Tag: Catar 2022

  • Em jogo chato, Inglaterra e Estados Unidos ficam no 0 a 0 pelo Grupo B

    Em jogo chato, Inglaterra e Estados Unidos ficam no 0 a 0 pelo Grupo B

    Resultado mantém todos os times da chave com chances de classificação

    Inglaterra e Estados Unidos não saíram do 0 a 0, na tarde desta sexta-feira (25) no Estádio de Al Bayt, em Al Khor, pela segunda rodada do Grupo B da Copa do Mundo do Catar. O resultado, combinado com a vitória de 2 a 0 do Irã sobre o País de Gales, manteve todas as seleções da chave com chances de classificação às oitavas de final do torneio.

    A Inglaterra lidera o grupo com quatro pontos, com o Irã, em segundo, com três, os Estados Unidos vêm logo atrás com dois, enquanto o País de Gales ficou em último com apenas um ponto.

    A definição dos classificados será na próxima terça-feira (29), quando Irã e Estados Unidos protagonizam um dos confrontos mais esperado da primeira fase no Estádio Al Thumama a partir das 16h (horário de Brasília). No mesmo dia e horário, País de Gales e Inglaterra jogam no Estádio Ahmad Bin Ali.

    A partida entre norte-americanos e ingleses foi mais movimentado na etapa inicial, quando surgiram as melhores oportunidades de gol. O domínio foi dos EUA, com Weah cruzando da direita aos 25 minutos para McKennie bater de primeira, da pequena área, e perder uma grande chance. Sete minutos depois, o camisa 10 dos EUA, Pulisic, recebeu pelo lado esquerdo e mandou um chutaço no travessão do goleiro Pickford.

    Na etapa final, o jogo caiu muito de ritmo e de intensidade. Sem criarem maiores chances, os dois times pareceram satisfeitos com o empate.

  • Irã derrota Gales nos minutos finais e sonha com oitavas da Copa

    Irã derrota Gales nos minutos finais e sonha com oitavas da Copa

    Com um a mais, iranianos triunfaram por 2 a 0 no Grupo B

    Com gols nos acréscimos do segundo tempo, o Irã derrotou o País de Gales por 2 a 0, na manhã desta sexta-feira (25) no Estádio Ahmad Bin Ali (nome de um falecido Emir do Catar), e permanece vivo na luta por uma das duas vagas do Grupo B da Copa do Catar para as oitavas de final.

    A partida, que teve início às 13 horas (horário local), sob o sol forte do deserto, favorecia o Irã e exigia ainda mais dos jogadores de Gales. A proximidade geográfica também ajudava os iranianos: sua torcida tinha comprado a maior parte dos 40.875 ingressos. Ainda assim, o 1º tempo foi disputado em modo lento, bem longe das áreas dos goleiros e com um festival de erros.

    Com 13 minutos, ocorreu o primeiro lance de perigo numa partida considerada morna, quando o camisa 13, Moore, entrou rapidamente num cruzamento, deu um toque na bola, mas o goleiro Hosseini espalmou no reflexo.

    A resposta do Irã foi certeira. Aos 15 minutos, Roberts fez o que não se deve fazer, atravessou a bola em frente à área de sua equipe. Os iranianos se aproveitaram disso e tocaram até o gol de Gales. No entanto, Gholizadeh estava impedido ao concluir para as redes. O gol foi anulado pelo VAR (árbitro de vídeo).

    Aos 46 minutos, cruzamento para a área de Gales, Sardar esticou a perna, mas não a alcançou e os europeus se livraram mais uma vez. Aos 49, Ahmad arriscou de fora da área, mas Hennessey encaixou firme. Foi o último lance de um 1º tempo de pouco futebol e muita correria sob um calor sufocante.

    Na etapa final, ocorreu o lance mais improvável desta Copa do Mundo, certamente. Azmoun correu até a área de Gales, encheu o pé e viu a bola pegar na trave. No rebote, Gholizadeh arriscou de fora da área e também viu a trave salvar a meta do goleiro Hennessey. Era inacreditável o azar do Irã, ou o excesso de sorte do goleiro do Nottingham Forest (Inglaterra).

    Com 20 minutos da etapa final, estava claro que o País de Gales jogava por uma bola, apostando em contra-ataques e se defendendo das investidas do Irã como podia. Uma estratégia arriscadíssima do técnico Rob Page. O possível pontinho conquistado com o 0 a 0 seria um prêmio à incompetência do time durante os 90 minutos.

    Aos 27 minutos, Hennessey voltou a ser exigido: Ezatolahi chutou no cantinho e o goleiro teve que se esticar todo para espalmar para corner. Aos 38 minutos, foi a vez de Gales arriscar. Um míssil de Davies encontrou o goleiro Hosseini, que espalmou por cima.

    Aos 40 minutos, o goleiro Hennessey, herói da partida até então, foi expulso de campo. Para conter um lançamento do Irã, ele saiu da área, esticou a perna e atingiu o rosto do atacante Mehdi Taremi. Transformou-se em vilão, num lance muito parecido com a falta que Harold Schumacher, goleiro alemão, fez em Patrick Battiston, da França, nas semifinais da Copa da Espanha (1982).

