A fabricante alemã de artigos desportivos apresentou a bola oficial do Campeonato do Mundo de futebol feminino, que se realizará na Austrália e na Nova Zelândia
A bola foi batizada de “Oceaunz” e pretende refletir a parceria entre a Austrália e a Nova Zelândia como nações anfitriãs do torneio. O design é inspirado nas “paisagens únicas dos dois países anfitriões”. Pela nona vez consecutiva, uma bola adidas será usada em uma Copa do Mundo Feminina.
O jogo de abertura do Mundial acontece a 20 de julho e vai opôr a anfitriã Nova Zelândia à Noruega.
Portugal tenta ainda assegurar uma presença inédita na competição. Para o fazer, terá de ultrapassar os Camarões ou a Tailândia no playoff intercontinental que se joga a 22 de fevereiro.
Caso consiga o apuramento, a seleção lusa será integrada no grupo E, com os Estados Unidos, atuais campeões do mundo, os Países Baixos, vice-campeões, e o Vietname.
“A Adidas desenvolveu uma bola icónica que reflete diversidade, inclusão e união – temas adequados para a primeira edição do Campeonato do Mundo feminino da FIFA a ser sediada por dois países anfitriões de diferentes confederações”
destacou a secretária-geral da FIFA, Fatma Samoura
País ficou em 2º lugar no Grupo D e pega líder da chave C no sábado
Pela segunda vez na história das Copas do Mundo, a Austrália está classificada às oitavas de final. Nesta quarta-feira (30), os Socceroos derrotaram a Dinamarca por 1 a 0 no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah, pela rodada final do Grupo D do Mundial do Catar.
Os australianos finalizaram a chave na segunda posição, com os mesmos seis pontos da França, atual campeã, que ficou à frente pelo saldo de gols. Em duelo simultâneo, no Estádio Cidade da Educação, em Doha, os franceses perderam da Tunísia por 1 a 0. O resultado teria eliminado a equipe da Oceania (que representa a federação asiática), caso o jogo em Al Wakrah terminasse empatado ou com vitória dinamarquesa.
Desde 2006, na Alemanha, quando ficou na segunda colocação do grupo do Brasil, a Austrália não passava de fase em uma Copa. Na ocasião, a seleção caiu para a futura campeã Itália nas oitavas. A seleção escandinava ficou fora do mata-mata pela segunda vez em seis participações em Mundiais. A última queda precoce tinha sido em 2010, na África do Sul.
Nas oitavas de final, a Austrália terá pela frente o líder do Grupo C, onde estão Argentina, Polônia, Arábia Saudita e México. A partida será neste sábado (3), às 16h (horário de Brasília), no Estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan.
Na Dinamarca, o técnico Kasper Hjulmand abriu mão da formação com três zagueiros, com a saída de Victor Nelsson e o reforço ao meio-campo com a entrada do volante Mathias Jensen. Na ligação com o ataque, Andreas Skov Olsen pegou a vaga de Mikkel Damsgaard. O treinador australiano, Graham Arnold, por sua vez, mexeu somente na lateral direita, trocando Fran Karacic por Milos Degenek.
França e Austrália avançam para a próxima fase no Grupo D!
As mudanças na seleção escandinava a deixaram com maior mobilidade para articular jogadas. Aos 11 minutos, o atacante Martin Braithwaite fez o pivô na entrada da área, quebrando a linha de marcação e rolando, à direita, para Jensen bater cruzado e o goleiro Mathew Ryan espalmar. Dois minutos depois, Skov Olsen recebeu de Braithwaite na entrada da área, levou à perna direita e chutou por cima do gol.
A Dinamarca sustentou a pressão nos dois primeiros terços da etapa inicial, mas pecando na finalização, como em tentativas de Skov Olsen e do também meia Cristian Eriksen, ambas da entrada da área, aos 24 e 28 minutos, respectivamente. Apesar do desgaste reduzir o ímpeto dos europeus, a Austrália não aproveitou e quase se aventurou à frente. Quando o fez, em contra-ataque aos 41 minutos, foi pouco efetiva. O meia Riley McGree ajeitou na intermediária para Mitch Duke, pela esquerda. O atacante carregou a bola em direção à área, sem marcação, mas chutou fraquinho, nas mãos do goleiro Kasper Schmeichel.
A pressão da Tunísia sobre a França no outro jogo desta quarta pareceu ter acendido o alerta nos Socceroos, que retornaram melhor do intervalo. A entrada do volante Keanu Baccus no lugar do atacante Craig Goodwin recuperou o meio-campo e deu mais fluidez aos contra-ataques, como o que resultou no gol da vitória. Aos 15 minutos, o meia Mathew Leckie disparou pelo meio, lançado por McGree, escapou da marcação do lateral Joakim Maehle e chutou cruzado, colocando a Austrália à frente.
