Comandado por Natália, ponteira campeã olímpica em 2012, o Osasco São Cristóvão Saúde venceu o Sesi Vôlei Bauru e conquistou o tetracampeonato da Copa Brasil feminina. A decisão, na noite deste sábado (08), na Arena Multiuso de São José (SC), acabou com o placar de 3 sets a 1 (27/25, 16/25, 27/25, 26/24).
Natália, que está fazendo a primeira temporada no Brasil depois de cinco temporadas na Europa, marcou 20 pontos e foi escolhida a melhor em quadra. Ela já havia feito parte do time da região metropolitana de São Paulo entre os anos de 2006 e 2011.
Pelo lado adversário, o principal destaque foi a central Mayhara, com 19 acertos, sendo 12 em ataques, quatro em bloqueios e três em saques diretos.
O Brasil encerrou a primeira fase das Olimpíadas de Paris com uma vitória contundente sobre a Polônia, vencendo por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 38/36 e 25/14. A estrela da partida foi Gabi, que marcou 21 pontos e liderou a equipe rumo ao triunfo.
Com essa vitória, a seleção brasileira garantiu a melhor campanha da fase de grupos, mantendo um impressionante aproveitamento de 100% e sem perder nenhum set. Agora, o Brasil se prepara para enfrentar a República Dominicana nas quartas de final, em um jogo que acontecerá na próxima terça-feira (6), às 8h (horário de Brasília).
Até então invicta, seleção de vôlei é superada por 3 sets a 2
Após 13 jogos de invencibilidade na Ligas das Nações de Vôlei Feminino (LNV), a seleção brasileira, atual líder do ranking mundial, sofreu o primeiro revés na semifinal contra o Japão, equipe que já fora derrotada pelo país na primeira fase desta edição do torneio. No entanto, no duelo deste sábado (22), em Bangacoc (Tailândia), quem levou a melhor foram as asiáticas, que chegaram pela primeira vez na história a uma final de LNV. Hoje, as brasileiras saíram atrás no placar, arrancaram o empate por duas vezes ao longo do jogo, mas sucumbiram no tie-break por 3 sets a 2 (6-24, 21-25, 25-22, e 12-15).
Neste domingo (23), a partir das 7h (horário de Brasília), a seleção comandada por José Roberto Guimarães volta à quadra contra a Polônia – derrotada pela Itália, na outra semi – para brigar pela medalha do bronze. A decisão do título da LNV ocorrerá na sequência, às 10h, entre Japão e Itália (campeã em 2022 ao derrotar o Brasil na final).
“Claro, é difícil falar agora. É sempre difícil jogar contra o Japão. Eles defendem muito. Nós também fazemos, mas hoje acho que nosso contra-ataque não foi tão bom. Nem foi o nosso saque. Elas colocaram muita velocidade em seus sets e chutes, então estávamos lutando um pouco com as posições certas”, disse Carol à VBTV, da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). “Foi um jogo difícil e agora é importante descansar, porque amanhã temos outro jogo e temos que estar prontos para voltar a lutar. Claro que é muito frustrante, porque queríamos vencer o torneio, mas o Japão fez um excelente trabalho”, analisou a ponteira.
A sequência de 13 vitórias seguidas do Brasil na LNV alçou a seleção feminina à liderança do ranking mundial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Ao assumir o topo da lista, o Brasil assegurou a posição número 1 (cabeça de chave) do Grupo B na Olimpíada de Paris. Na mesma chave da seleção está Polônia, Japão e Quênia. O torneio de vôlei em Paris 2024 está programado para o período de 27 de julho a 11 de agosto.
Brasil encara França na LNV masculina
Após duas derrotas seguidas – contra Estados Unidos e Canadá – a seleção masculina de vôlei faz jogo decisivo contra a França, atual campeã olímpica, às 4h deste domingo (24), em Manila (Filipinas) para avançar às quartas de final. Sétimo colocado na classsificação geral, com 20 pontos, o Brasil precisa, no mínimo, ganhar dois sets na partida contra os franceses para garantir a classificação.
A Franca ocupa a sétima posição, com 21 pontos. Apenas as sete seleções mais bem colocadas ao fim da primeira fase classificatória, mais a Polônia (por ser país-sede da fase final do torneio), avançam às quartas. A LNV reúne as 16 seleções mais bem ranqueadas do mundo.
