Tag: esporte

  • A trajetória do fitness

    A trajetória do fitness

    Foi somente nos últimos anos que as academias se popularizaram em todo o Brasil. Período em que as pessoas despertaram para a conscientização quanto ao estilo de vida são recentes. Porém, este hábito de praticar a musculação é algo muito mais antigo, tendo origem ainda na Grécia Antiga, explica a educadora física e nutricionista Sue Lasmar.

    Desde o início do século XXI, o mundo experimenta um boom no culto ao corpo, comportamento que pode explicar boa parte da popularização do universo fitness. Por outro lado, os primeiros relatos sobre malhação e corpos esculpidos são conhecidos desde a Grécia Antiga, onde os primórdios dos Jogos Olímpicos deram base às primeiras práticas da musculação e aos primeiros locais propícios às práticas. 

    Esse Culturismo fomentado na época declinou com a chegada da Idade Média, onde a evolução quanto às práticas corporais pouco aconteceram. “Esse culto ao exercício retorna à história apenas no século XIX, com as práticas higienistas. A musculação era vista como uma ferramenta de força, saúde, robustez e harmonia. Uma clara oposição aos corpos flácidos e doentios do colonial”, explica a educadora física e nutricionista Sue Lasmar, que não apenas estuda o universo, como vivencia diariamente o universo devido sua atuação como musa fitness. 

    Na história da musculação, o ato de exercitar o corpo foi visto ainda como banal durante a Revolução Industrial, onde os trabalhos intelectuais eram mais valorizados. Além disso, Sue recorda, “a Igreja Católica também condenava essa prática por considerá-la um ato de vaidade”.

     Ponto de virada 

    Nos anos que se sucederam, a musculação ainda não havia ganhado tanto prestígio. Foi apenas em 1939, quando ocorreu a regulamentação do Culturismo feito pela American Athetic Union, que os indivíduos começaram a enxergar a prática com mais credibilidade. O fisiculturismo, por exemplo, veio a ser reconhecido como esporte apenas em 1946. Mas, no Brasil, a musculação só se tornaria uma “febre” somente a partir da década de 1980, conta Sue Lasmar.

    “No Brasil, academias como as que se conhece atualmente, só vieram a se popularizar com ajuda de elementos da cultura pop como filmes e celebridades. Um exemplo é o corpo de Madonna que se tornou o desejo do momento”. Além disso, ela destaca, “a introdução do aeróbico e a abertura econômica que facilitou a importação de equipamentos foi que deu o puxão final para que academias se tornassem lucrativas e mais democráticas”, destaca a educadora física. 

    Desde o início do século XXI, as mudanças de comportamento acerca da importância de um estilo de vida saudável, o desejo por uma estética mais chamativa, assim como a introdução das redes sociais como impulsionadoras deste universo, foram fatores que trouxeram a prática para as tendências: “O mundo fitness cresceu muito por conta da busca das pessoas por uma vida mais saudável, justamente por conta de todas as doenças que existem atualmente. Por isso acredito que as pessoas estão buscando viver uma qualidade de vida melhor, comer alimentos mais saudáveis também, o que fez gerar este crescimento”, define Sue Lasmar.

     Além disso, Sue reforça que a questão estética também é determinante para este crescimento: “Sim, também acredito muito que as pessoas estão buscando uma estética melhor, desejando ter uma aparência mais saudável e, principalmente, ter a saúde em primeiro lugar”, finaliza.

    Importantes nomes da história do fitness 

    Ronnie Coleman: Fisiculturista norte-americano, detentor do recorde de oito títulos consecutivos de Mr. Olympia 

    Arnold Schwarzenegger: Ator e fisiculturista com importante participação na popularização das academias por meio de seus filmes.  

    Dorian Yates: Revolucionou o fisiculturismo na década de 1990.

