Ouro fica com norueguês Karsten Warholm, atual recordista mundial
Alison dos Santos continua brilhando na prova dos 400 metros (m) com barreiras. Após a conquista da medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio (Japão), o brasileiro garantiu nesta quinta-feira (9) a prata na etapa de Zurique (Suíça) da Diamond League, o principal circuito de competições do atletismo mundial.
É PRAAAAAAAAAATA! 🥈
Alison dos Santos fica em 2° lugar na final da Liga 💎, em Zurique 🇨🇭
Na última etapa da temporada da Diamond League, o atleta, que também é conhecido como Piu, alcançou o feito após completar a prova em 47s81. O ouro ficou com o atual campeão olímpico Karsten Warholm.
O norueguês fez 47s35 para ficar em primeiro. O bronze ficou com Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas, com o tempo de 48s24.
Em Tóquio, o paulista de 21 anos garantiu a primeira medalha do atletismo do Brasil. Na prova, ele cravou o tempo incrível de 46s72, quebrando o recorde sul-americano e baixando pela primeira vez a marca de 47 segundos.
O ouro ficou com Karsten Warholm, que quebrou o recorde mundial fechando a prova, pela primeira na história, em menos de 46 segundos (45s94). O norte-americano Rai Benjamin ficou com a prata com a marca de 46s17.
Atleta do CT Maranhão ganhou o ouro, com recorde pessoal, depois de ter conquistado a medalha de prata nos 100 m, no sábado. Agora, ele vai disputar o Troféu Norte-Nordeste Adulto, de 24 a 26 de setembro, em São Luís
O carioca Lucas Rodrigues da Silva (CT Maranhão-MA) foi um dos destaques da última etapa do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa Sub-23 de Atletismo, encerrado neste domingo (5/9), no Estádio do Centro Nacional Loterias Caixa de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP).
Lucas, de 20 anos, venceu os 200 m, com 20.60 (0.4), recorde pessoal. Ele já havia feito o melhor resultado da carreira nos 100 m, quando conquistou a prata, no sábado (4/9), com 10.27 (2.0).
“Foi difícil treinar com o Renan longe, quando ele estava em Portugal e nos Estados Unidos, e eu estava treinando sozinho, mas depois tive o apoio do Felipe França, o Dois Efes, que me ajudou bastante”, lembrou o velocista, referindo-se ao treinador Renan Valdiero.
“Eu estava bem preparado para fazer minha melhor marca nos 200 m e ainda esperava um pouco mais. Daqui a algumas semanas vou melhorar isso aí.”
Para o treinador Renan Valdiero, o atleta começa a mostrar resultados. “Tenho um trabalho de um ano com o Lucas e ele está indo bem. Esse ano focamos o Pan-Americano Sub-23 e no Sul-Americano também. Ele ainda vai correr o Norte-Nordeste de São Luís. Nosso principal objetivo é os 200 m, em que ele quer buscar marca abaixo dos 20.50”, disse o treinador.
O Troféu Norte-Nordeste será disputado de 24 a 26 de setembro, em São Luís (MA). Já o Sul-Americano Sub-23 será nos dias 17 e 18 de outubro, em Guayaquil, no Equador, enquanto os Jogos Pan-Americanos Junior (Sub-23) será em Cali, Colômbia, de 25 de novembro a 4 de dezembro.
Lucas Conceição Vilar (SESI-SP) ficou com a medalha de prata nos 200 m, com 20.92, enquanto Maxsuel dos Santos Santana (Luasa-SP) levou o bronze, com 20.99.
Nos 200 m feminino, outra vitória do CT Maranhão, com Letícia Maria Nonato Lima. Ela correu a prova em 23.52, com vento acima do permitido (2.3).
Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, a atleta retorna aos bons resultados. Rita de Cássia Ferreira Silva (ASPMP-SP) terminou em segundo lugar, com 23.62, seguida de Vida Aurora Manuela Evaristo Caetano (Tornado-DF), com 24.41.
