Tag: Canoagem

  • Le Brésil sixième à Paris (O Brasil sextou em Paris)

    Le Brésil sixième à Paris (O Brasil sextou em Paris)

    Sexta tem resultados maravilhosos em vários esportes e medalhas no atletismo, canoagem e vôlei de praia para o Brasil

    Campeãs de tudo, Duda e Ana Patrícia conquistam o ouro no vôlei de praia em Paris 2024

    A dupla Duda e Ana Patrícia se sagrou campeã olímpica do vôlei de praia em Paris 2024. Nesta sexta-feira (09), aos pés da icônica Torre Eiffel, as brasileiras venceram as canadenses Melissa e Brandie no tie-break, por 2 sets a 1 (parciais de 26/24, 12/21, 15/10) para cravarem seus nomes no Olimpo e conquistarem o ouro na edição dos Jogos Olímpicos Paris 2024.

    Eduarda Santos Lisboa e Ana Patrícia Ramos se tornaram a segunda dupla feminina brasileira a subir ao lugar mais alto do pódio na história dos Jogos Olímpicos. Agora, elas se juntam a Jackie Silva e Sandra Pires, campeãs em Atlanta 1996. Campeãs de tudo (Jogos Olímpicos da Juventude, Mundial, Jogos Pan-americanos), Duda e Ana, 28 anos depois da primeira conquista brasileira, somam o ouro olímpico a sua vitoriosa carreira.

    “É o último jogo da Olimpíada então tentei, busquei, começaram em mim, eu não consegui virar, Patrícia começou a vibrar, depois o jogo passou pra ela, teve dificuldade e eu falei “a gente tem que fazer alguma coisa diferente, vamos gritar, vamos vibrar, vamos tirar porque é nosso único momento aqui, os últimos pontos que a gente vai viver”. Espero viver novamente, mas é único, é um momento único então tem que vibrar, tem que comemorar, tem que viver, tem que sentir e deu certo”, disse Duda.

    Isaquias Queiroz é prata na canoagem velocidade e chega a cinco medalhas olímpicas

    Depois da disputa do C2 500m, Isaquias Queiroz prometeu levantar a cabeça e representar bem, em sua última prova nessa edição dos Jogos Olímpicos, todo o time de Lagoa Santa. E ele conseguiu. Com a cabeça em pé, o peito inflado e muita força nos braços, o maior atleta da história da canoagem velocidade do Brasil conquistou a sua quinta medalha olímpica, a prata no C1 1000m em Paris 2024. O brasileiro cruzou a linha de chegada com o tempo de 3:44:33, sendo superado apenas pelo tcheco Martin Fuksa, ouro, com 3:43:16. Serghei Tarnovschi, da Moldávia, fechou o pódio (3:44:68).

    Isaquias se coloca assim ao lado de Robert Scheidt e Torben Grael na segunda colocação na lista de atletas brasileiros com mais medalhas olímpicas, com cinco. Eles estão atrás apenas de Rebeca Andrade que, com as quatro conquistadas nessa edição de Jogos Olímpicos, chegou a seis láureas. Além da prata em Paris, Isaquias tem ouro no C1 1000m em Tóquio 2020, prata no C1 1000m e no C2 500m na Rio 2016 e bronze no C1 200m também nos Jogos do Brasil. O sonho de ultrapassar os dois ídolos da Vela na lista ainda está de pé.

    “No finalzinho da prova eu lembrei que meu filho pediu a medalha de ouro. A de ouro não deu, mas fico feliz de poder subir ao pódio e agora vou entregar essa medalha para ele. Esse é o meu presente para todo mundo do Brasil. Muito obrigado por acreditar em mim. Sou muito grato a todos pelo reconhecimento. Hoje o Brasil inteiro sabe o que é a canoagem de velocidade. Temos que mostrar o resultado para quem investe na gente. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) tem nos ajudado ao longo dos anos. Então tive que sair com a medalha para ajudar o Time Brasil”, declarou Isaquias.

    Alison dos Santos se supera e conquista bronze nos 400m com barreiras em Paris 2024

    Mais uma medalha para a coleção! O brasileiro Alison dos Santos, o “Piu”, conquistou a medalha de bronze na final dos 400m com barreiras nesta sexta-feira, 9, nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Com tempo de 47s26, ele ficou em terceiro para repetir o desempenho em Tóquio 2020, garantindo sua segunda medalha olímpica de bronze na carreira.

