O REMA WSL Saquarema Surf Festival em memória a Leo Neves presented by Prefeitura de Saquarema entrega um sábado inesquecível com títulos emocionantes e a Praia de Itaúna vibrando a cada onda
O Maracanã do surfe brasileiro ferveu neste sábado ensolarado com seis finais eletrizantes que marcaram o encerramento da quinta edição do Maior Festival de Surf da América do Sul. Diante de uma Praia de Itaúna lotada, o talento catarinense de Tainá Hinckel e a garra paulista de Weslley Dantas inscreveram seus nomes no cobiçado Troféu Leo Neves, sagrando-se campeões do QS 6000 em performances de tirar o fôlego.
A torcida local explodiu com a inédita vitória de Rickson Falcão no Pro Junior, o primeiro surfista de Saquarema a alcançar o topo do pódio, enquanto a paranaense Luara Mandelli celebrava seu primeiro título Sub-20 em uma final emocionante. No Longboard, a maestria de Chloe Calmon garantiu um tricampeonato histórico, e o carioca Phil Rajzman conquistou sua primeira vitória neste prestigiado evento, em um feito ainda mais inspirador após superar um câncer.
A emoção contagiou a arena com a disputa acirrada em todas as categorias. Saquarema viu seus atletas brilharem, com Rodrigo Sphaier garantindo o vice-campeonato no Longboard e Daniel Templar mostrando sua garra ao alcançar a segunda colocação no QS 6000. O duelo feminino no QS 6000 foi um clássico instantâneo, com Tainá Hinckel superando a bicampeã Laura Raupp em uma batalha onda a onda, consolidando uma rivalidade que promete agitar as próximas temporadas da WSL South America. Ambas agora lideram o ranking regional, sonhando com uma vaga no cobiçado Challenger Series.
Weslley Dantas escreveu um capítulo inédito na história do evento, tornando-se o primeiro paulista a vencer o QS em Saquarema, com um surfe potente e inovador. Sua vitória, dedicada à família e amigos, o impulsiona na busca por uma vaga no Challenger Series. A jovem Luara Mandelli também emocionou a todos com sua primeira vitória no Pro Junior, conquistada no último minuto em uma disputa eletrizante.
No Longboard, Chloe Calmon reafirmou sua conexão especial com as ondas de Itaúna, enquanto Phil Rajzman celebrou uma vitória carregada de significado, um testemunho de sua resiliência e amor pelo surfe.
O REMA WSL Saquarema Surf Festival 2025 ficará marcado não apenas pelos títulos conquistados, mas pela energia contagiante da torcida, o alto nível do surfe apresentado e as histórias inspiradoras de superação e paixão pelo esporte. Saquarema continua a escrever seu nome como a capital brasileira do surfe, palco de momentos mágicos e inesquecíveis.
Lesões e pausas na carreira de alguns dos mais importantes surfistas, mudam o cenário para a disputa do título em 2025
os campeões mundiais Stephanie Gilmore (AUS) e John John Florence (HAV) anunciaram pausas competitivas para a temporada do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) de 2025. Suas ausências agora darão as boas-vindas ao mexicano Alan Cleland Jr., que fará história como o primeiro surfista mexicano no CT, e Luana Silva (BRA), retornando ao Tour.
Devido a lesões, Gabriel Medina (BRA) desistiu dos três primeiros eventos da temporada, e Crosby Colapinto (EUA) e Johanne Defay (FRA) desistiram do evento número 1 – Lexus Pipe Pro apresentado por YETI.
“Os últimos anos têm visto mudanças nas vidas de alguns dos nossos icônicos campeões mundiais, à medida que eles entram em novas temporadas em suas vidas pessoais”, disse Jessi Miley-Dyer, comissária da WSL. “Embora sintamos falta deles durante o tempo longe das competições, estamos animados com as portas que se abrem como resultado. O cronograma do CT de 2025 está repleto de ondas que fornecerão uma oportunidade dinâmica para os nove novatos, muitos dos quais se juntam aos melhores surfistas do mundo já apoiados pela experiência e elogios impressionantes. Estamos ansiosos pela emoção que todos os nossos surfistas, novos e antigos, proporcionarão ao enfrentar o CT em 2025.”
Atual campeão mundial, John John Florence fará uma pausa competitiva em 2025
O tricampeão mundial John John Florence (HAW) anunciou uma pausa para a temporada de 2025 do CT após decidir assumir novos projetos fora da lycra de competição. O surfista de 31 anos e sua esposa Lauryn deram as boas-vindas ao filho, Darwin, ao mundo no ano passado.