No decatlo, o pernambucano José Fernando Ferreira Santana, o Baloteli (Projeto Atletismo Campeão-PE) foi o vencedor, com 7.507 pontos, novo recorde da competição. A prata ficou com Jonathan da Silva (ASPMP-SP), com 6.744, e o bronze foi para Arnaldo Kowales Júnior (ADC do Vale-SP), que garantiu o pódio nos 1.500 m, última das 10 provas da especialidade, com 6.194 pontos.
“Foi uma competição um pouco difícil, ainda mais depois que não consegui me qualificar para a Olimpíada”, lembrou Baloteli, campeão do Troféu Brasil de 2019.
“Quero agradecer aos meus patrocinadores e ao meu treinador, que não deixaram esse sonho parar – eu fiquei muito frustrado por não ir a Tóquio. Mantive o foco e, se Deus quiser, em 2024 eu vou estar lá em Paris. Espero bater esse recorde mais uma vez no Sul-Americano e acabar o ano melhorando o recorde brasileiro. Foi um ano puxado porque competi no adulto. Agora estou voltando para o sub-23 para o Sul-Americano e para o Pan-Americano, que é o meu foco principal.”
Baloteli treina com Fernando Brito
Gabriela da Silva Araújo Gil de Sá (ASEMPAR/Paranavaí-PR) ganhou o segundo título brasileiro em duas semanas. Depois de vencer no sub-18, a atleta garantiu o ouro no salto em altura do sub-23, com 1,74 m, na terceira e última tentativa na altura.
“Eu estava bem confiante e queria melhorar a minha melhor marca. Não consegui, mas igualei e ganhei o meu segundo título. Venho de um trabalho muito duro e veio o título”
disse a atleta de 17 anos. Ela treina com Agnaldo de Souza dos Santos, em Paranavaí
“Mas também quero agradecer a Carla Eduarda dos Santos, minha treinadora na iniciação, estagiária no projeto.”
Maria Eduarda Ferreira Barbosa (IPEC-PR) levou a prata, com 1,71 m, seguida de Thamires Evelin da Silva (ASPMP-SP), também com 1,71 m.
No heptatlo, a campeã foi Larissa Roberta Macena (Orcampi-SP), que somou 5.250 pontos nos dois dias de competição. Naiuri Rigo Krein (AABLU-SC), com 5.174, seguido de Paloma Dias Cardoso (Espéria-SP), com 4.998 pontos.
Nos 3.000 m com obstáculos, o ouro foi para Mirelle Leite da Silva (Projeto Atletismo Campeão-PE), com 10:50.59, no feminino, e para Natan dos Anjos Nepomuceno (GE Alta Velocidade-SP), com 9:24.91.
Visita ilustre
Conceição Geremias, atleta olímpica em Moscou-1980, Los Angeles-1984 e Seul-1988, foi recebida neste domingo pelo presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, no Centro de Treinamento de Bragança Paulista. Conceição, que representa o projeto ACECAMP (Associação Cultural e Esportiva Campeã), de Campinas, ganhou ouro no heptatlo nos Jogos Pan-Americanos de Caracas-1983.
Brasileiro alcança marca no Torneio Atletismo Paulista, em São Paulo
Mais um atleta brasileiro atingiu o índice olímpico no atletismo. Thiago André, de 25 anos, correu os 800 metros em 1min44s92, se enquadrando na marca exigida pela World Athletics (federação internacional de atletismo), que era de 1min45s20.
O tempo rendeu a ele a vitória no Torneio Atletismo Paulista, realizado em São Paulo. A marca é a 14ª no ranking mundial e a 11ª no ranking olímpico de 2021.
🚨 VAGA OLÍMPICA 🚨
Thiago André fez o índice olímpico nos 800m 🏃🏿♂️, em São Paulo
1:44.92, abaixo da marca de 1:45.20 exigida pela @WorldAthletics
Thiago, natural de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, esteve nos Jogos do Rio, mas na prova dos 1.500 metros. Ele tem esperanças de conseguir vaga em Tóquio também nesta distância, pela cota por pontos. Ele atualmente é o 35º do mundo, e 45 atletas farão parte do programa da prova na Olimpíada.
O tempo de Thiago André registrado em São Paulo ainda não é o melhor da carreira dele.
Em 2017, ele correu os 800 metros em 1min44s81. Recentemente, ele venceu tanto os 800 quanto os 1.500 metros no Sul-Americano de Guayaquil, que se encerrou na última segunda-feira (31).