No embate deste domingo (23) os brasileiros contarão com o reforço do levantador Bernardinho, já recuperado de lesão na panturrilha, que o tirou de quadra por mais de 15 dias.
Classificada para os Jogos de Paris, a seleção masculina busca o bicampeonato na LNV – o primeiro título foi obtido em 2021. A fase final da LNV masculina (a partir das quartas) ocorrerá de 27 a 30 de junho, em Lodz (Polônia).
No templo sagrado do volêi brasileiro, Brasil perde para Cuba pela Liga das Nações
A seleção brasileira de vôlei iniciou a disputa da primeira semana da Liga das Nações Masculina (VNL) com uma derrota por 3 sets a 1 (parciais de 25/23, 27/29, 25/21 e 25/21) para Cuba na noite desta terça-feira (21) no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
Créditos: Maurício Val/FV Imagens/CBV
Na partida que marcou a reestreia do técnico Bernardinho no comando do Brasil, o ponteiro Leal foi o maior pontuador, contribuindo com 19 pontos para a equipe brasileira.
Agora a seleção brasileira volta a entrar em ação pela VNL na próxima quinta-feira (23), quando medirá forças com a Argentina a partir das 21h (horário de Brasília).
Equipe Azul e Preta venceu as cariocas por 3 sets a 1, parciais de 26-24; 25-23; 22-25; 25-22
Uma Vitória para colocar moral. O E.C. Pinheiros fez uma grande partida e venceu o Fluminense por 3 sets a 1, parciais de 26-24; 25-23; 22-25 e 25-22 na noite desta sexta-feira, dia 26, no Poliesportivo Henrique Villaboim lotado.
Se a energia fora de quadra estava boa, dentro dela não foi diferente. As meninas comandadas pelo técnico Duda Nunes estavam inspiradas. Fortes no sistema defensivo e efetiva nas jogadas de ataque, a equipe pinheirense conseguiu anular a principal arma do Fluminense, a ponteira Aleksandra Uzelac.
“Baita de uma vitória, foi sofrido. O que fez a diferença foi a nossa alegria, o trabalho feito durante a semana, uma atleta se dedicando pela outra, a cada ponto, a cada defesa, a cada levantamento. A União faz a força e fez total diferença na partida de hoje”, observou a líbero Kika, eleita melhor jogadora da partida e vencedora do troféu Viva Vôlei.
Técnico do Pinheiros, Duda Nunes, comemora ponto da equipe. Foto: Wagner Carmo/ECP
Com os três pontos garantidos, o Pinheiros se mantém na nona colocação, com 13 pontos, cinco a menos que o oitavo colocado Unilife Maringá, que tem 18. A equipe retorna à quadra diante do Sesc Flamengo, no Rio de Janeiro, no próximo dia 1 de fevereiro, às 21h, no ginásio do Tijuca Tenis Clube.
1 set – Pinheiros e Fluminense protagonizaram um grande primeiro set, disputado ponto a ponto até o décimo quinto, quando a equipe carioca abriu três de vantagem 15-18. Na sequência, o Pinheiros reagiu e empatou, 19-19 e passou a frente do placar. A equipe azul e preta teve a oportunidade de fechar o primeiro set, 24-22, mas sofreu o empate do Fluminense 24-24. Diferentemente dos jogos passados, o Pinheiros marcou os dois pontos que necessitava e fechou o primeiro set em 26-24.
2 Set – O segundo set começou com a equipe carioca na dianteira do placar, 2-6, mas o Pinheiros reagiu saindo de 4-7 para 7-7. A partir daí o jogo se manteve disputado ponto a ponto. O Pinheiros esteve forte na recepção e todo o sistema defensivo anulando os ataques da maior pontuadora da Superliga, a ponteira Aleksandra Uzelac. A equipe Azul e Preta despontou no final do set e venceu por 25-23. Este período foi disputado em 35 minutos.
3 set – O terceiro set iniciou de forma similar ao primeiro, com as equipes trocando pontos. O Fluminense abriu vantagem na metade do set, quando alcançou quatro pontos de distância, 15-19, administrou na sequência, 17-22. O Pinheiros mostrou poder de reação e empatou o placar, 22-22, mas o Fluminense encaixou nova sequência de pontos para fechar o set em 22-25.
