamin Hance (57s26). O bronze ficou com o dinamarquês Alexander Hillhouse (59s86).
“Estou feliz por esta medalha. Ontem [segunda-feira], fiquei fora do pódio e em uma prova que era o campeão mundial. Agora, essa conquista veio para levantar o ânimo para o restante da competição”, explicou Gabriel.
No revezamento, o time brasileiro formado por Lídia Cruz, Patrícia Santos, Daniel Mendes e Talisson Glock ficou em segundo, com a marca de 2min23s65. A China foi ouro (2min18s58) e a Ucrânia, bronze (2min25s93).
Em outras finais com brasileiros, o paulista Samuel de Oliveira ficou em quarto lugar nos 50m costas, com a marca de 35s02, melhor do que feito nas eliminatórias (35s65). Os chineses Weiyi Yuan (32s73), Lichao Wang (32s92) e Jincheng Guo (33s71) foram os medalhistas. Nos 150m medley SM3, a gaúcha Susana Schnarndorf também ficou na quarta posição (3min34s39), assim como a mineira Laila Suzigan nos 100m livre S6 (1min16s03).
Outra mineira que ficou na quarta posição foi Ana Karolina Soares, que terminou a final dos 100m costas S14 com o tempo de 1min10s16. O paulista Guilherme Batista terminou os 100m peito SB13 (baixa visão) na sexta colocação (1min13s10).
Confira as quantidades de medalhas de ouros conquistadas pelo Brasil por edições de Mundial:
Manchester 2023 – 3 (em andamento) Madeira 2022 – 19 Londres 2019 – 5 México 2017 – 18 Glasgow 2015 – 11 Montreal 2013 – 11 Eindhoven 2010 – 14 Durban 2006 – 12 Mar Del Plata 2002 – 5 Christchurch 1998 – 1 Valletta 1994 – 2
Confira a programação dos brasileiros nesta quarta-feira, 2 (horários de Brasília):
100m peito SB14 masculino – 5h05 – eliminatórias Gabriel Bandeira João Pedro Brutos
O Brasil tinha a expectativa de encerrar um longo jejum contra a França e, de quebra, garantir a classificação antecipada às oitavas de final da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia de futebol feminino.
No entanto, numa atuação pouco inspirada, a seleção – comandada por Pia Sundhage – não conseguiu nenhum dos dois objetivos, foi derrotada por 2 a 1, neste sábado (29), em Brisbane, na Austrália, e agora define seu futuro na competição no duelo com a Jamaica, na quarta-feira (2), em Melbourne.
Le Sommer e a estrela Wendie Renard marcaram para as francesas. Debinha fez o gol brasileiro. Agora, em doze duelos entre os dois países, são sete vitórias francesas e cinco empates.
A capitã e principal jogadora da França, Wendie Renard, de 33 anos, teve presença confirmada no duelo horas antes da partida, depois de ser dúvida durante a semana devido a um desconforto na panturrilha esquerda. No Brasil, a técnica Pia Sundhage promoveu uma mudança na escalação inicial com relação à estreia contra o Panamá: Bia Zaneratto deu lugar a Geyse.
Quando a bola rolou neste sábado (29), a França assumiu o controle das ações, pressionando a saída de bola brasileira e causando desconforto na seleção canarinho. Ocupando os espaços dentro do campo brasileiro, a equipe europeia foi criando chances. Le Sommer parou na goleira Lelê, aos 12 minutos, mas cinco minutos depois a camisa 12 nada pôde fazer. A bola foi levantada na área, Diani desviou de cabeça e Le Sommer, na pequena área, completou também de cabeça para marcar 1 a 0 para o time francês.
O gol marcado não fez a França relaxar, nem a seleção brasileira se esforçar mais. O panorama se manteve durante praticamente toda a primeira etapa. O Brasil, no entanto, teve chance de ouro para igualar. Após roubada de bola na defesa francesa, Adriana recebeu dentro da área, livre, mas chutou para fora.
Brasil busca o empate, mas vacila
Sem ajustes para a segunda etapa, o Brasil se encontrou mudando a postura, mantendo mais a bola. O empate não demorou para acontecer. Aos 12 minutos, em trama pela esquerda, Kerolin finalizou mascado e a bola sobrou limpa para Debinha dentro da área. Com calma, ela tocou na saída da goleira Peyraud-Magnin: 1 a 1.
