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  • Documentário sobre pesca esportiva é selecionado em pitchings audiovisuais

    Documentário sobre pesca esportiva é selecionado em pitchings audiovisuais

    Fator Pesca é um documentário seriado que ainda está com a produção em andamento e estreia um novo nicho dentre as produções audiovisuais de lowbudget brasileiro. A série de 10 episódios acompanha uma equipe de entusiastas da pesca esportiva na busca pelas espécies mais cobiçadas do Brasil. Amazonas, Paraná, São Paulo e Santa Catarina são alguns dos cenários onde já ocorreram as gravações.

    Os documentaristas também são os próprios coprodutores, sendo que a grande maioria deles são membros do Clube da Pesca.org, um instituto brasileiro de promoção da pesca esportiva. Fato que facilitou a captação de imagens com qualidade e um baixo custo, visto que os participantes do documentário já possuem bagagem na geração de conteúdo outdoor pelo próprio instituto, apoiado por marcas que atuam no nicho.

    “Fator Pesca é um documentário com informações técnicas, animações e cenários de natureza preservada. Colaborar no papel de documentarista dessa produção audiovisual, ainda mais sendo a primeira do nicho em nosso país foi de grande responsabilidade”, afirma Daniel Paulo da Silva Ferreira, documentarista e captador audiovisual do projeto.

    Se trata de um tema de relevância global, visto que de acordo com o Banco Mundial, a pesca esportiva movimenta hoje em torno de 700 bilhões de dólares. Contudo, a sua prática ainda é desconhecida por grande parte da população, inclusive por pessoas que vivem da pesca de subsistência e que poderiam aumentar e muito suas possibilidades de renda explorando a pesca como turismo e esporte.

    Necessário ainda informar que com a ajuda da tecnologia e a adesão massiva de usuários nas redes sociais, essa massa de pescadores esportistas está aumentando de forma exponencial, tendo por tanto um público-alvo crescente.

    “É um tema que está em alta no Brasil e no Mundo, e foi uma forma de unir duas das minhas paixões: Cinema e Pesca Esportiva. Também fomos um dos projetos selecionados no 6º pitching APACI (Associação Paulista de Cineastas) e também em rodadas de negócios pelo Brasil, conquistas que como roteirista iniciante me surpreenderam”, conta Thiago H. Fantini, roteirista e diretor do documentário seriado “Fator Pesca”.

    A produção pode ser definida como um documentário explicativo, que retrata a realidade da pesca esportiva em si, gravado em regiões brasileiras com potencial turístico relativo ao tema. 

  • Hugo Calderano fatura o título do WTT de Durban, na África do Sul

    Hugo Calderano fatura o título do WTT de Durban, na África do Sul

    Cabeça de chave número 1 do torneio, brasileiro atropela ucraniano

    O carioca Hugo Calderano não deu chances à zebra ucraniana e conquistou o título do WTT Contender de Tênis de Mesa (World Table Tennis), disputado esta semana em Durban, na África do Sul. A final, realizada na manhã deste domingo (15), colocou Calderano frente a frente com Yaroslav Zhmudenko, número 145 do mundo. Hugo, 7º colocado no ranking mundial, não teve dificuldades para vencer por 4 a 0, parciais de 11/4, 11/5, 11/2 e 11/8.

    O título coroou uma campanha de alto nível de Calderano na África do Sul. Ao todo, ele foi derrotado em apenas três dos 19 sets que disputou. Na carreira, ele tem agora três títulos do circuito Contender da WTT: além do que conquistou neste domingo, também venceu em 2021 em Doha, no Catar, e no ano passado em Túnis, na Tunísia, em um torneio Star Contender.

    Agora, o brasileiro tem como próximo compromisso justamente a edição 2023 do WTT de Doha, que está marcado para começar ainda hoje e irá até sábado (21). Dois compatriotas de Calderano também estarão na disputa: Vitor Ishiy, número 66 do mundo entre os homens, e Bruna Takahashi, a 23ª melhor do ranking mundial entre as mulheres.

