Tag: Paralímpiada

  • Atletas brasileiros começam a chegar à Vila Paralímpica

    Atletas brasileiros começam a chegar à Vila Paralímpica

    Jogos começam no dia 28 de agosto

    Os primeiros atletas brasileiros chegaram nesta quarta-feira (21) à Vila Paralímpica, em Paris, quando falta uma semana para o início dos Jogos Paralímpicos, que serão disputados entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro.

    A primeira leva de esportistas do Brasil na Vila Paralímpica, no total de 75, são do remo, do tênis de mesa, do vôlei sentado, do tiro com arco, do halterofilismo e da bocha. A próxima modalidade a chegar ao espaço é o goalball, com doze atletas das seleções masculina e feminina no total. A previsão é que eles se acomodem no complexo na próxima quinta-feira (22). A entrada da delegação brasileira na Vila será feita de forma escalonada até o dia 30 de agosto, quando os esgrimistas se juntarão aos outros esportistas em Paris.

    Na Vila Paralímpica os atletas brasileiros ficarão acomodados em dois prédios: o D10, com 64 apartamentos para hospedar 226 atletas, e o D11, com 44 apartamentos que comportarão 28 atletas.

    “Cada vez que participo dos Jogos, vivo experiências diferentes. Essa é minha terceira participação e, quando entrei aqui, senti uma energia super-positiva. Acabei de chegar e já estou apaixonada. Estou sem palavras para descrever o cantinho do Brasil. Está tudo muito lindo. Será algo perfeito para nós”, declarou Mariana D’Andrea, campeã paralímpica no halterofilismo nos Jogos de Tóquio.

    Já o diretor de esportes de alto rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Jonas Freire, elogiou a estrutura preparada para os atletas paralímpicos às margens do Rio Sena: “O Comitê Organizador Local [LOC, na sigla inglês] e o Comitê Paralímpico Internacional [IPC] mostraram uma atenção especial à questão da acessibilidade desde o começo da estruturação do espaço. A Vila Paralímpica é totalmente acessível e dá total autonomia para as pessoas com deficiência”.

  • Seleção brasileira de Goalball já esta na França, finalizando preparação para defender título paralímpico

    Seleção brasileira de Goalball já esta na França, finalizando preparação para defender título paralímpico

    Seleção brasileira é a atual campeã paralímpica do torneio e chega a Paris como favorita

    Foto: Saulo Cruz/CPB

    As Seleções Brasileiras de goalball que disputarão os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 aterrissaram no aeroporto Charles de Gaulle, França, na quinta-feira, 15, e nesta sexta-feira, 16, já realizaram os primeiros treinos no Centro Esportivo de l’Aube, em Troyes, cidade que fica a cerca de 160km da capital francesa.

    Os atletas da modalidade se juntaram aos esportistas do remo, vôlei sentado e tênis de mesa, que chegaram na terça-feira, 13, na aclimatação em solos franceses. Agora, as equipes de goalball vão finalizar a preparação para o megaevento, que começará daqui a 12 dias em uma cerimônia de abertura inédita.

    Atual campeã paralímpica e única tricampeã mundial, a Seleção masculina chegará a Paris com a missão de defender o título conquistado nos Jogos de Tóquio 2020. Jogador remanescente da campanha vitoriosa, o brasiliense Leomon Moreno afirmou que o time está ciente da responsabilidade, mas que, ao mesmo tempo, a pressão não deverá atrapalhar o desempenho dentro da quadra.

    Foto: Saulo Cruz/CPB

    “Tentamos tratar este protagonismo da melhor maneira possível, com tranquilidade, para isso não se tornar um fator de risco para gente. Estamos trabalhando em um novo ciclo. O título de Tóquio foi muito importante, mas ficou para trás. Agora, para Paris, nos preparamos para buscar o ouro da mesma forma que fizemos em Tóquio “, disse o jogador do Santos-SP, que fará 31 anos no próximo dia 21 e que perdeu a visão quando ainda era um bebê, por conta de uma retinose pigmentar. Além de Leomon, Parazinho, Romário Marques e Emerson da Silva foram campeões na capital japonesa há três anos.

