Oscar Piastri lidera o grid para a corrida principal, enquanto Lewis Hamilton conquista vitória inédita na Sprint Race com a Ferrari
A classificação para o GP da China de Fórmula 1 2025 trouxe surpresas e disputas acirradas. Oscar Piastri, da McLaren, garantiu sua primeira pole position na categoria, seguido por George Russell e Lando Norris.
Max Verstappen ficou em quarto, enquanto Lewis Hamilton, vencedor da Sprint Race, largará em quinto com a Ferrari.
Na Sprint Race, realizada no sábado, Hamilton brilhou ao conquistar sua primeira vitória na modalidade e a primeira da Ferrari em corridas sprint. O britânico liderou com segurança, deixando Oscar Piastri e Max Verstappen para trás. Gabriel Bortoleto, representante brasileiro, enfrentou dificuldades e terminou na 18ª posição.
O GP da China promete mais emoções neste domingo, com a corrida principal marcada para as 4h (horário de Brasília).
O brasileiro Erikys, com passagens principalmente por clubes de Pernambuco, está feliz da vida por retornar a China
Ele nasceu em Caruaru, mas não esconde de ninguém que um lugar bem distante tem também um espaço considerável no coração. Tudo isso por culpa do futebol.
No ano passado, o atacante fez a festa no futebol chinês. Pelo Heilongjiang Ice City, fez 14 gols e deu mais cinco assistências em 28 jogos. Tamanho destaque fez o Cheonan City, tradicional clube da Coréia do Sul, efetuar sua contratação. Mas após cinco jogos pelo novo clube, ele novamente recebeu uma oferta da China. E não pensou duas vezes.
“Eu sei que Caruaru é minha casa, eu amo o estado de Pernambuco, o Nordeste. Mas a China ganhou meu coração também. Gostei muito de morar aqui, de jogar aqui, já conheço muitas coisas. Claro que na Coréia foi legal, mas aqui na China é diferente, já estava adaptado, sei de todos os costumes e me sinto muito bem”, afirmou.
Hoje Erikys é jogador do Shijiazhuang Gongfu, que disputa a segunda divisão chinesa. O brasileiro é titular e ajudou o time a conquistar sete dos últimos nove pontos em disputa. Atualmente em sétimo na tabela e restando 11 compromissos pela frente, o foco é o acesso. “Já estou muito bem adaptado aqui na nova equipe, me sentindo muito bem. Como eu disse eu amo aqui a China, é um país muito legal, com uma cultura rica e pessoas educadas. Vamos fazer de tudo para subir o time, enquanto há chances temos que brigar”, finalizou.
China lidera com 61 pódios, e França fica em terceiro lugar com 25
Neste domingo (13), foi realizada a cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Inverno de Pequim, na China.
A cerimônia, tradicionalmente mais enxuta do que a de abertura, contou apenas com a presença dos porta-bandeiras de cada país.
O representante do Brasil foi o snowboarder gaúcho André Barbieri. A competição chegou ao fim com alguns resultados marcantes.
A China lidera o quadro de medalhas, com 61 pódios no total (18 ouros, 20 pratas e 23 bronzes). Antes de sediar os Jogos em 2022, o país só havia conquistado uma medalha na história, em 2018. Na segunda colocação do quadro ficou a Ucrânia, cuja delegação chegou ao país asiático já com o conflito armado com a Rússia em andamento. Os atletas ucranianos conquistaram, no total, 29 medalhas, sendo 11 ouros, 10 pratas e oito bronzes, registrando a melhor performance do país em todos os tempos.
O Brasil encerrou sua terceira participação em Jogos Paralímpicos de Inverno sem pódios, mas com motivos para comemorar. Com seis atletas, esta foi a maior delegação que o país já levou ao evento.
Na última prova que contou com a presença de atletas brasileiros em Pequim, a equipe verde-e-amarela alcançou o oitavo lugar no revezamento misto do esqui cross-country. Os esquiadores Aline Rocha, Cristian Ribera, Guilherme Rocha e Robelson Lula conseguiram melhorar o resultado obtido em Pyeongchang, em 2018, quando o Brasil terminou em 13º lugar.