Velocista participou do revezamento 4×100 metros dos Jogos de Sidney
Vinte anos após a conquista da prata nos Jogos de Sidney, o velocista piauiense Cláudio Roberto Sousa recebeu neste domingo (13) a tão esperada medalha olímpica em cerimônia realizada no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), em São Paulo.
A premiação contou com a presença dos outros componentes do revezamento: Vicente Lenílson, Edson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino.
Momento de emoção
“Já vinha curtindo essa expectativa pela medalha há algum tempo, mas agora finalmente ela chegou. Fui atrás dela do meu jeito, sem agredir ninguém, sem criar polêmica. Agradeço muito aos meninos por terem vindo, e ao COB e à CBAt pela linda festa”
declarou Cláudio Roberto Sousa na premiação
É PRATA! É PRATA! É PRATA! 🥈
Claaaaaaudio Robeeeerto é do 🇧🇷!
20 anos depois, o nosso velocista enfim recebeu sua medalha olímpica.
4×100 histórico, com Vicente Lenilson,Edson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino.
“Durante todos esses anos, nunca tive coragem de montar um quadro de medalhas. Tenho muitas medalhas, mas faltava uma. Se esta prata olímpica não viesse, nunca faria um quadro. Agora que chegou, vou providenciar um lugarzinho bem especial lá em casa”
concluiu
Nos Jogos de Sydney (2000), Cláudio Roberto disputou as eliminatórias do revezamento 4×100 metros no lugar de Claudinei Quirino, mas, por erro da organização do evento, voltou ao Brasil sem a medalha.
No feminino, Vitória Rosa ganha prova com definição na fotografia
Os grandes destaques da tarde desta sexta-feira (11) no Troféu Brasil de Atletismo, no Centro Olímpico em São Paulo, foram as finais dos 100 metros rasos. Paulo André Camilo de Oliveira e Vitória Rosa, ambos do Pinheiros, ficaram com o título em cada um dos naipes.
No masculino, Paulo André festejou o tetracampeonato nacional, com a marca de 10seg13 (-0.3). “Competi para ganhar, para defender meu título e estou muito feliz por ter sido protegido por Deus”, comentou à equipe da CBAt. O atleta é dono da segunda melhor marca na história na prova na América do Sul, com 10.02, e já está qualificado para a Olimpíada de Tóquio. “Ainda vou correr os 200m e o revezamento 4x100m pelo Pinheiros e depois volto aos treinos visando a temporada 2021”, lembrou. Felipe Bardi dos Santos (SESI-SP), depois de fazer a melhor marca pessoal com 10seg11 (0.1) nas semifinais, ficou em segundo lugar, com 10seg18. Derick de Souza (Pinheiros) levou o bronze, com 10seg25.
A final da prova feminina aconteceu sob chuva, mas eletrizante e decidida na fotografia de chegada. Vitória Rosa e Ana Carolina de Jesus Azevedo (Orcampi) completaram a distância em 11seg41 (-0.7). Mas a atleta do Pinheiros acabou ficando com o ouro. “O tempo poderia ter sido melhor, mas vencer o Troféu Brasil é muito importante”, disse a velocista, que agora disputará os 200m, prova em que está qualificada para os Jogos de Tóquio-2021. A recordista sul-americana da prova, Rosangela Santos, também do Pinheiros, ficou com a medalha de bronze, com 11seg46.
Vitória Rosa, campeã nos 100m em disputa eletrizante – CBAt/Wagner Carmo/Direitos Reservados
Nos 800 metros, Thiago André (Balneário Camboriú) levou a melhor pela terceira vez na carreira, depois de ter vencido em 2015 e 2017. “Fiquei muito feliz com o resultado em um ano tão difícil”, disse o corredor fluminense, que assumiu a liderança no Ranking Sul-Americano de 2020, com o tempo de 1min46seg33. “Agora tenho de falar com o meu técnico para definir a preparação. Estávamos com foco imediato no Mundial Indoor, que acabou adiado para 2023”, comentou.