    Sue Lasmar
  • A eterna rainha das piscinas

    A eterna rainha das piscinas

    Homenagem a Maria Lenk

    Para Maria Emma Hulda Lenk Zigler, 87 anos, o bordão há males que vêm pra bem serve como uma luva. Filha de alemães que imigraram para o Brasil em 1912, a menina contraiu uma pneumonia dupla aos 10 anos, em 1925, quando morava em São Paulo.

    O pai e desportista, Paul Lenk, encontrou na prática da natação a saída para a cura da filha. O que começou como um remédio tornou-se rotina em sua vida, transformando-a na pioneira da natação feminina brasileira, ícone de sua geração e lenda viva para os que se aventuram no esporte.

    Interessante também é que as primeiras braçadas rumo à glória começaram em pleno rio Tietê, na capital paulista, que na década de 1920 tinha águas cristalinas, ao contrário da poluição que carrega hoje. Nadava ao lado dos peixes, lembra a campeã. Hoje, morando no Rio de janeiro, ela ainda treina nas piscinas, com a alma de criança que ganha a liberdade nas águas, e tem saúde pra dar e vender. Maria Lenk fez história na natação brasileira e mundial. Em 1932, aos 17 anos, ela embarcou rumo aos Estados Unidos para disputar os jogos Olímpicos de Los Angeles.

    A primeira prova de fogo, no entanto, começou durante a viagem. A tripulação do navio Itaquecê, formada por 68 atletas, teve que vender cerca de 50 mil sacas de café pelos portos onde passavam. O objetivo do negócio era custear a viagem da delegação e o resultado é que só 45 esportistas desembarcaram no porto de São Pedro, na Califórnia. Destes, 44 eram homens e apenas uma mulher, Maria Lenk. Embora não tenha conquistado a tão sonhada medalha, ela foi a única mulher sul-americana a participar das competições.

    Com um maio emprestado, nadou nos 1OOm livre, 100 costas e chegou às semifinais dos 200m peito. Três anos depois, em 1935, a consagração veio com a conquista de três medalhas de ouro no Campeonato Sul-Americano de natação Maria Lenk, já mais madura e melhor preparada, participou dos jogos olímpicos de Berlim, em 1936, quando entrou para a história ao inventar o nado borboleta e encantar o mundo. Acompanhada de Piedade Coutinho, ScylIa Vanâncio e Sieglind Lenk, ela voltou sem medalhas, mas trouxe como bagagem o respaldo do reconhecimento internacional.

    O sonho do ouro Olímpico, mais uma vez foi adiado para os jogos de Tóquio, em 1940. Mas as bombas da 2a Guerra Mundial cancelaram as competições. Faleceu em 2007, aos 92 anos. 

    Até hoje, Maria Lenk tem admiração e respeito de toda a comunidade aquática, inclusive por aqueles que não a conheceram pessoalmente ou nem a viram dar suas braçadas em alguma piscina deste mundo.

    Quando se fala em natação aqui no Brasil, seu nome logo vem a mente graças a sua carreira exemplar e pioneira dentro da piscina e aos legados deixados para futuras gerações. Tudo isso faz de Maria Lenk uma personagem de suma importância para o esporte olímpico brasileiro. Uma mulher forte que não deixou de nadar até o último dia de sua vida. Reproduzimos aqui uma entrevista dela ao site do Conselho Federal de Educação Física em 2002. Abre Aspas:

    “Qual a opinião da senhora sobre a regulamentação do Profissional de Educação Física?

    Confesso que após me aposentar não tenho acompanhado muito a questão da regulamentação. Li recentemente, por exemplo, que estavam reformando tudo e que a partir de agora a prática de Educação Física seria obrigatória nas escolas de primeiro grau. Nos anos 1960, 1965 por aí, já formávamos Comissões de Diretores de escolas no país, para discutir isto. Nesta época, estabelecemos um monte de regras, inclusive, tornando obrigatória a prática de Educação Física nas escolas superiores. Isto tudo foi morrendo. Fiquei ainda, dois anos depois de me aposentar, na universidade, onde mais de seis mil alunos de todos os cursos praticavam Educação Física diariamente como disciplina obrigatória. De qualquer forma, acho que estão bem intencionados e já era tempo de isto acontecer.

