Tênis feminino do país não ia tão longe em um Grand Slam há 53 anos
O Brasil tem uma representante na semifinal feminina de um Grand Slam após 53 anos. Nesta quarta-feira (8), Luisa Stefani e a canadense Gabriela Dabrowski se garantiram entre as quatro melhores parcerias do US Open, disputado em Nova York (Estados Unidos), ao derrotarem as tchecas Marie Bouzkova e Lucie Hradecka por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6 e 6/1, em 1h58min de partida, pelas quartas de final.
Número 17 do ranking de duplas da Associação de Tênis Feminino (WTA, sigla em inglês), Luisa repete um feito que ocorreu pela última vez em 1968, quando Maria Esther Bueno e a australiana Margaret Court não só alcançaram a semifinal do US Open como foram campeãs.
Foi o último Grand Slam conquistado pela brasileira, maior nome do tênis nacional.
No primeiro set, o equilíbrio se desfez quando Luisa e Dabrowski (11ª do mundo) quebraram o serviço das tchecas no sétimo game, encaminhando a vitória por 6/4. Bouzkova (56ª) e Hradecka (37ª) responderam na parcial seguinte, vencendo o quinto game (no saque da brasileira) e tomando a dianteira no placar, também fechando em 6/4. A parceria Brasil/Canadá, porém, retomou o controle no set final, ficando à frente desde o primeiro game e definindo a partida em 6/1.
É a primeira vez que tanto Luisa como Dabrowski chegam tão longe em um Grand Slam. Na semifinal, prevista para quinta-feira (9), em horário a ser definido, elas terão pela frente a vencedora do duelo entre as norte-americanas Cori Gauff (38ª) e Catherine McNally (34ª) e a dupla campeã do Torneio de Wimbledon, formada pela belga Elise Mertens (número 1 do mundo) e a taiwanesa Su-Wei Hsieh (2ª).