Mais confiante, a seleção brasileira passou a aparecer mais no campo de ataque e levar mais perigo. Aos 22, Debinha avançou em contra-ataque mas não passou a bola e foi desarmada. Pouco depois, após cobrança de falta pela esquerda, Kerolin desviou para fora.
Torcida brasileira apoiou do começo ao fim. 📸 Thais Magalhães/CBF
No seu melhor momento na partida, no entanto, a seleção vacilou. Aos 37, após cobrança de escanteio pela esquerda, ninguém acompanhou a capitã Wendie Renard, de 1,87m de altura. Ela cabeceou no contrapé de Lelê para marcar França 2 a 1.
Após o gol sofrido, Pia realizou três substituições de uma vez, uma delas a entrada de Marta. O Brasil ocupou mais o campo de ataque, mas só levou perigo no último lance do jogo, em uma bola levantada na área que não encontrou ninguém em posição para finalizar.
O placar de 2 a 1 para a França foi uma repetição do resultado do confronto nas oitavas de final da última Copa, em 2019. A França assume a liderança do grupo, com quatro pontos, enquanto o Brasil, com três, pode ser ultrapassado em caso de vitória da Jamaica sobre Panamá no jogo que fecha a segunda rodada da chave.
A seleção brasileira entra em campo novamente, pela jornada final da primeira chave, na próxima quarta (2), contra a Jamaica, em Melbourne.
Ganhador do ouro em esporte individual receberá R$ 350 mil
A um ano da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou aumento de 40% no prêmio para os ganhadores de medalhas na competição.
Durante um evento em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (26), o comitê informou que pagará para atletas individuais R$ 350 mil pela medalha de ouro, R$ 210 mil pela de prata e R$ 140 mil pela de bronze.
Para os esportes de grupo (dois ou mais integrantes), o medalhista de ouro receberá R$ 700 mil, o de prata, R$ 420 mil, e o de bronze, R$ 280 mil. No esporte coletivo (sete ou mais atletas), o ouro ganha R$ 1,05 milhão, a prata, R$ 630 mil, e o bronze, R$ 420 mil.
O comitê deu também informações sobre aqueles que serão seus embaixadores na Olimpíada. Segundo o secretário-geral do COB, Rogério Sampaio, oito atletas serão escolhidos para representar todos os outros, ajudar a engajar a torcida e levar experiência aos mais novos, além de estar perto dos competidores.
“Sempre que possível, e entendendo que os atletas que estarão competindo, muitas vezes, estarão concentrados e um pouco mais fechados na sua preparação, é importante que os atletas embaixadores estejam próximos trazendo a vivência vencedora”, afirmou Sampaio, judoca ganhador da medalha de ouro Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992.
O presidente do COB, Rogério Sampaio (C), apresenta dois dos embaixadores do comitê brasileiro nos Jogos de Paris: o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze em Atenas, e a ex-jogadora da seleção de basquete Janeth Arcain – Paulo Pinto/Agência Brasil
Uma das embaixadoras é Janeth Arcain, ex-jogadora de basquete, campeã mundial em 1994 e vencedora de duas medalhas olímpicas, além de ser a terceira maior pontuadora da história da seleção. Outro anunciado foi Vanderlei Cordeiro de Lima, ex-maratonista e bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, depois de continuar na prova, mesmo tendo sido agarrado por um torcedor durante a corrida.
Por isso, Vanderlei foi homenageado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) com a Medalha Pierre de Coubertin, condecoração que somente seis atletas na história dos Jogos Olímpicos têm.
Rebeca Andrade, a primeira medalhista olímpica feminina da ginástica artística brasileira, foi escolhida para ser embaixadora da sustentabilidade e divulgar as ações do COB nesse sentido. Segundo Sampaio, o COB é signatário de dois grandes acordos mundiais do esporte: o Esporte pela Ação Climática e o Esporte pela Natureza.
“Nós entendemos que os Jogos de Paris serão os jogos mais sustentáveis da história. Pelo menos a ideia é que tenha equidade de gênero, com 50% de homens e 50% de mulheres, sustentabilidade, com tentativas de compensação de carbono e afins. Então, o COB percebeu que este é o momento de investimos e darmos um salto aí na questão da sustentabilidade”, afirmou.
O presidente do COB, Wanderley Teixeira, destacou que o comitê trabalha para que cada edição ser melhor do que a anterior. Ele disse que a preparação para os Jogos de Paris está bem adiantada porque a preparação de uma olimpíada começa muito tempo antes.