“Vou me concentrar no surfe de uma forma diferente este ano”, disse Florence. “Estou procurando explorar, encontrar novas ondas e levar meu surfe o mais longe possível. Vou filmar alguns novos projetos e compartilhar minhas aventuras ao longo do caminho – e pretendo competir por outro título mundial em 2026.”
Com um 2024 altamente consistente, em sua 12ª temporada no CT, Florence venceu o Surf City El Salvador Pro e ficou em segundo lugar em três eventos adicionais. Ele se tornou o campeão mundial de 2024 em sua primeira aparição no Lexus WSL Finals, sete anos após seu último título mundial. Seus dois títulos anteriores vieram em temporadas consecutivas, em 2016 e 2017. Embora tenha convivido com lesões por muitos anos, em 2020, Florence atingiu seu principal objetivo: vencer o evento de Pipeline, em sua casa.
Florence vai receber o Wildcard da Temporada de 2026, que lhe permitirá competir no CT no ano que vem.
Como esta é uma retirada de pré-temporada, a vaga de Florence, de acordo com o livro de regras da WSL, dá a Samuel Pupo, próximo classificado no CT, uma vaga. Pupo também tinha se classificado como número 1 no Challenger Series de 2024. Com isso, a substituição de Florence por Pupo via CT abre a posição para o próximo na fila no Challenger Series, que é Alan Cleland Jr. (MEX).
Ele será o primeiro surfista mexicano a se juntar ao CT. Cleland fará sua estreia no Tour no quintal de Florence, em Pipeline. Conhecido há muito tempo como um surfista underground, o jovem de 22 anos teve uma temporada de sucesso em 2024, competindo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 pouco antes de reivindicar a vitória no Lexus US Open of Surfing, o primeiro de sua nação a realizar qualquer um dos feitos.
Stephanie Gilmore anuncia pausa contínua da competição em tempo integral
Stephanie Gilmore (AUS), oito vezes campeã mundial e uma das maiores surfistas de todos os tempos, continuará sua pausa nas competições em tempo integral no CT 2025.
“Após cuidadosa consideração, decidi tirar mais uma temporada do WSL Tour”, disse Gilmore. “Desta vez, vou poder me concentrar na recuperação de algumas lesões persistentes e redirecionar minha energia para continuar minhas aventuras de surfe ao redor do mundo. Sou profundamente grato pelo apoio inabalável dos meus patrocinadores e desejo a todos os atletas do tour a melhor das sortes nesta temporada!”
Gilmore receberá o Wildcard da Temporada de 2026, o que lhe permitirá competir na temporada do ano que vem no CT. Como Gilmore recebeu o mesmo wildcard para 2025, sua posição estava aberta para ser determinada pelo WSL Commissioner’s Office, que a concedeu a Luana Silva (BRA) como a próxima na fila no ranking de 2024 do CT (a próxima na fila no ranking do CT seria Lakey Peterson (EUA), que já recebeu o Wildcard da Temporada de 2025. Com a qualificação de Peterson, a posição continua para Silva).
Luana Silva teve sua melhor temporada até agora em 2024, chegando em duas quartas de finais do CT antes do corte de meio de temporada, que ela perdeu por pouco, junto com uma terceira colocação nas quartas de final durante uma oportunidade de wildcard no VIVO Rio Pro apresentado por Corona. A jovem de 20 anos também deixou sua marca nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, onde avançou para as quartas de final. Ela fechou a temporada de 2024 vencendo o Campeonato Mundial Júnior da WSL, nas Filipinas, tornando-se a primeira mulher brasileira a fazê-lo. Inicialmente qualificada para o CT em 2021, a surfista competiu anteriormente nas temporadas de 2022 e 2024.
Lesão força Gabriel Medina a se retirar dos três primeiros eventos do CT
O tricampeão mundial Gabriel Medina será forçado a perder o início da temporada de 2025 após passar por um procedimento cirúrgico por causa de uma lesão peitoral sofrida enquanto surfava em sua casa em Maresias, no litoral norte de São Paulo. Medina estava animado e passou a pré-temporada treinando intensamente para chegar mais forte do que nunca na atual temporada. O atleta de 31 anos optou por se retirar dos três primeiros eventos do ano antes de reavaliar se retorna ou não para a competição.
Ciente que ele não estará em vários eventos, o WSL Commissioner’s Office deu a Medina um Wildcard para a temporada 2026, o que lhe permitirá competir no CT no próximo ano.
