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Dados divulgados em fevereiro pelo Ministério da Economia apontaram o fechamento de mais de 1,410 milhão de negócios formais em 2021. Os segmentos mais abalados pela estatística foram o comércio varejista, promoção de vendas e lanchonetes. 

A pandemia impactou muitos negócios, segundo dados divulgados pelo Mapa de Empresas do governo federal, apenas no 3º quadrimestre de 2021, 484.470 mil empresas foram fechadas, representando uma elevação de 35,7% em comparação com o mesmo período de 2020.

No entanto, houve abertura de mais de 1,2 milhão de negócios durante o mesmo período de 2021, porém esse mesmo número ainda expressou uma queda de 15% se comparado com os mais de 1.420.782 milhões de negócios abertos durante o 2º quadrimestre do ano passado, 2021.

Ainda de acordo com o governo federal, estão entre os dez segmentos que mais fecharam: 

Comércios varejistas de roupas e acessórios (96.419 mil); 

Promoção de vendas (62,037);

Lanchonetes e outros (41.546 mil);

Salões de cabeleireiro (35.540 mil); 

Setor administrativo (37.762 mil); 

Entregas de refeição (35.419 mil); 

Restaurantes (34.699 mil);

Comércios varejistas de alimentos (37.584 mil);

Construção civil (30.689 mil); 

Varejo de bebidas (23.464 mil).

O diretor operacional da consultoria empresarial Consulting Blue, Fernando Koshiba, aponta que existem algumas possibilidades para a descontinuação dessas empresas, como falta de gestão financeira, comercial, operacional, além de alinhamento de resultados e metas entre departamentos.

“A maioria dos negócios estagna ou falha na estruturação de objetivos e metas por não considerar todos os processos envolvidos na gestão ou por não terem noção de gestão e crescimento. Estratégias que as tornariam atraentes e competitivas para o mercado dificultando o fechamento precoce”, afirma Koshiba.

Com o início da pandemia, 94% das empresas optaram apenas por estratégias de marketing para continuarem vendendo, como mostra a pesquisa Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil feita pela Resultados Digitais, em parceria com a Rock Content, Vendas B2B e o Mundo do Marketing.

Ainda assim, de acordo com Sandro Zambelli, diretor comercial e CEO da Consulting Blue, não existe fórmula mágica para as empresas manterem as portas abertas e sim caminhos possíveis e aprimoramentos constantes que poderiam ser implantados através da cultura growth hacker. 

“É evidente que só o marketing digital não é mais suficiente. Grandes empresas testam todas as estratégias de crescimento possíveis através de cultura growth para desde sair de uma estagnação a alcançar um crescimento rápido de forma vertical ou horizontal, tanto organizacionalmente quanto financeiramente”, diz Sandro Zambelli.

Os sócios ainda abordam que a metodologia growth se destacaria pela análise constante de indicadores, gráficos e dados, tanto de estratégias e testes de marketing quanto de gestão empresarial, que facilitariam a tomada de decisões rápidas e de grande impacto podendo reverter quadros empresariais críticos e impulsionando um crescimento real. 

Outro dado da pesquisa de Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil afirma que, 47,4% dessas empresas não possuem o hábito de testar e otimizar suas estratégias de marketing digital. 

E ainda 49% delas possuem dificuldade em coletar e compartilhar dados de ações de marketing para a tomada de decisões em estratégias digitais que também coordenem ações de gestão entre equipes de marketing e vendas.

Com isso, a pesquisa provou que apenas estratégias isoladas de marketing digital não seriam suficientes para estabilizar ou driblar os principais problemas de mercado e gestão, garantindo a sobrevivência dessas empresas em longo prazo.

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