    A senhora acha que a aprovação desta lei foi uma conquista para os Profissionais de Educação Física?

    Em 1938, quando me formei com a primeira turma de Educação Física, existia a obrigatoriedade. Havia cursos para técnicos de futebol. Não era só a pessoa chutar a bola para ser técnico, precisava da formação. Os alunos deste curso faziam um ano de medicina esportiva. Até para ser massagista era preciso ter diploma. A volta da obrigatoriedade é boa, mas deveríamos estar muito mais avançados.

    Como a senhora vê os que exercem a Profissão de Educação Física sem a devida formação?

    Os que exercem a Educação Física sem serem formados são intrusos. Hoje, ainda se vêem em grandes clubes ex-atletas tomando o lugar de profissionais. Isto não é certo, é uma intromissão. Não está certo a pessoa assistir a algumas aulas de natação e virar professor. Além de ilegal, isto é perigoso para o aluno. É como uma farmácia? Que precisa de um profissional para não vender remédios errados. Durante um treinamento, surgem fenômenos que só o profissional de Educação Física identifica. Só ele pode orientar corretamente o aluno.

    Na década de 1930, o regulamento da Federação Internacional de Natação (FINA), que determinava as regras para a natação, exigia, para o nado clássico (peito), que os braços fossem simultaneamente para frente e para trás, mas não especificava se por dentro ou por fora d’água. O norte-americano Higgens fez uso desse lapso do regulamento e levou os braços para frente e por fora d’água.

    Maria Lenk leu sobre isso em revistas especializadas, experimentou o método no Brasil e o aperfeiçoou, deslizando os braços mais à frente, e movimentando as pernas juntas para dentro e fora d’água, ganhando impulso. Resultado: em 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim, ela se tornou a primeira mulher a nadar o estilo borboleta. 

    A glória, porém, não tardou. Dois anos depois, ela fez uma excursão por 20 grandes cidades dos Estados Unidos numa equipe de seis nadadores. A partir de então, o nome de Maria Lenk é registrado na memória dos desportistas aquáticos como uma das maiores nadadoras de todos os tempos. Ainda em 1942, Maria Lenk se aposentou, depois de viver e fazer um curso de Educação Física em Springfield, nos Estados Unidos.

    Quando retornou ao Brasil, fundou o curso de Educação Física na Universidade do Brasil, hoje a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Apesar da aposentadoria, ela não abandonou as piscinas. Em 2000, ela ganhou sete medalhas de ouro e bateu 12 recordes mundiais em Munique, na Alemanha. Além disso, é recordista nos 50m borboleta.

    Saudades do rio Tietê? Talvez. Mas a época, com seus 87 anos, dava suas braçadas na piscina olímpica do Flamengo. Esbelta e se movimentando de um lado para o outro, ela pode ser vista constantemente na piscina da Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. Talvez, quem a encontre hoje não imagine que ela seja um mito da natação. O maior prêmio de uma vida dedicada ao esporte está, segundo ela em se fazer o que gosta.”

  • Esporte Mania – #516 – 02/03/2021

    Esporte Mania
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    Esporte Mania – #516 – 02/03/2021
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    Programa Esporte Mania abordando o futebol brasileiro, português e italiano

    • Esporte Mania
    • Edição: 516
    • Data: 02 de março de 2021
    • Apresentação de Fernando Alves Firmino
    • Participação de Ênio Ricanelo
    • Gravado ao vivo na Rádio ESPORTESNET

    O programa ESPORTE MANIA esta no ar desde 2001 e vai ao ar toda terça e quinta a partir das 20h30 sempre ao vivo

    Ouça também pelo TuneIn, RadiosNet e aplicativos compatíveis de transmissão de rádio.

