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  • Entidades-chave promovem e regulam o ciclismo mundial e nacional

    Entidades-chave promovem e regulam o ciclismo mundial e nacional

    No mundo do ciclismo, existem entidades responsáveis pelo desenvolvimento, organização e promoção do esporte em níveis mundiais e nacionais. A União Ciclística Internacional (UCI) é a máxima autoridade global, fundada em 1900, com o objetivo de desenvolver e promover o ciclismo em todas as modalidades. A UCI organiza competições internacionais como o Tour de France e as Olimpíadas, além de estabelecer regras e regulamentos para garantir a justiça e a integridade do esporte.

    No Brasil, a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) é responsável por impulsionar e administrar o ciclismo em todas as suas formas. Fundada em 1942, a CBC organiza competições nacionais e representa o país em eventos internacionais. Além disso, a CBC promove o ciclismo como meio de transporte saudável e sustentável em todo o país.

    As federações estaduais e regionais trabalham em conjunto com a CBC para organizar competições locais, fomentar a prática esportiva e descobrir novos talentos. Esses esforços contribuem para disseminar e valorizar o ciclismo em todo o país, tornando-o mais acessível.

    A luta contra o doping também é uma preocupação constante nas entidades do ciclismo. Agências antidoping, como a Agência Mundial Antidoping (WADA), trabalham em colaboração com essas entidades para prevenir e detectar o uso de substâncias proibidas, protegendo a saúde dos atletas e preservando a credibilidade das competições.

    Em resumo, as entidades responsáveis pelo ciclismo mundial e nacional desempenham papéis essenciais para o desenvolvimento e a preservação desse esporte. A UCI, a CBC, as federações estaduais e as agências antidoping trabalham juntas para garantir um ciclismo emocionante, justo e acessível a todos. Por meio da organização de competições e da implementação de regulamentos que visam à igualdade de condições e à segurança dos participantes, essas entidades fortalecem o ciclismo em todas as suas vertentes.

  • Cia Athletica tem programação de férias para bebês, crianças e jovens em julho

    Quando chegam as férias de meio de ano, uma das principais preocupações dos pais é encontrar atividades e tempo para distrair as crianças dentro de casa. Para ajudar a mantê-las ativas, a Cia Athletica criou uma série de atividades de férias. A programação acontece nas academias da capital paulista.

    A unidade Anália Franco, por exemplo, tem aulas de natação para bebês a partir dos seis meses de idade (sempre acompanhados dos responsáveis), e oferece opções de férias que vão até os adolescentes de 14 anos. Outras unidades, como a Kansas, têm brincadeiras, prática de esportes e dança a partir dos três anos de idade. As outras academias do grupo que participam da programação são a Granja Viana e Morumbi

    A oferta de atividades de férias é variada e inclui entre as opções brincadeiras com balões, brincadeiras de circo, capoeira, judô e voleibol, além de momentos de descanso com direito a filmes e animações. “Além de espantar o tédio das férias das crianças, nossa intenção é integrar as famílias no momento da atividade física. Queremos mostrar às crianças e jovens que a rotina de ir até a academia e praticar um esporte propicia um momento de diversão e interação com pessoas da mesma idade, e abre uma janela nas férias para que eles não fiquem parados dentro de casa durante tanto tempo, o que é uma preocupação de muitos pais”, comenta Mônica Marques, diretora técnica da Cia Athletica. 

    As atividades normais das unidades retornam a partir do dia 31 de julho.

  • Petrúcio é tricampeão e Jerusa leva 2º ouro em último dia do Mundial

    Petrúcio é tricampeão e Jerusa leva 2º ouro em último dia do Mundial

    Brasil termina como vice-líder no quadro de medalhas, atrás da China

    O Brasil fechou esta segunda-feira (17), último dia de Mundial de Atletismo Paralímpico, em Paris (França), com mais sete pódios, entre eles o tricampeonato de Petrúcio Ferreira nos 100 metros T47 (amputados de braço) e o segundo ouro de Jerusa Geber, desta vez nos 200m T11 (cegas) – ambos cravaram novos recordes internacionais.

    No total, a delegação nacional conquistou 47 medalhas, duas a mais que a líder China, consolidando a melhor campanha da história, desde a edição de Dubai (2019), quando o somou 39 medalhas. O país asiático terminou em primeiro lugar por ter conquistado mais dois ouros e três pratas que o Brasil.

