A “Rádio Paddock” fortalece durante o GP de Las Vegas de que o anúncio para a nova equipe estar alinhando no grid é questão de tempo
O que parecida impossível, parece que pode ter um desfecho muito satisfatório.
A entrada da Andretti na Fórmula 1 que havia virado uma novela mexicana com final triste, pode estar ganhando um novo desfecho e tudo por uma mudança estratégica.
Entendendo o caso
A equipe Cadillac F1, subsidiada pela General Motors, se consolidará como a segunda equipe americana no grid, ao lado da Haas. No entanto, diferentemente de sua compatriã, o objetivo da Cadillac é se estabelecer como uma organização totalmente americana, incluindo a possibilidade de alinhar pilotos dos Estados Unidos no futuro. Apesar do nome Andretti Global ter sido associado ao projeto, a equipe levará exclusivamente a marca Cadillac, com Michael Andretti desempenhando um papel reduzido.
A entrada da Cadillac na Fórmula 1 foi marcada por anos de resistência e controvérsias. Inicialmente, o pedido de expansão da equipe de Andretti foi aprovado pela FIA, mas enfrentou grande resistência da Fórmula 1 e das equipes já estabelecidas. Entre as principais preocupações estavam a diluição do prêmio em dinheiro e dúvidas sobre a capacidade da Andretti de criar uma equipe competitiva em um mercado global altamente competitivo.
A mudança de posicionamento começou a ganhar tração quando Mario Andretti, campeão mundial de 1978, visitou Washington, D.C., para pressionar por apoio político ao projeto. Essa ação resultou em uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre a aparente exclusão do projeto americano, incluindo alegações de que dirigentes de equipes rivais discutiram maneiras de barrar a entrada da Andretti em um grupo de mensagens privadas.
Outro fator decisivo foi a iminente saída de Greg Maffei, CEO da Liberty Media, que era considerado um dos principais opositores ao projeto. Sua saída abriu caminho para que a Liberty, junto à FIA, oficializasse o apoio à Cadillac F1.