Eduardo Ribeiro Moreira (Pinheiros), de apenas 19 anos, conseguiu o recorde pessoal, 1min46seg87, e ficou com a medalha de prata. O bronze foi de Guilherme Kurtz (APA-RS), com 1min47seg12. Nos 800 m feminino, vitória de Mayara dos Santos Leite (Pinheiros) conseguiu o primeiro título do Troféu com 2min07seg29. “Um ano difícil não poderia terminar melhor. Título logo no meu primeiro Troféu Brasil”, disse a atleta, que treina em São Paulo com Cláudio Castilho. Liliane dos Santos Mariano (Pinheiros) ficou com a medalha de prata, e Jaqueline Beatriz Weber (AMO-RS) foi a terceira colocada. No heptatlo, a paulista Raiane Vasconcelos Procópio (AABLU) venceu depois de fazer 5.759 pontos.
Raiane, após vencer o primeiro título no heptatlo. – CBAt/Wagner Carmo/Direitos Reservados
No salto triplo, Gabriele Sousa dos Santos (Pinheiros) saltou 14,17m (-1.0) e comemorou o bicampeonato. “Não fiquei feliz com a marca porque essa temporada praticamente não existiu. Meu objetivo agora é me concentrar muito para 2021. Não quero apenas o índice olímpico, quero muito fazer a final em Tóquio”, disse decidida a atleta carioca. A experiente Keila Costa fechou com a medalha de depois de saltar 13,83m (-0.3). Ketllyn Pamela Daniel Zanette (UCA) fechou o pódio com 13,31m (-0.5).
Nos 3.000m com obstáculos, Tatiane Raquel da Silva (IPEC) conquistou o décimo título e a 11ª medalha do Troféu Brasil, com o tempo de 9min59seg72. “Vamos torcer para a situação melhorar. Meu objetivo é integrar a equipe em Tóquio”, disse a corredora treinada por Claudio Castilho. Simone Ponte Ferraz (APA-SC) ficou com a prata, marcando 10min21seg43, seguida de Mirelle Leite (Projeto Atletismo Campeão), campeã brasileira sub-20, com 10min45seg81.
Na prova masculina, Altobeli Santos da Silva (Pinheiros) comemorou o quinto título consecutivo. O tempo do finalista olímpico no Rio de Janeiro e campeão Pan-Americano foi 8min34seg32. “Meu objetivo era quebrar o meu recorde do torneio (8:26.06) de 2017, mas não consegui. Acho que fiz uma prova bacana no final”, comentou o atleta paulista, que tentará ainda a sexta medalha de ouro do Troféu Brasil nos 5.000m. Israel Tiago Pereira Mecabo (AACN-SC) foi o vice-campeão, com 8min55seg03, seguido de Jean Carlos Dolberth Machado (Pinheiros), com 8min56seg82.
Altobeli, campeão mais uma vez dos 3.000 m com obstáculos. – CBAt/Wagner Carmo/Direitos Reservados
No salto em altura, uma surpresa: Sarah Suelen Fernandes Freitas (Projeto Atletismo Campeão) foi a campeã, com 1,78m. “Não estava entre as favoritas para a vitória, mas queria muito subir ao pódio”, comentou. Arielly Kailayne Monteiro Rodrigues (Rondonópolis), campeã brasileira sub-20, ficou com a prata, também com 1,78m. Valdileia Martins (Orcampi) terminou em terceiro lugar, com 1,75m. Geisa Arcanjo (Pinheiros) confirmou o favoritismo e venceu o arremesso do peso, com 17,22m, seguida de Livia Avancini (IPEC), com 16,94m, e de Milena Jaqueline Sens (ACARISUL), com 16,52m.
Na classificação geral, após quatro etapas, o Pinheiros lidera com tranquilidade, somando 223,5 ponto na busca pelo pentacampeonato. Orcampi está em segundo lugar, com 85 pontos, seguido da AABLU (78), IEMA (36) e CT Maranhão (33 pontos).
O torneio segue até a manhã de domingo (13). Por causa dos protocolos sanitários, criados em função do novo coronavírus (covid-19), não é permitida a presença do público no estádio. As provas, no entanto, podem ser acompanhadas na plataforma streaming do Canal Atletismo.