  • 3º colocado, Moraes faz melhor estreia que seus heróis do Dakar

    3º colocado, Moraes faz melhor estreia que seus heróis do Dakar

    Bicampeão do Sertões também registrou o melhor resultado da História para o Brasil

    A atuação surpreendente de Lucas Moraes na 45ª edição do Rally Dakar foi encerrada neste domingo (15) com a confirmação do terceiro lugar entre os 73 carros inscritos na categoria principal da competição, que teve início no dia 31 de dezembro e percorreu mais de 8.500km em desertos e territórios inóspitos da Arábia Saudita.

    Ao lado do navegador alemão Timo Gottschalk e a bordo de um Toyota GR DKR Hilux, Moraes, de 32 anos, terminou no terceiro lugar na classificação geral em sua estreia no Dakar, um resultado que também é o melhor de um brasileiro na prova – superando o oitavo lugar de Klever Kolberg e do navegador francês Pascal Larroque, em 2002, a bordo de um Mitsubishi Pajero Full.

    Moraes chegou ao Dakar demonstrando reverência tanto em relação à grandeza do desafio quanto aos principais pilotos, que ele tem como seus ídolos no esporte. O brasileiro, no entanto, acabou registrando a melhor estreia se comparado a seus heróis no Dakar, superando ícones como Carlos Sainz (11º em 2006), Stephane Peterhansel (7º na categoria Carros em 1999), Sébastien Loeb (9º em 2016), Giniel de Villiers (5º em 2003), Yazeed Al-Rajhi (abandonou em 2015) e o próprio Al-Attiyah (10º em 2004).

    O resultado é o mais importante da carreira de Moraes e traz embutido outros marcos: melhor piloto da equipe Overdrive, melhor rookie do Dakar 2023 e segundo melhor Toyota da edição número 45, atrás apenas do Toyota GR DKR Hilux da dupla vencedora, Nasser Al-Attiyah (Qatar)/Mathieu Baumel (França). Anteriormente, o piloto tinha como pontos altos a conquista do Rally dos Sertões em 2019, quando tornou-se seu mais jovem campeão, e em 2022.

    Lucas Moraes (BRA) of team Overdrive Racing is seen at the finish line of Rally Dakar 2023 in Dammam, Saudi Arabia on January 15, 2023

    “As mensagens me deram força”

    “Terminamos o Dakar! Realmente não dá pra acreditar. Acho que ainda vai demorar algum tempo pra cair a ficha. Ainda está difícil de falar, de segurar a emoção. Mas conseguimos! Obrigado pelo apoio de todos lá do Brasil, especialmente aos meus amigos e familiares, ao pessoal todo que não parava de mandar mensagens de incentivo.

    Elas me deram muita força nestes dias”, disse, ainda com lágrimas nos olhos e voz embargada, Lucas Moraes. “Eu dedico esse pódio ao Brasil, aos fãs e não fãs do rally, a tanta gente que torceu por mim somente por ser brasileiro. Muito obrigado a todos!”, concluiu.

    O Brasil comemorou no Dakar 2023 mais um título para a história de seu off-road, com o navegador Gustavo Gugelmin, campeão dos Protótipos Leves em parceria com o piloto norte-americano Austin Jones.

    Antes, Gugelmin já havia sido bicampeão entre os UTVs de produção preparados para competição: em 2018 com Reinaldo Varela e 2022, com Jones. A dupla ficou 52 minutos à frente dos concorrentes mais próximos, Seth Quintero (EUA) e Dennis Zenz (Alemanha).

    Ainda entre os Protótipos Leves, Pâmela Bozzano e Carlos Sachs terminaram no 32º lugar, com Enio Bozzano Junior e Luciano Gomes em 34º. Nos quadriciclos, o brasileiro Marcelo Medeiros terminou em nono lugar após ter vencido quatro especiais seguidas, entre os dias 10 e 13.

    Já nos UTVs, Bruno Conti de Oliveira finalizou ao lado do navegador português Pedro Bianchi Prata no sexto lugar, com Rodrigo Luppi de Oliveira e Maykel Justo em 29º e Cristiano Batista, juntamente com o navegador espanhol Fausto Mota, em 32º – eles chegaram a vencer a terceira especial. 