    Campeão olímpico, o americano Rai Benjamin foi o único a correr abaixo dos 47s no Stade de France, fechando em 46s46. O noruegês Kasper Warholm ficou com a prata, com 47s06, apenas 0s2 à frente de Alison. Na prática, foi um pódio muito similar ao de Tóquio, com Piu em terceiro e as duas primeiras posições invertidas.

    “Foi mágico poder entrar num estádio lotado e ter aquela energia de todo mundo gritando. Todo mundo estava competindo, obviamente, tinha um francês na nossa prova, mas eles estavam vibrando, eles queriam ver algo bonito e acho que a gente conseguiu entregar isso. A gente poder ter uma rivalidade muito amigável que a gente tem entre todos os atletas que estão correndo agora, porque a gente sabe que a gente não pode dar bobeira, tem que correr muito rápido. Estar conseguindo a medalha, tem que correr muito rápido pra estar no pódio e conseguir chegar aqui mais uma vez é maravilhoso, é mágico pra gente. Estou muito orgulhoso disso e agora só quero aproveitar e dividir essa conquista com todo mundo”, disse Alison.

    Alison havia se classificado à final com um “susto”. Terceiro em sua bateria eliminatória na semifinal, o campeão mundial em Eugene 2022 precisou esperar os resultados dos rivais para confirmar que se classificaria à decisão em Paris pelo tempo. Com 47s05, ele se classificou com a quarta melhor marca geral.

  • Isaquias Queiroz e Jacky Godmann são bronze na Copa do Mundo de canoagem

    Isaquias Queiroz e Jacky Godmann são bronze na Copa do Mundo de canoagem

    De olho em Tóquio, Brasil encerra campanha na Hungria com dois pódios, mostrando evolução da canoagem nacional

    A dupla formada por Isaquias Queiroz e Jacky Godmann conquistou a medalha de bronze nos mil metros do C2 (canoa para duas pessoas) Masculino na etapa de Szeged (Hungria) da Copa do Mundo de canoagem velocidade.

    Os alemães Sebastian Brendel e Tim Hecker venceram a prova, com os cubanos Serguey Madrigal e Fernando Enriquez em segundo lugar.

    Os dois competiram juntos internacionalmente pela primeira vez. Erlon de Souza, parceiro de Isaquias, recupera-se de uma lesão no quadril e foi poupado das disputas em duplas na Hungria.

    Jacky foi escolhido para remar ao lado do baiano de 27 anos, dono de três medalhas olímpicas nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Eles foram campeões brasileiros na mesma canoa em 2019, pelo Flamengo.

    “Foi uma prova muito importante. Estamos há pouco tempo treinando no barco de equipe, mas mesmo assim conseguimos fazer história, remando com o vento contra, que atrapalhou bastante”

    destacou Isaquias, em vídeo publicado pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) no Instagram.

    “Estou muito feliz. É a minha primeira medalha internacional. Agradeço a Deus, ao meu treinador e ao Isaquias, que está sempre me passando experiência e a técnica dele na água”

    emendou Jacky, no mesmo vídeo

    Este foi o segundo pódio brasileiro na competição. O primeiro veio no sábado (15), com o próprio Isaquias, que levou a prata nos mil metros do C1 (canoa para uma pessoa).

    O baiano também competiu na final dos 500 metros do C1 neste domingo, mas acabou desistindo no meio da prova que é sua especialidade, onde é tricampeão mundial.

    “Eu parei porque eu estava muito cansado, foi pouco tempo entre uma prova [final do C2] e outra [final do C1], daí não deu. A prova foi muito apertada uma em cima da outra, mas o que vale foi o que fizemos aqui”, explicou Isaquias.

    explicou Isaquias

    A canoagem velocidade do Brasil terá três representantes na Olimpíada de Tóquio (Japão). Duas vagas foram obtidas no Mundial de 2019, também disputado em Szeged, na categoria canoa.

    A outra foi confirmada recentemente pela Federação Internacional da modalidade (ICF, sigla em inglês), por meio da cota continental, na prova dos mil metros no K1 (caiaque para uma pessoa) Masculino. Os nomes têm de ser anunciados pela CBCa até junho.

    “O nosso foco é Tóquio. A Copa do Mundo foi um laboratório para a equipe. Fazia dois anos que a equipe não competia, em virtude da pandemia [do novo coronavírus]. Foi importante dar aos atletas a sensação da competição novamente. Agora, temos uma avaliação de como estão os nossos atletas estão em relação aos principais adversários”

    avaliou o técnico da seleção brasileira, Lauro César Júnior, em declaração ao site oficial da confederação