A Associação de Futebol Argentino (AFA) expande sua presença global e anuncia uma nova e importante parceria comercial no Brasil com o Grupo Centauro
Gigante nacional na fabricação e venda de artigos esportivos e de merchandising. Este acordo, que faz parte da estratégia de expansão da marca AFA iniciada em 2018 e do convênio com a Fanatics, líder mundial em licenciamento esportivo, promete fortalecer ainda mais a conexão entre a Seleção Argentina e seus fãs no país.
Produtos Oficiais da AFA Chegam às Lojas Brasileiras
Com a formalização do acordo com a Centauro (www.centauro.com.br), a AFA terá uma forte presença em diversas plataformas de varejo no mercado brasileiro. Isso inclui lojas físicas, e-commerces e o varejo em geral, que em breve desenvolverão e comercializarão uma vasta gama de produtos oficiais. Entre os itens que estarão disponíveis para os fãs brasileiros estão camisetas, calções, moletons, jaquetas casuais, bolsas, mochilas, bonés, chapéus e diversos outros artigos de merchandising da Seleção Argentina.
Reforçando a Presença no Território Brasileiro
A expansão da marca AFA no Brasil não se limita apenas ao merchandising. Recentemente, a associação inaugurou uma academia de futebol em Porto Alegre, parte do projeto AFA Internacional (www.afa-internacional.com). Essa iniciativa demonstra o compromisso da AFA em estabelecer raízes profundas no futebol brasileiro, não apenas no aspecto comercial, mas também no desenvolvimento esportivo.
Declarações de Líderes: Visão Estratégica da Parceria
Claudio Tapia, presidente da AFA, enfatizou a importância da expansão global da associação desde 2018, destacando o crescimento da audiência e a criação de novos produtos.
“Demos o primeiro passo no Brasil com a abertura da academia em Porto Alegre. Hoje, damos um novo e importante passo com esse acordo comercial, que permitirá que produtos oficiais da AFA estejam em todo o país, graças a uma empresa líder no mercado brasileiro. Isso reforçará a conexão da AFA e da Seleção Argentina com milhares de fãs brasileiros”, afirmou Tapia.
Stephen Dowling, presidente internacional da Fanatics, ressaltou a rica herança futebolística da Argentina e o papel da Fanatics em garantir que os fãs ao redor do mundo possam adquirir produtos oficiais.
“A Fanatics trabalha atualmente com várias federações internacionais de futebol e possui capacidade de atuação mundial, o que garante que, onde quer que estejam os fãs do futebol internacional, eles possam adquirir produtos oficiais e demonstrar seu apoio às seleções que amam”, declarou Dowling.
Por fim, Leandro Petersen, gerente comercial e de marketing da AFA, detalhou a estratégia de priorização de mercados, incluindo o Brasil.
“Nos últimos anos, identificamos um enorme potencial em países latino-americanos como o Brasil, onde já temos uma academia em funcionamento e planos para novas unidades. Este acordo com a Centauro nos garante presença em centenas de lojas e canais de e-commerce no Brasil, com dezenas de produtos que nos aproximarão de milhares de torcedores e reforçarão nosso posicionamento internacional”, concluiu Petersen, agradecendo à Fanatics e à Centauro por essa aliança estratégica.
Dorival prova que não é treinador digno da seleção e tem mais…
Prof Fernando Alves Firmino, treinador de futebol./futsal, jornalista, professor e palestrante.
Fundador do ESPORTESNET
Vergonhoso é a palavra que me vem a mente para descrever este lixo de apresentação da seleção brasileira. Não via uma apresentação tão medíocre desde os 7 a 1.
Uma das piores partidas da seleção brasileira na história sem dúvida. Não há nenhum ponto a ser defendido.
Tudo bem, a seleção argentina vive o melhor momento futebolístico de sua história, no que tange a seleção, isto é inegável sobre a minha ótica.
Quanto a seleção brasileira, há muito tempo não se encontra. Uma hecatombe atrás da outra. Alguns me questionam: Mas revelamos alguns ótimos jogadores, o que há?
O grande problema é o amadorismo da CBF, a falta de trabalho sério no que tange a seleção e a falta de comprometimento dos atletas.
Não existe tática, a seleção é um amontoado de jogadores que se preocupam mais com o fone de ouvido e com a selfie das redes sociais do que em honrar a camisa verde e amarela.
