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  • Luto: mito Maradona morre aos 60, informa imprensa argentina

    Luto: mito Maradona morre aos 60, informa imprensa argentina

    Maior jogador da história do futebol argentino sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, segundo o jornal argentino ‘Clarín’. Ele havia passado por uma cirurgia no cérebro no início do mês.

    Em atualização

    Maior jogador da história do futebol argentino, Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira (25) aos 60 anos.

    Maradona sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, segundo o jornal argentino “Clarín”.

    O ex-jogador sofreu uma delicada cirurgia no cérebro no começo do mês e recebeu alta oito dias depois.

    Campeão mundial na Copa de 1986, quando ficou eternizado pelos gols que marcou contra a seleção da Inglaterra, o craque argentino drenou uma pequena hemorragia no cérebro.

    O médico Leopoldo Luque afirmou na ocasião que a cirurgia era considerada simples, mas havia preocupação pela condição de saúde do ex-jogador.

    Craque da Copa 1986

    O momento mais importante da carreira de Maradona ocorreu em 1986, quando ele foi determinante para a conquista da Copa do Mundo daquele ano pela Argentina. Realizado no México, o Mundial serviu para Maradona chegar a ser comparado a Pelé, tamanha a grandiosidade de sua performance.

    Naquele Mundial, Maradona fez cinco gols. Todos diferenciados. Num deles, conhecido como “a mão de Deus”, utilizou a malícia para enganar o árbitro tunisiano Ali Bennaceur, dando um leve soco na bola ao disputar pelo alto com o goleiro Peter Shilton, nas quartas contra a Inglaterra.

    No outro, foi genial, marcando um gol antológico após driblar seis adversários, entre eles o mesmo Shilton desde antes do meio de campo.

    Na final, deu um passe preciso para Burruchaga marcar o gol da vitória por 3 a 2 sobre a Alemanha. A atuação de Maradona ganhou nota 10 da revista italiana Guerin Sportivo, na única vez que a publicação deu nota máxima a um jogador.

    Início da carreira

    Nascido em Lanús, em 30 de outubro de 1960, Maradona, desde os nove anos se destacava nas peladas de rua na periferia de Buenos Aires. Jogava também pela equipe “Los Cebolitas”.

    Foi apresentado ao treinador, Francis Cornejo, das categorias de base do Argentinos Juniors e encantou pelo repertório de seu futebol, com uma canhota habilidosa, controle de bola e chutes precisos, acima da média para a sua idade.

    O treinador teve de convencer os pais de Maradona, Dalma Salvadora Franco, e Diego Maradona, a aceitarem que o menino passasse a treinar no clube.

    Depois que ele começou, sua carreira deslanchou de forma rápida, com multidões se acumulando no pequeno estádio (hoje chamado Diego Armando Maradona) para ver a revelação jogar. Maradona tinha outros sete irmãos: Hugo (que também foi jogador), Raúl, Rita, Maria Rosa, Ana Maria e Cláudia.

    No time de coração

    Atuou entre 1976 e 1981 no Argentinos, tendo marcado 149 gols em 166 jogos. Em 1981 foi emprestado ao Boca, que sempre foi seu clube de coração. Naquele ano ganhou seu único título pelo clube, o do Campeonato Metropolitano, terminando como destaque e artilheiro, com 17 gols.

    Àquela altura, já havia sido convocado para a seleção argentina, aos dezessete anos. Mas com 19, defendeu a seleção sub-20 (antes chamada de juniores) e conduziu o time ao título mundial da categoria, na Rússia (então União Soviética), em 1979. Uma grande frustração foi não ter sido convocado pelo técnico Cesar Menotti para a Copa do Mundo de 1978.

    Barcelona e Napoli

    Em uma escursão do Boca Juniors pela Europa, passou a despertar interesse em clubes do continente, tendo se transferido em 1982 para o Barcelona, onde teve grandes atuações. Mas, por sua personalidade irreverente, permaneceu por menos de dois anos, mesmo tendo conquistado o Espanhol e a Copa do Rei em 1983, além da Supercopa da Espanha em 1984.

    Como se fosse algo predestinado, se transferiu para o Napoli, um clube que nunca havia conquistado títulos nacionais, e fez a equipe se tornar a maior da Itália naquele período.

    Graças às suas atuações, o Napoli ganhou seu primeiro Campeonato Italiano em 1987, repetindo a dose em 1990. Pelo Napoli, Maradona ainda foi campeão da Copa da Itália, em 1987; da Copa da Uefa, em 1989 e da Supercopa da Itália, em 1990.

