Mês: agosto 2024

  • Em noite de homenagens a Silvio Santos, Fluminense e Corinthians ficam no empate

    Em noite de homenagens a Silvio Santos, Fluminense e Corinthians ficam no empate

    Jogo de pouca qualidade por ambas as equipes decepcionou o público no Maracanã

    No cenário tenso do Campeonato Brasileiro, Fluminense e Corinthians protagonizaram um duelo crucial no lendário Estádio do Maracanã. O empate em 0 a 0 refletiu a luta dessas equipes para escapar da ameaça do rebaixamento.

    O Fluminense, ocupando a 18ª posição na tabela, somou 21 pontos em 22 jogos. A equipe carioca está determinada a evitar a queda para a Série B e precisa de resultados positivos nas próximas rodadas.

    Já o Corinthians, com 22 pontos em 23 partidas, conseguiu temporariamente sair da zona perigosa. No entanto, sua permanência fora do grupo dos quatro últimos colocados está condicionada a uma combinação de resultados. Os torcedores corintianos estarão de olho no confronto entre Vitória e Cruzeiro, que acontecerá na segunda-feira, no Estádio Barradão.

    O empate no Maracanã serviu como um alerta para ambas as equipes: cada ponto conquistado pode ser decisivo na batalha pela permanência na elite do futebol brasileiro.

    Ficha do jogo


    Competição: Campeonato Brasileiro
    Local: Jornalista Mário Filho, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ
    Data: 17 de agosto de 2024 (sábado)
    Horário: 21h00 (de Brasília)

    Árbitro: Braulio da Silva Machado
    Assistentes: Rafael da Silva Alves e Thiaggo Americano Labes
    Árbitro de vídeo: Igor Junior Benevenuto de Oliveira

    Cartões amarelos: Samuel Xavier e André (Fluminense); Ryan e Charles (Corinthians)
    Público: 30.470 torcedores

    FLUMINENSE: Fábio; Samuel Xavier, Thiago Silva, Ignácio (Thiago Santos) e Esquerdinha (Keno); André, Facundo Bernal (Nonato), Alexsander e Lima; Isaac (Serna) e Kauã Elias (John Kennedy).
    Técnico: Mano Menezes

    CORINTHIANS: Hugo Souza; Félix Torres (Igor Coronado), Cacá e André Ramalho; Matheuzinho, Ryan, Charles, Matheus Bidu (Hugo Farias) e Rodrigo Garro (Wesley); Talles Magno (Giovane) e Pedro Raul (Pedro Henrique).
    Técnico: Ramón Díaz

  • Fortaleza vence Bragantino e assume liderança do Brasileirão

    Fortaleza vence Bragantino e assume liderança do Brasileirão

    Leão do Pici cresce na competição e chega ao topo da tabela

    Em um confronto emocionante realizado no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, o Fortaleza conquistou uma vitória crucial na Série A do Brasileirão. Com gols de Pochettino e Breno Lopes, o Leão do Pici derrotou o Bragantino por 2 a 1.

    O primeiro gol veio aos 30 minutos do primeiro tempo, quando Pochettino recebeu um cruzamento preciso e finalizou com categoria, abrindo o placar para o Fortaleza. O Bragantino, no entanto, não se deu por vencido e empatou ainda na primeira etapa, com Lincoln convertendo um pênalti.

    A partida seguiu intensa, com ambas as equipes buscando a vitória. No fim do segundo tempo, foi a vez de Breno Lopes brilhar. O atacante do Fortaleza recebeu um passe açucarado de Romarinho e mandou a bola para o fundo das redes, garantindo os três pontos para sua equipe.

    Com esse resultado, o Fortaleza permanece na liderança da Série A, com 45 pontos e um jogo a menos. Já o Bragantino ocupa a 11ª posição, somando 27 pontos.

    Os torcedores do Leão podem comemorar mais uma grande atuação de sua equipe, que segue firme na busca pelo título nacional.

