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ESPORTESNET

Torcedor brasileiro não tem conhecimento científico e cultural para compreender que o século XXI tem uma nova geopolítica no esporte

O palmeirense deve ter orgulho de seu time e muito.

O jogo entre Chelsea e Palmeiras é mais uma das irrefutáveis provas do abismo político-financeiro que é a marca do esporte no século XXI.

Não há modo de disputar um duelo América do Sul x Europa, atualmente, sem ser com cuidado defensivo.

A brutal diferença aumenta a cada ano e olhem que estamos falando de uma era onde, por exemplo, Atlético, Flamengo e Palmeiras são as potências financeiras do continente, não chegam aos pés dos clubes médios europeus.

Mesmo o Brasil sendo uma referência global em trabalhos científicos na área esportiva, ainda não é suficiente para bater de frente com os europeus. É inegável que o Brasil tem a melhor estrutura da América Latina e é por isso que dominamos o futebol do continente.

Mas a visão global é outra. Falta a geração leite com pêra, refém da falta de cultura e da banalização da internet, entender sobre cultura futebolística e história para saber comentar sobre o tema.

Futebol é e sempre foi uma ciência, salvo os momentos em que o gigante é incompetente ou esta em um momento conturbado, o adversário mais fraco não vencerá, fato. Mas na mentalidade poética do senso comum, a zebra acontece a todo momento, ou como diria Nelson Rodrigues: O Imponderável de Souza esta sempre a perseguir o futebol.

O futebol é mágico que as margens da lógica, fatores pessoais e psicológicos influenciam e podem causar mudanças.

O Palmeiras viveu a situação normal, sem contar com fatores extras, foi até onde sua gigantesca estrutura e capacidade de trabalho permitiu, conseguiu encarar uma equipe estrelada com relativa igualdade e deixou sua torcida inflada de orgulho e sua história e grandeza honrada.

Abel esta conseguindo aproveitar de forma brilhante toda a estrutura e qualidade que o Palmeiras esta lhe dando e em tão pouco tempo, já conseguiu entrar para a história do clube.

É claro que todos os palestrinos queriam o bicampeonato mundial, mas não veio, mas com certeza, Oberdan Catani, Salvador, Juvenal, Waldemar Fiúme, Luiz Villa e Dema, Lima, Aquiles, Richard, Ponce de León, Jair Rosa Pinto, Rodrigues e Canhotinho e o maestro Ventura Cambon estão la no céu orgulhosos de seu legado se perpetuar.

Piadas devem ser feitas, quem não faria? Se fosse o clube que você mais teme, não faria o mesmo? Somente os que chegam ao topo, atingem o sucesso e a glória perpetuada pela história podem ser vidraças, afinal, ninguém cria piadas sobre o que não se sabe que existe, não é?

Então para a geração leite com pêra, os mimadinhos do playstation, estudem mais, leiam livros, aprendam de verdade sobre táticas e história para poder discutir com propriedade.

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