    Polêmicas

    Polêmico, ardoroso defensor de causas da esquerda, ele se desentendeu com dirigentes, como o então presidente da Fifa, Joseph Blatter, a quem cumprimentou com frieza ao receber a premiação pela segunda colocação da Argentina na Copa de 1990. Na ocasião, Maradona estava aos prantos, mostrando toda a devoção que tinha pela camisa de seu país.

    Maradona disputou ainda a Copa de 1994, aos 34 anos e, tendo iniciado bem a competição, com um golaço contra a Grécia, acabou sendo suspenso quando foi flagrado em um teste de doping, que teria detectado efedrina, norefedrina, pseudoefedrina, norpseudoefedrina e metaefedrina – estão presentes em descongestionantes nasais – antes do segundo jogo, contra a Nigéria.

    Ele jurou nunca ter se dopado e garantiu que foi vítima de uma cilada para arranhar sua imagem e impedir o título argentino.
    Maradona permaneceu no Napoli até 1991. Sua saída teve também relação com um certo desgaste ocorrido em função dele ter se irritado na Copa do Mundo na Itália, quando a seleção argentina foi vaiada durante o hino.

    Decadência

    Do Napoli, se transferiu para o Sevilla, já em um período de decadência futebolística. Ficou na equipe espanhola de 1992 a 1993, tendo participado de um amistoso contra o São Paulo no Morumbi, no qual previu que Cafu, em início de carreira, iria longe no futebol.

    Depois do Sevilla, voltou para o futebol argentino, tendo atuado no Newell´s Old Boys entre 1993 e 1994 e depois no Boca Juniors, entre 1995 e 1997, ano em que se despediu com um jogo festivo em La Bombonera.

    Maradona treinador

    Maradona, depois, se aventurou na carreira de treinador. Fez um bom trabalho comandando a seleção argentina entre 2008 e 2010, tendo dado apoio nos primeiros anos de Messi, considerado seu sucessor, na seleção.

    Mas deixou o cargo contrariado, após a eliminação na Copa do Mundo de 2010, nas quartas de final, reclamando do tratamento recebido de dirigentes. Trabalhou ainda como técnico do Textil Mandiyú (1994); Racing (1995); Al Wasl (Emirados Árabes, 2011 e 2012);

    Al-Fujairah (Emirados Árabes, 2017 e 2018) e Dorados de Sinaloa, México, em 2018. Atualmente era o treinador do Gimnasia e Esgrima, na Argentina.

    Vida pessoal

    Maradona ficou casado com Claudia Villafañe, de 1984 a 2003, com quem teve as filhas Dalma e Giannina. Após um período de relutãncia, ele assumiu a paternidade de Diego Junior, filho de um relacionamento dele com a italiana Cristiana Sinagra, ocorrido quando o craque jogava no Napoli.

    Jana é fruto de sua relação com Valeria Sabalain. Diego Fernando é um dos outros filhos, tido em relacionamento com Veronica Ojeda, que durou oito anos. No fim de 2018, Maradona terminou sua relação com Rocio Oliva, cuja duração foi de cerca de seis anos.

    E em março de 2019, seu advogado Matías Morla, anunciou que Maradona era pai de outros três filhos em Cuba, onde passou períodos em tratamentos contra o vício em drogas.

    Inferno das drogas

    Tal dependência foi algo que assolou a fase final da carreira do jogador. O uso de drogas, principalmente cocaína, se iniciou provavelmente durante sua passagem pelo Napoli, quando a idolatria subiu a patamares muito altos e ele teve dificuldades de lidar com sua condição humana.

    A decisão de abandonar definitivamente a carreira ocorreu após novo teste ter detectado uso de cocaína. Ele teve de passar por algumas internações e idas ao hospital, muitas delas em função de problemas causados pelo vício.

    Naqueles momentos, o povo argentino se mobilizava para rezar por seu ídolo. Desta vez, não houve sucesso. O homem Maradona se foi deste mundo. Mas o mito, ficará para sempre.

  • Cruzeiro vence a terceira com Felipão e respira na Série B

    Cruzeiro vence a terceira com Felipão e respira na Série B

    Raposa bate Botafogo-SP fora e se afasta da zona de rebaixamento

    O Cruzeiro superou o Botafogo-SP por 2 a 0 no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto (SP), pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Foi a terceira vitória de Luiz Felipe Scolari em quatro jogos no comando da Raposa, que respira na competição e se afasta da zona de rebaixamento. O time paulista, por outro lado, permanece no Z-4.