    A percepção de Leomon é compartilhada pelo técnico Jônatas Castro, que assumiu o comando da Seleção masculina no meio do ciclo, após ser campeão das Américas com a feminina, em 2022. No final do mesmo ano, já na liderança do time masculino, ele foi campeão mundial em Matosinhos, Portugal.

    “Temos que assumir a responsabilidade de ser um dos favoritos, mas diminuir o peso sobre nós. Sei que recebi uma Seleção muito vencedora e pronta. o que eu precisava era ajustá-la ao meu estilo de entender goalball. É uma modalidade muito dinâmica e que muda muito rápido de um ciclo para outro”, analisou o treinador. A Seleção masculina começa a defesa do título no dia 29 de agosto, às 12h30 (de Brasília), contra a anfitriã França.

    Seleção feminina

    A equipe feminina busca uma medalha inédita nos Jogos Paralímpicos. Na última edição, o time ficou na quarta colocação, ao perder a disputa do bronze contra o Japão. Para os Jogos de Paris, a Seleção, que está na competição por um convite da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês), também tem uma novidade no comando técnico. Alessandro Tosim, campeão com a equipe masculina em Tóquio, está à frente do time feminino desde dezembro do ano passado.

    Foto: Douglas Magno / CPB – @douglasmagno / @ocpboficial

    A pivô brasiliense Ana Gabrielly, conhecida como Gabi, afirmou que está muito grata pela oportunidade de representar o Brasil mais uma vez nos Jogos Paralímpicos. A atleta também destacou que a Seleção está pronta para o desafio. Já na estreia, a equipe vai enfrentar a Turquia, atual campeã paralímpica. “Vamos jogar de igual para igual contra qualquer time. A gente admira as turcas, mas também temos as nossas qualidades. Temos feito grandes confrontos contra elas”, analisou a jogadora, que fez 34 anos nessa quinta-feira, 15, e é do Sesi-SP.

    “Temos que agradecer ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) pela estrutura que proporcionou aqui na França. É um complexo esportivo muito bacana. A nossa quadra é silenciosa e própria para o goalball. Eu acredito muito nas jogadoras que estão com a Seleção. Foram sete meses de preparação e elas evoluíram muito, tanto dentro como fora das arenas. Acredito que coisas boas estão por vir”, completou o treinador Alessandro Tosim.

    O Brasil será representado por 280 atletas, sendo 255 com deficiência, de 20 modalidades nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Nesta sexta-feira, as equipes de badminton, natação e taekwondo chegaram a Troyes. No sábado, 17, será a vez da Seleção de atletismo se acomodar na cidade francesa.

    É a maior delegação brasileira já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil. Antes, a maior equipe nacional era de 259 convocados ao todo em Tóquio 2020. Já o recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil sediou o megaevento e contou com 278 atletas com deficiência em todas as 22 modalidades já classificadas automaticamente.

    Na região de Aube, serão 216 atletas de 13 modalidades (atletismo, badminton, canoagem, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, judô, remo, natação, taekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado) que farão suas preparações para os Jogos Paralímpicos. No período, os atletas do Brasil terão disponíveis grandes centros de treinamentos, com acomodações acessíveis e operações exclusivas com chef e equipe de cozinha brasileira.

    Patrocínio
    As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do goalball.

    Time São Paulo
    O atleta Leomon Moreno é integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

  • Paralimpíada chega ao fim com Ucrânia em 2º no quadro geral de medalhas

    Paralimpíada chega ao fim com Ucrânia em 2º no quadro geral de medalhas

    China lidera com 61 pódios, e França fica em terceiro lugar com 25

    Neste domingo (13), foi realizada a cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Inverno de Pequim, na China.