    Brasileiros no Dakar 2023

    Carros: Lucas Moraes (piloto, 3º colocado)
    Protótipos Leves: Gustavo Gugelmin (navegador, campeão), Pâmela Bozzano (piloto, 32º), Carlos Sachs (navegador, 32º), Enio Bozzano Junior (piloto, 34º), Luciano Gomes (34º)
    Quadriciclos: Marcelo Medeiros (piloto, 9º)
    UTVs: Bruno Conti de Oliveira (piloto, 6º), Rodrigo Luppi de Oliveira (piloto, 29º), Maykel Justo (navegador, 29º), Cristiano Batista (piloto, 32º)

    14ª Especial, 136km entre Al-Hofuf e Damman

    • 1. Guerlain Chicherit/Alex Winocq (Prodrive Hunter T1+) +1h9min24s
    • 2. Mattias Ekström/Emil Bergkvist (Audi RS Q e-tron) +1min36s
    • 3. Sebastián Halpern/Bernardo Graue (Mini John Cooper Works Plus) +1min53s
    • 4. Jakub Przygoński/Armand Monleón (Mini John Cooper Works Plus) +3min8s
    • 5. Henk Lategan/Brett Cummings (Toyota GR DKR Hilux) +3min44s
    • 6. Sébastien Loeb/Fabian Lurquin (Prodrive Hunter T1+) +4min48s
    • 7. Yazeed Al-Rajhi/Dirk Von Zitzewitz (Toyota Hilux Overdrive) +5min8s
    • 8. Nasser Al-Attiyah/Mathieu Baumel (Toyota GR DKR Hilux) +5min41s
    • 9. Giniel de Villiers/Dennis Murphy (Toyota GR DKR Hilux) +6min9s
    • 10. Carlos Checa/Marc Solà Terradellas (Astara 01 Concept) +6min18s
    • 14. Lucas Moraes/Timo Gottschalk (Toyota Hilux Overdrive) +8min22s

    Classificação geral após 14 especiais

    • 1. Nasser Al-Attiyah/Mathieu Baumel (Toyota GR DKR Hilux) 45h3min15s
    • 2. Sébastien Loeb/Fabian Lurquin (Prodrive Hunter T1+) +1h20min49s
    • 3. Lucas Moraes/Timo Gottschalk (Toyota Hilux Overdrive) +1h38min31s
    • 4. Giniel de Villiers/Dennis Murphy (Toyota GR DKR Hilux) +2h31min12s
    • 5. Henk Lategan/Brett Cummings (Toyota GR DKR Hilux) +2h36min23s
    • 6. Martin Prokop/Viktor Chytka (Ford Raptor RS Cross Country) +3h40min44s
    • 7. Juan Cruz Yacopini/Daniel Oliveras Carreras (Toyota Hilux Overdrive) +4h27min9s
    • 8. Wei Han/Li Ma (SMG HW2021) +4h29min21s
    • 9. Sebastián Halpern/Bernardo Graue (Mini John Cooper Works Plus) +4h42min38s
    • 10. Guerlain Chicherit/Alex Winocq (Prodrive Hunter T1+) +5h22min10s

    45ª Edição do Rally Dakar

    8.549km de percurso total. Especiais somam 4.706km

    (Data / locais / total do dia / especial)

    Prólogo: 31/12 – Sea Camp – 10 km / 10 km

    • 01/01 – Sea Camp –> Sea Camp – 603 km / 368 km
    • 02/01 – Sea Camp –> Al-‘Ula – 590 km / 431 km
    • 03/01 – Al-‘Ula –> Ha’il – 669 km / 447 km
    • 04/01 – Ha’il –> Ha’il – 573 km / 425 km
    • 05/01 – Ha’il –> Riad – 646 km / 375 km
    • 06/01 – Riad –> Al-Dawadimi – 861 km / 333 km
    • 07/01 – Riad –> Al-Dawadimi – 639 km / 472 km
    • 08/01 – Al-Dawadimi –> Riad – 722.41 km / 407 km
    • 09/01 – Descanso – Riad
    • 10/01 – Riad –> Haradh – 710 km / 346 km
    • 11/01 – Haradh –> Shaybah – 623 km / 114 km
    • 12/01 – Shaybah –> Empty Quarter – 426 km / 275 km
    • 13/01 – Empty Quarter –> Shaybah – 375 km / 185 km
    • 14/01 – Shaybah –> Al Hofuf – 669 km / 154 km
    • 15/01 – Al Hofuf –> Dammam – 414 km / 136 km

    Veículos e Categorias

    • Carros: 73
    • Motos: 125
    • Quadriciclos: 19
    • Protótipos Leves: 47
    • UTVs: 46
    • Caminhões: 56
    • Clássicos: 89
    • Total: 455 veículos
  • Hugo Calderano avança às quartas do WTT Contender na África do Sul

    Hugo Calderano avança às quartas do WTT Contender na África do Sul

    Próximo adversário do carioca será o chinês Shidong às 7h deste sábado

    O mesa-tenista carioca Hugo Calderano, número 7 do mundo, se classificou às quartas do WTT Contender Durban (África do Sul) primeira competição do circuito mundial deste ano.