A pouco tempo da copa, o Brasil ira se classificar pela mediocridade das postulantes a vaga, mas com esta visão de trabalho e o aproveitamento ridículo dos jogadores que possui, podem esperar mais vergonhas a caminho.
Final atrasa mais de 45 minutos por invasão de torcedores
Prof Fernando Alves Firmino, treinador de futebol./futsal, jornalista, professor e palestrante.
Fundador do ESPORTESNET
A Conmebol deu mais um tiro no pé. Na gana de querer vender o produto Copa América, levou o torneio novamente para os Estados Unidos.
A competição já começou com a burrice de diminuir o tamanho dos campos para poder agradar a todos os estádios dos americanos que não tinham como ter um campo nas medidas oficiais.
E na grande final, na consagração, mais um papelão. No Hard Rock Stadium em Miami, não havia bolsões de controle para quem possuia ou não ingresso, centenas de torcedores sem ingressos chegaram até a portaria do estádio e forçaram a entrada, o que causou tumulto e muitas pessoas feridas.
No país que é considerado sinônimo de organização e segurança, um grande vexame. Abriram os portões e centenas de pessoas entraram sem ingressos.
Argentinos se deram ao luxo de deixar Lionel Messi no banco
A seleção argentina reafirmou sua superioridade ao assegurar uma vitória contundente sobre o Peru por 2 a 0, garantindo assim o primeiro lugar no Grupo A com um desempenho impecável: três vitórias em três jogos. O resultado não só assegurou a liderança do grupo, mas também deixou claro que a equipe possui recursos valiosos mesmo na ausência de sua maior estrela, Lionel Messi, que foi poupado da partida.
O grande protagonista do confronto foi Lautaro Martínez, que exibiu um futebol de altíssimo nível ao marcar os dois gols que selaram a eliminação do Peru da competição. Martinez demonstrou precisão e oportunismo, aproveitando as oportunidades criadas pela equipe e mostrando porque é considerado um dos atacantes mais promissores do futebol mundial.
A ausência de Messi, embora notável, não enfraqueceu a desempenho coletiva da Argentina. A equipe se destacou pela coesão e pela capacidade de controlar o ritmo do jogo, características fundamentais que permitiram neutralizar as investidas peruanas e criar chances de gol. O meio-campo argentino, liderado por jogadores experientes, garantiu a estabilidade necessária para que Martinez brilhasse na frente.
Além de Lautaro Martínez, outros jogadores também contribuíram significativamente para a vitória. A defesa argentina manteve-se sólida, impedindo que o Peru desenvolvesse jogadas ofensivas perigosas. A atuação coletiva demonstrou que a Argentina possui um elenco equilibrado e capaz de se adaptar a diferentes circunstâncias, um aspecto crucial para continuar avançando na competição.
Portanto, a vitória sem Messi não só consolidou a liderança argentina no Grupo A, mas também reforçou a confiança da equipe em sua capacidade de alcançar grandes feitos, mesmo quando sua principal estrela não está em campo. O desempenho de Lautaro Martínez e a robustez do conjunto argentino são indicativos que a seleção está bem preparada para os desafios vindouros.
Outros Resultados da Rodada
No outro jogo do grupo, o Canadá conseguiu segurar um empate sem gols contra o Chile, mesmo jogando com um homem a mais desde o primeiro tempo.
Este resultado foi suficiente para classificar os canadenses às quartas de final da Copa América, enquanto o Chile se despediu de forma melancólica do torneio, sem conseguir marcar nenhum gol em três partidas.
O Canadá demonstrou uma robusta organização defensiva ao longo dos 90 minutos, neutralizando as poucas investidas ofensivas dos chilenos. Mesmo com a vantagem numérica após a expulsão do jogador chileno, a equipe canadense optou por uma abordagem mais cautelosa, priorizando a manutenção do empate que lhes garantiria a classificação.
A atuação do goleiro canadense foi um dos pontos altos do jogo.
Suas defesas seguras e posicionamento eficiente impediram qualquer tentativa do Chile de alterar o placar. No meio-campo, o Canadá mostrou disciplina tática, com jogadores como Jonathan Osorio e Samuel Piette desempenhando papéis chave na contenção e distribuição da bola.
Por outro lado, o Chile enfrentou dificuldades significativas durante todo o torneio. A falta de criatividade no setor ofensivo foi evidente, resultando em uma campanha sem gols.