    A cerimônia, tradicionalmente mais enxuta do que a de abertura, contou apenas com a presença dos porta-bandeiras de cada país.

    O representante do Brasil foi o snowboarder gaúcho André Barbieri. A competição chegou ao fim com alguns resultados marcantes.

    A China lidera o quadro de medalhas, com 61 pódios no total (18 ouros, 20 pratas e 23 bronzes). Antes de sediar os Jogos em 2022, o país só havia conquistado uma medalha na história, em 2018. Na segunda colocação do quadro ficou a Ucrânia, cuja delegação chegou ao país asiático já com o conflito armado com a Rússia em andamento. Os atletas ucranianos conquistaram, no total, 29 medalhas, sendo 11 ouros, 10 pratas e oito bronzes, registrando a melhor performance do país em todos os tempos.

    O Brasil encerrou sua terceira participação em Jogos Paralímpicos de Inverno sem pódios, mas com motivos para comemorar. Com seis atletas, esta foi a maior delegação que o país já levou ao evento.

    Na última prova que contou com a presença de atletas brasileiros em Pequim, a equipe verde-e-amarela alcançou o oitavo lugar no revezamento misto do esqui cross-country. Os esquiadores Aline Rocha, Cristian Ribera, Guilherme Rocha e Robelson Lula conseguiram melhorar o resultado obtido em Pyeongchang, em 2018, quando o Brasil terminou em 13º lugar.

    A evolução também chamou atenção por outro detalhe: há quatro anos, na Coreia do Sul, o Brasil competiu com apenas dois atletas, Aline e Cristian, que tiveram que esquiar dois trechos cada um. Desta vez, de forma inédita, a equipe estava completa, com cada esquiador sendo responsável por 2,5 km. Os brasileiros fizeram o tempo de 34min10s.

    Aline Rocha e Cristian Ribera, aliás, também foram os responsáveis pelos melhores resultados individuais do Brasil em Pequim. Ambos esquiadores correram as provas do cross country de curta, média e longa distância. Aline alcançou o 10º lugar nas duas primeiras e o sétimo na terceira. Cristian terminou em 9º, 13º e 14º, respectivamente.

    Os resultados refletem o aumento nos investimentos para este ciclo. Agora, os atletas aguardam por uma performance ainda melhor – e quem sabe o primeiro pódio – na edição de 2026, que acontecerá em duas sedes na Itália: Milão e Cortina d’Ampezzo.

  • Paralimpíada: conheça mais sobre o judô na Tóquio 2020

    Paralimpíada: conheça mais sobre o judô na Tóquio 2020

    Veterano Antônio Tenório é o destaque da equipe brasileira

    Uma modalidade na qual o Brasil chega à Paralimpíada de Tóquio com a expectativa de conquistar medalhas é o judô. Na história dos Jogos Paralímpicos, os brasileiros já levaram para casa o total de 22 prêmios, sendo quatro ouros, nove pratas e nove bronzes.

    Poucas adaptações

    A modalidade é disputada por atletas com deficiência visual divididos em categorias a partir do peso corporal de cada um. As lutas tem a duração de até cinco minutos, e ocorrem sob as mesmas regras utilizadas pela Federação Internacional de Judô, mas com pequenas modificações.

    A principal é que o atleta inicia a luta já em contato com o quimono do oponente. Além disso, o combate é interrompido quando os lutadores perdem esse contato.

    Além do peso corporal, os atletas são classificados a partir do grau de deficiência visual. A sigla B1 significa o atleta cego total. Os atletas B2 percebem vultos. E os judocas B3 conseguem definir imagens.

    Medalhista histórico

    No Japão, o Brasil será representado por nove atletas: Alana Martins Maldonado, Arthur Cavalcante da Silva, Harlley Damião Pereira de Arruda, Karla Ferreira Cardoso, Lúcia da Silva Teixeira Araújo, Meg Rodrigues Vitorino Emmerich, Thiego Marques da Silva, Wilians Silva de Araújo e Antônio Tenório da Silva.