As saídas de Jensen, Skov Olsen e Braithwaite, de boas atuações na primeira etapa, para darem lugar a Damsgraad e aos atacantes Andreas Cornelius (1,92 metro) e Kasper Dolber (1,87 metro) deixaram, novamente, a equipe da Escandinávia estática. As apostas no jogo aéreo e nos lançamentos longos acabaram, na verdade, “consagrando” os zagueiros Harry Souttar e Kye Rowles. Nos acréscimos, o time europeu foi para o abafa e até mesmo Schmeichel foi para a área nas cobranças de escanteio, mas a rede não balançou mais no Al Janoub.
Mesmo com desfalques, equipe de Mbappé mostra que luta pelo título
A França mostrou que é forte candidata ao título da Copa do Catar ao golear a Austrália por 4 a 1, na tarde desta terça-feira (22) no Estádio Al Janoub, em partida da primeira rodada do Grupo D da competição.
Não havia como imaginar uma vitória australiana sobre a equipe campeã do mundo, mas, inicialmente, o roteiro da partida surpreendeu muita gente. Oito minutos de jogo, cruzamento rasteiro para a área francesa. Ninguém cortou e Craig Goodwin apareceu livre para encher o pé, no alto, indefensável para o goleiro Lloris. Inesperado, mas a Austrália fez 1 a 0 logo no primeiro ataque da partida. No lance, o lateral Lucas Hernández se contundiu e mais um jogador francês foi parar no departamento médico. Parecia que o Mundial começaria para a França (a campeã de 2018) da mesma forma que na Copa de 2002, quando, ostentando um título fresquinho, perdeu na estreia para Senegal.
A Austrália se empolgou e, aos 21 minutos, Duke arriscou da intermediária, mas a bola passou muito perto. Enquanto isso, a França, insistindo muito pela esquerda, mostrava grande dependência de Mbappé, que estava sobrecarregado.
Mas, aos 26 minutos, eis que Adrien Rabiot livrou os franceses do desespero, ao cabecear um levantamento para a área para encobrir o goleiro Ryan: 1 a 1.
Aos 31 minutos, aproveitando que a Austrália ainda estava lamentando o gol sofrido, os franceses recuperaram a bola numa saída errada, Rabiot tocou para o centroavante Olivier Giroud, livre, empurrar para as redes. Era a virada. 2 a 1 no marcador. Fato curioso: Giroud foi campeão mundial em 2018 sem ter marcado um único gol nas sete partidas em que disputou. Em 2022, precisou de apenas meia hora em campo para comemorar um tento.
O restante do 1º tempo mostrou a França bem melhor e a Austrália sem reação, afinal há uma disparidade técnica grande entre os elencos. O próprio Mbappé desperdiçou um gol claro, chutando por cima um cruzamento na medida. No último minuto, o australiano Irvine ainda cabeceou uma bola na trave de Lloris. Azar para uns, sorte para outros.
Um gol realmente faz muito bem a um jogador. No 2º tempo, logo aos 4 minutos, Giroud tentou fazer um gol de voleio, num cruzamento alto na área. A bola foi para fora, mas a plástica da jogada foi exibida várias vezes no replay.
Aos 15 minutos, Mbappé fez bela tabelinha com Giroud e apareceu na cara do gol defendido por Ryan. A zaga chegou na hora para cortar para escanteio. A França, mesmo vencendo, dominava as ações e parecia não se contentar com o placar de 2 a 1. Aos 22 minutos, então, não teve jeito de evitar. Mbappé mostrou a razão de ser considerado a maior estrela da seleção francesa. Dembelé cruzou e o craque do PSG cabeceou. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.
Estava fácil demais e, aos 26 minutos, novamente Olivier Giroud apareceu dentro da área para, em nova cabeçada, transformar o jogo numa goleada de 4 a 1. Há uma coincidência. Em 2018, quando a França foi campeã, o time bateu a mesma Austrália na fase de grupos por apenas 2 a 1. Em 2022, a equipe do técnico Didier Deschamps veio com muito mais apetite.
Ao final, a impressão que os torcedores tiveram foi a de que a França se divertiu em campo e de que não terá muitas dificuldades para passar em primeiro lugar no Grupo D. Os franceses voltam a jogar no sábado (26), a partir das 13h (horário de Brasília), contra a Dinamarca. A Austrália, por sua vez, terá a Tunísia pela frente, às 7h. Os dinamarqueses derrotaram os franceses na Liga Europa por 2 a 0, no mês de setembro, mas agora a história pode ser diferente.