“A base para o Time Brasil já está acertada, já houve experiências e, no final do mês de agosto, nossa equipe do esporte está indo acompanhar o pessoal do surf no Taiti em um evento teste”, informou.
Para Teixeira, os Jogos de Paris serão um grande marco para o sistema olímpico, já que a competição será o primeiro grande evento com público desde a pandemia de covid-19.
“Vai ser espetáculo, inclusive ganhar uma abertura inédita, já que as aberturas, que sempre foram dentro de um ginásio, de um estádio, desta vez será praticamente aberta. A expectativa é de 400 mil pessoas assistindo à abertura dos jogos com o desfile dos atletas `no Rio Sena. Isso é inédito e vai ser marcante.”
No evento desta quarta-feira, que foi para convidados, atletas e jornalistas, foram divulgadas as estratégias e parcerias para Paris 2024 e apresentadas as evoluções do plano de serviços oferecido aos esportistas, além de novidades nos programas que serão realizados durante os Jogos Olímpicos.
Seleção entra em campo a partir das 8h da próxima segunda-feira (24)
Fonte: EBC – Crédito das fotos: Thais Magalhães/CBF
O Brasil inicia, a partir das 8h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (24), a sua caminhada na Copa do Mundo de futebol feminino.
E o primeiro desafio da seleção brasileira é a equipe do Panamá em jogo disputado em Adelaide (Austrália) e válido pelo Grupo F, que também conta com a presença de Jamaica e França (que empataram sem gols no último domingo).
E a expectativa é de que a equipe canarinho tenha uma boa participação na competição, como afirmou a técnica sueca Pia Sundhage em entrevista coletiva concedida na madrugada deste domingo (23):
“Estamos muito felizes com os dois últimos resultados, pois o jogo está na nossa linha de confiança. Podemos olhar para cada uma, é um pouco diferente de um ano atrás. Então, tivemos uma linha de começo similar e acho que o mais importante é achar que está tudo garantido. E, por favor, aproveitar o jogo. Se fizermos isso, teremos uma grande chance de vencer amanhã [contra o Panamá]. E, na verdade, nós vamos ganhar muitos jogos se juntarmos um ataque lindo e uma defesa muito sólida”.
A própria Pia, aliás, é um dos trunfos do Brasil na competição. Assim como a seleção brasileira, a treinadora tem no Mundial deste ano a oportunidade de um título inédito.
A sueca de 63 anos levou os Estados Unidos ao ouro olímpico em 2008 (superando o Brasil na final) e em 2012. Na Copa do Mundo, porém, ficou no quase algumas vezes. Como atleta ajudou a Suécia a ficar em terceiro lugar na primeira edição, em 1991. Como técnica foi vice-campeã em 2011, comandando os EUA, derrotados pelo Japão na decisão.
Os números da treinadora no comando do Brasil são significativos. Em 54 jogos são 33 vitórias, 12 empates e nove derrotas, com 124 gols marcados e 40 sofridos.
Em Tóquio a seleção de Pia caiu nas quartas de final para o Canadá, nos pênaltis. No ano passado veio o primeiro título oficial com o time brasileiro: a Copa América, em 2022, que garantiu lugar à equipe na Olimpíada de Paris, na França, em 2024.
A Copa do Mundo de 2023 também marcará o final do ciclo da Rainha Marta defendendo o Brasil em mundiais. A maior artilheira da história da seleção (entre homens e mulheres), que estará pela sexta e última vez em um Mundial, tem como meta garantir a conquista inédita.
“A Copa do Mundo perfeita para o Brasil seria vencer. Chegar à final e, dessa vez, vencer. É muito complicado pensar em outro cenário. Para mim, particularmente, como jogadora e atleta, é agora ou nunca”, declarou a Rainha do Futebol em entrevista ao site da Fifa.
Confronto com o Panamá
Primeiro adversário do Brasil, o Panamá é um dos oito estreantes em Copas e a seleção pior colocada no ranking da Fifa entre as que estão na chave brasileira, na 52ª posição. A equipe da América Central se classificou pela repescagem mundial, eliminando o Paraguai.
A convocação do técnico mexicano Ignacio Quintana tem 12 atletas que atuam no país e 11 que jogam no exterior, sendo três na Europa e duas nos Estados Unidos.
Porém, Quintana deixou claro, em coletiva concedida no último domingo, que, apesar do favoritismo brasileiro, sua equipe entrará em campo para competir:
“Nosso objetivo tem que ser competir. Há melhor oportunidade do que ter a oportunidade de competir com suas referências esportivas? Queremos apresentar um plano que não demonstre apenas que o Panamá está em sua primeira Copa e que chegamos no papel de vítimas”.