“Estou muito triste por ter que desistir do início da temporada de 2025”, disse Medina. “Passei os últimos meses treinando e surfando ondas incríveis em todo o mundo para estar pronto para lutar por outro título mundial. Estou focado em me recuperar o mais rápido possível e retornarei para a competição assim que puder, no entanto, estou grato por receber o wildcard para 2026 que me permite o tempo necessário para me curar.”
O Novato do Ano de 2023, Ian Gentil (HAV), foi anunciado como o surfista substituto da WSL para a temporada de 2025. O próximo na fila no ranking do CT de 2024, Gentil, substituirá Medina nos três primeiros eventos da temporada: o Lexus Pipe Pro apresentado por YETI, o Surf Abu Dhabi Pro e o MEO Rip Curl Pro Portugal. Após esses três primeiros eventos, Medina reavaliará seus planos para as etapas seguintes.
Lexus Pipe Pro Wildcards e substituições por lesões anunciadas
Os vencedores do evento de 2022, Moana Jones Wong (HAV) e Kelly Slater (EUA), entrarão na chave de baterias no sorteio Lexus Pipe Pro apresentado por YETI de 2025 como wildcards. A dupla representa uma grande ameaça ao evento como fortes concorrentes para reforçar sua história com mais vitórias.
A experiência e o conhecimento íntimo de Wong na etapa são um contraste comprovado para os melhores do mundo e ela está determinada a reforçar sua vitória de 2022. Enquanto isso, o 11 vezes campeão mundial Slater conquistou sua oitava vitória no CT em Pipeline, sua 56ª no geral, dias antes de seu aniversário de 50 anos, em 2022. O incrível recorde de Slater em Pipeline inclui a classificação nas semifinais, ou melhor, um número sem precedentes de 25 vezes, chegando até a final em 13 dos 32 eventos do CT em que competiu lá.
Johanne Defay (FRA) e Crosby Colapinto (EUA) se retiraram do Lexus Pipe Pro, permitindo que a espanhola Nadia Erostarbe (ESP) e o novato de 2024 Eli Hanneman (HAV) os substituíssem no evento de abertura da temporada.
Como a próxima na fila no ranking da Challenger Series, Erostarbe foi decidida como a surfista substituta da WSL de 2025. A jovem de 24 anos fará sua estreia no CT em Pipe. Já o havaiano Hanneman, de Maui, competirá no nível CT em Pipeline pelo segundo ano consecutivo.
Nascida e criada em Zarautz, País Basco, Erostarbe está na vanguarda do surfe europeu há muitos anos. A única surfista não pertencente ao CT a chegar às quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, Erostarbe teve uma temporada incrivelmente consistente no Challenger Series de 2023 e 2024, chegando ao dia das finais de quase todos os eventos. Uma lesão antes das duas últimas etapas da temporada da Challenger Series limitou o desempenho de Erostarbe, deixando-a em sexto, a apenas uma posição da qualificação do CT.
A lista confirmada do CT 2025 incluirá nove novatos
O CT de 2025 contará com todos os atletas competindo em eventos combinados masculinos e femininos ao longo do calendário da temporada com premiação prêmios em dinheiro iguais. Começando com o Lexus Pipe Pro apresentado por YETI, a temporada de 2025 inclui um total de 12 eventos. Um corte de meio de temporada ajustado ocorrerá após a sétima etapa, em Margaret River Pro, na Austrália, antes que a competição seja ainda mais reduzida para as finais da WSL de um dia, onde os cinco melhores homens e mulheres da WSL lutarão pelos títulos mundiais na praia de Cloudbreak, em Fiji
O elenco confirmado agora conta com nove novatos, incluindo dois que são os primeiros representantes do CT de sua nação. Além disso, o bicampeão mundial Filipe Toledo (BRA), o primeiro brasileiro a ganhar títulos mundiais consecutivos, retornará para defender seus títulos mundiais de 2022 e 2023.
Quatro das classificadas do Challenger Series são vencedoras anteriores do evento CT, incluindo duas das três estreantes femininas, Vahine Fierro (FRA) e Erin Brooks (CAN). Brooks é a primeira surfista a representar o Canadá no CT, enquanto Fierro, a campeã mundial júnior da WSL de 2017, tornou-se uma atleta olímpica após competir em sua casa, no Taiti, nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Elas estão acompanhadas por Bella Kenworthy (EUA), de 17 anos, cuja estreia no CT acontecerá em Pipeline.