4 set – O Pinheiros iniciou bem o quarto set, abriu quatro pontos de vantagem, 10-6, administrou na sequência, 16-12. O Fluminense chegou a empatar o jogo, 19-19, mas o Pinheiros passou novamente à frente, 23-19 e fechou o set em 25-22 e 3 sets a 1.
A paulista Rafaela Cardoso e os mineiros Lara Lima e Marco Túlio Cruz subiram ao lugar mais alto do pódio na capital colombiana, nesta sexta-feira, 9; dia ainda teve mais quatro pratas para o país
A Seleção Brasileira de halterofilismo estreou com três medalhas de ouro e duas de prata nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Bogotá 2023, nesta sexta-feira, 9, no Palácio dos Esportes.
Além destes pódios, as equipes masculinas de basquete em cadeira de rodas e de futebol PC (paralisados cerebrais) ficaram a prata, totalizando sete conquistas neste sétimo dia de disputas na capital colombiana.
A quinta edição do Parapan de Jovens teve início no último sábado, 3, e reúne 20 países na capital colombiana até segunda-feira, 12.
A delegação brasileira é composta por 96 atletas de 19 estados e o DF em 10 modalidades. Esta é a quarta participação do Brasil no evento – a exceção foi em Barquisimeto, Venezuela, em 2005.
A soma de todas as medalhas brasileiras, desde a primeira edição com presença de competidores do país, já chega agora a 513 conquistas.
Com as medalhas desta sexta-feira, o Brasil, que não tem representantes no atletismo e na natação, lidera o quadro de medalhas em Bogotá, considerando apenas as 10 modalidades em que está presente (18 ouros, oito pratas e cinco bronzes), seguido por Colômbia, com 18 pódios (cinco ouros, seis pratas e sete bronzes) e Argentina, que obteve 19 conquistas, mas uma medalha dourada a menos do que os colombianos (quatro ouros, nove pratas e seis bronzes). No ranking geral, a delegação brasileira aparece na quarta colocação, atrás de Colômbia (40ouros), Argentina (26 ouros) e México (21 ouros).
A halterofilista mineira Lara Lima, 20, subiu ao lugar mais alto do pódio ao levantar 95 kg pela categoria até 41 kg, enquanto a paulista Rafaela Cardoso foi campeã na categoria até 55kg ao suportar 53 kg. O mineiro Marco Túlio de Cruz ficou com o ouro na categoria até 54 kg, após atingir a marca de 149 kg no supino.
“É sempre uma emoção muito grande a cada competição. Esse foi o meu primeiro e último Parapan de Jovens. Fiquei muito feliz com o resultado, ainda mais porque estou me recuperando de uma lesão”, disse Lara, que, além de já ter disputado os Jogos Parapan-Americanos adultos, em Lima, no ano de 2019, também participou dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. “Tem sido um momento único e que sempre será lembrado por mim. Estou conhecendo um lugar diferente e vou levar cada aprendizado nesta nova experiência para a minha vida”
completou Rafaela
As pratas do halterofilismo foram obtidas pelo potiguar Paulo Roberto, da categoria até 49 kg, que suportou 91 kg, e pela paranaense Tayna de Alcântara, da categoria até 45 kg, que levantou 55 kg.
Nos esportes coletivos, a primeira prata brasileira do dia foi obtida pela Seleção Brasileira de futebol PC (paralisados cerebrais), que perdeu a final, diante da Argentina, por 3 a 1, no Campincito. O gol do Brasil foi marcado por Cesinha.
Já a Seleção Brasileira masculina de basquete em cadeira de rodas ficou em segundo lugar na competição ao ser superada pela Argentina, por 59 a 45, na decisão, no Parque Cayetano Cañizares.
Ainda nesta sexta-feira, o time de futebol de cegos empatou por 1 a 1, diante da Colômbia, com gol do paulista Anael, no Complexo Compensar, e avançou à decisão contra a Argentina, no domingo, 11, às 13h (de Brasília).
As Seleções masculina e feminina de vôlei sentado venceram seus compromissos no Coliseu El Salitre, por 3 sets a 0, contra Colômbia e Argentina, respectivamente.
Na bocha, três dos oito convocados avançaram para as finais de suas respectivas classes. As decisões individuais serão realizadas neste sábado, 10, no Centro de Alto Rendimento.
