Tag: Polônia

  • Argentina finalmente “estreia” na Copa contra a medíocre Polônia de Lewa

    Argentina finalmente “estreia” na Copa contra a medíocre Polônia de Lewa

    Argentina joga o que se espera dela, garante vaga contra uma Polônia que no mínimo é medíocre, mas que também se classifica

    Antes da Copa do Catar, Lionel Messi anunciou que o Mundial seria o último da carreira. Nesta quarta-feira (30), o sonho de levantar o troféu mais importante do futebol antes de pendurar as chuteiras ganhou sobrevida, com a vitória dos argentinos sobre a Polônia, por 2 a 0, no Estádio 974, em Doha, pela terceira e última rodada do Grupo C.

    A vitória, cheia de autoridade, deu à Argentina a ponta da chave, com seis pontos. Nada mal para quem estreou perdendo da Arábia Saudita por 2 a 1 e viu chegar ao fim, de forma surpreendente, uma série invicta de 36 partidas oficiais. Os poloneses, com os mesmos quatro pontos do México, levaram a segunda vaga do grupo por terem um gol a mais que os mexicanos de saldo. A nação europeia não passava de fase em uma Copa desde 1986.

    A presença de Messi o isolou como o argentino com mais partidas em Copas. Foi o 22º jogo dele, superando ninguém menos que Diego Armando Maradona. Se a equipe sul-americana for à final e o astro estiver em campo nos quatro duelos até lá, ele se tornará o atleta que mais vezes atuou em Mundiais. A estatística tem o alemão Lothar Matthäus como líder, com 25 participações.

    Os compromissos de ambas as seleções pelas oitavas de final serão neste fim de semana. No sábado (3), às 16h (horário de Brasília), a Argentina encara a Austrália, no Estádio Ahmed bin Ali, em Al Rayyan. No domingo (4), às 12h, a Polônia terá pela frente a França, atual campeã mundial.

    Assim como na vitória por 2 a 0 sobre o México, Lionel Scaloni escalou a seleção argentina com várias mudanças. Na lateral direita, Nahuel Molina retomou o posto de titular no lugar de Gonzalo Montiel (pendurado). Na zaga, Cristian Romero (1,85 metro) substituiu Lisandro Martínez (1,75 metro), para enfrentar Robert Lewandowski (1,85 metro) pelo alto. No meio-campo, Guido Rodríguez (que levou a vaga de Leandro Paredes contra os mexicanos) saiu para entrada de Enzo Fernández. Por fim, no ataque, Júlian Álvarez desbancou Lautaro Martínez.

    No lado polonês, Czeslaw Michniewicz repetiu quase toda a formação que bateu a Arábia Saudita por 2 a 0. A única alteração foi no ataque, com Lewandowski sozinho à frente e Karol Swiderski como ponta de lança, no lugar de Arkadiusz Milik, que fora o parceiro de área do centroavante do Barcelona (Espanha) no jogo anterior.

    A Polônia como em toda a copa, não jogou nada, uma seleção medíocre com um craque.

    O primeiro tempo foi um massacre argentino para cima da Polônia. Regidos por Messi, os hermanos finalizaram 14 vezes, sendo nove em direção à meta de Wojciech Szczesny. Aos nove minutos, o goleiro polonês salvou um chute cruzado do craque, na área pela esquerda. Aos 16, o camisa 10 lançou Marcos Acuña na esquerda. O lateral, na área, levou à perna direita e mandou por cima do travessão. Aos 27, Acuña teve uma nova chance, na sobra de uma finalização do atacante Julián Álvarez. O chute, da entrada da área, saiu rente à trave esquerda.

    Aos 36 minutos, Álvarez recebeu do meia Alexis Mac Allister na área e finalizou cruzado, para mais uma defesa de Szczesny. No rebote, o atacante do Manchester City (Inglaterra) cruzou pela esquerda e o goleiro acabou atingindo o rosto de Messi na área. Com auxílio do árbitro de vídeo (VAR), o pênalti foi assinalado. O camisa 10 cobrou, mas o arqueiro se lançou no canto esquerdo e salvou uma penalidade pela segunda vez nesta Copa. 

    A pressão da Argentina, que continuou após o pênalti perdido, não arrefeceu na volta do intervalo, com a diferença que, enfim, a rede balançou. Antes do cronômetro completar o primeiro giro, Molina recebeu pela direita do atacante Ángel Di Maria e cruzou rasteiro para Mac Allister, revelação de 23 anos, colocar a equipe sul-americana à frente.