    Um dia após vencer na estreia, Calderano voltou a triunfar, desta vez sobre o indiano Snehit Suravajjula (136º no ranking) por 3 sets a 0 (parciais de 13/11, 11/6 e 11/4).

    O embate das quartas será às 7h (horário de Brasília) deste sábado (14). O brasileiro, cabeça de chave 1, enfrentará o chinês o chinês Lin Lin Shidong (46º). Os jogos têm transmissão ao vivo no YouTube da Federação Internacional de Tênis de Mesa (WWT, na sigla em inglês).  

    Na última quarta (11), Calderano bateu o britâncio  Paul Drinkhal por 3 sets a 0 (11/ 4, 11/8 e 11/4 ) na partida de estreia.

  • Mais uma fase da Copinha começa neste sábado (14)

    Mais uma fase da Copinha começa neste sábado (14)

    A Copinha chega a terceira fase e a emoção vai ficando maior

    Com os classificados definidos após as partidas desta sexta-feira (13), as datas, horários e locais dos confrontos da terceira fase da Copinha foram confirmadas.

    As partidas da Copinha acontecem no sábado (14) e no domingo (15), com transmissão do Sportv, Youtube e Rede Vida.

  • México é punido pela FIFA por cantos ofensivos durante a Copa do Mundo 2022

    México é punido pela FIFA por cantos ofensivos durante a Copa do Mundo 2022

    México jogará sem público frente a Jamaica, além de multa

    A FIFA puniu a Federação Mexicana de Futebol (FMF) pelos cânticos ofensivos que os torcedores do país fizeram durante as partidas da Copa do Mundo do ano passado, ordenando que ela jogasse a portas fechadas e multou-a em 100.000 francos suíços (£ 88.000).

    O México já foi punido várias vezes por atitudes de sua torcida.

    “O Comitê Disciplinar da FIFA multou a FMF em CHF 100.000 e uma partida a ser disputada a portas fechadas devido aos gritos de torcedores mexicanos durante as partidas da Copa do Mundo México x Polônia e Arábia Saudita x México”

    disse a Fifa em uma declaração na sexta-feira

    “Esta sanção será aplicada na próxima partida oficial disputada pela seleção masculina sênior em uma competição da FIFA.”

    O México enfrentará a Jamaica a portas fechadas no dia 25 de março pela Liga das Nações da Concacaf.

  • Flamengo já sabe quando e com quem poderá jogar no Mundial de Clubes

    Flamengo já sabe quando e com quem poderá jogar no Mundial de Clubes

    Rubro-negro terá sua primeira partida contra o vencedor do jogo entre Wydad Casablanca e Al Hilal SFC

    O time brasileiro é o representante da América do Sul no torneio por ter vencido a Libertadores da América no ano passado. Um sorteio definiu as partidas que serão disputadas no Marrocos de 1° a 11 de fevereiro.

    A estreia do rubro-negro será contra o vencedor da partida entre Wydad Casablanca, um dos principais times de Marrocos, e o Al Hilal SFC, da Arábia Saudita. A partida está marcada para o dia 4 de fevereiro.

    O time carioca estreia no dia 7 de fevereiro. Caso vença a partida, o clube se classifica para a final e provavelmente deve enfrentar o Real Madrid, campeão da Champions League em 2022. No entanto, o time espanhol precisa passar pelo Seattle Sounders, Al Ahly ou Auckland City. 

    O Seattle Sounders, dos Estados Unidos, enfrenta o vencedor do confronto entre Al Ahly e Auckland City para definir quem irá para a semifinal contra os merengues.

    A previsão é que o Flamengo embarque para o Marrocos no dia 2. Essa é a terceira vez que o país que está localizado no norte do continente africano, recebe a competição.