Mais da metade dos 10 classificados masculinos são novatos. O mexicano Alan Cleland Jr. (MEX) se junta a uma lista que inclui seu bom amigo e colega residente mexicano, Marco Mignot (FRA), junto com dois australianos, George Pittar (AUS) e Joel Vaughan (AUS), um brasileiro, Edgard Groggia (BRA), e um havaiano, Jackson Bunch (HAV) de Maui. Mignot e Pittar provaram o CT duas vezes como wildcards, Bunch uma única vez. Pittar progrediu para as semifinais em sua segunda aparição, colocando os principais favoritos em alerta. Será uma prova de fogo quando Cleland, Vaughan e Groggia vestirem suas camisas no Havaí.
Os veteranos do CT Sally Fitzgibbons (AUS) e Miguel Pupo (BRA) retornam para 2025, junto com três colegas surfistas da classe CT de 2024, Isabella Nichols (AUS), Deivid Silva (BRA) e o irmão de Miguel, Samuel Pupo (BRA), o primeiro brasileiro a vencer a Challenger Series. Enquanto isso, os ex-surfistas do CT Ian Gouveia (BRA) e Alejo Muniz (BRA) fizeram um retorno emocionante para a elite, seis e oito anos após caírem do Tour, respectivamente.
Os primeiros sete eventos do Championship Tour de 2025 serão disputados pelos 36 melhores homens e 18 melhores mulheres da WSL.
Os 36 melhores homens consistem em:
● Os 22 primeiros colocados no ranking do Championship Tour de 2024 ● Os 10 primeiros colocados no ranking do Challenger Series de 2024 ● Dois wildcards da temporada da WSL ● Dois wildcards de eventos
As 18 melhores mulheres consistem em:
● As 10 melhores finalistas no ranking do Championship Tour de 2024 ● As cinco melhores finalistas no ranking do Challenger Series de 2024 ● Dois wildcards da temporada da WSL ● Um wildcard de evento
Após começar a temporada com 36 homens e 18 mulheres, o campeonato terá uma redução para 24 homens e 12 mulheres após a sétima etapa. Os surfistas mais bem classificados serão requalificados automaticamente para o CT de 2026. Eles também continuarão no Tour para os quatro eventos restantes da temporada regular, onde serão acompanhados por um wildcard masculino e um feminino de temporada inteira, e um wildcard masculino e um feminino de evento.
Além dos wildcards da WSL anunciados para a temporada, o WSL Commissioner’s Office também designou os substitutos para competições masculinas e femininas. O surfista substituto competirá entre os melhores do mundo se um surfista do CT se retirar da competição.
As posições de substituição da WSL serão alocadas apenas nas primeiras sete paradas da temporada antes do corte de meio de temporada. Os surfistas de substituição da WSL de 2025 são Nadia Erostarbe (ESP) e Ian Gentil (HAV).
Ranking do Championship Tour Feminino de 2025
Top 10 classificadas do ranking do Championship Tour de 2024
Caitlin Simmers (EUA)
Caroline Marks (EUA)
Tatiana Weston-Webb (BRA)
Brisa Hennessy (CRC)
Molly Picklum (AUS)
Johanne Defay (FRA)
Gabriela Bryan (HAV)
Sawyer Lindblad (EUA)
Bettylou Sakura Johnson (HAV)
Tyler Wright (AUS)
As 5 melhores classificados do ranking do Challenger Series de 2024
Sally Fitzgibbons (AUS)
Bella Kenworthy (EUA)
Isabella Nichols (AUS)
Erin Brooks (CAN)
Vahine Fierro (FRA)
Wildcards da temporada WSL
Lakey Peterson (EUA)
Luana Silva (BRA)
Substituição WSL
Nadia Erostarbe (ESP)
Ranking do Championship Masculino de 2025
Os 22 melhores classificados do ranking do Championship Tour de 2024
Italo Ferreira (BRA)
Griffin Colapinto (EUA)
Jack Robinson (AUS)
Ethan Ewing (AUS)
Yago Dora (BRA)
Gabriel Medina (BRA)
Jordy Smith (RSA)
Rio Waida (INA)
Crosby Colapinto (EUA)
Jake Marshall (EUA)
Ramzi Boukhiam (MAR)
Ryan Callinan (AUS)
Barron Mamiya (HAV)
Cole Houshmand (EUA)
Connor O’Leary (JAP)
Kanoa Igarashi (JAP)
Imaikalani deVault (HAV)
Seth Moniz (HAV)
Matthew McGillivray (RSA)
Liam O’Brien (AUS)
Leonardo Fioravanti (ITA)
Samuel Pupo (BRA)
Os 10 melhores classificados do ranking do Challenger Series de 2024
Ian Gouveia (BRA)
Marco Mignot (FRA)
Alejo Muniz (BRA)
Deivid Silva (BRA)
Miguel Pupo (BRA)
Joel Vaughan (AUS)
George Pittar (AUS)
Edgard Groggia (BRA)
Jackson Bunch (HAV)
Alan Cleland Jr. (MEX)
WSL Season Wildcards
João Chianca (BRA)
Filipe Toledo (BRA)
Substituição WSL
Ian Gentil (HAV)
Tudo começa com o Lexus Pipe Pro apresentado por YETI
O WSL Championship Tour de 2025 começará com o Lexus Pipe Pro apresentado por YETI na Costa Norte de Oahu, no Havaí, durante uma janela de competição entre 27 de janeiro e 8 de fevereiro de 2025.