    Aos 53 minutos do 2º tempo, com um a mais em campo, o Irã finalmente balançou as redes do País de Gales. Um míssil de fora da área do reserva Roozbeh Cheshmi entrou no cantinho da meta do também reserva Ward. Inacreditável! O primeiro gol em chute de fora da área nesta Copa do Mundo.

    Cabia ainda mais, aos 55 minutos, em contra-ataque rapidíssimo, Ramin Rezaeian apareceu diante de Ward e bateu por cima para dar números finais ao confronto, 2 a 0. O árbitro Mário Alberto Escobar, da Guatemala, apitou o fim do jogo em seguida.

    Com o triunfo, o Irã se coloca em ótima posição no Grupo B, pronto para enfrentar os Estados Unidos, na terceira rodada, na próxima terça-feira (29) a partir das 16h. Já os galeses terão os ingleses pela frente no mesmo horário.

  • Pombo voa e Brasil domina Sérvia na estreia

    Pombo voa e Brasil domina Sérvia na estreia

    Camisa 9 marcou duas vezes, uma delas um golaço de voleio

    Contando com o faro de gol do atacante Richarlison, o Brasil derrotou a Sérvia por 2 a 0, nesta sexta-feira (24) no Estádio de Lusail, em seu primeiro jogo pelo Grupo G da Copa do Catar. Com este resultado, a seleção brasileira lidera a chave com o mesmo número de pontos da Suíça, que tem um saldo de gols pior.

    Diante de 88.103 torcedores (num estádio com capacidade oficial para apenas 80 mil), o Brasil deu um show de futebol. Porém, quando começou a partida ficou nítida a estratégia da Sérvia: fazer marcação alta, pressionando a saída de bola da equipe brasileira. Seria apenas um sufoco inicial, que exige muito fôlego para continuar durante toda a partida. Ainda assim, isso fez com que o jogo ficasse sem espaços, tanto para a criação, quanto para os dribles e houvesse uma multiplicação do número de faltas feitas pelo time europeu.

    O primeiro melhor momento ocorreu aos 12 minutos, quando Neymar cobrou um escanteio fechado e por pouco não fez um gol olímpico. Porém, o goleiro Milinkovic, de 2,02 metros, deu um soco em direção à linha e fundo. Aos 20 minutos, Casemiro teve liberdade para chutar da intermediária e experimentou novamente o goleiro sérvio, que defendeu em dois tempos.

    Aos 26 minutos, novo lance importante da seleção, quando Vinícius Júnior foi lançado na área e Milinkovic saiu nos pés do atacante brasileiro para abafar a jogada. A essa altura, a Sérvia já estava toda retrancada, com uma linha de cinco e outra de quatro homens diante da área. Aos 31, foi a vez de Neymar cruzar rasteiro e Thiago Silva tentar de carrinho, mas a Sérvia foi salva novamente por seu goleiro.

    Doze minutos depois Raphinha recebeu na área e finalizou, mas o chute saiu muito fraco, facilitando a defesa de Milinkovic. As chances, por mais que não fossem tão claras, iam aparecendo. A Sérvia estava pressionada e só ia ao ataque em raríssimas ocasiões. Dessa forma, com Richarlison encaixotado na frente e Raphinha e Vinícius Júnior tendo poucas chances, o Brasil foi para o vestiário com o amargo empate por 0 a 0. Natural para uma seleção que estava desacostumada a enfrentar adversários europeus, times muito altos e que marcam sob pressão o campo todo.

    Com um minuto da etapa final, Raphinha roubou a bola no ataque e teve uma chance de ouro, mas chutou em cima de Milinkovic. Um lance que poderia mudar o destino do jogo. Porém, já era visível a nova postura do Brasil, pressionando ainda mais a defesa sérvia e colocando fogo no jogo. Faltava apenas a finalização perfeita. Aos 9 minutos, Vinícius Júnior tocou para Neymar na área, mas o camisa 10 chutou para fora.

    Porém, o brasileiro lamentou mesmo o míssil dado por Alex Sandro aos 14 minutos, lance no qual a bola pegou no pé da trave do goleiro sérvio.

    Aos 17, enfim, a redenção! Neymar bagunçou a zaga e tocou para Vinícius Júnior, que chutou cruzado para o goleiro espalmar para a frente. A estrela de Richarlison começou a brilhar então, quando o atacante do Tottenham (Inglaterra) bateu de primeira para fazer um país inteiro explodir de felicidade: 1 a 0! Aos 21 minutos, Vinícius Júnior teve outra oportunidade clara, mas escorregou sozinho dentro da grande área.

    Mas o melhor ainda estava por vir. Aos 29 minutos Vinícius Júnior avançou pela esquerda e cruzou à meia altura. No meio da área Richarlison dominou de direita, levantando a bola, e bateu de voleio, de esquerda, para marcar um golaço. O gol mais bonito da Copa do Catar até aqui. 2 a 0 para o Brasil!