Brasil termina como vice-líder no quadro de medalhas, atrás da China
O Brasil fechou esta segunda-feira (17), último dia de Mundial de Atletismo Paralímpico, em Paris (França), com mais sete pódios, entre eles o tricampeonato de Petrúcio Ferreira nos 100 metros T47 (amputados de braço) e o segundo ouro de Jerusa Geber, desta vez nos 200m T11 (cegas) – ambos cravaram novos recordes internacionais.
No total, a delegação nacional conquistou 47 medalhas, duas a mais que a líder China, consolidando a melhor campanha da história, desde a edição de Dubai (2019), quando o somou 39 medalhas. O país asiático terminou em primeiro lugar por ter conquistado mais dois ouros e três pratas que o Brasil.
Orgulho imenso dos nossos atletas, treinadores, comissões técnicas, guias. Campanha histórica. Obrigado a todos. https://t.co/mXq2yeYzvu
Aos 26 anos, o bicampeão paralímpico Petrúcio Ferreira faturou hoje sua quinta medalha em mundiais. O paraibano de 26 anos cruzou a linha de chegada dos 100m T47 em 10s37, cravando o novo recorde da competição
“Cada conquista para mim é como se fosse a primeira. Eu sempre lembro de onde eu vim. Essa conquista vale muito para mim. Quem é atleta sabe qual é a nossa dedicação do dia a dia, os momentos difíceis que a gente passa. É tudo por um sonho. Agradeço à minha família, ao meu treinador Pedrinho, à torcida e à minha esposa, que passou vários momentos complicados ao meu lado. Não larguei tão bem, errei na mina terceira passada. Poderia ter acertado mais, mas saio feliz com meu terceiro mundial”
omemorou Petrúcio em depoimento à Confederação Paralímpica Brasileira
E teve dobradinha brasileira na prova dos 100m T47, com a prata do paranaense José Alexandre Martins (10s73), estreante do país na competição, que já conquistara bronze nos 400m nesta edição do Mundial. O bronze ficou com o britânico Kevin Santos (10s85).
Quem também festejou muito foi a acreana Jerusa Geber, que venceu nos 200m T11 (cegas) com o tempo de 24s63, o novo recorde da competição. Foi o segundo ouro da velocista: o primeiro foi nos 100m classe T11 (atletas cegas)., na última quinta (13).
“A nossa prova preferida é a dos 100m. Não esperávamos fazer isso tudo nos 200m e conseguir o ouro. Quando a China está na prova, é sempre com muita emoção. Mas sair da competição com dois ouros, com dois recordes da competição, e como a atleta com mais medalhas em Mundiais é maravilhoso. Só tenho a agradecer”, disse Jerusa
E pela oitava vez nesta edição teve pódio duplo brasileiro. Assim como nos 100m T11, a potiguar Thalita Símplicio (24s88) chegou em terceiro lugar e garantiu o bronze. A prata ficou com a chinesa Cuiqing Liu (24s79).
Vice-campeão paralímpico, o paranaense Vinícius Rodrigues amealhou a prata nos 100m classe T63 (para amputados de membros inferiores com prótese) nos últimos metros da prova, quando ultrapassou o alemão Leon Schaefer, finalizando a corrida dois centésimos antes, em 12s16. Schaefer (12s18) ficou com o bronze e o vencedor da prova foi o holandês Joel de Jong (12s09).
Existem dois tipos de quadros de medalhas: pelo número total e pelos ouros conquistados.
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) July 17, 2023
“Em Dubai, fui bronze. Agora, consegui a prata. Estava contando com esse ouro, mas infelizmente não veio. A minha corrida foi muito boa, foi o meu melhor tempo na temporada. Agora é analisar com meu treinador o que errei e onde posso melhorar”, afirmou Vinícius, que foi submetido a uma amputação da perna esquerda acima do joelho devido a um acidente de moto.
Emocionante também foi a conquista do bronze pela maranhense Rayane Soares, atual campeã mundial, nos 400m T13 (deficiência visual). Embora não tenha largado bem, a velocista de 26 anos se recuperou a tempo de garantir o terceiro lugar com o tempo de 57s90, apenas quatro centésimos amenos que a francesa Nantenin Keita, quarta colocada. A medalha de ouro foi para Lamiya Valiyeva (55s34), do Azerbaijão, e a prata para a portuguesa Carolina Duarte (55s68).