    A tendência é de que os jogos aconteçam no Prince Moulay Abdellah Stadium, na cidade de Rabat, capital marroquina.

    O rubro-negro já levantou a taça do Mundial de Clubes em 1981, quando enfrentou o Liverpool no Japão. Durante a partida, Nunes, duas vezes, e Adílio marcaram os gols que renderam a vitória ao time brasileiro.

    A partir de 2025 o Mundial de Clubes terá 32 times, divididos em oito grupos. A nova configuração, que deveria valer em 2021, foi adiada por causa dos impactos da Covid-19.

  • Brasil tem processos de recovery utilizados em atletas de alto escalão mundial

    Brasil tem processos de recovery utilizados em atletas de alto escalão mundial

    Um dos maiores astros do futebol mundial, Cristiano Ronaldo, de 37 anos, parece um menino jogando em alto nível. Ele postou recentemente um vídeo em uma rede social entrando em uma câmara gelada em Dubai. Nesse momento, estava passando por um tratamento de recuperação e reabilitação chamado crioterapia, algo que realiza regularmente desde 2013. Ele também tem o mesmo aparelho em sua casa e não está sozinho no mundo dos esportes, já que centenas de atletas de alto nível fazem uso desse processo e de outros que aliam muita tecnologia e inovação. 

    A crioterapia foi inventada pelo médico reumatologista japonês Toshima Yamaguchi, no final dos anos 70. Desde então, permitiu para vários atletas de alto rendimento uma recuperação muito mais rápida do que os métodos tradicionais. Serve para fraturas, entorses, inflamações, recuperação muscular e para várias outras finalidades.

    A crioterapia é um dos métodos utilizados por diversas seleções que estiveram na recente Copa do Mundo de Futebol no Catar para recuperar com mais rapidez diversos tipos de lesões que ocorreram aos atletas ao longo da competição. 

    “São diversos tratamentos que aceleram o processo regenerativo e de recuperação. Em uma competição de alto rendimento é muito importante controlar a dor e a inflamação, com sistemas utilizados na crioterapia, além de uso de laser de alta potência e a tecarterapia, como exemplo. Esse modelo consiste em um equipamento manipulado pelo fisioterapeuta, que entrega energia na forma de calor e promove ajustes teciduais e melhora da sensação de cansaço”, destaca o médico Rodrigo Dispato, especialista da Cyber Cross em fisioterapia esportiva.

    Sobre a crioterapia em particular, Rodrigo Dispato destaca que a técnica cria uma série de estímulos no corpo do paciente, de forma que o próprio organismo combata a lesão. “Durante a exposição a este frio intenso, o organismo começa a sentir que está perdendo para a baixa temperatura e ainda não sabe quanto tempo dura esta exposição”, comenta.

    Outro tratamento muito difundido entre os profissionais esportivos é a câmara hiperbárica, que funciona com o fornecimento de oxigênio hiperbárico em uma câmera individual, ou seja, próximo a duas atmosferas. O equipamento promove aumento da concentração e pressão desse gás no ar respirado. Auxilia na redução do tempo de cicatrização de feridas, muito útil no tratamento de feridas infectadas com melhora mais rápida e eficiente, além de ajudar na recuperação muscular e overtrainning. Muito utilizado por atletas de alto nível.

    Para mais informações, basta acessar o site da Cyber Cross, clínica e academia com Analgesia, Recovery e Eletroestimulação: http:// https://cybercross.com.br/

     

  • “Fórmula E estreia com tecnologias que vão mudar os automóveis”, diz Di Grassi

    “Fórmula E estreia com tecnologias que vão mudar os automóveis”, diz Di Grassi

    De “casa nova”, piloto brasileiro espera aproveitar bom retrospecto na Cidade do México no ePrix em que defenderá a Mahindra Racing

    Com um treino nesta sexta-feira (13), às 19h (de Brasília), o Campeonato Mundial de Fórmula E começará sua temporada 2022-2023 no circuito Hermanos Rodriguez, localizado na Cidade do México. Uma das principais novidades é a estreia de Lucas Di Grassi na equipe indiana Mahinda Racing em um palco onde o brasileiro venceu três vezes em suas 100 participações na categoria de carros elétricos.

    A mudança de equipe acontece em um momento importante. A etapa mexicana também será a estreia do novo carro da Fórmula E, o chamado Gen3, produzido pela francesa Spark. O novo monoposto representa uma grande evolução técnica frente à versão anterior, o Gen2.