    O técnico Tite começou a realizar mudanças na equipe, uma delas que deixa causa certa preocupação, a de Neymar, que levou uma entrada dura no pé direito. Porém, mesmo com as mudanças, o Brasil continuou mandando no confronto, e criando oportunidades, como a de Casemiro, aos 36 minutos, quando arriscou de fora da área para acertar o travessão da Sérvia. Sem dúvida, a melhor apresentação de uma seleção neste Mundial após os 16 jogos da primeira rodada.

    Na próxima segunda (28), pela segunda rodada do Grupo G, o Brasil pega a Suíça a partir das 13h (horário de Brasília). Já Sérvia e Camarões, derrotados na primeira rodada, buscarão a reabilitação no mesmo dia, mas a partir das 7 horas.

    Ficha Técnica:

    Brasil 2 x 0 Sérvia

    Data: Quinta-feira, 24 de novembro de 2022.

    Local: Al Daayen (Catar).

    Juiz: Alireza Faghani (Irã).

    Público: 88.103.

    Brasil: Alisson; Danilo, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Lucas Paquetá (Fred) e Neymar (Antony); Richarlison (Gabriel Jesus), Raphinha (Martinelli) e Vinícius Júnior (Rodrygo). Técnico: Tite.

    Sérvia: Milinkovic; Pavlovic, Milenkovic e Veljkovic; Gudelj (Ilic), Zivkovic (Radonjic), Lukic (Lazovic) e Mladenovic (Vlahovic); Mitrovic (Maksimovic), Tadic e Savic. Técnico: Dragan Stojkovic.

    Gols: No 2º tempo: Richarlison (17) e Richarlison (29).

  • Com gol histórico de Cristiano Ronaldo, Portugal supera Gana por 3 a 2

    Com gol histórico de Cristiano Ronaldo, Portugal supera Gana por 3 a 2

    Atacante português se tornou o primeiro jogador a marcar em 5 Copas, pois Marta já havia realizado o feito

    Contando com o brilho de Cristiano Ronaldo, Portugal superou Gana por 3 a 2, na tarde desta quinta-feira (24), e assumiu a liderança do Grupo H da Copa do Mundo, no qual Coreia do Sul e Uruguai aparecem na segunda posição após empatarem sem gols.

    No estranho Estádio 974 (o número é relativo à quantidade de contêineres encaixados que formam a praça de esportes temporária e desmontável), Portugal e Gana começaram suas caminhadas diante de mais de 42 mil torcedores.

    No papel, Portugal tem um timaço. Na realidade, o técnico Fernando Santos (campeão da Euro 2016 e da Liga Europa 2019) parece ainda não conseguir extrair o melhor de cada um. Por isso, tanta dificuldade em uma partida em que o time teve mais posse de bola, criou os melhores lances e viu o atacante Cristiano Ronaldo desperdiçar duas chances antes mesmo dos 15 minutos do 1º tempo, um passe no corredor central que ele não dominou corretamente e uma cabeçada para fora.

    Aos 30 minutos, Cristiano Ronaldo recebeu na frente, o zagueiro de Gana desabou e o árbitro marroquino, naturalizado norte-americano, marcou empurrão. O camisa 7 ignorou o apito e ainda completou para as redes, mas o jogo estava parado.

    De certa forma, a tônica do jogo mostrava Gana acuada, sem opções de saída de bola e até confortável em ficar se defendendo, garantindo o 0 a 0 (aliás, um resultado muito persistente nesta Copa).

    No 2º tempo, Gana conseguiu se soltar. Aos 9 minutos, num contra-ataque muito rápido, Kudus arriscou rasteiro de fora da área e a bola passou rente à trave do goleiro Diogo Costa.

    Aos 17 minutos, Cristiano Ronaldo se jogou na área de Gana, o árbitro marcou pênalti, mas os jogadores africanos pressionaram para que Ismail Elfath consultasse o VAR (árbitro de vídeo). O juiz deu de ombros para as reclamações e CR7 foi para a cobrança, perfeita, estufando as redes do goleiro Ati. Com este gol, o português se tornou o primeiro jogador masculino da história ao marcar ao menos uma vez em cinco Copas diferentes, já que a rainha Marta já atingiu esta marca, antes de CR7.

    Porém, a resposta não tardou. Aos 27 minutos, Kudus cruzou rasteiro e André Ayew, atacante do Al Saad (Catar) completou de dentro da pequena área: 1 a 1.

    Aos 32 minutos, os portugueses recuperam a bola e tocaram para o garoto João Félix, atacante do Atlético de Madrid (Espanha), que foi parar diante do goleiro Ati e antes de dar um toquinho para marcar 2 a 1.

    Gana perdeu totalmente a concentração. Os portugueses roubaram a bola e William Carvalho tocou na área para o reserva Rafael Leão. O atacante do Milan (Itália) apenas ajeitou o corpo e colocou a bola na chamada bochecha da rede do goleiro Ati: 3 a 1 aos 34 minutos.

    Aos 43 minutos, os africanos voltaram a pressionar pela direita, aproveitando as falhas do lateral João Cancelo. Cruzamento para a área e Bukari, de cabeça, testou livre. O goleiro Diogo Costa nem se mexeu para diminuir para 3 a 2.