O técnico chileno buscou alternativas táticas, mas nenhuma foi suficientemente eficaz para quebrar a sólida defesa canadense. A despedida sem brilho do Chile da Copa América reflete a necessidade de uma reavaliação estratégica e possíveis mudanças na estrutura da equipe para futuras competições.
O resultado final deste confronto garantiu ao Canadá uma vaga nas quartas de final, onde enfrentarão adversários de maior calibre. A performance defensiva e a capacidade de manter o resultado sob pressão são aspectos positivos que os canadenses levarão adiante enquanto se preparam para os próximos desafios no torneio.
Messi se consagra como maior jogador da história da Argentina
O Argentino, por loucura ou devaneio não ira admitir, mas Messi é sim maior e muito maior do que Maradona.
Messi que tem mais de 15 anos mantendo um nível absurdo sempre estando entre os melhores do planeta, algo que Maradona não conseguiu, além é claro de Maradona ser vítima de uma doença terrível e devastadora: a dependência química.
Mas Messi é gigante, fora de série, um cara que tem uma dedicação profissional absurda, fora de série.
Esta final da Copa de 2022 entrou para a história como uma das melhores de todos os tempos, junto com a final da Copa de 1930, 1954, 1994, 2006. E nesta os elementos criaram o cenário para consagrar Messi como um dos maiores do planeta em todos os tempos.
Messi é gigantesco, somente Pelé em seu comprometimento e feitos podem não se igualar ou comparar ao maior de toda a história, mas é inegável que Messi tem uma dedicação e profissionalismo que fazem, como dizem os mais antigos, lembrar Pelé.
A mídia argentina foi cruel e maldosa com Messi, tudo por conta de uma loucura absurda com Maradona. O argentino doentio crucificou Lionel por não cantar o hino, por não passar férias na Argentina, mas em nenhum momento viu o que o mundo via: Messi atuando com uma das piores gerações da história do gigantesco futebol argentino, com dezenas de jogadores superestimados.
Mas Messi perseverou, lutou, suportou todas as críticas com elegância e muita, mas muita dedicação e foco, sendo premiado.
Tudo começou com o alívio por uma conquista, que veio com a Copa América sobre o Brasil e justamente no “Vaticano do futebol”, o Maracanã. Isto aliviou demais Messi e deu a paz para outro Lionel, o Scaloni, conseguir planejar como aproveitar e montar uma Argentina competitiva com um elenco limitado e ele conseguiu, criando um time com variação, boa marcação e acima de tudo, uma saída de jogo funcional deixando Messi produzir sem o sobrecarregar.
Por tudo isso minha lista dos maiores da história do futebol mundial tem Messi tranquilamente, sem discussão.
Lionel Messi em 2022:
51 jogos
65 participações em gols
35 gols 30 assistências
154 dribles completados
134 chances criadas
25 prêmios de melhor em campo
3 títulos
1 Copa do Mundo
Prof Fernando Alves Firmino, treinador de futebol./futsal, jornalista, professor e palestrante.
Fundador do ESPORTESNET
Hermanos voltam a levantar a taça do mundo após 36 anos de espera
A conquista da última Copa América, no Brasil, encerrando um jejum de 28 anos sem títulos oficiais, devolveu à Argentina o prazer de celebrar.
A vitória sobre a Itália na Finalíssima, duelo entre os campeões sul-americano e europeu, mostrou que os hermanos queriam mais. Queriam o mundo. E ele veio, após 36 anos de espera e dois vices dolorosos (1990 e 2014).
Neste domingo (18), a equipe albiceleste derrotou a França por 4 a 2 na disputa de pênaltis, após empate de 3 a 3 com a bola rolando, no Estádio de Lusail, na decisão da Copa do Catar, assegurando o tricampeonato mundial.
Campeã em casa, em 1978, e no México, oito anos depois, a Argentina ergueu a taça do mundo pela primeira vez longe do continente americano. Em 22 edições, esta é a terceira vez que o feito acontece. As anteriores foram em 1958 (Suécia) com o Brasil e em 2014 (Brasil) com a Alemanha.
Assim como em 1986, o título argentino tem um protagonista destacado. Se lá atrás, o cara foi Diego Armando Maradona, desta vez, teria de ser Lionel Messi. Quis o destino que o craque, de 35 anos, na última Copa da carreira, pudesse, enfim, levantar a taça mais cobiçada do planeta.