  • Seleção brasileira de Goalball já esta na França, finalizando preparação para defender título paralímpico

    Seleção brasileira de Goalball já esta na França, finalizando preparação para defender título paralímpico

    Seleção brasileira é a atual campeã paralímpica do torneio e chega a Paris como favorita

    Foto: Saulo Cruz/CPB

    As Seleções Brasileiras de goalball que disputarão os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 aterrissaram no aeroporto Charles de Gaulle, França, na quinta-feira, 15, e nesta sexta-feira, 16, já realizaram os primeiros treinos no Centro Esportivo de l’Aube, em Troyes, cidade que fica a cerca de 160km da capital francesa.

    Os atletas da modalidade se juntaram aos esportistas do remo, vôlei sentado e tênis de mesa, que chegaram na terça-feira, 13, na aclimatação em solos franceses. Agora, as equipes de goalball vão finalizar a preparação para o megaevento, que começará daqui a 12 dias em uma cerimônia de abertura inédita.

    Atual campeã paralímpica e única tricampeã mundial, a Seleção masculina chegará a Paris com a missão de defender o título conquistado nos Jogos de Tóquio 2020. Jogador remanescente da campanha vitoriosa, o brasiliense Leomon Moreno afirmou que o time está ciente da responsabilidade, mas que, ao mesmo tempo, a pressão não deverá atrapalhar o desempenho dentro da quadra.

    Foto: Saulo Cruz/CPB

    “Tentamos tratar este protagonismo da melhor maneira possível, com tranquilidade, para isso não se tornar um fator de risco para gente. Estamos trabalhando em um novo ciclo. O título de Tóquio foi muito importante, mas ficou para trás. Agora, para Paris, nos preparamos para buscar o ouro da mesma forma que fizemos em Tóquio “, disse o jogador do Santos-SP, que fará 31 anos no próximo dia 21 e que perdeu a visão quando ainda era um bebê, por conta de uma retinose pigmentar. Além de Leomon, Parazinho, Romário Marques e Emerson da Silva foram campeões na capital japonesa há três anos.

    A percepção de Leomon é compartilhada pelo técnico Jônatas Castro, que assumiu o comando da Seleção masculina no meio do ciclo, após ser campeão das Américas com a feminina, em 2022. No final do mesmo ano, já na liderança do time masculino, ele foi campeão mundial em Matosinhos, Portugal.

    “Temos que assumir a responsabilidade de ser um dos favoritos, mas diminuir o peso sobre nós. Sei que recebi uma Seleção muito vencedora e pronta. o que eu precisava era ajustá-la ao meu estilo de entender goalball. É uma modalidade muito dinâmica e que muda muito rápido de um ciclo para outro”, analisou o treinador. A Seleção masculina começa a defesa do título no dia 29 de agosto, às 12h30 (de Brasília), contra a anfitriã França.

    Seleção feminina

    A equipe feminina busca uma medalha inédita nos Jogos Paralímpicos. Na última edição, o time ficou na quarta colocação, ao perder a disputa do bronze contra o Japão. Para os Jogos de Paris, a Seleção, que está na competição por um convite da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês), também tem uma novidade no comando técnico. Alessandro Tosim, campeão com a equipe masculina em Tóquio, está à frente do time feminino desde dezembro do ano passado.

    Foto: Douglas Magno / CPB – @douglasmagno / @ocpboficial

    A pivô brasiliense Ana Gabrielly, conhecida como Gabi, afirmou que está muito grata pela oportunidade de representar o Brasil mais uma vez nos Jogos Paralímpicos. A atleta também destacou que a Seleção está pronta para o desafio. Já na estreia, a equipe vai enfrentar a Turquia, atual campeã paralímpica. “Vamos jogar de igual para igual contra qualquer time. A gente admira as turcas, mas também temos as nossas qualidades. Temos feito grandes confrontos contra elas”, analisou a jogadora, que fez 34 anos nessa quinta-feira, 15, e é do Sesi-SP.