    Para aumentar o nervosismo, o árbitro deu 9 minutos de acréscimo e o jogo ficou ainda mais faltoso. Mas o placar permaneceu sem novas alterações até o fim.

    Os lusos venceram no sufoco, mas jogaram toda a pressão na segunda rodada para o Uruguai, adversário da próxima segunda-feira (28). No mesmo dia, Gana entrará em campo contra a Coreia do Sul precisando vencer a qualquer custo. O Grupo H promete fortes emoções.

    Fonte: EBC
  • Camaronês Embolo decide vitória da Suíça sobre seu país natal

    Camaronês Embolo decide vitória da Suíça sobre seu país natal

    No duelo que abriu a chave brasileira na Copa do Mundo do Catar, melhor para a Suíça. Nesta quinta-feira (24), os suíços derrotaram Camarões por 1 a 0 no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah, pelo Grupo G da competição.

    Curiosamente, o gol da vitória europeia saiu dos pés de um atacante nascido no país adversário. Breel Embolo é natural de Yaoundé, capital camaronesa, de onde saiu aos cinco anos, com a mãe, para viver na França e, no ano seguinte, na Suíça. O jogador se naturalizou em 2014, ano em que estreou na equipe profissional do Basel, time da cidade suíça onde foi morar.

    O triunfo manteve a escrita suíça de não perder na primeira rodada de uma Copa desde 1966, na Inglaterra. De lá para cá, são quatro empates e, agora, três vitórias. O país não esteve presente nos Mundiais de 1970 a 1990, 1998 e 2002. Os Leões Indomáveis (como é conhecida a seleção de Camarões), por outro lado, sofreram a oitava derrota consecutiva em um Mundial. A última vez que os africanos saíram de campo vitoriosos na competição foi há 20 anos, no Japão.

    Os suíços têm o Brasil como próximo adversário, na segunda-feira (28), às 13h, no Estádio 974, em Doha. No mesmo dia, mas às 7h, Camarões encara a Sérvia, novamente no Al Janoub.

    Leões dominam primeiro tempo

    A bola longa foi a arma de Camarões para comandar o primeiro tempo. Os Leões Indomáveis criaram as duas melhores chances e obrigaram os suíços a terem de se arriscar e abrirem mão da paciência, principalmente nos 15 minutos que antecederam o intervalo. Os africanos finalizaram a etapa inicial com mais posse (45% a 44%), depois de ficarem a maior parte do tempo atrás na estatística.

    A primeira oportunidade camaronesa foi aos nove minutos. Bryan Mbeumo recebeu do volante Martin Hongla pela esquerda, entrou na área e bateu cruzado, em cima do goleiro Yann Sommer. No rebote, quase na marca do pênalti, o também atacante Karl Toko Ekambi chutou de primeira, mas por cima. Aos 13, após outro lançamento, o atacante Eric Maxim Choupo-Moting tomou do zagueiro Manuel Akanji na intermediária e disparou pela esquerda, em direção ao gol, mas o arremate saiu fraco, na saída de Sommer.

    A Suíça, por sua vez, mostrou dificuldades para chegar ao último terço do campo. Apenas aos 39 minutos é que Embolo invadir a área, pela esquerda, com a finalização travada por Jean-Charles Castelletto, que desviou pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio pelo atacante Ruben Vargas, o também zagueiro Nico Elvedi cabeceou rente à trave direita. Foi também pelo alto e de cabeça, após mais um tiro de canto, que Akanji ficou no quase, nos acréscimos.

    Gol precoce inverte cenário

    Na volta do intervalo, porém, o jogo mudou. Tudo porque, já na primeira finalização em direção à meta camaronesa, os suíços abriram o placar. Aos dois minutos, o volante Remo Freuler lançou Xherdan Shaqiri na esquerda. O meia cruzou de primeira e rasteiro para Embolo, livre, concluir para as redes. Nascido em Camarões, o camisa 7 não comemorou o gol.

    A mudança no placar deixou o confronto mais franco. Aos 11 minutos, Choupo-Moting escapou de Akanji pela direita e finalizou rente à linha de fundo, dentro da área, parando em Sommer. Aos 20, foi a vez de Andre Onana, goleiro camaronês, trabalhar. Em lance semelhante ao do primeiro gol, o lateral Silvan Widmer cruzou pela direita e Vargas chegou batendo na área, para boa defesa do camisa 23 dos Leões Indomáveis.

    O cenário se inverteu em relação à primeira etapa. Se Camarões teve de recorrer à paciência da troca de passes, a Suíça apostou nas bolas lançadas às costas da defesa e esteve mais perto do segundo gol que os africanos do empate. Aos 36 minutos, o volante Fabian Rieder recebeu na esquerda e cruzou rasteiro. O zagueiro Nicolas N’Koulou se antecipou a Onana para cortar e quase marcou contra. Aos 43, o volante Granit Xhaka soltou a bomba da entrada da área e parou no goleiro camaronês. Nos acréscimos, o atacante Haris Seferovic ainda teve uma última oportunidade, mas o chute próximo à marca do pênalti explodiu em Castelletto.