    Aos 26 anos, o bicampeão paralímpico Petrúcio Ferreira faturou hoje sua quinta medalha em mundiais. O paraibano de 26 anos cruzou a linha de chegada dos 100m T47 em 10s37, cravando o novo recorde da competição

    “Cada conquista para mim é como se fosse a primeira. Eu sempre lembro de onde eu vim. Essa conquista vale muito para mim. Quem é atleta sabe qual é a nossa dedicação do dia a dia, os momentos difíceis que a gente passa. É tudo por um sonho. Agradeço à minha família, ao meu treinador Pedrinho, à torcida e à minha esposa, que passou vários momentos complicados ao meu lado. Não larguei tão bem, errei na mina terceira passada. Poderia ter acertado mais, mas saio feliz com meu terceiro mundial”

    omemorou Petrúcio em depoimento à Confederação Paralímpica Brasileira

    E teve dobradinha brasileira na prova dos 100m T47, com a prata do paranaense José Alexandre Martins (10s73), estreante do país na competição, que já conquistara bronze nos 400m nesta edição do Mundial. O bronze ficou com o britânico Kevin Santos (10s85).

    Quem também festejou muito foi a acreana Jerusa Geber, que venceu nos 200m T11 (cegas) com o tempo de 24s63, o novo recorde da competição. Foi o segundo ouro da velocista: o primeiro foi nos 100m classe T11 (atletas cegas)., na última quinta (13).

    “A nossa prova preferida é a dos 100m. Não esperávamos fazer isso tudo nos 200m e conseguir o ouro. Quando a China está na prova, é sempre com muita emoção. Mas sair da competição com dois ouros, com dois recordes da competição, e como a atleta com mais medalhas em Mundiais é maravilhoso. Só tenho a agradecer”, disse Jerusa

    E pela oitava vez nesta edição teve pódio duplo brasileiro. Assim como nos 100m T11, a potiguar Thalita Símplicio (24s88) chegou em terceiro lugar e garantiu o bronze. A prata ficou com a chinesa Cuiqing Liu (24s79).

    Vice-campeão paralímpico, o paranaense Vinícius Rodrigues amealhou a prata nos 100m classe T63 (para amputados de membros inferiores com prótese) nos últimos metros da prova, quando ultrapassou o alemão Leon Schaefer, finalizando a corrida dois centésimos antes, em 12s16. Schaefer (12s18) ficou com o bronze e o vencedor da prova foi o holandês Joel de Jong (12s09).

    “Em Dubai, fui bronze. Agora, consegui a prata. Estava contando com esse ouro, mas infelizmente não veio. A minha corrida foi muito boa, foi o meu melhor tempo na temporada. Agora é analisar com meu treinador o que errei e onde posso melhorar”, afirmou Vinícius, que foi submetido a uma amputação da perna esquerda acima do joelho devido a um acidente de moto.

    Emocionante também foi a conquista do bronze pela maranhense Rayane Soares, atual campeã mundial, nos 400m T13 (deficiência visual). Embora não tenha largado bem, a velocista de 26 anos se recuperou a tempo de garantir o terceiro lugar com o tempo de 57s90, apenas quatro centésimos amenos que a francesa Nantenin Keita, quarta colocada. A medalha de ouro foi para Lamiya Valiyeva (55s34), do Azerbaijão, e a prata para a portuguesa Carolina Duarte (55s68).

    Outro brasileiro a brilhar no último dia de disputas foi o catarinense Edenilson Floriani, estreante na competição. Ele faturou o bronze no arremesso de peso F42 (deficiência dos membros inferiores), ao atingir a marca de 14,06m. O ouro ficou com britânico Aled Davies, que fez 16,16m, e a prata foi para o iraniano Sajad Mohammadian, com 14,38m.

  • Com passagem de bastão, Marta lidera geração em última Copa do Mundo

    Com passagem de bastão, Marta lidera geração em última Copa do Mundo

    Brasil busca título inédito, assim como a própria técnica Pia Sundhage

    Nas provas de revezamento do atletismo, a passagem do bastão de um atleta para outro é simbólica. Significa dizer: “fiz minha parte, agora é sua vez”. A Copa do Mundo feminina deste ano, na Austrália e na Nova Zelândia, tem esse contexto para o Brasil.

    Ao mesmo tempo em que Marta, maior artilheira da história da seleção (entre homens e mulheres) estará pela sexta e última vez em um Mundial, outras 11 brasileiras estrearão no maior evento da modalidade, na busca por um título inédito.