    A fome argentina não estava saciada. Com Messi se multiplicando à frente, os hermanos continuaram alugando o campo de ataque, rondando a área dos europeus, que pouco faziam para se desvencilharem da pressão. Questão de tempo, o segundo gol saiu dos pés de mais duas jovens promessas. Aos 22 minutos, Enzo Fernández, 21 anos, encontrou Álvarez na área. O atacante, de 22 anos, bateu no ângulo de Szczesny – que, três minutos depois, evitou o terceiro ao salvar uma conclusão de Messi, após cruzamento de Enzo Fernández, pela esquerda.

    Acuada, a Polônia parecia mais preocupada em evitar outro gol, que poderia custar a vaga às oitavas, mas seguiu dando espaços à Argentina. Aos 40 minutos, o atacante Lautaro Martínez foi lançado pelo volante Rodrigo De Paul, entrou na área pela direita e bateu cruzado, próximo à trave direita, na última boa chance da partida.

    Após o apito final, enquanto a torcida argentina comemorava, a polonesa, tensa, voltou as atenções ao jogo entre México e Arábia Saudita, que estava já nos acréscimos. Os mexicanos venciam por 2 a 0 e estavam a um gol da classificação, mas quem balançou as redes foram os sauditas, com o atacante Salem Al-Dawsari. Apesar da derrota, os europeus celebraram a vaga nas oitavas.

  • Lewandowski desencanta e Polônia espanta zebra saudita no Grupo C

    Lewandowski desencanta e Polônia espanta zebra saudita no Grupo C

    Craque do Barcelona faz 1º gol dele em Copas e sela vitória por 2 a 0

    Duas vezes ganhador do The Best, prêmio da Federação Internacional de Futebol (Fifa) ao melhor jogador do ano no mundo, em 2020 e 2021, Robert Lewandowski ainda não tinha balançado as redes em Copas do Mundo.

    A espera chegou ao fim neste sábado (26), na quinta partida dele em um Mundial. Com gol do atacante do Barcelona (Espanha), a Polônia derrotou a Arábia Saudita, a surpresa da primeira rodada da competição realizada no Catar, por 2 a 0, no Estádio Cidade da Educação, na capital Doha.

    Os poloneses, que estrearam empatando sem gols com o México (Lewandowski, inclusive, teve um pênalti defendido pelo goleiro Guilhermo Ochoa), foram a quatro pontos, liderando, de forma provisória, o Grupo C. Os sauditas, que derrotaram a Argentina do atacante Lionel Messi por 2 a 1 na primeira rodada, permanecem com três pontos, em segundo. Argentinos e mexicanos, aliás, jogam ainda neste sábado, às 16h (horário de Brasília), no Estádio de Lusail.

    As seleções encerram a participação na primeira fase na próxima quarta-feira (30), às 16h. A Arábia Saudita enfrenta o México em Lusail e a Polônia desafia a Argentina no Estádio 974, em Doha. Os dois primeiros da chave avançam às oitavas de final.

    Szczesny e Zielinski punem sauditas
    O técnico da equipe saudita, o francês Hervé Renard, teve que mexer na escalação que surpreendeu a Argentina. Sem o lateral Yasser Al-Shahrani, que levou uma joelhada acidental do goleiro Mohammed Al-Owais na partida anterior e está fora da Copa, Saud Abdulhamid foi o titular no lado esquerdo da defesa. O capitão Salman Al-Faraj, que chegou ao Mundial recém recuperado de lesão e deixou o primeiro jogo no intervalo, deu lugar ao também meia Sami Al-Naji.

    Na Polônia, o treinador Czeslaw Michniewicz fez três alterações, insatisfeito com o rendimento da equipe na estreia. O volante Krystian Bielik, o meia Przemyslaw Frankwoski e o atacante Arkadiusz Milik ganharam as vagas, respectivamente, dos meias Nicola Zalewski, Sebastian Szymanski e Jakub Kaminski. As duas primeiras trocas já haviam sido feitas durante o empate com o México.

    A empolgação pela vitória sobre os argentinos era visível no time asiático, que tomou a iniciativa e pressionou a Polônia no campo defensivo. Aos 12 minutos, o volante Mohamed Kanno tabelou pela esquerda e bateu da entrada da área, forçando o goleiro Wojciech Szczesny a se esticar para salvar. Com dificuldades para conter a rápida transição saudita, os europeus receberam três amarelos do árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio, antes mesmo dos 20 minutos.

