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  • Decisão do título da Série B fica em aberto, após tropeço da Chape

    Decisão do título da Série B fica em aberto, após tropeço da Chape

    Mesmo sem chances de acesso, Operário vence Verdão do Oeste por 2 a 0

    Na penúltima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Operário, nono colocado, venceu por 2 a 0 a Chapecoense, que liderava a tabela, mas caiu para a segunda colocação, após a derrota nesta segunda-feira (25). O resultado no estádio Germano Krüeger, em Ponta Grossa (PR), deixou a decisão do título da edição 2020 em aberto.  

    O Verdão do Oeste, com 70 pontos, mesmo total do agora líder América-MG – no critério de saldo de gols -, desperdiçou a chance de abrir vantagem no topo da tabela da Série B. Já o Fantasma, mesmo sem chances de subir para a elite do futebol nacional, comemora o desempenho na competição: nesta edição, o time chegou a 54 pontos, acima dos 50 obtidos em 2019, quando terminou a disputa em 10º lugar. 

    O esquema 4-2-3-1 da equipe do Fantasma, montado pelo técnico Rodolfo Mehl,  conseguiu neutralizar o poder ofensivo do time catarinense. Com marcação no meio de campo, ficou difícil para a Chape construir as jogadas e chegar com perigo ao gol do Operário.

    A melhor chance dos visitantes foi aos 14 minutos: Anderson Leite cruzou pela direita, na media para Anderson Leite cabeça, mas a bola passou por cima do gol. 

    Aos 20 minutos, o zagueiro Fábio Alemão entrou em campo, e mudou a história do jogo. Ele substituiu o lateral-direito Alex Silva, que sozinho lesionou o tornozelo.

    E bastou pouco mais de um minuto em campo, para Alemão abrir o placar para o Fantasma, após tabelar com Ricardo Bueno, num chute cruzado certeiro. Foi o primeiro gol do zagueiro, contrato em dezembro, no time de Ponta Grossa ((PR). 

     Depois do gol, não faltaram oportunidades de o Operário ampliar o placar. Aos 26 minutos, Fabiano cruzou pela esquerda, e por pouco Marcelo não fez o segundo de cabeça. Três minutos depois, o próprio Marcelo soltou uma bomba de fora da área, e o goleiro João Ricardo salvou, ao espalmar para fora. 

    No segundo tempo, logo aos três minutos de bola rolando, Thomaz partiu no contra-ataque e deu de presente para o camisa 11 Rafael Oller, que a torcida apelidou carinhosamente de “Maradoller”, ampliar para os donos da casa. No minuto seguinte, faltou um triz para Thomas fazer o terceiro do Fantasma: ele recebeu pela direita e sozinho bateu da entrada da área.

    Sem conseguir furar o bloqueio da marcação, o time da Chape, no esquema 4-3-3 do técnico Umberto Louzer, pouco criou do meio de campo para frente. Até esboçou uma reação nos minutos finais.

    Os 37, após bela jogada de Matheus Ribeiro pela direita, Evandro desviou de cabeça, mas a bola passou do lado de fora do gol.  Aos 43 minutos, Lucas Tocantins chutou na área, e mais uma vez Evandro arriscou um chute, mas a bola explodiu no zagueiro Ricardo Silva.

    Os jogadores catarinenses reclamaram de pênalti, em um possível toque de mão, mas a arbitragem assinalou escanteio. Depois da cobrança, a bola sobrou para Perotti, que chutou firme, mas ela foi para fora. 

    Na 38ª e última rodada da Série B, a Chape recebe o Confiança, na próxima sexta (29), às 21h30 (horário de Brasília) na Arena Condá, em Chapecó (SC). Também na sexta, no mesmo horário, o Operário visita o encara o Botafogo-SP, no estádio Santa Cruz, na cidade de Ribeirão Preto (SP).

  • E chega ao fim a era Felipão no Cruzeiro

    E chega ao fim a era Felipão no Cruzeiro

    Contrato do treinador terminaria no fim de 2022

    O Cruzeiro, em comum acordo com o treinador Luiz Felipe Scolari, anunciou nesta segunda-feira (25) a rescisão do contrato com o técnico, que terminaria apenas no fim de 2022.

    Felipão assumiu o comando da Raposa em outubro, após a demissão de Ney Franco, com a missão de reerguer o time na Série B do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o time estava na zona de rebaixamento para a Série C, em  19º lugar. 

    Embora não tenha conseguido levar a Raposa de volta de volta à Série A do Brasileiro, Felipão deixa o time na 12ª colocação na tabela. Em nota, o Cruzeiro reconheceu o esforço do técnico, em sua segunda passagem pelo clube.

    “Colaborando com o clube em seu momento mais desafiador na história, Scolari e sua comissão técnica cumpriram a importante missão de recuperar o Cruzeiro no Campeonato Brasileiro da Série B“, diz o comunicado.

    Em 21 partidas no comando da equipe, Felipão somou nove vitórias, oito empates e quatro derrotas.

  • Centenário Série B

    Centenário Série B

    Cruzeiro amarga mais um ano na B. Planejamento e dívidas colocam clube em xeque

    Quem imaginaria este cenário? Clube que conquistou títulos nos últimos anos estaria no ano de seu centenário na Série B do Brasileirão?

    O Cruzeiro que é um gigante histórico do futebol mundial, amarga o retrato de centenas de erros.

    A ilusão dos títulos conquistados, deixaram o torcedor em êxtase e toda esta euforia foi o cenário perfeito para que o mal se instalasse no comando do clube.

    O escárnio nas finanças do clube chegaram ao ponto de diretor do clube gastar o dinheiro deste em um prostíbulo. E foi o que o Cruzeiro virou, um bordel, uma zona.

    Diretores e presidentes fazendo o que bem entendem, gastando o que podem do clube, o rebaixamento era questão de tempo e veio.

    Se não bastasse cair, ainda, por conta das dívidas, foi punido no campo esportivo perdendo pontos por não honrar contratos.

    Começar a Série B, cada vez mais competitiva, devendo pontos, cheio de dívidas e com um time todo remendado, não era de se esperar a subida fácil.

    A subida não veio, três treinadores diferentes, um amontoado de jogadores contratados e dispensados ao longo da competição. Além dos problemas extracampo, como atraso de salários (falta um mês e meio e mais o 13º a serem pagos).

    Aliado a isso, o discurso cômodo de que o objetivo era escapar da Série C, mesmo com a melhoria do time na Série B no início de trabalho de Felipão, virou muleta. E assim ficou. Mesmo com a possibilidade ainda de brigar lá em cima, o Cruzeiro se acomodou e viu que o suficiente era chegar à pontuação para escapar do rebaixamento.

    Com os resultados recentes, o Cruzeiro se apega ao discurso de permanecer na Série B e já começa a demonstrar que subir é realmente uma utopia.

    Os dois últimos anos machucaram os únicos que se preocupam com o clube: seu torcedor. Porém o que tudo indica, que as chagas abertas por outrora irão demorar a cicatrizar e provavelmente o enredo desta novela tragicômica terá um final mais parecido com algumas óperas: um final bem triste.