CBV é punida com perda de repasses de verbas por 6 meses
O Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB) decidiu, nesta segunda-feira (2), ampliar a suspensão do oposto Wallace Souza de 90 dias para cinco anos por causa uma publicação do jogador no Instagram na qual aparece armado com uma pistola, junto à enquete “Daria um tiro na cara do [presidente] Lula com essa 12?”.
O anúncio do Conselho de Ética do COB vem após o jogador defender o Cruzeiro no segundo jogo da final da Superliga Masculina de Vôlei, no último domingo (30), após ser liberado pelo Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) para disputar a decisão com o São José momentos antes do primeiro jogo entre as equipes.
No entendimento do Conselho de Ética do COB, a intervenção do CBMA no caso foi indevida e sua decisão é soberana. Quem também recebeu uma punição foi a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que ficará sem receber repasses de verbas por seis meses e cujo presidente, Radamés Lattari, foi suspenso. É importante destacar que o COB não informou se acatará ou não a decisão do seu Conselho de Ética.
Em nota enviada à Agência Brasil, a CBV afirmou que “recebeu com perplexidade a decisão do Conselho de Ética do COB” e argumentou que “o Conselho de Ética do COB não observa as regras do próprio estatuto do COB, ao não considerar a decisão do CBMA, instância arbitral eleita pelo COB conforme ata de seu Conselho de Administração”. Assim, a entidade máxima do vôlei brasileiro, diz que “se vê obrigada a tomar todas as medidas jurídicas cabíveis para garantir seus direitos”.
Apoio da AGU
Quem expressou apoio à decisão do Conselho de Ética do COB emitida nesta terça foi a Advocacia-Geral da União (AGU):
“A AGU manifesta integral apoio à decisão do Conselho de Ética do COB de aplicar novas penalidades à CBV, seus dirigentes e a Wallace de Souza após o descumprimento de suspensão imposta pela entidade esportiva ao atleta”.
Segundo a AGU, “o incentivo ao ódio e à intolerância não podem ser relativizados ou normalizados, sob pena de se fomentar um ambiente fértil para a reprodução de atos violentos e criminosos que merecem o mais absoluto repúdio não só das instituições públicas e entidades ligadas ao esporte, mas de toda a sociedade. É na direção contrária, da paz, que se almeja sempre caminhar”.
Decisões conflitantes
A intervenção do CBMA no caso foi pedido pela CBV após decisões conflitantes do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei e do Conselho de Ética do COB sobre o caso de Wallace.
O conflito surgiu quando o STJD do vôlei concedeu ao jogador uma liminar para entrar em quadra para enfrentar o São José. Esta liminar reverteu a suspensão de 90 dias imposta no dia 3 de abril pelo Conselho de Ética do COB, decisão tomada de forma unânime pela entidade e que tirava o oposto da reta final da Superliga masculina.
O entendimento da CBMA foi de que, “neste caso, prevalece a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) até julgamento final do mandado de garantia ou do mérito de eventual recurso”.
Postagem nas redes sociais
O caso começou no dia 30 de janeiro, quando Wallace publicou em sua conta no Instagram uma imagem na qual aparece armado com uma pistola, junto à enquete
“Daria um tiro na cara do [presidente] Lula com essa 12?”.
Três dias após a postagem, o jogador foi suspenso de forma cautelar pelo Conselho do COB, após representação da Advocacia-Geral da União (AGU). No início de março, a suspensão foi prorrogada por mais 30 dias.
Wallace também foi denunciado pela AGU e pela CBV junto ao STJD do vôlei. No entanto, no dia 27 de fevereiro o STJD arquivou a notícia de infração contra o jogador. Na decisão, o procurador-geral Fábio Lira afirmou que o caso não tinha ligação com o esporte, a não ser pelo fato de Wallace ser um atleta.
Após 11 anos dedicados à seleção, Wallace chegou a anunciar a aposentadoria da equipe depois da Olimpíada de Tóquio, quando o país ficou fora do pódio.
No entanto, o jogador voltou atrás em sua decisão, após receber um convite da CBV para disputar o Mundial de 2022. O oposto foi destaque na campanha do time comandado pelo técnico Renan Dal Zotto, que terminou a competição com a medalha de bronze.
Festa de entrega do Prêmio Brasil Olímpico será no próximo dia 2 no RJ
Os vencedores da categoria melhor técnico de 2022 do Prêmio Brasil Olímpico foram os treinadores da seleção brasileira de vôlei feminino, José Roberto Guimarães, e Felipe Siqueira, instrutor de Alison dos Santos, campeão mundial de atletismo.