    Fonte: EBC
  • Uruguai fica no 0 a 0 com a Coreia do Sul na estreia do Grupo H

    Uruguai fica no 0 a 0 com a Coreia do Sul na estreia do Grupo H

    É o quarto empate sem gols na primeira rodada do Mundial do Catar

    A Copa do Mundo do Catar presenciou o quarto empate sem gols desta primeira rodada. Nesta quinta-feira (24), Uruguai e Coreia do Sul não saíram do 0 a 0 no Estádio Cidade da Educação, em Doha.

    O confronto abriu o Grupo H do Mundial, que tem ainda Portugal e Gana. O duelo entre europeus e africanos começa às 13h (horário de Brasília) desta quinta (24), no Estádio 974, também na capital do Catar.

    Uruguaios e sul-coreanos voltam a campo na segunda-feira (28). Às 10h, novamente no Cidade da Educação, os Tigres Asiáticos enfrentam Gana. Às 16h, a Celeste Olímpica encara Portugal no Estádio de Lusail, reeditando o confronto pelas oitavas de final da Copa passada.

    Apesar da imposição sul-coreana na posse de bola e no volume ofensivo nos primeiros minutos, foi o Uruguai quem mais assustou na etapa inicial.

    Aos 18 minutos, o meia Federico Valverde foi lançado na área, girou e chutou por cima. Três minutos depois, Facundo Pellistri cruzou pela direita, à meia altura, mas o também atacante Darwin Núñez não chegou à tempo de finalizar.

    Aos 26, Mathías Olivera puxou o contra-ataque pelo meio, tendo quatro uruguaios contra três asiáticos. O lateral, porém, demorou a rolar para Núñez, que estava desmarcado. Quando o fez, foi com força, facilitando a vida do goleiro Kim Seung-Gyu.

    A Coreia do Sul, enfim, conseguiu responder aos 33 minutos, com Hwang Ui-Jo. O atacante concluiu, livre, próximo à marca do pênalti, um cruzamento rasteiro, pela direita, do lateral Kim Moon-Hwan, mas o chute foi por cima do gol. Os Tigres Asiáticos tentaram recuperar o controle do jogo, mas a Celeste Olímpica é quem teve a última chance da etapa inicial, em cabeçada do zagueiro Diego Godín, após cobrança de escanteio, que bateu na trave esquerda.

    O cenário do primeiro tempo se repetiu na volta do intervalo, com os sul-coreanos trocando passes no campo ofensivo e o Uruguai mais incisivo. Aos 17 minutos, Godín lançou Núnez na esquerda em contra-ataque. Ele poderia entrar na área e finalizar, mas preferiu levar a bola até a linha de fundo e cruzar rasteiro, sendo bloqueado por Kim Seung-Gyu.

    A diferença para a etapa inicial é que o duelo ficou mais truncado. A Coreia do Sul recuou as linhas de marcação, dando o bote a partir do meio-campo e deixando a bola com a Celeste Olímpica. Aos 35, Núñez teve mais uma chance, ao receber na entrada da área pela esquerda, levar para o pé direito e bater cruzado. O artilheiro Edinson Cavani (que entrou no lugar do também atacante Luís Súarez) tentou desviar de cabeça, mas o arremate saiu rente à meta, à esquerda.

    Aos 43, os sul-americanos pararam novamente no poste, desta vez com Valverde, que avançou pela esquerda e soltou a bomba da intermediária, acertando o travessão. Os asiáticos responderam no lance seguinte, graças à bobeada do goleiro Sergio Rochet, que afastou mal e deixou a bola nos pés do atacante Son Heung-Min. O craque sul-coreano arriscou de fora da área, à esquerda do gol uruguaio. Nos acréscimos, as equipes se abriram em busca do gol da vitória, mas pecaram no último passe e não alteraram o placar.

  • Bélgica sofre frente a uma boa equipe do Canadá mas vence por 1 a 0

    Bélgica sofre frente a uma boa equipe do Canadá mas vence por 1 a 0

    Courtois defende pênalti e Batshuayi marca o gol da vitória

    Foi bem mais complicado do que se poderia imaginar, mas a Bélgica derrotou o Canadá por 1 a 0 na tarde desta quarta-feira (23) no primeiro jogo das duas equipes pelo Grupo F da Copa do Catar. A partida foi disputada no Estádio Ahmad Bin Ali.

    Belgas e canadenses estão na mesma chave de Croácia e Marrocos, que empataram em 0 a 0 na manhã desta quarta. Desta forma, a Bélgica lidera com três pontos. Croácia e Marrocos estão com 1 ponto cada, enquanto o Canadá ainda não pontuou.

    O gol da partida foi marcado pelo atacante Batshuayi, aos 43 minutos da etapa inicial. Após lançamento longo do zagueiro Alderweireld, o centroavante, que substitui nos dois primeiros jogos o artilheiro Lukaku (desfalque por problema na coxa esquerda), passou pelo zagueiro Vitória e fuzilou a rede do goleiro Borjan. Porém, essa deve ter sido a única chance no primeiro tempo da seleção que eliminou o Brasil no Mundial de 2018 (Rússia).