Brazilina Storm busca repetir bom desempenho de Tóquio 2020
A 15 mil km de Paris, em Teahupoo, na Polinésia Francesa, seis brasileiros competem pela medalha de ouro do surfe nas Olimpíadas. Este local, conhecido por suas ondas perigosas e espetaculares, sediará a única modalidade disputada fora da França durante os Jogos Olímpicos.
2024.07.27 – Jogos Olímpicos Paris 2024 – Tahiti – Surf – Na foto o atleta, Gabriel Medina – Foto: William Lucas/COB
Os Atletas Brasileiros
No surfe, o Brasil é representado por Gabriel Medina, Filipe Toledo, João Chianca (também conhecido como Chumbinho), Tatiana Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hinckel. Todos estão prontos para enfrentar as desafiadoras ondas de Teahupoo.
Primeiros Dias de Competição
No primeiro dia da janela de competição, Filipinho foi o primeiro brasileiro a entrar na água, porém acabou caindo para a repescagem. Em seguida, Gabriel Medina e Chumbinho mostraram excelente sintonia com o mar, avançando diretamente para as oitavas de final.
As expectativas são altas para os surfistas brasileiros, que têm mostrado grande potencial nas competições internacionais. Teahupoo, com suas ondas poderosas e imprevisíveis, exigirá dos atletas não apenas habilidade, mas também coragem e estratégia para conquistar o ouro olímpico.
Maya Gabeira foi a melhor entre as mulheres na praia lusitana
O surfe subiu ao topo do pódio em Nazaré (Portugal) com Pedro Scooby e Lucas Chianca, o Chumbinho, que venceram a quarta edição do Desafio de Ondas Gigantes (Big Wave Challenge), competição internacional organizada pela Liga Mundial de Surfe (WSL).
Nesta segunda-feira (22), a dupla foi a melhor entre outras oito equipes, cada uma com dois atletas.
Os brasileiros somaram 41.16 pontos, mais de quatro de vantagem sobre os segundos-colocados, os parceiros Nic von Rupp (Portugal) e Clement Roseyro (França), que somaram 37.81.
A Praia do Norte, no litoral português, é conhecida por ondas que atingem até 30 metros de altura durante o inverno europeu. Hoje, no entanto, os paredões foram de, aproximadamente, 10 metros.
Lucas Chumbo e Kai Lenny nas ondas gigantes de Nazaré — Foto: WSL/Laurnet Masurel
Nascido em Saquarema (RJ), Chumbinho surfou a melhor onda da competição:cravou nota 7.83. Além do título, ele ganhou o prêmio de melhor performance individual masculina, ao somar 23.33 pontos. Entre as mulheres, a carioca Maya Gabeira (14.00) superou a franco- brasileira Michelle Des Bouillons (9.83) e também levantou o troféu pelo melhor desempenho feminino no Big Wave Challenge.
A competição teve duas sessões de três baterias, sendo cada uma com participação de três duplas. O título de melhor equipe ficou com a dupla que somou o maior número de pontos nas notas individuais.
Já troféu de melhor desempenho individual levou em conta a nota mais alta de cada participante (valendo dois), somada à segunda melhor nota (valendo um).
Em busca de gerar conhecimento e networking, Fórmula 1, Walt Disney, Rock in Rio e WSL produzem encontros sobre o empreendedorismo
Grandes empresas de entretenimento e esportes têm procurado ampliar as áreas de atuação, expandindo a forma como exploram as próprias marcas nos últimos anos. Companhias como a Fórmula 1, Rock in Rio e a Walt Disney começaram a organizar eventos de imersão em seus universos para discutir o futuro dos negócios e como consolidar a fórmula do sucesso em diferentes ramos do mercado, onda também aproveitada no mundo do surfe através da World Surf League (WSL).