A evolução também chamou atenção por outro detalhe: há quatro anos, na Coreia do Sul, o Brasil competiu com apenas dois atletas, Aline e Cristian, que tiveram que esquiar dois trechos cada um. Desta vez, de forma inédita, a equipe estava completa, com cada esquiador sendo responsável por 2,5 km. Os brasileiros fizeram o tempo de 34min10s.
Aline Rocha e Cristian Ribera, aliás, também foram os responsáveis pelos melhores resultados individuais do Brasil em Pequim. Ambos esquiadores correram as provas do cross country de curta, média e longa distância. Aline alcançou o 10º lugar nas duas primeiras e o sétimo na terceira. Cristian terminou em 9º, 13º e 14º, respectivamente.
Os resultados refletem o aumento nos investimentos para este ciclo. Agora, os atletas aguardam por uma performance ainda melhor – e quem sabe o primeiro pódio – na edição de 2026, que acontecerá em duas sedes na Itália: Milão e Cortina d’Ampezzo.
Ren Ziwei, Wu Dajing, Fan Kexin e Qu Chunyu garantiram a conquista da China
A China começou as Olimpíadas de Inverno em casa em grande estilo ao conquistar a medalha de ouro do revezamento por equipes mistas da patinação de velocidade em pista curta de maneira dramática neste sábado (5).
Ren Ziwei, Wu Dajing, Fan Kexin e Qu Chunyu fizeram 2min37s348 em 2 mil metros na final para vencer Itália e Hungria, respectivamente em segundo e terceiro lugar no estádio Indoor da Capital.
Wu, que conquistou a única medalha de ouro da China nos Jogos de 2018 em Pyeongchang, cruzou a linha de chegada 0s016s à frente do italiano Pietro Sighel. A Hungria ficou com a medalha de bronze.
A China conquistou cinco títulos nas Olimpíadas de 2010 em Vancouver e três em Sochi, em 2014.
“Passei por muitos altos e baixos nos últimos quatro anos. Agradeço a minha equipe por não ter desistido de mim. Eu também quero me agradecer por não ter desistido de mim mesmo”, disse Wu a repórteres.
“Eu conseguia sentir que estava sendo perseguido de perto durante a corrida. Meus companheiros estavam me incentivando e pediram que eu forçasse meus limites. A equipe realmente confia em mim para me deixar correr as últimas voltas”, afirmou.
Tendo vencido dois dos quatro eventos da Copa do Mundo nesta temporada, a China era favorita, especialmente após a Holanda ser eliminada na primeira semifinal.
Mas terminou a sua semifinal em terceiro lugar, atrás de Hungria e dos Estados Unidos, o que a teria impedido de disputar a final, mas a corrida foi revisada por possíveis infrações.
Após cinco minutos de análise, o Comitê Olímpico Russo acabou sendo desclassificado por obstrução, junto com os EUA, penalizados por um bloqueio.
A final também foi apertada, com outra revisão após chegada cabeça a cabeça.
Embora o resultado da corrida tenha sido mostrado no telão do estádio, os italianos Arianna Fontana, Martina Valcepina, Andrea Cassinelli e Sighel se jogaram em cima da bandeira nacional, assim como os chineses.
O único anúncio após a investigação foi uma penalidade para o quarto colocado Canadá, e as centenas de espectadores subiram o volume no estádio, que no resto do tempo foi bastante quieto.
Tenista chinesa não é vista desde que denunciou assédio sexual
A tenista chinesa Peng Shuai está em casa por livre vontade e fará uma aparição pública “em breve”, disse neste sábado (20) o editor-chefe do Global Times, Hu Xijin, proeminente jornalista da mídia estatal.
Peng, que foi líder do ranking mundial de duplas, não foi vista ou ouvida publicamente desde que acusou, nas redes sociais chinesas, em 2 de novembro, o ex-vice-premiê Zhang Gaoli de agressão sexual. Ela disse ter tido um relacionamento consensual intermitente com ele.
Nem Zhang nem o governo chinês comentaram a alegação. A postagem de Peng na mídia social foi rapidamente excluída e o tópico foi bloqueado de discussão na internet altamente censurada da China.
“Nos últimos dias ela ficou livremente em sua própria casa e não quer ser incomodada. Ela aparecerá em público e participará de algumas atividades em breve”, escreveu Hu no Twitter.
O Global Times é publicado pelo People’s Daily, o jornal oficial do Partido Comunista da China.