Outro brasileiro a brilhar no último dia de disputas foi o catarinense Edenilson Floriani, estreante na competição. Ele faturou o bronze no arremesso de peso F42 (deficiência dos membros inferiores), ao atingir a marca de 14,06m. O ouro ficou com britânico Aled Davies, que fez 16,16m, e a prata foi para o iraniano Sajad Mohammadian, com 14,38m.
País chegou a 31 medalhas, mesmo total da China, líder no quadro geral
A delegação brasileira garantiu mais sete pódios (um ouro, duas pratas e quatro bronzes) nesta sexta-feira (14) no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Paris (França), e empatou com a líder China, ao totalizar 31 medalhas.
O Brasil segue em segundo lugar, pois soma menos ouros e pratas que o país asiático. O Mundial, primeira competição da modalidade após os Jogos de Tóquio, em 2021, termina na próxima segunda (17). O país conta com 54 atletas e 11 guias em Paris.
A velocista paraense Fernanda Yara, de 46 anos, faturou o único ouro do dia – e a primeira medalha dela em mundiais – na prova dos 400m da classe T47 (atletas amputadas de braço). A paraense completou a distância em 57s30, seu melhor índice na temporada.
O pódio teve dobradinha brasileira: a potiguar Maria Clara Augusto, de 19 anos – caçula da equipe feminina e estreante em Mundiais – chegou em terceiro, com o tempo de 58s49 e ficou com o bronze. A chinesa Lu Li (58s13) assegurou a prata.
“Estou no Movimento Paralímpico desde 2008, mas tive muitas dificuldades no começo. Antes de me tornar velocista, era corredora de rua. Mudei de cidade.
Mas, depois que comecei a treinar no Centro de Treinamento Paralímpico, tive acesso àquela estrutura que me faz melhorar a cada dia mais”, afirmou Fernanda Yara, velocista com má-formação congênita no braço esquerdo, abaixo do cotovelo, em depoimento à Confederação Paralímpica Brasileira (CPB).
Quem também debutou em grande estilo em Mundiais nesta sexta (14) foi a piauiense Antônia Keyla, de 28 anos, que faturou a prata na prova dos 1.500m da classe T20 (deficiência intelectual) e cravou o novo recorde das Américas com o tempo de 4min30s75.
O índice anterior (4min28s66) era da norte-americana Kaitlin Bounds, obtido em 2017. O ouro ficou com a polonesa Barbara Bieganowska (4min28s66) e o bronze com a ucraniana Liudmyla Danylina (4min23s93).
“Não tem explicação. Demorei a chegar aqui. Essa medalha de prata é muito importante para mim, é a realização de um sonho. Por vários momentos da minha vida, pensei em parar. Mas eu continuei e hoje fui premiada por isso”, comemorou Keyla, nascida na cidade de Água Branca (PI).
Também estreante na competição mundial, a amapaense Wanna Brito, de 27 anos, garantiu a prata com a marca de 6,80 m no arremesso de peso da classe F32 (paralisados cerebrais). A vencedora foi a ucraniana Anastasiia Moskalenko (7,50m) e a australianaRosemary Little (6,33) ficou em terceiro lugar.
“Essa medalha representa muito trabalho, suor, luta, treino. E muito choro. Não foi fácil, foi muito difícil conseguir essa medalha. Agradeço aos meus técnicos, ao CPB, e à equipe toda”, disse a atleta nascida em Macapá.
Nas provas de pista hoje foram três bronzes. O paranaense José Alexandre Martins, de 19 anos, chegou em terceiro lugar nos 400m T47 (amputados de braço), ao cruzar a linha de chagada em 49s00. O ouro ficou com o marroquino Ayoub Sadni (46s78) e a prata com o norte-americano Tanner Wright (48s95).
Também nos 400m, mas na classe T37 (paralisados cerebrais), quem levou o bronze foi o maranhense Bartolomeu Silva, de 22 anos, como tempo de 53,94. O ucraniano Yaroslav Okapinskyi (52s23) chegou em primeiro lugar e em segundo ficou o polonês Michal Kotkowsi (52s62).
O último brasileiro a subir ao pódio hoje foi Ariosvaldo Fernandes, também conhecido como Parré, terceiro colocado na prova dos 100m da classe T53 (atletas que competem em cadeiras de rodas). O paraibano de 46 anos completou a distância em 14s91. O ouro ficou com o tailandês Pongsakorn Paeyo (14s51), de 26 anos, e a prata com o saudita saudita Adbulrahman Alqurashi (14s84), de 25 anos.