Mais que isso, sendo o maestro de uma equipe que jogou, é claro, pelo país, mas também pelo camisa 10.
Além de campeão, Messi encerrou a competição como vice-artilheiro (com sete gols) e jogador com mais partidas na história dos Mundiais (26, à frente do alemão Lothar Matthäus).
O título coroa uma campanha que, na primeira rodada, parecia improvável. Apesar de favorita, a Argentina estreou derrotada pela Arábia Saudita, por 2 a 1, de virada. O tropeço deu fim a uma sequência de 36 jogos de invencibilidade. A recuperação teve início com a vitória por 2 a 0 sobre o México. O triunfo para cima da Polônia, pelo mesmo placar, deu aos hermanos a liderança do Grupo C.
Nas oitavas e nas quartas de final, classificações sofridas ante Austrália (2 a 1) e Holanda (nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal). Na semifinal, a grande atuação da equipe, no 3 a 0 aplicado na Croácia.
Os franceses, então atuais campeões, sentiram o gosto amargo do vice pela segunda vez – a primeira foi em 2006. Perderam a chance de repetir o Brasil de Pelé e Garrincha, última seleção a vencer duas Copas seguidas, entre 1958 e 1962.
A juventude do elenco dos Bleus, cheio de nomes abaixo dos 30 anos (21 dos 25 convocados), entre eles o craque Kylian Mbappé, mostra, porém, que os europeus permanecerão fortes rumo ao próximo Mundial, em 2026 (Estados Unidos, Canadá e México).
O camisa 10, aliás, marcou três gols na final e acabou a competição no Catar como artilheiro, com oito gols, chegando a 12 na história do torneio, mas acabou não sendo suficiente.
Na França, Didier Deschamps mandou a campo uma formação sem surpresas, com as voltas do zagueiro Dayot Upamecano e do volante Adrien Rabiot, recuperados de gripe, em relação ao time que bateu Marrocos por 2 a 0, na semifinal. Do lado argentino, a expectativa era que Lionel Scaloni escalasse um time com três zagueiros, para segurar Mbappé. O treinador, porém, não apenas repetiu a linha de quatro defensores da vitória sobre a Croácia, como trocou o volante Leandro Paredes pelo atacante Ángel Di Maria.
A opção de Scaloni se mostrou acertada. Foi justamente com Di Maria, aberto pela esquerda, infernizando o lateral Jules Koundé, que a Argentina tomou conta do primeiro tempo. Aos sete minutos, o atacante rolou para o volante Rodrigo De Paul soltar a bomba da entrada da área. A bola desviou no zagueiro Raphael Varane e quase surpreendeu o goleiro Hugo Lloris. Aos 16, após retomar a bola no meio e tabelar com Messi pela direita, De Paul chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro para Di Maria chegar batendo, por cima da meta.
A superioridade argentina se consolidou a partir dos 20 minutos, novamente com Di Maria. O camisa 11 invadiu a área pela esquerda e foi derrubado pelo também atacante Ousmane Dembelé. Messi, de pênalti, deslocou Lloris e abriu o marcador. Aos 35, o meia Alexis Mac Allister puxou contra-ataque com Messi, que achou Júlian Álvarez pela direita. O atacante lançou Mac Allister, que entrou na área e rolou na esquerda para Di Maria, na saída do goleiro francês, ampliar a vantagem sul-americana e se emocionar na comemoração.
Passados 40 minutos, a França praticamente não tinha passado do meio-campo, levando Deschamps a mexer duas vezes no time, ainda no primeiro tempo: Ousmane Dembelé e Olivier Giroud deram lugar aos também atacantes Marcus Thuram e Randal Kolo Muani, os mesmos que entraram no jogo contra Marrocos e ajudaram a equipe a sacramentar a classificação à final. Mesmo assim, os Bleus foram para o intervalo sem uma única finalização, nem sequer para fora.
Na volta para o segundo tempo, os argentinos se mantiveram no campo ofensivo, encurralando os franceses. Aos 13 minutos, Álvarez recebeu de Di Maria na área, pela esquerda, mas o chute, sem ângulo, foi salvo por Lloris, no canto direito. No lance seguinte, Di Maria, mais uma vez, passou como quis por Koundé na área e cruzou rasteiro. A bola passou por De Paul, mas não por Messi, que driblou Thuram, mas foi travado por Rabiot na hora certa, já na pequena área.