    Podendo chegar a até 322 km/h, o modelo aumenta a velocidade máxima em mais de 40 km/h frente ao equipamento anterior e coloca na pista, segundo o piloto, tecnologias que farão parte da evolução dos carros de rua nos próximos anos.

    A nova equipe

    Com sede em Mumbai, na Índia, o Grupo Mahindra está presente em mais de 100 países, atuando em diversas áreas, que vão da automotiva (carros, caminhões, motos) até a agrícola, aeroespacial e militar. É também é uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo, sendo a proprietária, por exemplo, do legendário estúdio italiano Pininfarina.

    Sua equipe está na Fórmula E desde a primeira temporada, 2014/2015, quando estreou tendo Bruno Senna entre seus pilotos – o brasileiro disputaria ainda o campeonato seguinte pelo time indiano. A melhor temporada aconteceu em 2016/2017, justamente quando Lucas foi campeão da categoria correndo pela Audi. Com o sueco Felix Rosenqvist e o alemão Nick Heidfeld, o time indiano terminou no terceiro lugar entre as equipes.

    No ano passado, a Mahindra contou com os britânicos Oliver Rowland e Alexander Sims e terminou na oitava colocação no campeonato das equipes. O melhor resultado na pista durante aquela temporada foi de Rowland, que permanece na Mahindra como parceiro de Lucas, com um segundo lugar na penúltima etapa, disputada em Seul, Coréia do Sul.

    A contratação de Di Grassi tem um claro objetivo de ajudar o time a voltar a vencer corridas, fato que não acontece desde a temporada 2010/2011, quando o britânico Alex Lynn venceu o ePrix de Londres. A aptidão técnica e o nível competitivo do brasileiro, que detém diversos recordes na categoria, são os principais ativos para o projeto da Mahindra.

    Temporada imprevisível

    “É muito complicado de saber agora como nossa equipe vai estar em termos de competitividade. Eu espero que a temporada seja difícil. Meu objetivo na Mahindra é mais de longo prazo, de reconstruir a equipe”, resumiu o brasileiro. “O carro mostrou uma boa performance nos testes de Valência (Espanha), andamos no ritmo dos demais, mas isso não significa muito agora. E eu, vindo de outras equipes, sei que precisamos fazer muita coisa ainda no carro”, ponderou.

    Lucas acredita que há muito espaço para evolução e que a temporada da Mahindra pode até surpreender. “Se agora, atrasados no desenvolvimento, já temos um carro mais ou menos no mesmo nível de equipes que já têm o carro desenvolvido, isso significa que se a gente trabalhar direito vamos ter um bom produto”, avalia.

    “Vamos evoluir muito, mas será com o campeonato em andamento. Nós temos todo o equipamento necessário para brigar pelo título. Mas vamos ter que acelerar o ritmo do trabalho. O desenvolvimento do carro da Mahindra está mais atrasado do que eu esperava. Nós ainda temos praticamente metade dos testes permitidos pela F-E para fazer. Ainda podemos evoluir bastante o carro, mas começamos o ano com menos testes que as outras equipes”, definiu.

    Futuro do automóvel na pista

    Famoso por seu envolvimento e paixão pela tecnologia, Di Grassi diz que o Gen3 testará ao longo do ano pelo menos duas tecnologias que serão incorporadas definitivamente aos automóveis do futuro. “Uma delas é a capacidade de frear usando somente os motores elétricos. O Gen3 é o primeiro carro de corridas do mundo sem freios na traseira”, destaca ele.

    “Quando você pisa no freio, o motor elétrico de trás funciona como se fosse um ABS. 100% da frenagem traseira é com o motor elétrico. É uma novidade que, em um carro de rua comum, poderia economizar mais de 100kg de peso e ganhar de 50 a 100km de autonomia para o veículo”.

    Fabricada pela Williams Advanced Engineering, que pertenceu à equipe de F-1, a bateria a ser utilizada em 2023 é revolucionária. Ela permitirá que a F-E possa realizar pitstops de recarga rápida e, segundo Di Grassi, deve ser uma grande novidade também nos carros de rua. Os pitstops devem ser introduzidos pela categoria na segunda metade da temporada.