  • Esporte Mania – #512 – 16/02/2021

    Esporte Mania
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    Esporte Mania – #512 – 16/02/2021
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    Mais uma edição, falando do Brasileirão, Fórmula-1 e muito mais

    • Esporte Mania
    • Edição: 512
    • Data: 16 de fevereiro de 2021
    • Apresentação de Fernando Alves Firmino
    • Participação de Ênio Ricanelo, Lucas Agneli e Rodrigo Seraphim e Daniel Batista
    • Gravado ao vivo na Rádio ESPORTESNET

    O programa ESPORTE MANIA esta no ar desde 2001 e vai ao ar toda terça e quinta a partir das 20h30 sempre ao vivo

    Ouça também pelo TuneIn, RadiosNet e aplicativos compatíveis de transmissão de rádio.

  • Fla vira encima do Inter e só depende de si pelo título

    Fla vira encima do Inter e só depende de si pelo título

    Rubronegro fez bonito e pode se consagrar campeão na última rodada

    O Flamengo está a uma vitória de se tornar octacampeão brasileiro. Depois de 90 minutos intensos, transmitidos pela Rádio ESPORTESNET, agitados e de emoções variadas no Maracanã, o Rubro-Negro assumiu a liderança do Brasileirão neste domingo pela primeira vez e em um momento chave da competição.

    Com gol de Gabigol, o Fla venceu de virada a “decisão antecipada” contra o Internacional por 2 a 1, pela 37ª rodada, e passou a depender somente de si para ficar com o título na próxima quinta-feira.

    Depois de o Colorado abrir o placar de pênalti com Edenilson no primeiro tempo, o time carioca empatou com Arrascaeta ainda nos 45 minutos iniciais.

    No segundo tempo, Rodinei foi expulso aos três minutos e abriu espaço para a construção da vitória do ex-clube, decretada no chute de Gabriel. Lembrando que um torcedor pagou a bagatela de R$ 1 milhão para que o jogador atuasse.

    Há 41 anos, 1 meses, e 26 dias na fila de espera para voltar a conquistar o Brasil, o Colorado caiu para segundo e passou a depender também de um tropeço do Flamengo contra o São Paulo para soltar o grito entalado de campeão.

    Como fica para a última rodada?

    Com a vitória, o Flamengo chega aos 71 pontos e assume a liderança do Brasileirão com uma rodada para o fim. Com 69, o Internacional cai para o segundo lugar. Os dois times voltam a campo na próxima quinta-feira, às 21h30. O Fla vai até o Morumbi enfrentar o São Paulo, enquanto o Colorado recebe o Corinthians no Beira-Rio. 

    Abaixo os prováveis cenários:

    • Vitória do Flamengo sobre o São Paulo: Fla campeão.
    • Empate do Flamengo com o São Paulo e vitória do Internacional sobre o Corinthians: Colorado campeão.
    • Empate do Flamengo com o São Paulo e empate ou derrota do Internacional no jogo contra o Corinthians: Fla campeão.
    • Derrota do Flamengo para o São Paulo e vitória do Internacional sobre o Corinthians: Colorado campeão.
    • Derrota do Flamengo para o São Paulo e derrota do Colorado para o Corinthians: Fla campeão.
    Confira como foi a transmissão da Rádio ESPORTESNET:

    Narração de Ênio Ricanelo

    Comentários de Rodrigo Seraphim

    Reportagens de Lucas Agneli

    FICHA TÉCNICA
    CAMPEONATO BRASILEIRO
    37ª RODADA
    FLAMENGO 2X1 INTERNACIONAL

    Data e horário: Domingo, 21/02, 16h00
    Local: Estádio Maracanã, Rio de Janeiro-RJ
    Arbitragem: Raphael Claus (SP), com Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Neuza Inês Back (SP)
    VAR:  Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
    Cartão amarelo: Diego, Gomes, Natan (Flamengo)
    Cartão vermelho: Rodinei (Inter)
    Gols: FLAMENGO – De Arrascaeta, aos 28 min/1ºT, Gabriel Barbosa, aos 17 min/2ºT; INTER – Edenílson, aos 11 min/1ºT