Zé Roberto será laureado como melhor técnico de esportes coletivos, e Siqueira como melhor nas modalidades individuais. A cerimônia de entrega do Prêmio Brasil Olímpico aos técnicos e aos eleitos na votação popular – Atleta da Torcida e Prêmio Inspire – será no próximo dia 2, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
“Esse prêmio é resultado do trabalho do grupo. Tenho que agradecer às jogadoras, à comissão técnica, à CBV e a parceria do COB. Tivemos um 2022 de muito trabalho e chegamos nas finais das duas principais competições da temporada, o Campeonato Mundial e a Liga das Nações. Foi o primeiro ano de um ciclo olímpico mais curto, com uma equipe renovada, e nos mantivemos entre as melhores seleções do mundo. Temos um grupo forte e podemos brigar de igual para igual contra qualquer seleção do mundo. 2023 já começou, temos muitos desafios, e vamos em busca dessa vaga nos Jogos de Paris”, disse Zé Roberto, de 68 anos, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Nascido na pequena Quintana (SP), Zé Roberto soma agora cinco premiações como melhor técnico de esportes coletivos, igualando o recorde de Bernardinho. No ano passado, o treinador paulista comandou a conquista da prata na Liga das Nações e no Mundial de vôlei femininos, apostando na renovação da equipe, que já fora prata um ano antes na Olimpíada de Tóquio. Zé Roberto faturou o Prêmio Brasil pela primeira vez em 2008, após o primeiro ouro olímpicos da história da seleção feminina nos Jogos de Pequim. Depois foi laureado novamente em 2012, 2013 e 2017.
Felipe Siqueira, mentor de Piu
Especialista em velocidade e barreira, Felipe Siqueira foi considerado pelo COB o melhor técnico de esportes individuais na temporada passada. Há quatro anos Siqueira treina Alison dos Santos, o Piu. Os melhores resultados do trabalho foram colhidos no ano passado, quando com a temporada invicta de Piu – ele ganhou todas as sete etapas da Liga Diamante (Diamond Leagues) dos 400 metros com barreiras, feito inédito para atletas de pista – que culminou com o ouro no Mundial de Atletismo de Eugene (Estados Unidos).
“É uma honra receber essa premiação pela história desse prêmio, pelos profissionais que já receberam e também por ser oferecido pela entidade máxima do nosso esporte, que é o COB. Fico muito feliz por me juntar a outros grandes treinadores do atletismo como Nélio Moura e Elson Miranda, nomes que fizeram e seguem fazendo história, representando a nossa modalidade”, recordou Siqueira. E completou: “2023 é um ano muito importante, que antecede os Jogos Olímpicos e temos algumas competições chaves como o Mundial, os Jogos Pan-americanos e as etapas da Diamond League. Esperamos chegar em Paris com a melhor preparação possível para brigar por uma boa colocação”.
Há quatro anos o técnico Felipe Siqueira treina Alison dos Santos, o Piu, que no ano passado ganhou de forma invicta as sete etapas dos 400 metros com barreiras da Liga Diamante e o ouro no Mundial de Atletismo de Eugene (Estados Unidos) – Carol Coelho/CBAt/Direitos Reservados
O Brasil perdeu para a Polônia por 3 sets a 2 na semifinal do Campeonato Mundial de Vôlei Masculino neste sábado (10), em Katowice, na Polônia. As parciais foram 23/25, 25/18 e 25/20, 21/25 e 15/12.
O grande destaque do Brasil foi o levantador Bruninho. Ele começou o jogo no banco de reservas, mas foi decisivo comandando o time e vibrando muito nos pontos.
A partir da quarta parcial, foi titular e teve atuação muito boa. O ponteiro Lucarelli também foi bem e vinha sendo decisivo até sentir uma lesão e ser substituído também no quarto set.
Depois, no set final, o time do técnico Renan Dal Zotto não teve forças na resistir a Polônia, que jogava em casa e contava com o apoio do ginásio lotado.
O maior pontuados do jogo foi o oposto Kurek com 24 pontos. Pelo Brasil, quem marcou mais foi Lucarelli com 18.
Neste domingo (11), a seleção disputa o bronze contra o vencedor de Itália e Eslovênia, a partir das 13h.
