Construtora capixaba investe em parcerias para manter crianças longe de telas

Não é difícil encontrar crianças cada vez mais conectadas às telas. Um estudo realizado por médicos do Hospital JK Lone, em Jaipur, na Índia, mostrou que 65% dos pequenos não conseguem se afastar de tablets e celulares por 30 minutos.

Uma outra pesquisa, Panorama Mobile Time/Opinion Box – Crianças e smartphones no Brasil, feita em outubro de 2020, mostrou o crescimento do uso de telas. Em 2019, 30% dos pequenos que tinham entre 7 e 9 anos usavam smartphone por 3 horas diárias ou mais. Em 2020 esse número chegou a 43%. Já entre as crianças de 10 a 12 anos, 58% dos passavam mais de 3 horas por dia conectados. 

Pensando nesse excesso de telas, a Construtora De Castro firmou uma parceria exclusiva com a Casa Lúdica, uma empresa especializada em brinquedos educativos e sem bateria. Além da presença desses brinquedos nas áreas comuns do prédio, serão realizadas mensalmente feiras com brincadeiras, contação de histórias e recreação. 

“A nossa feira proporciona essa interação. Deixamos alguns dos brinquedos para os participantes brincarem, experimentarem, e também vendemos esses brinquedos. Levamos também atrações que utilizem esses brinquedos, com o objetivo de mostrar que não precisamos de telas e tecnologias para brincar e nos divertir. Temos contação de história, recreação, musicalização, por exemplo”, disse a proprietária da Casa Lúdica, Marília Tavares. 

A ideia, segundo o gerente da Construtora, Diego D’Alexandre, é que pais e filhos se conectem e compartilhem um tempo de qualidade juntos e longe da tecnologia. “A gente precisava de um espaço em que as crianças brincassem perto dos adultos, e a gente não sabia que existia essa empresa que tinha esse olhar para os brinquedos sem bateria. A proposta de tirar a atenção do celular e trazer momentos em família era justamente o que procurávamos”, disse. 

Além de tirar as crianças das telas, a feira cria uma conexão entre pais e filhos. Isso porque os brinquedos permitem que as gerações interajam juntas. “Hoje em dia todas as crianças brincam com o celular, e a gente fica sem alternativa. Nós também não conseguimos brincar com os nossos filhos, porque os jogos são muito mais difíceis e a gente não nasceu com celular, diferente deles. Por isso essa possibilidade de interação é tão importante”, reforçou Diego D’Alexandre. 

“Temos brinquedos também que buscam resgatar a infância dos pais. Que tentam resgatar essa memória afetiva, de você poder mostrar para o seu filho os brinquedos que você brincava quando era criança, dos pais mostrarem para os filhos os brinquedos que brincavam. É um brincar para a família toda”, completou Marília. 


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