    FLAMENGO
    Hugo; Isla (Pedro), Rodrigo Caio (Natan), Gustavo Henrique e Filipe Luís; Diego (Gomes), Gerson, Arrascaeta, Everton Ribeiro; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa (João Lucas)
    Técnico: Rogério Ceni

    INTERNACIONAL
    Marcelo Lomba; Rodinei, Lucas Ribeiro, Zé Gabriel e Moisés; Rodrigo Dourado (Jhonny); Edenílson, Patrick (Maurício) e Bruno Praxedes (Heitor); Caio Vidal (Thiago Galhardo) e Yuri Alberto (Peglow)
    Técnico: Abel Braga

  • Por conta da pandemia, Auckland esta fora do mundial

    Por conta da pandemia, Auckland esta fora do mundial

    Representante da Oceania disputaria evento pela 10ª vez

    A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou nesta sexta-feira (15) que o Auckland City (Nova Zelândia) não disputará a edição 2020 do Mundial de Clubes, que será realizada entre os dias 1º e 11 de fevereiro em Doha, no Catar.

    Em nota, a entidade argumenta que, em respeito às medidas sanitárias de prevenção ao novo coronavírus (covid-19) exigidas pelo governo neozelandês, “não foi possível chegar a uma solução” que viabilizasse a participação do clube da Oceania.

    “Apesar das conversas regulares com o clube, com a federação de futebol da Nova Zelândia e a OFC [sigla em inglês para Confederação de Futebol da Oceania], as determinações das autoridades do país em relação a isolamento e quarentena vão além das atribuições da Fifa”, afirma o comunicado. “A Fifa, juntamente com as autoridades do Catar, implementará um protocolo médico e de segurança que assegure a saúde e a proteção dos envolvidos na competição”, completa a nota.

    A Nova Zelândia foi apontada pela consultoria inglesa Brand Finance, especializada em marcas, como a nação que melhor tem enfrentado a pandemia da covid-19. O país com cerca de cinco milhões de habitantes registrou 2.246 casos e 25 mortes pelo vírus desde o início da crise sanitária. O último óbito provocado pela doença foi em 14 de setembro do ano passado.

    Recordista de participações no Mundial desde que o torneio passou a ser organizado pela Fifa, em 2000 e a partir de 2005, o Auckland City disputaria a competição pela décima vez. A Liga dos Campeões da Oceania de 2020 não foi concluída, devido à pandemia, então a OFC selecionou como representante o dono da melhor campanha da primeira fase do torneio continental. O time da Nova Zelândia acabou levando a vaga por ter melhor saldo de gols que o Magenta (Nova Caledônia), com quem havia empatado em pontos.

    Semifinalista do Mundial em 2014, o Auckland estrearia na primeira fase contra o Al-Duhail, campeão nacional do Catar. Com a desistência do rival da Oceania, o representante do país-sede – que tem o atacante Dudu (ex-Palmeiras) como principal jogador – entra direto nas quartas de final. O sorteio dos confrontos será na próxima terça-feira (19).

    Além do Al-Duhail, mais quatro times estão garantidos na competição: Al-Ahly (Egito, campeão africano), Ulsan Hyundai (Coreia do Sul, campeão asiático), Tigres (México, campeão das Américas Central e do Norte) e Bayern de Munique (Alemanha, campeão europeu). O representante sul-americano será conhecido no próximo dia 30, na decisão 100% brasileira da Libertadores, entre Santos e Palmeiras, que jogarão no Maracanã, no Rio de Janeiro, às 17h (horário de Brasília).

  • Vasco empata e conquista Copa do Brasil Sub-20

    Vasco empata e conquista Copa do Brasil Sub-20

    A torcida cruzmaltina fica esperançosa com a geração campeã

    A Copa do Brasil Sub-20 tem um novo campeão – o Vasco! Neste domingo (3), os cariocas decidiram o título da competição contra o Bahia no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.

