A tristeza que tomou conta do estádio de Nantes foi reconfortante para a torcida brasileira
A França sempre foi uma oponente difícil para o Brasil no futebol feminino. Em 12 confrontos diretos, as brasileiras nunca haviam conseguido uma vitória, acumulando cinco empates e sete derrotas. Dentre essas derrotas, duas se destacam por ocorrerem em fases críticas das últimas duas Copas do Mundo: nas oitavas de final em 2019 e na fase de grupos em 2023.
No entanto, esse cenário mudou no último sábado. O Brasil conseguiu vencer a França pela primeira vez na história do futebol feminino, marcando um capítulo importante na rivalidade entre as duas seleções. Esse resultado não apenas significou a quebra de um tabu, mas também elevou a moral da equipe brasileira, que vinha buscando esse triunfo há muito tempo.
Com a vitória, o Brasil garantiu sua passagem para a semifinal olímpica pela sexta vez. A seleção brasileira já tem em seu histórico duas medalhas de prata conquistadas nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004 e Pequim em 2008. Esta nova vitória reacende a esperança de alcançar, quem sabe, o tão sonhado ouro.
Essa conquista sobre a França tem um significado profundo para o futebol feminino brasileiro. É um testemunho da perseverança e do talento das jogadoras brasileiras, que, apesar das adversidades, continuam a se destacar no cenário internacional. Agora, resta acompanhar e torcer para que a sequência de sucesso continue nas próximas fases do torneio.
Seleção já se encontra em Marselha, local da semi
A Seleção Brasileira já está em Marselha, local da partida pela semifinal do torneio de futebol das Olimpíadas de Paris, contra a Espanha, na terça-feira (6). A delegação deixou o hotel em Nantes após o almoço e seguiu de ônibus até o aeroporto da cidade. De lá, decolou para Marselha, numa viagem de uma hora e vinte e cinco minutos.
O percurso do aeroporto de Marselha ao hotel que vai hospedar a equipe até quarta-feira (7), de ônibus, levou 30 minutos.
A Seleção Brasileira se classificou para a fase semifinal das Olimpíadas de Paris ao derrotar a França por 1 a 0, na noite de sábado (3), no Estádio La Beaujoire, em Nantes, com gol de Gabi Portilho. Foi a primeira vitória do Brasil, no futebol feminino, sobre as francesas.
Agora a equipe se prepara para o jogo contra a Espanha, na terça-feira, às 21 horas (16hs de Brasília). As adversárias são as atuais campeãs do mundo e enfrentaram o Brasil na primeira fase do torneio, quando venceram por 2 a 0 num jogo totalmente atípico, em que a Seleção Brasileira jogou com menos uma quase que por 70 minutos.
A Espanha só fez o segundo gol nos acréscimos, momento no qual o Brasil só tinha nove em campo – além do cartão vermelho à Marta, a lateral Antônia sofreu uma fratura na perna esquerda no instante em que todas as substituições já tinham sido feitas. Ela ainda assim atuou alguns minutos no sacrifício, mas não suportou as dores.
A arbitragem daquele jogo deu 20 minutos de acréscimos. Nas quartas de final, a Espanha empatou com a Colômbia no tempo normal (2 a 2). As seleções não mudaram o placar na prorrogação e foram decidir vaga à semifinal nas cobranças de pênaltis, quando a Espanha se saiu melhor.
Nesse confronto, houve dez minutos de acréscimos no segundo tempo, a Colômbia vencia por 2 a 1 e sofreou o gol de empate aos 52 minutos.
O técnico Arthur Elias disse, tão logo terminou a partida contra a França, que o modo de atuar da Seleção contra a Espanha, na terça-feira, vai ser diferente do que foi no primeiro confronto, na última quarta-feira, em Bordeaux. Ele prevê um jogo equilibrado.