Somente aos 22 minutos da etapa final é que a França, enfim, conseguiu finalizar, após 74 minutos bola rolando (considerando os acréscimos do primeiro tempo), em cabeçada para fora de Kolo Muani. Aos 25, foi a vez de Mbappé encontrar brecha para dar o primeiro chute na partida, por cima. Ainda pouco, é claro, mas sinal de que os franceses estavam vivos na partida.
Tão vivos que, em dois minutos, buscaram o empate de forma inacreditável. Aos 34, quando a torcida argentina já cantava olé nas arquibancadas, Kolo Muani disparou pela esquerda, entrou na área e sofreu a carga do zagueiro Nicolás Otamendi. Pênalti claro, que Mbappé converteu, soltando a bomba no canto direito do goleiro Emiliano Martínez. Aos 36, o atacante Kingsley Coman desarmou Messi na direita, girou a bola para o lado esquerdo, Thuram ajeitou e Mbappé acertou um lindo chute de primeira, do bico da área. Tudo igual no Lusail.
Em choque e já sem Di Maria (que deu lugar ao lateral Marcos Acuña) a Argentina sofreu a blitz de uma França acesa, muito graças às entradas de Coman e Eduardo Camavinga. Nos acréscimos, aos 47 minutos, o volante (que substituiu o lateral Théo Hernández) desarmou De Paul na esquerda e lançou Mbappé, que bateu cruzado, de fora da área, com desvio, por cima. Na sequência, após jogada de Thuram em cima de Otamendi pela esquerda e passe de Camavinga para dentro da área, Rabiot chutou rasteiro, livre, para boa defesa de Martínez, em dois tempos. Três minutos depois, enfim, a resposta dos hermanos em finalização de Messi, da meia-lua, que Lloris defendeu de mão trocada.
O duelo foi à prorrogação, com a França mais inteira fisicamente que a Argentina. Não que isso, em algum momento, fosse um empecilho para os hermanos, que conseguiram se reorganizar. Se o primeiro tempo extra foi de poucas emoções, o segundo teve de sobra. Aos três minutos, o meia Enzo Fernández lançou o atacante Lautaro Martínez (que tinha acabado de entrar), que entrou na área pela direita e bateu. Lloris defendeu, mas Messi, na sobra, mandou para as redes.
A celebração sul-americana, porém, durou pouco. Aos dez minutos, Mbappé chutou da entrada da área, pela direita, e a bola explodiu no braço do lateral Gonzalo Montiel (que estava dentro da área). Mais um pênalti a favor dos franceses e mais um gol do camisa 10 dos Bleus, o terceiro dele na final, repetindo o feito do inglês Geoff Hurst, em 1966, último a marcar três gols em uma decisão. A virada só não saiu aos 17 minutos, já nos acréscimos, porque Martínez fez milagre em chute de Kolo Muani.
A decisão da taça, como em 1994 e 2006, seria nos pênaltis. Craques da final, Mbappé e Messi abriram a série convertendo as respectivas cobranças. Na segunda rodada de batidas, Martínez pulou no canto direito para defender o chute de Coman e o atacante Paulo Dybala, que entrou na segunda etapa da prorrogação, colocou os argentinos à frente.
A pressão em cima dos franceses aumentou quando o volante Aurelie Tchouaméni, tentando tirar a bola do alcance de Martínez, exagerou na cobrança e mandou à direita, para fora. Paredes, na sequência, aumentou a vantagem dos hermanos. Na quarta rodada, Kolo Muani soltou a bomba no meio do gol para manter os europeus vivos, mas coube a Montiel (o mesmo que cometera o pênalti na prorrogação) fazer o gol do título.
E Argentina x França serão os Protagonistas da Grande Final da Vigésima Segunda Edição da Copa do Mundo que está sendo realizada no Qatar
Com ingrediente pra lá de interessantes após eliminarem nas semifinais Croácia e Marrocos respectivamente, que irão disputar terceiro e quarto no próximo sábado e claro, as atenções do mundo todo voltadas para o espetáculo dominical encerrando a maior competição entre Seleções no chamado planeta bola.
América do Sul x Europa irão provar em campo, quem realmente é o melhor do mundo onde fortes emoções estão reservadas para esse confronto.