    Após abrir dois gols de vantagem, o Gigante da Colina levou a virada do Esquadrão de Aço, mas buscou o empate em 3 a 3 aos 48 do segundo tempo, com gol de Caio Eduardo. O resultado deu a taça aos mandantes, que haviam vencido a partida de ida por 2 a 1.

    O Vasco foi campeão da competição sem ter sido derrotado. Nos oito jogos da equipe carioca na competição, foram seis vitórias e dois empates.

    O jogo

    A primeira etapa começou equilibrada no Rio de Janeiro, com o Bahia levemente mais ofensivo. No entanto, o Vasco se lançou ao ataque e teve um gol anulado aos 12 minutos: Riquelme achou Gabriel Pec, que marcou, mas a bola desviou no braço de Caio Lopes antes da finalização.

    Depois do susto, o Esquadrão de Aço respondeu em chute de Daniel da entrada da área defendido por Cadu. Porém, o Gigante da Colina balançaria novamente a rede – desta vez, sem qualquer irregularidade. Aos 25, Gabriel Pec fez belíssima jogada, deixou a zaga do Tricolor para trás e tocou para Laranjeira, que só completou para a meta vazia.

    Pec perdeu a chance de ampliar no lance seguinte ao finalizar fraco, mas o Vasco chegou lá aos 32 minutos. Lucimário tentou proteger bola para a saída do goleiro, mas Matías Galarza foi esperto, se antecipou e deu um toque para marcar.

    O time carioca ainda poderia ter feito mais um com MT, mas o remate do atacante saiu ao lado. Por sua vez, o Bahia não deixou sua oportunidade passar e diminuiu aos 46. Em cobrança de escanteio, Gabriel ganhou disputa com o arqueiro Cadu e cabeceou para a rede.

    Depois de um início de segundo tempo estudado, o Bahia partiu para cima do Vasco. A primeira ameaça saiu aos 15 minutos, em bomba de Hiago defendida por Cadu.

    Nos lances seguintes, o Esquadrão teve melhor sorte. Aos 21, Thales recebeu na ponta esquerda e encontrou Douglas Borel, que chutou bem e empatou. Logo em seguida, aos 24, Marcelo aproveitou levantamento entre a zaga, dominou e bateu na saída do goleiro para virar o placar. Porém, os visitantes ficaram com um jogador a menos aos 28, quando Gabriel cometeu falta em Matías Galarza, impediu oportunidade clara de gol e levou o vermelho direto. A cobrança de Laranjeira passou perto.

    Os cariocas levaram perigo em cabeceios de Caio Lopes e Marcos Dias e em finalização de Arthur. No entanto, Caio Eduardo, que havia acabado de entrar, foi o responsável por dar o título ao Vasco. Aos 48 minutos, ele disparou pela ponta esquerda, deixou os marcadores para trás e soltou uma bomba, sem chances para o goleiro – com o empate em 3 a 3, o Gigante da Colina levantou a taça.

    Créditos: CBF

  • Centenário Série B

    Centenário Série B

    Cruzeiro amarga mais um ano na B. Planejamento e dívidas colocam clube em xeque

    Quem imaginaria este cenário? Clube que conquistou títulos nos últimos anos estaria no ano de seu centenário na Série B do Brasileirão?

    O Cruzeiro que é um gigante histórico do futebol mundial, amarga o retrato de centenas de erros.

    A ilusão dos títulos conquistados, deixaram o torcedor em êxtase e toda esta euforia foi o cenário perfeito para que o mal se instalasse no comando do clube.

    O escárnio nas finanças do clube chegaram ao ponto de diretor do clube gastar o dinheiro deste em um prostíbulo. E foi o que o Cruzeiro virou, um bordel, uma zona.

    Diretores e presidentes fazendo o que bem entendem, gastando o que podem do clube, o rebaixamento era questão de tempo e veio.

    Se não bastasse cair, ainda, por conta das dívidas, foi punido no campo esportivo perdendo pontos por não honrar contratos.

    Começar a Série B, cada vez mais competitiva, devendo pontos, cheio de dívidas e com um time todo remendado, não era de se esperar a subida fácil.