    Aos poucos, os poloneses foram diminuindo o ritmo da Arábia Saudita, chegando à área dos asiáticos e, enfim, balançando as redes. Aos 38 minutos, o lateral Matty Cash lançou Lewandowski na área. O astro se antecipou a Al-Owais e rolou para o meia Piotr Zielinski chegar batendo e fazer o primeiro gol da equipe europeia no Catar. No lance seguinte, o centroavante do Barcelona recebeu pela direita e finalizou cruzado, rasteiro, mas ninguém apareceu na área para concluir.

    Os sauditas tentaram retomar a concentração rapidamente e teriam conseguiram o empate antes do intervalo, não fosse Szczesny. Aos 42 minutos, Saleh Al-Shehri foi derrubado por Bielik na área. Com auxílio do árbitro de vídeo (VAR), Wilton Pereira Sampaio deu pênalti. O também atacante Feras Al-Brikan teve a cobrança, rasteira, defendida pelo goleiro, que ainda salvou o rebote, nos pés do meia Salem Al-Dawsari.

    “Lewa” decide em segundo tempo agitado

    As equipes mantiveram o ritmo na volta do intervalo. A seleção asiática no ataque. Aos nove minutos, na sobra de um bate-rebate na marca do pênalti, Al-Dawsari ficou à frente do goleiro, que conseguiu bloquear o chute na pequena área. Cinco minutos depois, Al-Brikan recebeu na área pela esquerda, após boa troca de passes, mas a finalização saiu rente à trave direita polonesa. No ataque seguinte, Kanno aproveitou o desarme de Al-Shehri para cima do zagueiro Jakub Kiwior e soltou a bomba quase na pequena área, mas sem direção.

    Em meio à pressão saudita, a Polônia assustou com duas bolas na trave. Primeiro, aos 17 minutos, com Milik, de cabeça, após cruzamento de Frankowski pela esquerda. Três minutos depois, foi a vez de Lewandowski ser frustrado pelo poste. A Arábia teve chance de punir as oportunidades desperdiçadas pelos rivais aos 32, em chute do meia Nawaf Al-Abid, livre na meia-lua, na sobra de uma jogada individual pela direita, mas a batida saiu à esquerda da meta.

    No fim, foi a seleção europeia quem fez valer a máxima do “quem não faz, leva”. Aos 36, o volante Abdulelah Al-Malki deixou a bola escapar na entrada da área, na frente de Lewandowski. O centroavante não desperdiçou e deu fim à seca de gols em Copas, decidindo a primeira vitória polonesa no Catar.

  • Em jogo sem muita emoção, melhor do mundo não marca e tudo fica no 0 a 0

    Em jogo sem muita emoção, melhor do mundo não marca e tudo fica no 0 a 0

    Ochoa impede Lewandowski de marcar em cobrança de pênalti

    No Estádio 974, em Doha, México e Polônia entraram em campo, nesta terça-feira (22), compreendendo que quem vencesse o duelo já poderia pensar até mesmo em ser o líder do Grupo C da Copa do Catar, justamente por causa da derrota da Argentina para a Arábia no primeiro jogo da chave.

    Os mexicanos, do já lendário goleiro Ochoa, é um país que tem tradição de passar da fase de grupos, enquanto a Polônia, do artilheiro Lewandowski, não consegue avançar às oitavas de final desde a Copa de 1986 (México).

    Nos primeiros minutos, muita correria, passes errados e pouca conclusão a gol. Algo normal para uma estreia, onde nenhum dos times queria se expor. Apenas aos 25 minutos do 1º tempo ocorreu uma chance clara de gol, quando Alexis Vega cabeceou e a bola passou a centímetros da trave esquerda do goleiro Szczesny. O lance animou os mexicanos e, dois minutos depois, foi a vez de Gallardo ser lançado em profundidade, trombar com o goleiro polonês e perder outra oportunidade de abrir o placar. Sánchez ainda teve uma bomba espalmada por Szczesny aos 44 minutos, mas a falta de emoção foi a tônica do primeiro período. Natural, então, que as equipes levassem o empate sem gols para os vestiários.

    Na etapa complementar, logo aos 8 minutos, os poloneses pediram pênalti em Lewandowski. O árbitro australiano checou a possível falta, foi olhar no monitor do VAR (árbitro de vídeo) e concluiu que houve o puxão do zagueiro mexicano Moreno. Assim, apenas aos 11 minutos, foi cobrada a penalidade. Lewandowski bateu e Guillermo Ochoa defendeu de forma espetacular, no cantinho, reafirmando sua boa forma.