    Marta, 37 anos, é o elo da atual geração com o time vice-campeão mundial (2007) e olímpico (2004 e 2008). É a primeira vez que a craque disputa um campeonato deste nível sem ter a volante Formiga e a atacante Cristiane ao lado.

    Esta última, de 38 anos, já havia ficado fora dos Jogos de Tóquio, no Japão, e tornou a não ser chamada por Pia Sundhage, apesar do clamor popular.

    Na entrevista coletiva que concedeu após a convocação, a técnica não quis comentar a ausência da centroavante.

    Outras 11 convocadas de Pia já disputaram a competição anteriormente, mas o protagonismo entre as veteranas é da alagoana de Três Riachos, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo e autora de 17 gols em Copas, sendo a maior artilheira do torneio (masculino incluso).

    Nas cinco participações que teve, entre 2003 e 2019, a camisa 10 balançou as redes ao menos uma vez em cada edição, o que somente a atacante canadense Christiane Sinclair também conseguiu.

    E quem assumirá o bastão deixado pela Rainha? Algumas candidatas já figuram no atual grupo. As meias Ary Borges e Kerolin, ambas de 23 anos, ganharam espaço após a Olimpíada e se tornaram titulares com Pia. A volante Angelina, de também 23 anos, foi outra a se firmar após os Jogos de Tóquio, para os quais foi chamada de última hora.

    Por causa de uma lesão no joelho direito, que a deixou fora de ação por quase um ano, a jogadora não integra a relação de 23 convocadas, mas viajou à Copa como uma das três suplentes.

    Outra suplente a se ficar de olho para o futuro, embora já brilhe no presente, é Aline Gomes. Em um intervalo de somente 11 meses, a meia-atacante de 18 anos completados no último dia 7 de julho defendeu o Brasil nos Mundiais sub-17 e sub-20 (sendo titular em ambos) e foi chamada à seleção principal.

    Além de Aline, a lateral Bruninha (21 anos) e a zagueira Lauren (20) – estas presentes entre as 23 convocadas – estiveram no último Mundial sub-20 e ajudaram o Brasil a conquistar o terceiro lugar. Fora da lista de Pia, nomes como os da zagueira Tarciane (20) e da volante Yayá (21) também integraram aquela campanha, foram observadas pela técnica sueca e são atletas com espaço certo nos próximos passos da seleção feminina.

    A proximidade com as seleções de base foi um dos marcos do trabalho de Pia. A treinadora assumiu o cargo em agosto de 2019 e teve a renovação da seleção como meta. Foi a sueca que levou para a equipe jogadoras como a zagueira Tainara (24 anos), as meias Micaelly (22), Jaqueline (23), Ana Vitória (23), Duda Sampaio (22) e a atacante Nycole (22). As três últimas conseguiram a convocação à Copa, enquanto Tainara, recém-recuperada de uma lesão, foi chamada como suplente.

    A própria Pia, aliás, tem no Mundial deste ano a oportunidade de um título inédito. A treinadora de 63 anos levou os Estados Unidos ao ouro olímpico em 2008 (superando o Brasil na final) e em 2012. Na Copa do Mundo, porém, ficou no quase algumas vezes.

    Como atleta ajudou a Suécia a ficar em terceiro lugar na primeira edição, em 1991. Como técnica foi vice-campeã em 2011, comandando os EUA, derrotados pelo Japão na decisão.

    Os números da treinadora no comando do Brasil são significativos. Em 54 jogos, são 33 vitórias, 12 empates e nove derrotas, com 124 gols marcados e 40 sofridos. Em Tóquio a seleção de Pia caiu nas quartas de final para o Canadá, nos pênaltis.

    No ano passado veio o primeiro título oficial com o time brasileiro: a Copa América, em 2022, que garantiu lugar à equipe na Olimpíada de Paris, na França, em 2024.

    Olho nas rivais

    O Brasil é uma das sete nações que participaram de todas as oito Copas do Mundo femininas. Na edição deste ano, a primeira com 32 seleções e disputada em dois países, as brasileiras foram sorteadas no Grupo F, com sede na Austrália, ao lado de França, Jamaica e Panamá.

    A estreia será na próxima terça-feira (24), às 8h (horário de Brasília), em Adelaide, contra as panamenhas. No dia 29, às 7h, as adversárias serão as francesas, em Brisbane. Por fim, no dia 2 de agosto as brasileiras encaram as jamaicanas, novamente às 7h, em Melbourne.