A WSL Latin America – divisão da liga na América Latina – quer aproveitar a força da própria marca para promover encontros de relacionamentos com os principais nomes do mundo corporativo. Nesta quinta-feira (22), na cidade de Saquarema (RJ), ocorre a primeira edição do WSL Academy by HSM, que contará com uma imersão executiva em diversas nuances que rodeiam a organização do campeonato. O evento inédito será realizado diretamente do Vivo Rio Pro 2023 apresentado por Corona, etapa brasileira do circuito mundial de surfe, que recentemente foi eleita pela Revista GQ como uma das melhores competições esportivas do mundo para se assistir ao vivo.
O encontro se transformará em um verdadeiro laboratório vivo para troca de aprendizado e para que os participantes mergulhem na evolução deste modelo de negócio, que pode ser aplicado em diversos segmentos do mercado. Entre os temas abordados estão: desafios da operação, criação de padrão de qualidade, construir relevância, estratégias de marca, importância do fator humano, inovações, empreendedorismo e, sobretudo, a execução de um evento de 10 dias, que recebeu aproximadamente 40 mil pessoas por dia no ano anterior.
“O WSL Academy by HSM terá um dia com os executivos da Liga para uma troca de aprendizado, gestão e networking diretamente dos bastidores do Vivo Rio Pro. A partir do sucesso em 2022 – quando registramos recorde de público e de marcas – decidimos trazer algo inédito neste ano: uma iniciativa que fosse conectar o potencial do surfe para a área de negócios.”, destacou o presidente da WSL na América Latina, Ivan Martinho.
A repercussão positiva em eventos deste formato feitos por outras grandes marcas foi a inspiração para a WSL compartilhar a expertise na administração de uma das ligas esportivas mais bem sucedidas nos últimos anos. Em 2022, somente a etapa do Championship Tour, em Saquarema, movimentou cerca de R$ 73 milhões, além 100% de ocupação na rede hoteleira do município e 9,1 milhões de visualizações em seu alcance total na TV e streaming.
O WSL Academy foi idealizado em parceria com a HSM, maior plataforma de educação corporativa do país e responsável por organizar o Rock in Rio Academy. A experiência da World Surf League visa produzir uma imersão nos bastidores de estratégias e modelos de negócios.
O Vivo Rio Pro 2023 apresentado por Corona em Saquarema, será realizado com os patrocínios de Vivo, Corona, Banco do Brasil, do Governo do Estado do Rio de Janeiro através da Secretaria de Esporte e Lazer, da Prefeitura Municipal de Saquarema, Natura Kaiak, TikTok, Australian Gold, Oakberry, Red Bull, EY, YETI, Apple, True Surf, e será transmitido ao vivo pelo SporTV, Globoplay, Site Oficial, Aplicativo e canal da WSL no YouTube.
Sobre a World Surf League: A World Surf League promove as principais competições de surfe, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros. Para mais informações, visite o World Surf League – The global home of surfing
Disputa reunirá 11 brasileiros, entre eles Medina, Ítalo e Filipinho
A Liga Mundial de Surfe (WSL, sigla em inglês) definiu nesta segunda-feira (23) o calendário das 11 etapas da temporada 2023. A abertura será no Havaí, com o início da janela na praia de Pipeline, na Ilha de Oahu, no próximo domingo (29).
O Brasil competirá com 10 atletas entre os 36 participantes na disputa masculina. Gabriel Medina volta a competir este ano, junto com Filipe Toledo, Ítalo Ferreira, Caio Ibelli, Jadson André, Yago Dora, os irmãos Miguel e Samuel Pupo, além de João Chianca e Michael Rodrigues, ambos classificados no Challenger Séries.
Já no feminino, o Brasil conta apenas com a gaúcha Tatiana Weston-Webb entre as 18 competidoras.
A etapa brasileira ocorrerá em Saquarema (RJ), de 23 de junho a 1º de julho, após o corte de notas no meio da temporada. Assim como no ano passado, após cinco etapas do circuito avançarão os surfistas (homens e mulheres) com melhores médias.
Entre os homens, dos 36 que iniciarem a disputa, seguirão apenas 24 na competição. Já no feminino, das 18 participantes, apenas 12 continuarão na busca pelo título mundial. Quem ficar pelo caminho, disputará a divisão de acesso à elite da modalidade, a Challenger Séries.
O término da temporada 2023 está previsto para o período de 7 a 15 de setembro, com as Finais da WSL na praia de Trestles, na Califórnia (Estados Unidos). A competição final, em formato de mata-mata, reunirá os cinco melhores do ano em cada gênero (feminino e masculino).