    A subida não veio, três treinadores diferentes, um amontoado de jogadores contratados e dispensados ao longo da competição. Além dos problemas extracampo, como atraso de salários (falta um mês e meio e mais o 13º a serem pagos).

    Aliado a isso, o discurso cômodo de que o objetivo era escapar da Série C, mesmo com a melhoria do time na Série B no início de trabalho de Felipão, virou muleta. E assim ficou. Mesmo com a possibilidade ainda de brigar lá em cima, o Cruzeiro se acomodou e viu que o suficiente era chegar à pontuação para escapar do rebaixamento.

    Com os resultados recentes, o Cruzeiro se apega ao discurso de permanecer na Série B e já começa a demonstrar que subir é realmente uma utopia.

    Os dois últimos anos machucaram os únicos que se preocupam com o clube: seu torcedor. Porém o que tudo indica, que as chagas abertas por outrora irão demorar a cicatrizar e provavelmente o enredo desta novela tragicômica terá um final mais parecido com algumas óperas: um final bem triste.

  • Mais uma praça esportiva em Taboão da Serra

    Mais uma praça esportiva em Taboão da Serra

    Prefeito Fernando Fernandes entrega quadra poliesportiva no Jardim Três Marias

    O Jardim Três Marias ganhou nesta quarta-feira, 23, uma quadra poliesportiva coberta com toda a infraestrutura para a prática de atividades. A cerimônia de inauguração teve a presença de diversas autoridades municipais, entre elas o prefeito Fernando Fernandes, que destacou a importância do equipamento para o bairro e adjacências.

    “É uma obra importante pois essa região não tinha espaços de lazer. Agora, as crianças, os adultos e os idosos terão como praticar suas atividades físicas e esportivas. Sei que a vereadora Érica, que lutou por esse espaço e por recursos, e toda a Câmara, garantirão que nessa quadra aconteçam todas as atividades para as quais nós fizemos essa obra”.

    A obra, localizada na Rua João Meneghette, 200, conta com aproximadamente 1800m² de construção, sendo 560m² referentes à quadra, que é coberta com uma estrutura metálica e tem um alambrado de proteção. O valor da construção é de R$555.485.

    Foi feito um trabalho amplo com a construção de escadarias, muretas, rampas de acesso e nivelamento do terreno. Outras autoridades também prestigiaram o evento, como os vereadores Érica Franquini, Dr. Ronaldo Onishi, Marcos Paulo, Joice Silva e Priscila Sampaio, e os secretários Fábio Fernandes (Governo), Laura Neves (Desenvolvimento Econômico), Dra. Raquel Zaicaner (Saúde), Dr. Joel Ney de Sanctis Jr. (Assuntos Jurídicos), Daniel Borges (Comunicação), Arlete Silva (Assistência Social), Maria Cecília (Educação), Sandra Pereira (Habitação) e Daniel Bogalho (Manutenção).

  • O jornalismo esportivo perde Orlando Duarte, o mestre

    O jornalismo esportivo perde Orlando Duarte, o mestre

    Lenda do jornalimos já vinha sofrendo com Alzheimer e o Covid agravou sua situação

    Uma perda sem tamanho para a cultura esportiva nacional.

    Com passagens por SBT, Band, Jovem Pan e tantas outras, autor de mais de 30 livros, mais de 12 copas do mundo cobertas in loco, Orlando Duarte é uma referência.

    Referência que iluminou milhares de jornalistas esportivos pelo país e com sua cultura dava um banho de conhecimento a todos que o acompanhavam.

    Mas infelizmente nos últimos anos, o Alzheimer acometeu Orlando, que ficou sob os cuidados de sua amorosa esposa.

    E a Pandemia pegou o mestre. Fragilizado pelo Alzheimer, o Covid foi o golpe fatal no gênio do jornalismo esportivo.

    A todos que amam o esporte fica seu legado, através de seus livros e seus discípulos.

    Valeu Orlando, eternamente nosso mestre