    O clube mineiro foi a 23 pontos, assumindo a 13ª posição, mas ainda pode ser ultrapassado por Operário-PR, Brasil de Pelotas e Vitória na sequência da rodada. O time celeste está a oito pontos do Juventude, quarto colocado e última equipe na zona de acesso à Série A do ano que vem. Vale lembrar que o Cruzeiro iniciou o campeonato com seis pontos negativos, punido pela Fifa pelo não pagamento de uma dívida. O Pantera, com a derrota em casa, estaciona nos 18 pontos, na 19ª e penúltima colocação.

    A partida começou com o Cruzeiro tendo a bola e marcando presença no campo do Botafogo. O atacante Marcelo Moreno, em cabeçada com liberdade, teve a melhor chance da etapa inicial aos 18 minutos, mas parou em boa defesa do goleiro Darley. Os paulistas assustaram aos 35, com o lateral Valdemir, que recebeu a bola pela direita e soltou a bomba, forçando o goleiro Fábio a espalmar para escanteio.

    No segundo tempo, os mineiros encontraram dificuldades para furar o bloqueio do time paulista até os 25 minutos, quando, enfim, balançaram as redes. Em jogada que teve participação do atacante William Pottker, estreante da noite, o lateral Raul Cáceres cruzou pela direita e o atacante Airton, de cabeça, abriu o placar. O Botafogo até esboçou uma pressão atrás do empate, mas não conseguiu ser efetivo.

    O Cruzeiro já volta a campo nesta segunda-feira (9), às 20h (horário de Brasília), contra o Guarani, no Mineirão, em Belo Horizonte. Na terça-feira (10), o Botafogo visita o Confiança no estádio Batistão, em Aracaju, às 21h30.

    Mais da rodada


    Outras duas partidas também abriram a 20ª rodada da Série B nesta sexta. No estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP), o Guarani derrotou o CSA por 2 a 1 e também se afastou do Z-4, assumindo o 12º lugar, com 24 pontos. O resultado encerrou uma sequência de sete jogos de invencibilidade dos alagoanos, que permanecem com 28 pontos, perdendo a chance de aproximarem do G-4.

    O meia Lucas Crispim abriu o marcador para o Bugre, mas o atacante Rodrigo Pimpão, de bicicleta, deixou tudo igual, ainda no primeiro tempo. Na etapa final, outro golaço – desta vez do atacante Lucas Abreu, de fora da área – decidiu a vitória a favor do time da casa.

    O empate por 2 a 2 entre Náutico e Avaí, no estádio dos Aflitos, em Recife, também foi decidido no fim. Os catarinenses abriram o placar com o atacante Jonathan. O Timbu até virou no segundo tempo, com os atacantes Kieza – em posição de impedimento – e Paiva. Só que nos acréscimos, o zagueiro Alan Costa salvou o Leão da derrota em Pernambuco.

    O empate levou o Avaí aos 27 pontos, quatro atrás do G-4. Essa diferença pode aumentar na sequência da rodada. Já o Náutico, com 20 pontos, perdeu a chance de sair da zona de rebaixamento. O time ocupa o 17º lugar e ainda pode se ultrapassado pelo Figueirense, caso os catarinenses derrotem o Operário no sábado (7).

  • Série D: Aparecidense e Goianésia fazem duelo de líderes no Grupo 5

    Série D: Aparecidense e Goianésia fazem duelo de líderes no Grupo 5

    Embate de goianienses é um dos grande duelos da Série D

    As duas melhores campanhas do Grupo 5 da Série D do Campeonato Brasileiro estarão frente a frente neste sábado (7), às 16h (horário de Brasília), em confronto válido pela 11ª rodada da competição. O duelo entre os goianos Aparecidense e Goianésia, no estádio Aníbal Toledo, em Aparecida de Goiânia (GO), será transmitido ao vivo na TV Brasil.

    O Camaleão, dono da casa, lidera a chave com 21 pontos e ostenta uma invencibilidade de nove partidas: tem seis vitórias e quatro empates na sequência. Um novo triunfo praticamente garante a classificação do clube da região metropolitana de Goiânia. No último sábado (31), a equipe bateu o Águia Negra-MS por 1 a 0, com um gol de pênalti do meia Alex Henrique.

