google.com, pub-4023032514756267, DIRECT, f08c47fec0942fa0

ESPORTESNET

Um estudo recente do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC) dos Estados Unidos, que discorre sobre a prevalência do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), mostrou que, uma a cada 44 crianças aos 8 anos de idade é diagnosticada com TEA nos EUA. O número representa um aumento de 22% em relação à pesquisa anterior, de 2020, cuja proporção era de 1 para 54. Numa transposição dessa prevalência (de 2,3% da população) para o Brasil, teríamos hoje cerca de 4,84 milhões de autistas no país. Porém, ainda não temos números oficiais de prevalência de autismo no Brasil.

De acordo com a Associação para a Ciência do Tratamento do Autismo dos Estados Unidos, a ABA, sigla que vem da língua inglesa que significa Applied Behavior Analysis, ou, em português, análise do comportamento aplicada, é considerado o único tratamento que possui evidência científica suficiente para ser considerada eficaz no tratamento de crianças com algum desenvolvimento atípico, por isso é indicado àquelas com transtorno do espectro autista. A ciência é a forma de intervenção mais bem-sucedida, principalmente, se for iniciado nos primeiros anos de vida do paciente. Estudos apontam que 80% dos casos apresentam boa evolução com as terapias.

Vale ressaltar que cada indivíduo recebe um tratamento diferente, afinal, nenhum paciente é igual. “As habilidades a serem desenvolvidas e ensinadas durante a terapia depende das características e necessidades de cada criança, adolescente e/ou adulto. Para realizar o tratamento, é fundamental avaliar os pacientes de maneira personalizada, traçar os objetivos e, claro, elaborar programas específicos de ensino. Por isso, a importância da supervisão com um profissional da área que tenha bastante experiência teórica e prática”, explica a Profa. Dra. Giovana Escobal, diretora do Instituto Abacare.

Giovana destaca que a ABA é uma ciência cujas intervenções derivam dos princípios do comportamento e possui como objetivo aprimorar condutas socialmente relevantes. “O tratamento ensina habilidades que façam diferença na vida dos indivíduos que compõem uma sociedade e para que eles sejam capazes de acessar itens, atividades e ambientes que promovam o seu bem-estar, se tornem independentes e capazes de participar de grupos sociais”, esclarece.

A psicóloga Dafne Fidelis, explica que, com ABA, as crianças autistas conseguem aprender habilidades que os programas educacionais tradicionais, frequentemente, não ensinam. “Por meio de instruções simples e claras, e tentativas repetidas feitas com ajuda de alguns materiais, é possível desenvolver a linguagem oral, a leitura, a escrita, a matemática e até o autocuidado em pessoas com autismo. A longo prazo, essas pessoas podem se tornar indivíduos independentes e prontos para o mercado de trabalho”, diz.

Desta maneira o objetivo da ABA é ampliar o repertório comportamental da criança. “Com as terapias espera-se que ela melhore a interação com outras pessoas e tenha menos dificuldades na comunicação social”, finaliza a psicóloga.

Mais informações sobre acompanhamentos, cursos e consultorias podem ser encontradas por meio do Facebook e Instagram @institutoabacare.