Se a atual Campeã do Mundo França ( 98/2018 ) tenta seu terceiro título na história, a também Bi Campeã Argentina ( 78/86 ) quer entrar para o seleto grupo dos grandes conquistadores, se aproximando de Itália que tem 4 ( 34/38/82 e 2006 ) e a Alemanha também com 4 ( 54/74/90 e 2014 ) ficando para quem conquistar esse título, o posto de terceira maior Seleção a conquistar o mundo deixando ao lado do Uruguai o honroso posto de quarto colocado já que a Celeste Olímpica em 1930 e 1950 levantou a taça em duas oportunidades.
Para domingo , o estádio Lusail ( palco da final ) que vai receber cerca de 88 mil torcedores certamente estará em festa com todas as atenções voltadas para Lionel Messi e Kylian Mbappé que são Amigos e atuam juntos no PSG e que vai receber um CAMPEÃO MUNDIAL em seu grupo, assim que a Bola parar de rolar no Qatar.
Para Muitos, o ” Carisma ” de Mbappé é ofuscado pelo Talento de Lionel Messi e a ” divisão ” dos apaixonados por Futebol só se sobrepuja pelo tal PATRIOTISMO que ainda assim é muito questionado quando o assunto é Futebol.
Nós Brasileiros por exemplo somos assim e não tem como Não ser diferente pois o indiscutível futebol praticado por Messi é simplesmente de reverência ao craque que nos encanta à cada toque que dá na Bola e suas geniais jogadas certamente serão as últimas já que dificilmente o veremos entrar em campo vestindo a camisa da Seleção Argentina na próxima Copa em 2026.
Portanto, podemos estar diante de um dos últimos ” Gênios ” da bola o vendo em seus derradeiros atos como ” Maestro ” tal qual seu compatriota Don Diego Armando Maradona que deve estar em festa assistindo seu pupilo que pode estar seguindo o mesmo caminho do eterno astro já falecido, e que marcou época como o maior de todos os tempos não só na Argentina, como pelo mundo todo.
Verdade seja dita, Argentina e França fizeram por merecer estar na Final, com cada Seleção apresentando seu ” Repertório ” apenas dentro dos gramados, diferente de outras Seleções que buscaram holofotes e acabaram ficando pelo caminho.
Sim, me refiro ao Brasil antes que me questionem pois algumas muitas coisas aconteceram impedindo que Tite e seus ” Comandados ” buscassem esse título que até parecia fácil mas que acabou sendo travado não só por imaturidade, mas por outros tantos fatores que demandaria muito tempo questioná-los agora.
Então, que possamos aproveitar essa FINAL e tirar lições de como se deve jogar uma Competição de tiro curto deixando a vaidade de lado e aí sim, quem sabe voltarmos a ser os maiores Protagonistas não só numericamente já que quem tem mais, tem 5 restando saber, até quando.
Messi brilha ao lado de Álvarez e comandam Hermanos rumo a mais uma final
Contando com o brilho de Lionel Messi e Julián Álvarez, a Argentina derrotou a Croácia por 3 a 0 para se tornar a primeira finalista da Copa do Catar. Após triunfar na tarde desta terça-feira (13) no Estádio de Lusail, os hermanos aguardam o confronto ente Marrocos e França para conhecerem o seu adversário na decisão da competição.
A Croácia, com a mesma equipe titular que segurou o Brasil, fez o seu jogo básico: prender a posse de bola, tocar de lado e permanecer sem pressa nenhuma. Dessa forma, a equipe europeia fez o tempo passar, sem sofrer grandes ameaças nos primeiros momentos.
Isso fez com que a primeira chance surgisse apenas aos 24 minutos, com um chute de fora da área de Fernández que o goleiro Livakovic pegou em dois tempos.
Aos 31 minutos, enfim, Álvarez foi lançado em profundidade e acabou derrubado por Livakovic. O juiz italiano Daniele Orsato marcou pênalti e deu cartão amarelo para dois jogadores croatas. O craque Lionel Messi cobrou com perfeição, no alto, e enlouqueceu o Estádio de Lusail: 1 a 0.
E para quem imaginava que a marcação croata era dura e difícil, como foi diante do Brasil, não podia imaginar a facilidade de Julián Álvarez em jogada individual. O centroavante conduziu a bola, deixou para trás dois marcadores e chutou na saída de Livakovic. Um golaço do atacante de 22 anos aos 38 minutos da etapa inicial.