“Final é final. Tive um pequeno erro no percurso da prova e isso me custou a medalha de prata. Sabia que iria ser uma prova muito complicada. Mas estou feliz pelo bronze, que tem um gostinho de ouro. É um trabalho e um esforço muito grande para estar aqui. Agora vamos nos dedicar para voltar ano que vem em Paris”, afirmou.
Programação de brasileiros no Mundial neste sábado (15)
4h08 / 9h08 – Lançamento de disco F11 (final) Alessandro Silva
Brasil estreia na Copa do Mundo no dia 24 de julho, às 8h
O Ministério da Gestão e Inovação vai publicar uma portaria para permitir a adoção de ponto facultativo para servidores públicos federais nos dias de jogos da Seleção Brasileira Feminina de futebol durante a Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia.
O torneio ocorre entre os dias 20 de julho e 20 de agosto. A estreia da seleção brasileira feminina ocorre no próximo dia 24, contra o Panamá. A equipe está no Grupo F, que conta ainda com França e Jamaica.
Com a flexibilização, servidores poderão se ausentar do trabalho para assistir aos jogos. A medida já é tradicionalmente adotada na Copa do Mundo masculina de futebol.
De acordo com a portaria, em dias de jogos que começarem até 7h30, o expediente terá início às 11h. Nos dias de jogos iniciados às 8h, o expediente começará ao meio-dia. O documento prevê ainda a compensação das horas não trabalhadas até o dia 29 de dezembro.
Fotos: Thais Magalhães/CBF
A decisão de autorizar o ponto facultativo partiu de um pedido da ministra do Esporte, Ana Moser, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia que ambos acompanharam o treino da Seleção no Estádio Nacional Mané Garricha, em Brasília, há cerca de duas semanas.
A previsão é que a portaria seja publicada na próxima terça-feira (18), no Diário Oficial da União. A informação foi confirmada à Agência Brasil pelo Ministério do Esporte.
Jogos da Seleção
A estreia do Brasil na Copa do Mundo Feminina acontecerá no dia 24 de julho, uma segunda-feira, às 8 horas (horário de Brasília), contra o Panamá.
A partida correrá no Hindmarsh Stadium, em Adelaide. O segundo jogo será no sábado, dia 29 de julho, contra a França, às 7 horas, no Sidney Football Stadium, em Sidney.
Na última rodada da primeira fase, o Brasil joga contra a Jamaica, no dia 2 de agosto, quarta-feira, às 7 horas, no Melbourne Rectangular Stadium, em Melbourne.
Candidatura
Na próxima semana, Ana Moser embarca para a Oceania para acompanhar de perto a Seleção na Copa. Além de apoiar as jogadoras brasileiras na disputa por um título inédito, a ministra vai articular uma série de reuniões para apresentar a candidatura brasileira para sediar o próximo Mundial feminino, em 2027. A escolha será feita pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) somente no ano que vem.
Segundo o Globoesporte.com, Fernando Diniz acertou com a CBF um contrato de no mínimo 6 meses podendo ser até 1 ano, como treinador interino da Seleção Brasileira, até 2024, ano em que acaba o contrato de Carlo Ancelotti, fazendo com que o treinador italiano viesse para o território brasileiro e começasse a comandar a seleção.
Ainda segundo o portal, o trato feito é de que o treinador concilie o trabalho no atual clube, o Fluminense com o Brasil, comandando a seleção e participando do trabalho estando ausente do tricolor carioca nas datas FIFA. Isso já começaria em setembro, quando começam as eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Fluminense x Sporting Cristal: Fernando Diniz — Foto: André Durão
Ramon Menezes continuará na seleção Sub 20, provavelmente na seleção do Pan Americano deste ano e das Olimpíadas de París em 2024.
JOGOS DA SELEÇÃO AINDA EM 2023
Brasil x Bolívia (dia 04/09)
Peru x Brasil (12/09)
Brasil x Venezuela(Outubro)
Uruguai x Brasil(Outubro)
Colômbia x Brasil(Novembro)
Brasil x Argentina(Novembro)
Em junho de 24 terá data Fifa com possíveis jogos nos dias 3 e 11 e também a Copa América nos EUA que começa no dia 20, o fim do contrato de Ancelloti com o clube Madrileño é no final do mesmo mês.