    E é justamente Tenório, o mais experiente dos brasileiros em Tóquio (50 anos), que ocupa o papel de destaque na equipe.

    O paulista, que luta na categoria até 100 kg, é o dono dos quatro ouros que o Brasil tem na modalidade, alcançados em 1996 (Atlanta), 2000 (Sydney), 2004 (Atenas) e 2008 (Pequim). Em 2012 (Londres) ele garantiu um bronze e em 2016 (Rio de Janeiro) uma prata.

    Mas não apenas de experiência vive a equipe brasileira. Uma das atletas mais jovens da delegação também é vista como uma possível medalhista em Tóquio.

    Alana Maldonado chega ao Japão como líder da categoria até 70 kg. Aos 26 anos, a paulista já disputou uma edição dos Jogos Paralímpicos, em 2016 (Rio de Janeiro), garantindo uma prata. Mas o objetivo agora é ficar com o ouro.

    https://twitter.com/cpboficial/status/1412475088105086978?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1412475088105086978%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Fesportes%2Fnoticia%2F2021-08%2Fparalimpiada-conheca-mais-sobre-o-judo-na-toquio-2020
  • A fera de Taboão nos Jogos Paralímpicos já esta em Tóquio

    A fera de Taboão nos Jogos Paralímpicos já esta em Tóquio

    Medalhista de Ouro na Rio 2016, paratleta da Associação Desportiva Todos (APT)/Grandha competirá na bocha adaptada classe BC3

    Por Vera Sampaio

    A atleta de Taboão da Serra, Evani Calado, já está em solo japonês para participar dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A jovem, da Associação Desportiva Todos (APT)/Grandha, pratica bocha adaptada e concorrerá na classe BC3, para praticantes com maior grau de comprometimento motor e que é assistido por uma calheira.

    O prefeito Aprígio, ao lado do secretário de Manutenção Dr. Eduardo Nóbrega e da vereadora Joice Silva, recebeu a paratleta em seu gabinete no mês passado. Também participaram do encontro o presidente da APT Pedro Arnaldo (“Pedrinho”), o treinador Mateus Silva e a calheira Renata da Silva e o paratleta Marcelo de Marco.

    Prefeito Aprígio recebeu a atleta Evani Calado em julho. (CRÉDITO: IAN DE FREITAS)

    À ocasião, o prefeito Aprígio pode conhecer um pouco da história e da trajetória de Evani Calado, campeã de diversas competições e, inclusive, medalhista de ouro na Rio 2016.

    “Conheci a história de vida dessa nordestina que irá nos representar em Tóquio. Em nosso governo os esportes e competições serão apoiados e incentivados para todos. Desejo a Evani Calado e a toda delegação brasileira sucesso nas Paralímpiadas. Tenho certeza que Taboão da Serra estará torcendo por vocês”

    Prefeito Aprígio

    O secretário de Esportes, Olívio Nóbrega, também desejou sucesso a toda a delegação brasileira e reforçou que as atividades esportivas voltarão em breve.

    “Já estamos nos preparando para retomar as atividades em nossos campos, quadras e parques. Sabemos da importância do esporte para a construção da sociedade e temos projetos para ampliar a inclusão de pessoas com deficiência através da prática esportiva. Logo mais anunciaremos as novidades e a retomada segura das atividades”

    Olívio Nóbrega – Secretário de Esportes

    A abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 será no próximo dia 24/08, às 8h, no Estádio Nacional do Japão. As competições acontecerão de 25/08 a 05/09 e as disputas de bocha adaptada serão entre os dias 28/08 e 04/09.

    Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro, o país competirá em 20 das 22 modalidades contemplados no megaevento e a delegação brasileira será composta por 260 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 164 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 434 pessoas.