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Januário de Oliveira tem um legado gigante, maior do que si próprio e que esta marcado na alma de quem ama o rádio e o futebol

“Sinistro, mas é muito sinistro”. Sim, dizia Januário, como é sinistro o destino, esta força incompreensível e “cruel, muito cruel” que nos tira nossos ícones.

Januário é lenda, é eterno, seus bordões e seu jeito fácil de tratar o microfone se confundem com a narração esportiva brasileira.

Sua intimidade e facilidade em traduzir, nos levar para dentro do campo de jogo era algo mágico, incrível e maravilhoso.

E como criou super-heróis, antes de vermos Liga da Justiça nos cinemas, Januário nos trouxe Valdeir “The Flash” e “Super Ézio”, afinal o futebol também precisa de heróis.

Foi um dos raros casos de transitar com primazia do rádio para a TV e vice-versa sem perda de qualidade ou dificuldade de adaptação, muito pelo contrário, parecia estar em casa.

Adeus Januário, contigo o rádio vai ficar mais triste, mas nunca silencioso, pois uma lição que você deixou para todos é de que a alegria e a informação podem sim andar juntas no esporte.

O ex-narrador passou por diversos veículos de comunicação. No Rio Grande do Sul trabalhou na Rádio Farroupilha, Rádio Cultura de Bagé.

Depois foi para o Rio de Janeiro, onde atuou na Rádio Mauá, Rádio Nacional e Rádio Globo. Também marcou presença nas telas da TVE e na TV Bandeirantes, quando ganhou enorme notoriedade nas transmissões dos jogos envolvendo os times cariocas.

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