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Quantas lembranças estão presentes dentro de cada espaço da cidade de São Paulo? Pode-se imaginar que cada edifício, cidadão e avenidas trazem alguma história importante para a capital paulista. Para destacar algumas memórias presentes nos arredores do prédio do Centro Cultural do Banco do Brasil, a equipe do CCBB Educativo de São Paulo traz uma série de atividades que convida o público a mergulhar ainda mais nessas lembranças do território paulista.

“No primeiro contato com o mundo (e arte) é através dos sentidos, o que é proposto é que a fruição siga contemplando outros sentidos além da visão”, diz Fabiana Monsalú, coordenadora pedagógica do CCBB SP. Para proporcionar aos visitantes uma experiência entre o espaço e o tempo, a partir do dia 24, todas às quintas e sextas-feiras às 10h e 15h30, serão realizadas Visitas Sensoriais Auditivas. Trata-se de uma experiência imersiva nas memórias de São Paulo em que, por meio da utilização de fones de ouvido, o público participa de um áudio tour que amplia os sentidos do visitante em relação à história do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) dos anos 20.

“Como a vida e a arte podem se encontrar? Nas atividades ministradas pelo Educativo, buscamos aproximações e diálogos entre a arte e o cotidiano, respeitando a identidade cultural dos visitantes. O conhecimento é gerado a partir de afinidades, somado ao repertório pessoal do visitante, novos ingredientes oriundos das experiências estéticas e criando uma relação de troca. O conhecimento é considerado um exercício de sensibilidade, em ações que valorizam a experiência, o diálogo e a investigação. Por isso é oferecido um leque com diversas atividades: visitas mediadas, hora do conto, livro vivo, atividades musicais e cênicas, laboratórios e palestras”, completa Daniela Chindler, coordenadora do projeto.

Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, o CCBB Educativo promove a ação cênica “Onde Estavam Elas no Café de 22”. Nesta atividade, o público é convidado a refletir sobre o lugar da mulher nas artes. Em cena, estão em primeiro plano as artistas Anita Malfatti, Patrícia Galvão e Tarsila do Amaral que, por um olhar feminino, fazem o público viajar no tempo para refletir sobre o Brasil presente.

A programação conta ainda com o Laboratórios de Artes, um espaço “mão na massa” para visitantes de todas as idades desenvolverem atividades práticas de artes. As crianças também têm espaço garantido na nova programação com o Pequenas Mãos, atividades multissensoriais e artísticas voltadas para a primeira infância. Na atividade Hora do Conto, educadores apresentam histórias da cultura popular e da literatura universal, por vezes acompanhados de instrumentos musicais e bonecos.

Mais detalhes da programação abaixo:

Segundas e quartas das 11h às 11h30 e das 16h às 16h30 / Sábados e Domingos das 10h às 11h e 16h30 às 17h30;

– Laboratório de Artes | O mapa do (in)visível – cartografias afetivas

Já pensou em explorar a memória para criar um novo significado para uma região? Nesta atividade, os visitantes serão incentivados a se colocar no lugar de artistas e cartógrafos para construírem “mundos possíveis” em um mapa que representa os arredores do CCBB-SP.

Sábados e Domingos às 11h e 14h

– Hora do Conto | “Anhangabaú, o rio assombrado”

Que tal viver experiências a partir da ficção? O Educativo CCBB realiza a contação da história “Anhangabaú, o rio assombrado”, uma adaptação da história tradicional Tupi-Guarani. A partir da história é desvendado um enorme vale de concreto a céu aberto, ao lado de gigantescos e gloriosos edifícios, que se sobrepõem ao rio onde vivia um temido espírito protetor da floresta. Sabe-se que o rio Anhangabaú é amaldiçoado, mas para descobrir quem o amaldiçoou é preciso ouvir essa história até o fim!

Quintas, Sextas, Sábados e Domingos às 10h e 15:30h

– (Re)descobrindo o CCBB – Visitas Mediadas Patrimoniais

Que tal visitarem o patrimônio do CCBB acompanhado de um educador? Visitantes de todas as idades participam de uma visita mediada em grupo, sem necessidade de agendamento. Com duração de 1h, as visitas estimulam a troca, a investigação e a reflexão sobre a memória e a história do território. A visita propõe um passeio pelas transformações do espaço urbano da Cidade de São Paulo. O prédio que abriga o Centro Cultural Banco do Brasil convida o público a presenciar o ir e vir do tempo, através da sua arquitetura e símbolos nela presentes. Que tal começar uma viagem pelo seu interior?

Sábados e Domingos às 11:30h

– Pequenas Mãos | Jogo da memória e varal musical

Ao se apropriar da dinâmica do jogo da memória para apresentar figuras da notação musical e seus nomes, esta atividade convida crianças de 3 a 6 anos a confeccionarem o seu próprio jogo. Para isso, será montado um varal com as cartas sortidas das crianças. A confecção das figuras partirá de cinco cores que correspondem a cinco notas. Por fim, o músico educador será o maestro de uma composição coletiva criada através do varal musical.

Sábados e Domingos às 12h e 15h

– Livro Vivo

A leitura compartilhada é um dos primeiros passos para a formação de leitores. Neste encontro, educadores realizam a leitura em voz alta de livros afinados com os conteúdos das exposições em cartaz. Nele, as crianças e suas famílias poderão conferir a história de obras literárias que falam sobre a cidade de São Paulo, as casas e apartamentos, os vizinhos e os trajetos.

Sábado, dia 26, às 10h30

– Encontro com professores

Uma vez por mês, o CCBB Educativo se reúne com professores de escolas públicas e privadas para um encontro que explora as possibilidades pedagógicas das exposições em cartaz. Neste mês, será abordado o tema “Arte na Educação Básica”, com o convidado Prof. Me. Filipe Brancaleão.

Sobre o convidado: Filipe Brancalião é ator, diretor e professor de teatro. Ao longo de sua trajetória vem desenvolvendo pesquisas sobre as relações e tensões entre teatro, educação e política. Mestre e Doutorando em Pedagogia do Teatro pela ECA/USP, é professor na educação básica, e também atuou no Teatro Vocacional, SP Escola de Teatro e como professor colaborador da UDESC. Autor do livro “As implicações políticas em um processo de formação teatral”.