    Depois disso, a partida decaiu muito em qualidade técnica. O México teve poucas chances de incomodar o goleiro Szczesny e, no máximo, Álvarez arriscou um chute de fora da área, a bola desviou na cabeça de Martín e quase surpreendeu. A Polônia, então, conseguiu ser ainda pior. O pênalti perdido teve um efeito psicológico nos atletas e o próprio Lewandowski desapareceu da partida, deixando de incomodar a defesa mexicana.

    Dessa forma, com excesso de cautela, cada treinador achou que garantir um ponto na estreia já era suficiente. As alterações em massa, comuns no 2º tempo das partidas, também não fizeram efeito e a Copa do Mundo conheceu seu segundo empate em 0 a 0, desta vez diante dos cerca de 39 mil espectadores presentes no Estádio 974.

    Na próxima rodada do Grupo C, no sábado (26), Polônia e Arábia Saudita medem forças a partir das 10h (horário de Brasília), enquanto México e Argentina se enfrentam a partir das 16h.

  • Vinicius Cruz, ex-Bahia e Botafogo-PB, celebra acerto com novo clube em Portugal e projeta terceira temporada no futebol europeu

    Vinicius Cruz, ex-Bahia e Botafogo-PB, celebra acerto com novo clube em Portugal e projeta terceira temporada no futebol europeu

    Com passagens por equipes do Brasil e da Polônia, zagueiro de 30 anos segue no pais lusitano e defenderá o Atlético SC, time da região do Alentejo

    Em busca de reforços para a disputa da Divisão de Elite do Campeonato Distrital da AF Évora, que se inicia neste fim de semana, o Atlético SC, time da cidade de Reguengos de Monsaraz, foi ao mercado e contratou o zagueiro brasileiro Vinicius Cruz, de 30 anos.

    O defensor, que chega ao clube da região do Alentejo, centro-sul de Portugal, com contrato firmado por um ano, atuou na última temporada pelo Moura AC, do mesmo país, mas que disputa a Distrital da AF Beja. Antes de desembarcar em solo lusitano, Vinicius defendeu o Olimpia Lewin Brzeski, da Polônia.

    Prestes a iniciar sua terceira competição no velho continente, o jogador, que já possui 38 partidas no futebol europeu, celebrou o acerto com sua nova equipe e projetou mais uma boa sequência em campo, dessa vez pelos Leões de Monsaraz.

    “Estou muito feliz e esperançoso num ótimo trabalho. Recebi propostas para voltar pra Polônia, mas já me sinto em casa em Portugal e optei por continuar por aqui. Quero seguir contribuindo ao máximo dentro de campo, com o maior número de jogos possíveis. Venho de duas temporadas onde atuei praticamente em todos as partidas tanto no Olimpia (POL) como no Moura (POR). Me sinto já totalmente adaptado ao estilo de jogo europeu e bem preparado para mais um campeonato”, afirma o zagueiro. 

    Natural de Salvador-BA, Vinicius Cruz é cria do ABB, famoso time de base da Bahia, e após se profissionalizar pelo Grêmio Osasco-SP, acumula no currículo passagens por Camaçari-BA, Botafogo-PB, Bahia, Lagarto-SE, Cascavel CR-PR, Miguelense-AL, Caçador-SC, Coruripe-AL e Araguacema-TO antes de se transferir para a Polônia no início de 2020. Pronto para estrear com a camisa reguenguense, o atleta se diz confiante e espera ajudar o time alviverde a brigar pelo acesso ao Campeonato de Portugal.

    “Fizemos uma pré-temporada forte, com muito trabalho, e agora seguimos evoluindo a cada dia. Estamos bem empolgados para essa estreia, e tenho certeza que vamos fazer uma bela campanha na competição. Nosso objetivo é brigar pelo acesso. O projeto do clube é colocar o Atlético em um novo patamar nacional e é isso que vamos buscar com muita determinação”, garante Vinicius.

    A caminhada do Atlético SC começa neste domingo (02), quando recebe o GD Cabrela, às 15h (horário de Brasília), no estádio Virgílio Durão, em Reguengos de Monsaraz, pela rodada inaugural da edição 2022/2023 da Divisão de Elite do Distrital da AF Évora.