    “Essa tecnologia vai mudar, daqui três ou quatro anos, a forma como os carros elétricos do consumidor comum serão carregados”, aponta ele. “Estamos falando de carregar 100% a bateria de um carro elétrico em cinco ou seis minutos. Imagine você parar num posto, ir pagar a conta e quando voltar o carro já estar carregado. Isso muda tudo para um mercado no qual a tendência já é o crescimento exponencial do uso da energia elétrica para a mobilidade, especialmente a urbana”, completa.

    O Generation 3

    O novo carro tem duas unidades motrizes, uma na frente e outra atrás. O Gen3 teve o peso reduzido de 900 kg para 760 kg, mas agora conta com um máximo de 350kW (476 cv) de potência, contra 250kW (340 cv) do modelo anterior.

    A capacidade de regeneração de energia também foi aumentada, de 25% para 40% da carga da bateria durante uma corrida. A fornecedora de pneus mudou pela primeira vez na história do campeonato, passando da francesa Michelin para a sul-coreana Hankook – a mesma anunciada recentemente pela Stock Car brasileira. Segundo a fabricante, os novos compostos dos pneus radiais incorporam biomateriais e borracha sustentável.

    “O carro é ainda uns 10cm menor, é mais estreito e teve o entreeixos reduzido. Tudo isso deixa o Gen3 mais ágil e veloz, superando os 300km/h”, destaca Di Grassi. “Mas os dois principais fatores decisivos para as equipes serão o quanto cada uma vai entender como funcionam os novos pneus e a gestão de energia com a nova bateria. Os pneus dessa temporada são muito resistentes e aposto que poderíamos correr o ano todo com o mesmo jogo. De outro lado, eles deixaram os carros com muito menos aderência – então ficarão bem mais ariscos. Já a gestão de energia é feita por um software fabricado pela equipe, é exclusivo dela. E como uma das filosofias da Fórmula E é avançar na evolução da autonomia dos carros elétricos, as corridas são feitas para todos andarem sempre no limite do consumo. No meu ver, são os dois pontos críticos da equação”, completa.

    Retrospecto

    Com um título, dois vice-campeonatos e três terceiros lugares, Di Grassi é uma referência na Fórmula E. O brasileiro possui ainda um bom retrospecto no México, onde conquistou vitórias em 2017, 2019 e 2021. O ePrix da Cidade do México acontece no sábado, com a definição do grid a partir das 14h30 e a largada às 17h. A corrida será exibida pelo BandSports.

    Di Grassi na Fórmula E

    • Temporadas: 8 (9ª em curso)
    • Corridas: 100
    • Títulos: 1 (2016/2017)
    • Vice-campeonatos: 2 (2015/2016 e 2017/2018)
    • Terceiros lugares no campeonato: 1 (2014/2015 e 2018/2019)
    • Vitórias: 13 (Beijing/2014, Putrajaya/16, Long Beach/16, Paris/16, México/17, Montreal/17, Zurique/18, Nova Iorque/18, México/19, Berlim/19, México/21, Berlim/21 e Londres/22)
    • Pódios: 39 (recorde, 39% do total)
    • Pódios consecutivos: 7 (recorde, que registrou três vezes na categoria)

  • Estádio Mané Garrincha receberá Supercopa do Brasil

    Estádio Mané Garrincha receberá Supercopa do Brasil

    Título será disputado no dia 28 de janeiro entre Palmeiras e Flamengo

    A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na tarde desta quarta-feira (11), que a final da Supercopa do Brasil entre Palmeiras e Flamengo será disputada no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

    A decisão, que envolve o Rubro-Negro (campeão do Brasileiro) e o Verdão (vencedor da Copa do Brasil), será disputado a partir das 16h30 (horário de Brasília) do dia 28 de janeiro. A partida havia sido marcada inicialmente para o dia 29 de janeiro, a partir das 16h, mas a mudança foi realizada a pedido da administração do estádio.

    A Supercopa do Brasil, competição que marca o início da temporada do futebol brasileiro em âmbito nacional, voltou a ser disputada em 2020. Assim como neste ano, o Flamengo esteve presente em todas as edições anteriores, vencendo em 2020 e em 2021. Em 2022 o campeão foi o Atlético-MG. Já o Palmeiras disputa o título pela segunda vez, após o vice no ano de 2020.