    Primeiro adversário do Brasil, o Panamá é um dos oito estreantes em Copas e a seleção pior colocada no ranking da Federação Internacional de Futebol (Fifa) entre as que estão na chave brasileira, na 52ª posição. A equipe da América Central se classificou pela repescagem mundial, eliminando o Paraguai. A convocação do técnico mexicano Ignacio Quintana tem 12 atletas que atuam no país e 11 que jogam no exterior, sendo três na Europa e duas nos Estados Unidos.

    Das que estão nos EUA, a defensora Hilary Jaén, de 20 anos, ainda está no futebol universitário. A atacante Riley Tanner, de 23 anos, por sua vez, é a primeira jogadora panamenha a atuar na liga profissional estadunidense, uma das principais do mundo. Curiosamente, ela nasceu em território norte-americano, mas escolheu defender o país natal da mãe.

    Na sequência, as brasileiras enfrentarão seu algoz da última Copa, a França, que naquela oportunidade levou a melhor sobre a seleção canarinho, então dirigida por Vadão, por 2 a 1, na prorrogação. Em relação à edição passada, quando caíram nas quartas de final para os EUA, as francesas têm 11 remanescentes no elenco do técnico Hervé Renard (o mesmo que comandou a Arábia Saudita no último Mundial masculino).

    Hervé assumiu o posto em março, substituindo Corinne Diacre, demitida após desavenças com algumas das principais jogadoras da seleção. Um mês antes, por exemplo, a zagueira e capitã Wendy Renard disse que não defenderia mais a equipe sob comando de Diacre. A decisão foi seguida por outros nomes importantes, como as atacantes Kadidiatou Diani e Marie-Antoinette Katoto.

    A saída da treinadora estacou a sangria, viabilizando a volta das jogadoras. Mesmo assim, a seleção da França terá desfalques de peso na Copa, como a meia Amandine Henry (autora do gol que eliminou o Brasil há quatro anos) e as atacantes Delphine Cascarino e a própria Katoto, todas contundidas.

    A Jamaica, última rival da primeira fase, também não é uma adversária desconhecida. As equipes se enfrentaram na Copa passada, com vitória brasileira por 3 a 0 no duelo que abriu a participação de ambos. Daquele time, são 11 remanescentes, entre elas Khadija Shaw, principal nome da equipe. A atacante de 26 anos defende o Manchester City (Inglaterra) e foi a vice-artilheira do último Campeonato Inglês, com 20 gols em 22 partidas. Na temporada, incluindo outras competições, ela balançou as redes 31 vezes em 30 jogos.

    A seleção jamaicana é outra que passou por mudanças recentes (e tumultuadas) de comando, com Lorne Donaldson assumindo o lugar de Vin Blane após as jogadoras da equipe caribenha escreverem à federação pedindo a troca de técnico. Blane, por sua vez, era ele próprio substituto de Hubert Busby Jr., suspenso após acusações de assédio sexual quando trabalhava no Canadá, em 2011. Busby Jr. tinha sido auxiliar da seleção em 2019.

    Os dois primeiros colocados do Grupo F avançam às oitavas de final, onde terão pela frente os dois classificados do Grupo H, que tem Alemanha, Colômbia, Coreia do Sul e Marrocos. O time de melhor campanha de uma chave encara o segundo colocado da outra.

  • Foram definidos os confrontos das semifinais da Copa do Brasil!

    Foram definidos os confrontos das semifinais da Copa do Brasil!

    São Paulo e Flamengo decidem em casa as semifinais da Copa do Brasil

    Foram decididos os confrontos da Copa do Brasil hoje nesta segunda feira na sede da CBF no Rio de Janeiro. O confrontos envolvem os gigantes Flamengo, Grêmio, Corinthians e São Paulo. Nas datas de 26 de julho e 16 de agosto.

    • Grêmio X Flamengo (jogo de ida na Arena do Grêmio 26 de julho)
    • Flamengo X Grêmio (jogo de volta no Maracanã 16 de agosto)
    Sorteio mandos Copa do Brasil (Foto: reprodução/vídeo)
    • Corinthians X São Paulo (jogo de ida na Neo Química Arena 26 de julho)
    • São Paulo X Corinthians (jogo de volta no Morumbi 16 de agosto)

    São Paulo no Morumbi e Flamengo no Maracanã terão a vantagem de decidirem suas semifinais em casa.

    Júlio Avelar diretor de competições da CBF explicou a dinâmica do evento realizado hoje no Rio.

