google.com, pub-4023032514756267, DIRECT, f08c47fec0942fa0

ESPORTESNET

O primeiro mês de 2022 alcançou o melhor resultado de exportações e corrente de comércio em um período mensal na série histórica iniciada em 1997. A informação é do Secex/ME (Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia), que indicou que as exportações no período aumentaram 25,3% e alcançaram US$ 19,67 bilhões (R$ 102,42 bilhões) – o melhor resultado do mês na série histórica criada em 1997.

Já as importações atingiram a marca de US$ 19,85 bilhões (R$ 103,35 bilhões), em alta de 24,6% – terceira maior soma para o mês e a máxima desde janeiro de 2014, quando o número alcançado foi US$ 20,2 bilhões (R$ 105,18 bilhões). Desta feita, a corrente de comércio (montante que soma as exportações às importações) também ultrapassou o mês precedente, subindo 25% e chegando a US$ 39,52 bilhões (R$ 203,8 bilhões).

Para Jonas Vieira, sócio-diretor da Invoice Content, empresa de marketing para Comércio Exterior, os recordes registrados em exportação e corrente de comércio em janeiro são resultado da soma da produção nacional à desvalorização da moeda. “O Brasil é um gigante e competente produtor na agropecuária e na extração de petróleo e minérios. Somando essa escala com a desvalorização do real, nos tornamos implacáveis no preço, que é o que prevalece no mercado de commodities”, afirma.

O empresário destaca que, mesmo em um cenário positivo, é arriscado prever a tendência para os próximos meses. “As commodities, que dominam nossas exportações, são produtos sujeitos a grandes oscilações de preços por diversas razões, seja a safra, valor do frete marítimo e conflitos geopolíticos. Aliás, mesmo considerando essas forças e o fato de que estamos em ano eleitoral, acredito que manteremos o saldo de exportações superior ao das importações”.

Marketing digital é opção para  empresas intervenientes do Comércio Exterior

Na análise do sócio-diretor da Invoice Content, empresas brasileiras que realizam serviços de Comércio Exterior para exportadores e importadores, tais como Trading Companies, Agentes de Carga, Comissárias de Despacho, Tecnologia para Comércio Exterior, Portos e Aeroportos Alfandegados necessitam de um marketing específico.

“O Brasil possui diversas empresas de Comércio Exterior, atendendo uma quantidade muito inferior de importadores e exportadores, logo a competição é acirrada, além de pressionada pelo time de vendas com não apenas preço, mas promessas que nem sempre são possíveis de cumprir”, diz Jonas.

Uma boa estratégia de marketing digital, pensada para quem precisa consumir serviços de Comércio Exterior, prossegue Jonas, faz com que o preço não seja o único a se destacar na decisão de compra. “Toda vez que uma empresa produz um conteúdo digital, cria um evento, faz uma interação com seu público ou qualquer ação virtual que ‘faça a voz do seu negócio ressoar no digital’, cria uma oportunidade de convencer sobre o valor agregado do serviço”, explica.

Além disso, o marketing digital é uma opção de ferramenta de captação de novos leads, pois quando uma empresa explora esse ambiente usando as técnicas adequadas, as principais ferramentas de busca on-line,  – tanto em buscadores, quanto de redes sociais – indicarão o site e as mídias do negócio para possíveis interessados no serviço ou no conteúdo produzido, o que poderá se converter em uma venda ou uma indicação futura.

Comércio Exterior ainda é tradicional e conservador, diz empresário

Jonas observa que a relação do marketing digital com o Comércio Exterior é algo novo no mercado. “Os processos engessados, a pressão e a dificuldade cotidiana fazem do Comércio Exterior como um todo, um mercado extremamente tradicional e conservador em tudo o que faz”.

Neste cenário, acrescenta Jonas, a crise sanitária trouxe avanços tecnológicos e “despertou” empresas para a necessidade digital. “Hoje, os intervenientes do Comércio Exterior de pequeno e médio identificam a importância de se destacar a partir do conteúdo e mostrar propriedade e autoridade nos assuntos que vendem e como isso facilita nas vendas a médio e longo prazo”.

O empresário acredita que, com o prolongamento da pandemia de Covid-19 e suas variantes, mais empresas devem aderir à modalidade. “Os próximos anos serão marcados pelo protagonismo de quem apostou e investiu primeiro, criando uma nova era no Comércio Exterior de negócios que, muito além do digital, se preocupam em sair do marketing tradicional e buscar inovação das mais diversas formas, até mesmo no off-line, que sempre tem uma forma de repercutir no on-line”.

Para mais informações, basta acessar: https://www.invoicecontent.com/