    “Seria fundamental [assegurar a classificação antecipada], até porque você pode incluir, no planejamento, o descanso de alguns jogadores que vêm jogando mais antes do mata-mata. Vencer o Goianésia seria dar um passo grande para terminarmos a primeira fase na liderança, que é nosso outro objetivo”, diz o técnico Thiago Carvalho. “O time é forte, os atletas são fortes. Temos todas as chances de buscar o acesso”, completa o técnico do Aparecidense, dono da quinta melhor campanha geral do torneio.

    Com uma lesão na mão, o meia Washington é o único desfalque do elenco comandado por Carvalho, que era coordenador da base e assumiu o time principal – inicialmente como interino – antes da Série D iniciar, após o então técnico Romerito (ex-meia, campeão da Copa do Brasil pelo Santo André em 2004) contrair o novo coronavírus (covid-19). Com os bons resultados na competição nacional, a diretoria optou pela sequência do trabalho do novo treinador. Romerito segue no clube, mas trabalhando com a base.

    O Goianésia aparece na segunda colocação do Grupo 5, com 18 pontos. No último domingo (1º), em outro confronto estadual, o Azulão recebeu o Goiânia no estádio Valdeir Oliveira e ficou no 1 a 1. O atacante Vanílson, saindo do banco de reservas, evitou a derrota em casa do time de Goianésia (GO), cidade a 178 quilômetros da capital Goiânia.

    O técnico Luan Carlos Neto tem problemas para escalar a equipe neste sábado (14). O zagueiro Márcio Luiz, o meia Zizu e o atacante Airton, todos contundidos, estão fora de combate. Mais três atletas (cujos nomes não foram divulgados) acabaram diagnosticados com covid-19 e foram afastados. Já o meia Carlos Henrique, contratado por empréstimo do Real Brasília-DF, apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e está à disposição do técnico. Outro reforço é o atacante Ricardo Verza, cedido pelo Goiás, que ainda não está liberado para estrear.

    “São jogadores importantes que vêm para substituir o Zizu, nosso cérebro pensante, que infelizmente rompeu o ligamento cruzado e ficará seis meses afastado”, explica Neto, que tem 28 anos e é o técnico mais jovem das quatro divisões nacionais. “Pontuar nesse jogo será muito importante para seguirmos firmes na briga pela classificação. O Goianésia ainda não conquistou essa vaga [na segunda fase da Série D] até hoje e a gente quer escrever o nome na história do clube”, conclui o treinador.

  • Brasileirão: no returno, São Paulo recebe o lanterna Goiás, no Morumbi

    Brasileirão: no returno, São Paulo recebe o lanterna Goiás, no Morumbi

    São Paulo busca manter o crescimento no Brasileirão

    Na quinta posição na tabela de classificação, o São Paulo detém até o momento o melhor aproveitamento entre os 20 times (62,5%) da Série, embora tenha três jogos a menos que a maioria dos clubes. No entanto, o Tricolor paulista vive uma montanha russa nesta temporada e não consegue deixar confiante nem mesmo o mais fanático torcedor.

    Na semana passada, os paulistas golearam o Flamengo por 4 x 1 no Maracanã, mas na última quarta-feira (11) foram eliminados da Copa Sul-Americana de forma surpreendente. O Tricolor marcou três gols no segundo tempo contra os argentinos do Lanús e, ganhando por 4 a 2, tinham tudo para avançar às oitavas de final. Mas, já nos acréscimos, deixou o Lanús marcar o terceiro, o gol da classificação. No jogo de ida em Buenos Aires (Argentina) os hermanos haviam vencido por 3 a 2. Foi a segunda eliminação do Tricolor paulista em torneios continentais: no último dia 30, o São Paulo foi eliminado pelo River Plate, da Argentina, na Copa Libertadores da América.

    Garantir os três pontos no caso de vitória sobre o Goiás pode melhor o moral do time paulista. Para o duelo deste hoje (14), o técnico Fernando Diniz terá o retorno de Hernanes, Juanfran e Igor Vinicius, recuperados de lesões. Por outro lado, Daniel Alves, suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido contra o Flamengo, não joga.

    Já o Goiás, com apenas duas vitórias no Brasileirão, não tem muitas escolhas. Lanterna com 12 pontos em 17 jogos, a equipe do técnico Enderson Moreira precisa vencer. Além da péssima campanha, o treinador terá que driblar vários desfalques para montar a equipe. São seis baixas por vários motivos. O atacante Keko e o lateral-esquerdo Jefferson estão suspensos. O meia Shaylon tem contrato com o São Paulo. O lateral-direito Edílson está sendo negociado com o Avaí. Por fim, o zagueiro Fábio Sanches e o meia Daniel Bessa seguem no departamento médico se recuperando de lesões.