    “O sorteio está embasado no artigo 19 do regulamento da competição. Vamos sortear apenas o mando de campo dos jogos semifinais”, explicou o dirigente.

  • Brasil encerra o sábado, 15, com mais dois ouros no Mundial de atletismo em Paris

    Brasil encerra o sábado, 15, com mais dois ouros no Mundial de atletismo em Paris

    Paulistas Alessandro Silva, no lançamento de disco da classe F11 (cegos), e Samuel Conceição, nos 400m T20 (deficiência intelectual), conseguiram mais duas vitórias para os brasileiros na competição; país chegou ao seu sexto pódio duplo com a prata de Daniel Martins

    O Brasil teve mais um dia vitorioso em Paris após as medalhas de ouro dos paulistas Alessandro Silva, no lançamento de disco da classe F11 (cegos), e Samuel Conceição, nos 400m T20 (deficiência intelectual), neste sábado, 15, pelo Mundial de atletismo, que acontece na capital francesa até a próxima segunda-feira, 17. Na prova de velocidade, o país ainda conseguiu o seu sexto pódio duplo na competição com a prata do também paulista Daniel Martins.

    Com essas conquistas, o Brasil continua colado na líder China no quadro de medalhas da competição. São 34 pódios no total ante os 36 dos asiáticos. Os brasileiros somam 12 ouros, nove pratas e 13 bronzes, enquanto os chineses têm 14 ouros, 13 pratas e nove bronzes.  

    O Brasil está representado por 54 atletas de 19 Estados e 11 atletas-guia na competição. O Mundial de atletismo de Paris é o primeiro da modalidade após os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e acontece no Estádio Charlety. O local tem capacidade para 20 mil pessoas e pertence ao clube de futebol Paris FC, da segunda divisão francesa.

    Na final dos 400m T20, o estreante em Mundiais Samuel Conceição, 23, fez uma boa largada e, no final da reta oposta, aproximou-se dos líderes da prova, que até então eram o brasileiro Daniel Martins e o francês Charles Kouakou.

    Na reta final dos 100m, Samuel conseguiu a ultrapassagem e chegou em primeiro com uma vantagem de 10 centésimos – 47s20 ante os 47s30 do compatriota, que ficou com a prata. O tempo de Samuel ainda foi o novo recorde da competição.  

    “É muito bom ser campeão. Muito feliz. Primeiro Mundial e já conseguir a medalha de ouro. É bom demais. Agradeço ao meu treinador e à minha família”, afirmou Samuel, que teve diagnosticada a deficiência intelectual ainda na escola.

    Já Daniel Martins, que era o tricampeão da prova, conquistou a sua quarta medalha em Mundiais. Foi ouro nos 400m em Dubai 2019, Londres 2017 e Doha 2015.

    “Depois de passar tudo o que eu passei. Peguei Covid, tive incerteza de voltar a correr. E agora me consagrar vice-campeão mundial. Não tem preço. Tinha falado para o Samuel que iríamos fazer a dobradinha nessa prova. Fiquei muito feliz por ele também”, completou Daniel, que fez o seu melhor tempo na temporada na disputa.

    Mais cedo, pela manhã na França (madrugada do Brasil), o paulista Alessandro Silva manteve a hegemonia na sua prova principal e conquistou o tricampeonato mundial no lançamento de disco pela classe F11 (cegos).

    O atleta, que perdeu a visão por conta de uma toxoplasmose, venceu com o lançamento em 45,30m, a sua melhor marca na temporada. A prata ficou com o iraniano Mahdi Olad (43,73m), enquanto o bronze foi do espanhol Alvaro Cano (37s60).

    Essa foi a terceira medalha de ouro de Alessandro no lançamento de disco em Mundiais – já havia sido campeão em Dubai 2019 e Londres 2017.

    Em mais uma final com atleta do Brasil presente neste sábado, a baiana Samira Brito chegou em quinto lugar na final dos 200m da classe T36 , com o tempo de 31s21. A medalhista de ouro foi a neozelandesa Danielle AitChison, que completou a distância em 28s50. A australiana Mali Lovell levou a prata (30s19) e a alemã Nicole Nicoleitzik ganhou o bronze (30s84).