No lance seguinte, após cobrança de escanteio, MacAllister cabeceou para o chão e Livakovic fez uma defesa impressionante, evitando o que seria o terceiro gol argentino.
No intervalo o técnico Zlatko Dalic realizou três substituições em uma tentativa desesperada de empatar a partida. Não adiantou muita coisa. Aos 12 minutos da etapa final, Messi tabelou com Fernández, entrou na área e bateu para Livakovic espalmar. Os croatas tentaram reagir aos 16 minutos, quando Perisic cabeceou e o goleiro Emiliano Martínez saiu da meta para afastar o perigo.
Aos 23 minutos Messi resolveu fazer tudo sozinho. Ele se livrou da marcação croata, entrou na área e cruzou rasteiro para Álvarez completar para as redes: 3 a 0. Com esta bela atuação, Messi se credencia ainda mais para ser eleito o craque da Copa (título que já conquistou em 2014, no Brasil). Já Modric, que esteve sumido durante toda a partida, foi substituído aos 35 minutos do 2º tempo. No último minuto, Lovren arriscou um foguete da intermediária, mas a bola foi para fora, enquanto os argentinos já se abraçavam comemorando a esperada vaga na final.
A Croácia ainda entrará em campo mais uma vez nesta Copa, a partir das 12h (horário de Brasília) do próximo sábado (17), para disputar o terceiro lugar. Um dia depois a Argentina faz a finalíssima com o vencedor de França ou Marrocos no Estádio Lusail. Em caso de vitória, os hermanos levarão para casa o seu terceiro título mundial, que consagraria a geração campeã da Copa América de 2021.
A partida desta terça teve presença maciça dos argentinos. Nos últimos dias, vários voos da Aerolíneas Argentinas saíram de Buenos Aires, com escala em Roma (Itália), até Doha (Catar), levando aficionados de última hora, que estão desembolsando entre US$ 3.400 e US$ 3.800 por uma passagem. Ao chegarem lá, os ingressos são negociados por valores de US$ 1.000 a US$ 1.500.
Com brilho do goleiro Martínez, hermanos vencem nos pênaltis
A Argentina está classificada para a semifinal da Copa do Mundo do Catar. A vaga veio com a vitória de 4 a 3 sobre a Holanda na disputa de pênaltis, após as equipes ficarem no 2 a 2 com a bola rolando. A partida foi disputada nesta sexta-feira (9) no Estádio de Lusail, em Doha.
O craque Lionel Messi foi responsável pela jogada sensacional que deu origem ao gol do lateral Molina. O astro do PSG (França) puxou o contra-ataque, driblou um adversário e achou um lindo passe para a abertura do placar aos 34 minutos da primeira etapa. O segundo tempo teve Messi batendo falta com muito perigo aos 17 minutos. Aos 27, o atacante cobrou com perfeição um pênalti sofrido por Acuña para fazer 2 a 0.
Na pressão final, a Holanda descontou com o atacante Weghorst de cabeça após falha da marcação argentina. E, incrivelmente, aos 55 minutos da etapa final, Weghorst (que entrou no gramado aos 32 da etapa final) aproveitou cobrança de falta de Berghuis por baixo da barreira para finalizar e levar o confronto para a prorrogação.
No tempo extra as equipes buscaram o gol de lado a lado, mas as defesas foram mais eficientes e o placar permaneceu inalterado, o que fez com que a vaga fosse definida nos pênaltis.
Na disputa de penalidades máximas entrou em ação o outro herói do jogo. O goleiro Martínez defendeu as cobranças do zagueiro Van Dijk e de Berghuis para levar os sul-americanos à próxima fase com o placar de 4 a 3.
Recordes de Messi
Além de ser um dos protagonistas da classificação, Lionel Messi teve ao menos outros dois motivos para comemorar. Ele completou 24 jogos em Copas, se tornando, ao lado do alemão Miroslav Klose, o segundo atleta com mais partidas na história da competição. Ele está a apenas uma partida de Lothar Matthäus, que já entrou em campo em 25 oportunidades em mundiais de seleções.
E com o gol de pênalti diante da Holanda, Messi chegou ao décimo em Copas, se igualando ao lendário centroavante Gabriel Batistuta na liderança da artilharia argentina em mundiais.