Vitória veio em final com Italo Ferreira na Califórnia (EUA)
O paulista Filipe Toledo conquistou pela primeira vez o título do Circuito Mundial de Surfe, ao derrotar o potiguar Italo Ferreira em uma final brasileira, nesta quinta-feira (8), no WSL Finals na praia de Lower Trestles, em San Clemente, Califórnia (EUA).
Esta foi a quarta conquista consecutiva mundial do Brasil, que com isto mostra que é o atual país do surfe. O país possui no total seis títulos: três de Gabriel Medina (2014, 2018 e 2021), um de Adriano de Souza (2015), um de Italo Ferreira (2019) e o alcançado nesta quinta por Felipe Toledo.
Corrida pelo título
A disputa masculina começou em grande estilo, com a reedição da final olímpica do surfe, com Italo Ferreira medindo forças com o japonês Kanoa Igarashi. E, assim como no Japão, o potiguar foi melhor, com direito a um aéreo incrível, que lhe valeu um 8,17, para triunfar por 13,37 a 11,83.
Depois o campeão olímpico enfrentou o australiano Ethan Ewing. O brasileiro começou com um ritmo muito forte, pegando logo duas ondas que lhe garantiram uma vantagem de 12,83 a 0. A partir daí o australiano não conseguiu se recuperar, e Italo fechou com tranquilidade em 13,10 a 11,83.
Diante de outro surfista da Austrália, Jack Robinson, o potiguar começou a semifinal abusando dos aéreos de esquerda, com destaque para uma onda na qual ele acertou uma sequência de três aéreos que lhe valeu um 7. No final, Italo venceu a disputa por 16,10 a 13,30 para chegar à decisão com Filipe Toledo.
Decisão brasileira
Na grande decisão, que foi disputada em uma melhor de três baterias, Filipe Toledo começou com uma direita na qual desfilou o seu repertório de manobras para receber logo de cara um 7,50. Ele emendou na sequência outra ótima direita, que lhe valeu um 7,63.
Italo Ferreira até tentou responder, inclusive tirando um 8, mas o paulista conseguiu administrar a vantagem construída para fechar a primeira bateria em 15,13 a 14,97.
Assim como na disputa inicial, Filipe Toledo iniciou a segunda bateria partindo para cima, encaixando duas ondas para abrir uma vantagem de 10,84 a 1 sobre o potiguar. Depois o paulista ficou em situação ainda melhor, com outra direita inspirada que lhe valeu um 7,83.
Italo Ferreira respondeu com muita categoria, com um aéreo nota 7,18 quando faltavam 10 minutos para o final da bateria.
E, quando faltavam apenas 2 minutos para o fim, a bateria teve o seu ápice, quando os dois brasileiros pegaram a mesma onda, com Filipe indo para a direita e Italo para a esquerda. Enquanto o potiguar apostou nos aéreos para ficar com 8,60, o paulista voltou a exibir uma grande variedade de manobras para somar 8,67 e ficar com a vitória final, de 16,50 a 14,93.
Com a vitória de 2 baterias a 0 na grande decisão, bastou ao paulista comemorar: “Queria agradecer a todos, minha família, meus amigos. Ainda estou sem acreditar […]. Tenho que agradecer muito a Deus, pois ele cumpriu a promessa. Ele falou que ia me honrar, e me honrou. Então, toda honra e glória seja dada a Deus”.
Disputa feminina
Se o Brasil brilhou entre os homens, entre as mulheres a única representante do país não teve um bom dia. Tatiana Weston-Webb entrou em ação apenas na segunda eliminatória, contra Stephanie Gilmore, que superou a costa-riquenha Brisa Hennessy na primeira bateria.
Apesar de começar a disputa muito melhor, chegando a abrir uma boa vantagem, Tatiana, que foi vice-campeã no ano passado, viu Gilmore melhorar muito nos últimos minutos da disputa para vencer por 15,30 a 14,87.
Apesar de terminar a temporada como 4ª melhor do mundo, a brasileira se pronunciou por meio de suas redes sociais agradecendo todo o apoio da torcida: “Obrigada pela torcida. Dei o meu melhor e acreditei até o final. Estou bem orgulhosa do meu ano e agora é a hora de relaxar um pouco! Obrigada mais uma vez meus fãs, amo vocês! Bora!”.
Já Gilmore seguiu em frente na competição, eliminando a francesa Johanne Defay nas semifinais e batendo a havaiana Carissa Moore na grande decisão para garantir o oitavo título mundial de sua carreira.
FILIPE TOLEDO É CAMPEÃO MUNDIAL DE 2022! 7️⃣7️⃣🏆🌊🇧🇷
O sonho se tornou realidade: Filipe Toledo vence Italo Ferreira por 2 a 0 no Confronto do Título no #RipCurlWSLFinals e se torna CAMPEÃO DO MUNDO pela 1ª vez na carreira.