VAMOS PELO BRONZE! 🥉🏐
Jogamos muito, mas não deu contra os donos da casa, na semi do Mundial de Vôlei
Rádio ESPORTESNET transmite o jogão entre Brasil X Sérvia, com narração de Enio Ricanelo, valido pela semi do torneio
Entre as 14 jogadoras da seleção feminina que disputam a fase final da Liga das Nações, em Ancara, na Turquia, três participam pela primeira vez de uma competição com seleção adulta: a oposta Kisy, de 22 anos, e a centrais Julia Kudiess, de 19, e Lorena, de 22. Cada oportunidade na equipe do técnico José Roberto Guimarães é aproveitada e elas têm correspondido: nas quartas de final contra o Japão, Kisy foi a segunda maior pontuadora, com 20 acertos; e Julia Kudiess marcou o ponto que selou a vitória do Brasil.
Com o talento do trio de novatas, o Brasil enfrenta a Sérvia às 9h deste sábado (16.07), em busca de um lugar na grande final. A outra vaga será disputada por Itália e Turquia às 12h30. O ESPORTESNET transmite a partida ao vivo, com narração de Ênio Ricanelo
“Agradeço ao grupo pelo aprendizado que tive em toda a Liga das Nações. A vitória contra o Japão foi muito especial. Foi muita entrega de todas as jogadoras. Sabemos que a Sérvia vai ser um adversário difícil, é um sistema de jogo completamente diferente do Japão. Elas têm uma equipe alta, com um bloqueio pesado e um ataque forte. É um jogo parecido com o nosso, mas estou confiante na nossa equipe”, garante Kisy.
Na fase classificatória, o Brasil venceu a Sérvia por 3 sets a 0, em Brasília.
“Semifinal é outra história. Precisamos sacar muito bem e ser eficientes nos contra-ataques. Vamos entrar com tudo. Estou vivendo uma temporada muito especial. É mágico estar com esse grupo representando o Brasil”, diz Julia Kudiess.
Lorena comemora chegar na fase decisiva logo em sua primeira competição na equipe adulta.
“Estou vivendo muitas experiências novas nessa temporada. É minha primeira Liga das Nações e quero muito chegar nessa final. Já jogamos contra a Sérvia, mas elas evoluíram bastante e chegam nessa semifinal em um momento completamente diferente”, analisa Lorena.
José Roberto Guimarães destacou o saque das europeias na vitória por 3 sets a 2 sobre os Estados Unidos na semifinal:
“A Sérvia sacou muito bem contra os Estados Unidos e foi muito eficaz na relação entre o bloqueio e a defesa. Elas têm jogadoras experientes e habilidosas, acostumadas com as bolas altas. São atacantes de força. Vamos precisar de um saque eficaz para quebrar o passe e evitar que as centrais entrem na partida. A equipe tem saído bem de momentos de dificuldade e isso é muito importante, assim como sustentar a pressão em momentos decisivos”.
Liga das Nações
Primeira etapa
Shreveport – Bossier City – Louisiana
31/05 – Brasil 3 x 1 Alemanha (29/27, 23/25, 27/25 e 25/21) 02/06 – Brasil 3 x 0 Polônia (25/23, 25/21 e 25/22) 03/06 – Brasil 3 x 1 República Dominicana (25/9, 16/25, 25/18 e 25/17) 04/06 – Brasil 0 x 3 Estados Unidos (21/25, 20/25 e 18/25)
Segunda etapa
Brasília (DF)
15/06 – Brasil 3 x 1 Turquia (19/25, 25/23, 25/23 e 25/23) 16/06 – Brasil 3 x 0 Holanda (25/16, 25/15 e 25/23) 18/06 – Brasil 1 x 3 Itália (17/25, 15/25, 25/14 e 14/25) 19/06 – Brasil 3 x 0 Sérvia (25/21, 25/9 e 25/21)
Terceira etapa
Sofia (Bulgária)
28/06 (TERÇA-FEIRA) – Brasil 3 x 2 China (25/20, 25/23, 18/25, 21/25 e 15/11) 30/06 (QUINTA-FERA) – Brasil 3 x 0 Coréia do Sul (25/17, 25/19 e 25/13) 01/07 (SEXTA-FEIRA) – Brasil 3 x 0 Bulgária (25/21, 25/20 e 25/18) 02/07 (SÁBADO) – Brasil 3 x 1 Tailândia (25/18, 26/24, 23/25 e 25/23)