    O jogo, principalmente, na etapa inicial, foi dominado pelo Canadá. Aos 10 minutos de jogo, o juiz Janny Sikazwe, auxiliado pelo VAR (árbitro de vídeo), marcou de forma acertada uma penalidade máxima para os norte-americanos após Carrasco desviar uma finalização canadense com a mão dentro da área. Porém, o goleiro Courtois defendeu a cobrança de Alphonso Davies, mostrando a razão de ter sido escolhido pela revista France Football como o melhor jogador do mundo na posição.

    Aos 12, a equipe de arbitragem cometeu um grave erro. O meia Hazard recuou uma bola que ficou para um atacante canadense dentro da área. Ele foi derrubado pelo zagueiro Vertonghen, mas o lance já havia sido parado por posição irregular. Depois, foram no mínimo mais três boas chances canadenses. Hoilett, aos 15, com um chute rasteiro próximo à trave direita dos belgas. Johnston, aos 29, batendo com força para defesa de Courtois à queima-roupa. E aos 46, quando Buchanan concluiu de carrinho na entrada da pequena área um cruzamento forte vindo da direita, mas a bola seguiu por cima do gol.

    Na etapa final os dois times fizeram algumas alterações e sentiram também o calor na cidade de Al Rayyan. O ritmo do jogo caiu bastante e não foram registradas maiores oportunidades de gol, com o placar permanecendo inalterado até o apito final.

    Na segunda rodada da chave, a Bélgica, que participa da terceira Copa consecutiva e tenta melhorar o terceiro lugar de 2018, enfrentará o Marrocos, a partir das 10h (horário de Brasília) do próximo domingo (27) no Estádio Al Thumama. Já o Canadá, que retornou a uma Copa do Mundo após uma ausência de 36 anos, pega a Croácia no mesmo dia, mas a partir das 13h no Estádio Internacional Khalifa.

  • Fúria goleia Costa Rica em sua estreia na Copa

    Fúria goleia Costa Rica em sua estreia na Copa

    Costa Rica não viu a cor da bola no Estádio Al Thumama

    A Espanha passeou em sua estreia na Copa do Catar e goleou a Costa Rica por 7 a 0, na tarde desta quinta-feira (23) no Estádio Al Thumama, pela primeira rodada do Grupo E da competição.

    Foi um duelo desigual. A juventude espanhola contra os veteranos costarriquenhos, com vários jogadores que participaram da Copa de 2014 (Brasil). Se a capacidade de renovação da Espanha impressiona, o ritmo que os comandados de Luís Enrique colocaram em campo também não passou despercebido. Aliás, com apenas meia hora de partida, o placar já indicava 3 a 0.

    Aos 8 minutos, Asensio teve a primeira chance clara de gol, arriscando da meia-lua da grande área, com a bola raspando a trave de Keylor Navas, goleiro remanescente de 2014. Aos 10, não houve jeito. Fazendo a bola rolar de pé em pé, Gavi tocou para Dani Olmo, que, diante de Navas, fez 1 a 0. A posse de bola da Espanha já chegava a 79% naquele momento de domínio absoluto.

    Aos 20 minutos, Jordi Alba cruzou rasteiro para a área, Marco Asensio pegou de primeira, Navas saltou, tocou na bola, mas não o suficiente para evitar o segundo gol espanhol. Os costarriquenhos estavam nocauteados.

    O ritmo alucinante ainda gerou um pênalti para a Espanha aos 29 minutos, quando Jordi Alba foi derrubado na área. Ferran Torres foi para a cobrança, deslocou Navas, bola para um lado, goleiro para o outro: 3 a 0.

    Tamanha vantagem fez a garotada espanhola utilizar o famoso jogo de toques curtos, o tiki-taka, que celebrizou a seleção campeã mundial em 2010. Assim, além de colocar a Costa Rica na roda, aumentava a posse de bola e fazia o tempo passar mais rápido. Em 45 minutos, a Espanha fazia o mais belo jogo do Mundial, enquanto o time costarriquenho, em momento algum, achou uma forma de aprimorar a marcação e tomar a bola.

    Na etapa final, Asensio continuou mandando no ataque. Aos 2 minutos, apareceu livre na intermediária e chutou forte, mas a bola subiu demais. Aos 8 minutos, Ferran Torres recebeu na área, enfrentou o zagueiro, esperou que Navas saísse aos seus pés e chutou rasteiro por baixo do corpo do goleirão. 4 a 0. Virou goleada!

    Com a imensa vantagem, o técnico Luís Enrique começou a modificar o time e colocou os reservas, jogadores ainda mais jovens que os titulares. O ritmo do jogo não diminuiu e a qualidade de toque de bola continuou a mesma. Aos 29 minutos, enfim, Morata levantou a bola para a entrada da grande área, o garoto Gavi, de 18 anos, pegou de primeira, a bola pegou no pé da trave e entrou. 5 a 0! O astro do Barcelona mostrou durante a partida porque seu passe vale mais de R$ 5 bilhões.

    Aos 44 minutos do 2º tempo, Williams fez o cruzamento para a área, Keylor Navas deu rebote para frente, como não se pode fazer, e Soler apareceu para fazer 6 a 0!