Agora, a Argentina medirá forças com a Croácia, a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima terça-feira (13) no Estádio de Lusail, para buscar a classificação para a grande final do Mundial do Catar.
Hermanos abrem 2 a 0, mas garantem classificação apenas no fim
Durante praticamente os primeiros 80 minutos de jogo, a Argentina pareceu ter o controle do duelo de oitavas de final da Copa do Mundo do Catar diante da Austrália, no Estádio Ahmad Bin Ali neste sábado (3). Abriu 2 a 0 e não corria grandes riscos.
Porém, dali em diante viveu momentos dramáticos até garantir a classificação por 2 a 1. A seleção sul-americana passou por um pequeno sufoco até literalmente o último lance, quando o goleiro Emiliano Martínez fez grande defesa em chute de Kuol à queima-roupa. Agora, tem encontro marcado com a Holanda na próxima sexta-feira (9) pelas quartas de final.
Os gols da vitória argentina foram marcados por Lionel Messi e Julián Álvarez. Craig Goodwin diminuiu para os australianos.
No jogo mil da carreira, gol de Messi
Independentemente do que acontecesse em campo, o duelo pelas oitavas de final representaria um marco na carreira de um dos maiores jogadores da história do futebol mundial. Lionel Messi completou mil jogos na carreira profissional.
Nada mais justo, então, que o primeiro acontecimento digno de destaque na partida tenha vindo dele. Em um primeiro tempo de muito estudo e poucas oportunidades, coube a Messi abrir o placar já aos 35 minutos. Ele cobrou escanteio pela direita.
Mac Allister recebeu e tentou acionar Otamendi dentro da área. O domínio incompleto do zagueiro acabou ajeitando a bola à feição da perna esquerda de Messi, que, assim como fez outras tantas vezes na carreira, finalizou com categoria para bater o goleiro Matthew Ryan. Foi o gol de número 789 da carreira do craque.
2º tempo morno até final eletrizante
Mesmo em desvantagem no placar, a Austrália não adotou postura mais agressiva ao voltar dos vestiários. No entanto, a seleção não contava com um tiro no próprio pé proporcionado pelo goleiro Matthew Ryan aos doze minutos. Ele recebeu bola recuada e, pressionado por De Paul, tentou driblar o jogador argentino. Julián Álvarez roubou a bola e chutou para o gol vazio, ampliando a vantagem argentina no placar.
Por mais 20 minutos, embora estivesse dando adeus à Copa, a Austrália não conseguiu levar perigo ao gol adversário. Porém, em um lance de sorte, voltou para o jogo.
Aos 32, Goodwin pegou sobra da defesa e chutou forte. A bola, que parecia ter o destino das arquibancadas, acertou Enzo Fernández e o desvio matou completamente o goleiro Emiliano Martínez, decretando o 2 a 1.
Com nova vida em campo, a seleção australiana se encheu de coragem. Não criou muitas oportunidades, mas quando chegou causou extrema preocupação à torcida da Argentina. Poucos minutos depois do gol, o lateral Behich fez jogada de craque pela esquerda, passando por ao menos três adversários. Quando já estava de frente para o gol, praticamente na pequena área, seu chute foi bloqueado por Lisandro Martínez, evitando o que seria um golaço.
Pouco a pouco, a Argentina conseguiu respirar e até levar mais perigo do que o adversário que necessitava do gol. Em diversos contra-ataques, os jogadores argentinos surgiram com liberdade mas pecaram nas finalizações. Lautaro Martínez perdeu gol feito após passe de Messi, que também desperdiçou uma chance.
No último lance da partida, praticamente ao fim dos sete minutos de acréscimo, um último susto para os argentinos. Após bola levantada na área, Kuol dominou e ficou de frente para o gol. No entanto, o goleiro Emiliano Martínez saiu de forma corajosa e, com os braços, praticamente fechou o ângulo, fazendo uma importante e difícil defesa com o braço esquerdo.
Aliviados, os argentinos se jogaram no chão com o apito final, que garantiu a classificação às quartas, algo que a seleção não conseguiu em 2018, quando caiu nas oitavas para a França, que seria a campeã.
A Holanda, adversária da Argentina em outras cinco partidas na história das Copas, será o obstáculo nas quartas (assim como em 1998, quando deu Holanda). O duelo acontece na sexta-feira (9), às 16h de Brasília, no Estádio de Lusail.