    Confira a programação dos brasileiros no Mundial de atletismo Paris 2023 neste domingo, 16, com os horários de Brasília:

    4h04 – Lançamento de disco F37 (final)
    João Victor Teixeira

    4h12 – Arremesso de peso F12 (final)
    Izabela Campos

    4h20 – Salto em distância T47 (final)
    Maria Clara Augusto

    4h49 – 200m T11 (semifinais)
    Jerusa Geber 

    4h59 – 200m T11 (semifinais)
    Thalita Simplício 

    5h29 – 400m T13 (round 1)
    Rayane Soares

    6h13 – Revezamento 4x100m (round 1)
    Brasil (Jhulia Karol, Ricardo Mendonça, Fernanda Yara e Ariosvaldo Fernandes)

    13h30 – Arremesso de peso F57 (final)
    Thiago Paulino

    13h34 – Salto em distância T20 (final)
    Jardênia Felix
    Zileide Cassiano

    14h35 – 200m T12 (round 1)
    Lorraine Aguiar

    14h56 – 100m T35 (final)
    Fábio Bordignon

    16h20 / 21h20 – Revezamento 4x100m (final)
    Brasil Brasil (Jhulia Karol, Ricardo Mendonça, Fernanda Yara e Ariosvaldo Fernandes) – se avançar

  • Mundial: Fernanda Yara é ouro e Brasil sobe ao pódio outras 6 vezes

    Mundial: Fernanda Yara é ouro e Brasil sobe ao pódio outras 6 vezes

    País chegou a 31 medalhas, mesmo total da China, líder no quadro geral

    A delegação brasileira garantiu mais sete pódios (um ouro, duas pratas e quatro bronzes) nesta sexta-feira (14) no Mundial de Atletismo Paralímpico, em Paris (França), e empatou com a líder China, ao totalizar 31 medalhas.

    O Brasil segue em segundo lugar, pois soma menos ouros e pratas que o país asiático. O Mundial, primeira competição da modalidade após os Jogos de Tóquio, em 2021, termina na próxima segunda (17). O país conta com 54 atletas e 11 guias em Paris.

    A velocista paraense Fernanda Yara, de 46 anos, faturou o único ouro do dia – e a primeira medalha dela em mundiais – na prova dos 400m da classe T47 (atletas  amputadas de braço).  A paraense completou a distância em 57s30, seu melhor índice na temporada.

    O pódio teve dobradinha brasileira: a potiguar Maria Clara Augusto, de 19 anos – caçula da equipe feminina e estreante em Mundiais –  chegou em terceiro, com o tempo de 58s49 e ficou com o bronze.  A chinesa Lu Li (58s13) assegurou a prata.

    “Estou no Movimento Paralímpico desde 2008, mas tive muitas dificuldades no começo. Antes de me tornar velocista, era corredora de rua. Mudei de cidade.

    Mas, depois que comecei a treinar no Centro de Treinamento Paralímpico, tive acesso àquela estrutura que me faz melhorar a cada dia mais”, afirmou Fernanda Yara, velocista com má-formação congênita no braço esquerdo, abaixo do cotovelo, em depoimento à Confederação Paralímpica Brasileira (CPB).

    Quem também debutou em grande estilo em Mundiais nesta sexta (14) foi a piauiense  Antônia Keyla, de 28 anos, que faturou a prata na prova dos 1.500m da classe T20 (deficiência intelectual) e cravou o novo recorde das Américas com o tempo de 4min30s75.

    O índice anterior (4min28s66) era da norte-americana Kaitlin Bounds, obtido em 2017.  O ouro ficou com a polonesa Barbara Bieganowska (4min28s66) e o bronze com a ucraniana Liudmyla Danylina (4min23s93).

    “Não tem explicação. Demorei a chegar aqui. Essa medalha de prata é muito importante para mim, é a realização de um sonho. Por vários momentos da minha vida, pensei em parar. Mas eu continuei e hoje fui premiada por isso”, comemorou  Keyla, nascida na cidade de Água Branca (PI).

    Também estreante na competição mundial, a amapaense Wanna Brito, de 27 anos, garantiu a prata com a marca de 6,80 m no arremesso de peso da classe F32 (paralisados cerebrais). A vencedora foi a ucraniana Anastasiia Moskalenko (7,50m) e a australianaRosemary Little (6,33) ficou em terceiro lugar.  

    “Essa medalha representa muito trabalho, suor, luta, treino. E muito choro. Não foi fácil, foi muito difícil conseguir essa medalha. Agradeço aos meus técnicos, ao CPB, e à equipe toda”, disse a atleta nascida em Macapá.

    Nas provas de pista hoje foram três bronzes. O paranaense José Alexandre Martins, de 19 anos, chegou em terceiro lugar nos 400m T47 (amputados de braço), ao cruzar a linha de chagada em 49s00. O ouro ficou com o marroquino Ayoub Sadni (46s78) e a prata com o norte-americano Tanner Wright (48s95).