Após ouro de Ítalo, brasileiros estão motivados para a disputa no México.
Tendo como palco a Praia Barra de la Cruz, no México, começa na próxima terça-feira (9) a janela de competições da 7ª etapa do Circuito Mundial de Surfe. E os atletas brasileiros chegam muito motivados ao evento, após a conquista da medalha de ouro de Ítalo Ferreira na Olimpíada de Tóquio (Japão).
Além do medalhista olímpico, que já está treinando em ondas mexicanas, o Brasil será representado na competição por Jadson Andre, Deivid Silva, Filipe Toledo, Peterson Crisanto, Mateus Herdy, Yago Dora, Caio Ibelli, Alex Ribeiro, Adriano de Souza, Miguel Pupo e Gabriel Medina, que lidera o circuito mundial com 46.720 pontos.
Na chave feminina o país será representado por Tatiana Weston-Webb, que está na quarta posição do circuito mundial com 33.625 pontos, e Silvana Lima, que, em postagem em suas redes sociais, afirmou estar “muito feliz” por estar no México.
O Open Mexico é a penúltima antes da WSL Finals, etapa final que acontece em Lower Trestles (Estados Unidos) e que contará com os cinco surfistas melhores ranqueados, definindo o grande campeão da temporada.
Italo Ferreira supera até mesmo a prancha quebrada e derrota Kanoa Igarashi por 15.14 x 6.60.
Início inesperado
Logo no começo da prova Italo foi com tanta sede ao pote, que quebrou sua prancha na primeira onda. O que parecia um mal sinal, não passou de uma pequena distração no que seria uma vitória com sobra.
O surfista brasileiro foi agressivo desde o começo e enfileirou uma série de boas manobras, conquistando 3 notas boas e deixando o adversário japonês para trás com sobra.
Pra dar moral
Agora Italo Ferreira pode adicionar ao seu hall de feitos, um título olímpico. Campeão mundial de surf em 2019, o surfista honrou a frase “diz amém que o ouro vem”, bordão que o mesmo disse ter levado na mente para o Japão.
Com este resultado incrível, não conquistamos apenas mais uma medalha para o Brasil, mas sim a primeira de ouro nessa edição das olimpíadas.
Sem dobradinha
Infelizmente só foi possível conquistar uma medalha na modalidade do surf. Gabriel Medina, que estava na disputa de terceiro lugar, sofreu com avaliações duvidosas em suas manobras e acabou perdendo para o concorrente australiano. Até então, a primeira medalha do surf nas olimpíadas foi um bronze para a Austrália.
Sensacional, Italo Ferreira e Gabriel Medina chegam as semi e na pior da hipóteses, já garantiram o bronze para o Brasil
O potiguar Ítalo Ferreira garantiu presença na disputa das semifinais da disputa do surfe da Olimpíada de Tóquio (Japão) e, com isso, garantiu ao Brasil, ao menos, uma medalha de bronze na modalidade. Isto acontece porque, também na noite desta segunda-feira (26) na Praia de Tsurigasaki, Gabriel Medina também avançou.
Como Ítalo e Medina estão em chaves diferentes, na pior das hipóteses, caso os dois percam nas semifinais, o Brasil garante um bronze. Já no caso de vitória de ambos na próxima fase, o país consegue um ouro e uma prata.
E a classificação dos brasileiros aconteceu em um cenário bem diferente do visto nos últimos dias. A aproximação de um Tufão da costa do Japão trouxe chuva e fez com que o mar subisse muito, oferecendo aos atletas melhores condições de competição.
Melhor nota da competição
Tendo a seu dispor ondas de mais de 2 metros, o potiguar começou com tudo sua bateria contra o japonês Hiroto Ohhara, dando um aéreo (um full rotation de backside) que lhe deu um 9,73, a maior nota dos Jogos Olimpícos. A partir daí Ítalo administrou a vantagem e conseguiu fechar a disputa em 16,30 a 8 para avançar.
Na próxima fase, ele enfrenta o vencedor da bateria entre o peruano Lucca Mesinas e o australiano Owen Wright.
Classificação de Medina
Gabriel Medina garantiu sua vaga nas semifinais um pouco antes, após superar o taitiano Michel Bourez, que representa a França nos Jogos de Tóquio (Japão), por 15,33 a 13,66.
É SEMIFINAAAAL 🏄🏻♂️🇧🇷@gabriel1medina deu show em Tsurigasaki e passou por Bourez 🇫🇷