    Para quem queria ainda mais. Álvaro Morata triangulou e apareceu na frente do gol, atirou firme e deu números finais ao massacre de Doha. 7 a 0. Os espanhóis faziam sua maior goleada em Copas do Mundo, superando os 6 a 1 sobre a Bulgária, em 1998.

    Na próxima rodada do Grupo E, no domingo (27), enquanto a Espanha joga com os desesperados alemães, a Costa Rica tenta se recuperar diante do surpreendente Japão.

  • Japão apronta, vira o jogo e vence Alemanha

    Japão apronta, vira o jogo e vence Alemanha

    Germânicos protestaram tapando a boca por veto à braçadeira One Love

    Pouco mais de 24 horas depois da Argentina ser derrotada pela Arábia Saudita, a zebra passeou novamente na Copa do Mundo do Catar.

    Nesta quarta-feira (23), a tetracampeã mundial Alemanha foi supreendida e perdeu de virada para o Japão, por 2 a 1, no Estádio Internacional Khalifa, em Doha, na abertura do Grupo E.

    É o segundo Mundial seguido em que os alemães iniciam a participação com derrota. Na edição anterior, na Rússia, a seleção europeia foi superada pelo México, na primeira rodada, por 1 a 0. Os japoneses, por sua vez, repetiram 2018, quando também largaram com uma vitória por 2 a 1, sobre a Colômbia.

    A chave de germânicos e nipônicos ainda conta com Espanha e Costa Rica. O duelo entre os outros integrantes do Grupo E será o próximo desta quarta-feira, a partir de 13h (horário de Brasília), no Estádio Al Thumama, também em Doha.

    Os próximos compromissos de Japão e Alemanha serão no domingo (27), pela segunda rodada. Às 7h, os Samurais Azuis pegam a Costa Rica no Estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan. No fim do dia, às 16h, os germânicos têm pela frente o clássico com a Espanha, no Estádio Al Bayt, em Al Khor.

    Protesto alemão

    Antes de a partida começar, os alemães fizeram protestos. Na pose para a foto oficial, após a execução dos hinos nacionais, os jogadores levaram a mão direita à boca. A Alemanha era uma das seleções cujos capitães utilizariam uma braçadeira com a expressão “One Love” (“Um Amor”, na tradução do inglês), em apoio à causa LGBTQIA+, mas que foram pressionadas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) a recuarem. A homossexualidade é proibida no país-sede da Copa.

    O goleiro Manuel Neuer, capitão alemão, ainda tentou escondeu a braçadeira que utilizava, disponibilizada pela Fifa. Em entrevista coletiva no sábado (18), o presidente da federação germânica, Bernd Neuendorf, reclamou da entidade responsável pelo Mundial pedir “foco no futebol” a quem pretendia se manifestar contra denúncias de violações a direitos humanos no Catar.

    Pressão germânica

    Com a bola rolando, o Japão repetiu a estratégia de outras seleções franco atiradoras nesta Copa, como Arábia Saudita, Tunísia ou Marrocos, iniciando o jogo com a marcação alta para encurtar os espaços alemães. O gol de Daizen Maeda, aos seis minutos, anulado por estar um pouco à frente da zaga no momento do cruzamento do também atacante Junya Ito, pela direita, assustou os tetracampeões mundiais.

    Não demorou, porém, para a Alemanha encaixar a troca de passes mais acelerada e envolver os japoneses, marcando presença com frequência no campo ofensivo e desenvolvendo os ataques pelos lados. Aos 15 minutos, o zagueiro Antonio Rüdiger cabeceou rente à trave esquerda, com perigo. Quatro minutos depois, o volante Joshua Kimmich soltou a bomba da entrada da área e obrigou o goleiro Shuichi Gonda a se esticar para evitar o gol. Aos 27, na sequência de boa tabela germânica, o volante Ilkay Gündogan bateu da meia-lua, mas o chute saiu no meio do gol e facilitou a defesa de Gonda.

    O gol estava amadurecido. Aos 30 minutos, o lateral David Raum foi lançado por Kimmich na área, pela esquerda, sendo derrubado por Gonda. A penalidade foi assinalada e Gündogan deslocou o goleiro na cobrança para abrir o marcador. Os alemães balançaram as redes novamente nos acréscimos, antes do intervalo, com Kai Havertz, mas o lance foi anulado. O árbitro de vídeo (VAR) viu impedimento do camisa 7, que desviou um chute cruzado do também atacante Serge Gnabry.

    Quem não faz, leva

    A Alemanha manteve o ritmo na volta do intervalo e quase ampliou aos cinco minutos – no que seria um golaço de Jamal Musiala. O meia de 19 anos avançou pela esquerda, passou por cinco marcadores ao invadir a área e levou para a perna direita, mas a batida saiu muito alta. Aos 14, foi a vez de Gündogan ficar no quase, ao receber na entrada da área e chutar rasteiro, na trave esquerda. Dez minutos depois, Gonda efetuou quatro incríveis defesas em sequência, a última delas em uma cabeçada de Gnabry, no cantinho esquerdo.