    Também nos 400m, mas na classe T37 (paralisados cerebrais), quem levou o bronze foi o maranhense Bartolomeu Silva, de 22 anos, como tempo de 53,94. O ucraniano Yaroslav Okapinskyi (52s23) chegou em primeiro lugar e em segundo ficou o polonês Michal Kotkowsi (52s62).

    O último brasileiro a subir ao pódio hoje foi Ariosvaldo Fernandes, também conhecido como Parré, terceiro colocado na prova dos 100m da classe T53 (atletas que competem em cadeiras de rodas). O paraibano de 46 anos completou a distância em 14s91. O ouro ficou com o tailandês Pongsakorn Paeyo (14s51), de 26 anos, e a prata com o saudita saudita Adbulrahman Alqurashi (14s84), de 25 anos.

    “Final é final. Tive um pequeno erro no percurso da prova e isso me custou a medalha de prata. Sabia que iria ser uma prova muito complicada. Mas estou feliz pelo bronze, que tem um gostinho de ouro. É um trabalho e um esforço muito grande para estar aqui. Agora vamos nos dedicar para voltar ano que vem em Paris”, afirmou.

    Programação de brasileiros no Mundial neste sábado (15)

    4h08 / 9h08  – Lançamento de disco F11 (final)
    Alessandro Silva

    4h50 – 200m T11 (round 1)
    Jerusa Geber 

    5h20 – 200m T11 (round 1)
    Thalita Simplício 

    5h04 / 10h04 – Salto em distância T37 (final)
    Matheus Evangelista

    5h50 / 10h50 – 100m T12 (semifinais)
    Lorraine Aguiar

    6h06 / 11h06 – 100m T36 (final)
    Rodrigo Parreira

    14h15 / 19h15 – 200m T36 (final)
    Samira Brito 

    14h45 / 19h45 – 400m T20 (final)
    Samuel Conceição 
    Daniel Martins 

    15h45 / 20h45 – 100m T12 (final)
    Lorraine Aguiar – se avançar

    16h05 ou 16h15 / 21h05 ou 21h15 – 100m T35 (round 1)
    Fábio Bordignon

    Fernanda Yara, do Pará , é ouro nos 400m (T47)
    Maria Clara Augusto, caçulinha da delegação entre as mulheres (19 anos), potiguar de Natal, é bronze
  • Governo decretará ponto facultativo em jogos da Seleção Feminina

    Governo decretará ponto facultativo em jogos da Seleção Feminina

    Brasil estreia na Copa do Mundo no dia 24 de julho, às 8h

    O Ministério da Gestão e Inovação vai publicar uma portaria para permitir a adoção de ponto facultativo para servidores públicos federais nos dias de jogos da Seleção Brasileira Feminina de futebol durante a Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia.

    O torneio ocorre entre os dias 20 de julho e 20 de agosto. A estreia da seleção brasileira feminina ocorre no próximo dia 24, contra o Panamá. A equipe está no Grupo F, que conta ainda com França e Jamaica.

    Com a flexibilização, servidores poderão se ausentar do trabalho para assistir aos jogos. A medida já é tradicionalmente adotada na Copa do Mundo masculina de futebol.

    De acordo com a portaria, em dias de jogos que começarem até 7h30, o expediente terá início às 11h. Nos dias de jogos iniciados às 8h, o expediente começará ao meio-dia. O documento prevê ainda a compensação das horas não trabalhadas até o dia 29 de dezembro.

    Fotos: Thais Magalhães/CBF

    A decisão de autorizar o ponto facultativo partiu de um pedido da ministra do Esporte, Ana Moser, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia que ambos acompanharam o treino da Seleção no Estádio Nacional Mané Garricha, em Brasília, há cerca de duas semanas. 

    A previsão é que a portaria seja publicada na próxima terça-feira (18), no Diário Oficial da União. A informação foi confirmada à Agência Brasil pelo Ministério do Esporte.

    Jogos da Seleção

    A estreia do Brasil na Copa do Mundo Feminina acontecerá no dia 24 de julho, uma segunda-feira, às 8 horas (horário de Brasília), contra o Panamá.

    A partida correrá no Hindmarsh Stadium, em Adelaide. O segundo jogo será no sábado, dia 29 de julho, contra a França, às 7 horas, no Sidney Football Stadium, em Sidney.

    Na última rodada da primeira fase, o Brasil joga contra a Jamaica, no dia 2 de agosto, quarta-feira, às 7 horas, no Melbourne Rectangular Stadium, em Melbourne.

    Candidatura

    Na próxima semana, Ana Moser embarca para a Oceania para acompanhar de perto a Seleção na Copa. Além de apoiar as jogadoras brasileiras na disputa por um título inédito, a ministra vai articular uma série de reuniões para apresentar a candidatura brasileira para sediar o próximo Mundial feminino, em 2027. A escolha será feita pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) somente no ano que vem.

  • Toluca faz proposta de 20 milhões ao Vasco para que Pedro Raul jogue no México

    Toluca faz proposta de 20 milhões ao Vasco para que Pedro Raul jogue no México

    O Toluca do México fez uma proposta de U$$ 4 milhões de dólares, (cerca de R$ 20 milhões de reais) pelo atacante Pedro Raul ao Vasco Da Gama

    A negociação se iniciou no início desta semana e já esta andando, com possibilidade de desfecho positivo para o clube mexicano, uma vez que a fase do camisa 9 na colina não é boa.

    O Vasco pagou metade do valor oferecido aos mexicanos por Pedro Raul U$$ 2 milhões de dólares(cerca de 10 milhões de reais), o tratado foi feito com o Goiás, o clube anterior do atacante.

    O atacante sabe da negociação , mas aguarda o desfecho entre Vasco e Toluca para se posicionar. O Vasco ainda deve luvas ao atacante, por conta do atual contrato.

    Pedro Raul tem somente 9 gols em 28 jogos de 2023 pelo Vasco da Gama, a próxima partida será somente no dia 23 de julho ás 18:30 pela 16 sexta rodada do brasileirão.

    Pedro Raul pode estar de saída do Vasco — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
  • Visão holística da saúde contribui para o bem-estar

    Visão holística da saúde contribui para o bem-estar

    A busca por uma melhora na qualidade de vida pode levar a abordagens mais abrangentes para o cuidado da saúde. Nesse panorama, a visão holística da saúde, também conhecida como saúde integrativa, apresenta uma interpretação mais ampla, no qual considera o ser humano como um todo, composto por dimensões físicas, mentais, sociais e espirituais interconectadas, que precisam estar em equilíbrio para alcançar um estado completo de bem-estar.

    Essa abordagem holística, que tem base no campo das ciências naturais e humanas, está em consonância com a definição de saúde apresentada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1946, no qual afirma que a saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças. A visão da saúde integrativa, reconhece a importância de tratar e cuidar do indivíduo em todas as dimensões, levando em consideração aspectos para além dos tratamentos convencionais.

    Um estudo conduzido pela Universidade de Stanford investigou os efeitos da prática regular de atividades esportivas na saúde mental. Os resultados indicaram que a atividade física regular está associada a uma redução significativa dos sintomas de ansiedade e depressão, além de contribuir para o aumento do bem-estar psicológico.

    Além disso, os métodos alternativos têm conquistado reconhecimento. Um exemplo é o Reiki, que desde 2007 é reconhecido pela OMS como uma terapia complementar no tratamento da dor. Outra técnica que tem sido aplicada é a Constelação Familiar, que encontra respaldo na Lei de Mediação (Lei 13.140/2015) no Brasil, como uma abordagem extrajudicial autocompositiva de solução pacífica de conflitos familiares.

    “Observar nossa própria individualidade e nos conhecer é substancial para escolhermos profissionais adequados ao nosso próprio perfil, que possam respeitar os limites saudáveis para o histórico particular de vida gerando avanços harmoniosos em que os tratamentos e ajustes estejam em coerência com as necessidades, possibilidades e verdades de cada um”, finaliza Thuany Linhares, psicoterapeuta formada pelo Instituto Gestalt de Barcelona, artista e modelo internacional.

    Pesquisas realizadas no Brasil respaldam essa perspectiva mais abrangente dos cuidados com a saúde e destacam a importância do equilíbrio e da harmonia entre as dimensões físicas, mentais, sociais e espirituais, reconhecendo a interconexão entre elas. Um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros da Universidade de São Paulo (USP) investigou a influência dos fatores psicossociais na saúde e no bem-estar. Os resultados revelaram que aspectos como o suporte social, a qualidade dos relacionamentos interpessoais e a espiritualidade têm um impacto significativo na saúde física e mental, reforçando a importância de considerar essas dimensões no cuidado da saúde.