    Eis que a velha máxima “quem não faz, toma” se fez presente em Doha. Aos poucos, o Japão foi encontrando espaços e as substituições do técnico Hajime Moriyasu deram mais mobilidade à equipe. Aos 27, o meia Wataru Endo avançou pela esquerda e encontrou Ito na área. O atacante bateu e obrigou Neuer a uma boa defesa. No rebote, Hiroki Sakai (atuando como ponta direita após a entrada do também lateral Takehiro Tomiyasu), próximo à trave direita, concluiu para fora.

    Na oportunidade seguinte, os asiáticos não desperdiçaram, com participação de três jogadores que saíram do banco. Aos 30, novamente pela esquerda, o atacante Takumi Minamino recebeu de Kaoru Mitoma, entrou na área e bateu. Neuer defendeu, mas, desta vez, a sobra foi aproveitada e o também meia Ritsu Doan (que, ironicamente, atua no alemão Freiburg) mandou para a rede.

    A virada dos Samurais saiu aos 37 minutos, outra vez com a jogada começando pelos lados, agora o direito. O atacante Takuma Asano, mais um que começou a partida na reserva, foi lançado às costas da marcação, entrou na área e soltou a bomba na saída de Neuer. Os alemães se lançaram ao ataque, tentando compensar as oportunidades desperdiçadas, mas o desespero bateu, para festa da torcida japonesa em Doha.

    Fonte: EBC

  • No pior jogo da Copa até aqui, Croácia e Marrocos empatam

    No pior jogo da Copa até aqui, Croácia e Marrocos empatam

    Duelo foi o primeiro do Grupo F, que tem ainda Bélgica e Canadá

    O Grupo F da Copa do Mundo do Catar teve início nesta quarta-feira (23), com um empate sem gols entre Marrocos e Croácia, no Estádio Al Bayt, em Al Khor. Foi o terceiro 0 a 0 deste Mundial, antes mesmo do término da primeira rodada.

    Foi a primeira vez, após 11 jogos, que os croatas, atuais vice-campeões do mundo, não balançaram as redes em um jogo de Copa. Os Leões do Atlas, como são conhecidos os marroquinos, seguem sem vencer em uma estreia de Mundial.

    Eles repetem o resultado da edição de 1986, no México, quando também não saíram do zero contra a Polônia. Coincidentemente, aquela foi a única ocasião em que a seleção africana chegou a um mata-mata da competição.

    A chave ainda tem Bélgica e Canadá, que se enfrentam mais tarde, às 16h (horário de Brasília), no Estádio Ahmad Bin Ali, em Al Rayyan. A partida marca o retorno dos canadenses a uma Copa após 36 anos.

    Marroquinos e croatas voltam a campo neste domingo (27) pela segunda rodada do Grupo F. Às 10h (horário de Brasília), os Leões do Atlas encaram a Bélgica no Estádio Al Thumama, em Doha.

    Na sequência, às 13h, os atuais vice-campeões mundiais medem forças com o Canadá no Estádio Internacional Khalifa, também na capital catari.

    Marcação trava Modric e companhia

    As linhas adiantadas de Marrocos foram um teste de paciência aos croatas no primeiro tempo, que teve raríssimas emoções.

    Ter mais posse de bola (51%, contra 36% dos rivais e 13% em disputa pelos dois lados) foi insuficiente para os europeus, muito afastados uns dos outros no campo, facilitando o trabalho da bem encaixada marcação africana.

    Os marroquinos, por sua vez, pouco fizeram no ataque, sempre bloqueados nas tentativas de finalização.

    Os únicos lances de relevo da primeira metade do jogo saíram já nos acréscimos. Primeiro, o lateral Borna Sosa avançou pela esquerda e cruzou para o meia Nikola Vlasic concluir de primeira, na pequena área, obrigando o goleiro Yassine Bounou a uma bela defesa.

    Na sequência, o craque Luka Modric teve a chance de finalizar da entrada da área, após a sobra de um chute de Vlasic, que foi travado pela marcação, mas a bola arrematada pelo meia subiu pouco acima do travessão.

    As equipes pareceram voltar do intervalo mais ligadas. Aos cinco minutos, o chute do atacante Sofiane Boufal, da entrada da área, explodiu no zagueiro Dejan Lovren.

    Na sobra, o lateral Noussair Mazraoui apareceu de peixinho, na pequena área pela esquerda, parando no goleiro Dominik Likakovic. A resposta veio no minuto seguinte, com o volante Sofyan Amrabat bloqueando o carrinho de Lovren, que tentou aproveitar Bounou caído após bola alçada na área em cobrança de escanteio de Modric.

    No entanto, não demorou para o jogo ficar novamente truncado. Satisfeito com o resultado, Marrocos recuou e congestionou a defesa com duas linhas de quatro e o técnico Walid Regragui segurando as substituições para os 15 minutos finais, mantendo a marcação inteira fisicamente.

    Com Modric apagado, o treinador croata, Zlatko Dalic, trocou as peças de ataque que também estavam em dia pouco inspirado, como Ivan Perisic e Andrej Kramaric, mas sem que as mudanças surtissem efeito e mudassem a partida.