    “Temos que agradecer ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) pela estrutura que proporcionou aqui na França. É um complexo esportivo muito bacana. A nossa quadra é silenciosa e própria para o goalball. Eu acredito muito nas jogadoras que estão com a Seleção. Foram sete meses de preparação e elas evoluíram muito, tanto dentro como fora das arenas. Acredito que coisas boas estão por vir”, completou o treinador Alessandro Tosim.

    O Brasil será representado por 280 atletas, sendo 255 com deficiência, de 20 modalidades nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Nesta sexta-feira, as equipes de badminton, natação e taekwondo chegaram a Troyes. No sábado, 17, será a vez da Seleção de atletismo se acomodar na cidade francesa.

    É a maior delegação brasileira já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil. Antes, a maior equipe nacional era de 259 convocados ao todo em Tóquio 2020. Já o recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil sediou o megaevento e contou com 278 atletas com deficiência em todas as 22 modalidades já classificadas automaticamente.

    Na região de Aube, serão 216 atletas de 13 modalidades (atletismo, badminton, canoagem, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, judô, remo, natação, taekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado) que farão suas preparações para os Jogos Paralímpicos. No período, os atletas do Brasil terão disponíveis grandes centros de treinamentos, com acomodações acessíveis e operações exclusivas com chef e equipe de cozinha brasileira.

    Patrocínio
    As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do goalball.

    Time São Paulo
    O atleta Leomon Moreno é integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

  • Estados Unidos Conquistam o Ouro no Basquete Masculino dos Jogos Olímpicos Paris 2024

    Estados Unidos Conquistam o Ouro no Basquete Masculino dos Jogos Olímpicos Paris 2024

    Seleção americana cumpre expectativas e vence França em final emocionante

    Curry arrebentou com o jogo

    A França lutou bravamente, demonstrando valentia e competitividade, mas o ouro no basquete masculino dos Jogos Olímpicos Paris 2024 já estava destinado a uma seleção estelar: os Estados Unidos. E os americanos não decepcionaram, superando os desafios pelo caminho. Na final realizada neste sábado, 11 de agosto, os EUA venceram a França por 98 a 87, com uma atuação impressionante de Stephen Curry, LeBron James, Kevin Durant e seus companheiros.

    Durante os dois primeiros quartos, a França chegou a liderar em momentos breves. Sua atuação no garrafão equilibrou-se com a explosividade dos Estados Unidos. No entanto, antes do intervalo, os americanos ampliaram sua vantagem. O ouro se tornou uma realidade nos dois últimos quartos, apesar da tentativa francesa de se aproximar com arremessos de três pontos no final. Os tiros certeiros de Curry foram decisivos e pavimentaram o caminho para o topo do pódio.

    Stephen Curry contribuiu com 24 pontos, incluindo oito cestas de três, com impressionantes 67% de aproveitamento. LeBron James também fez sua parte, registrando 14 pontos e 10 assistências, enquanto Kevin Durant adicionou 15 pontos à pontuação. Na equipe francesa, Victor Wembanyama foi o cestinha com 26 pontos, e Guerschon Yabusele impressionou novamente com 20 pontos. No entanto, a superioridade do conjunto treinado por Steve Kerr prevaleceu.

    Essa vitória marca o quinto ouro consecutivo dos Estados Unidos no basquete masculino das Olimpíadas, totalizando 17 títulos em 21 edições do torneio. A França, por sua vez, conquista sua quarta prata, a segunda consecutiva após Tóquio 2020. Os dois países terão um novo encontro no domingo, 11 de agosto, na final do basquete feminino, onde o favoritismo dos EUA é ainda maior.

  • Gigante Bárbara Domingos encerra Paris 2024 com melhor colocação do Brasil na história do individual geral na ginástica rítmica

    Gigante Bárbara Domingos encerra Paris 2024 com melhor colocação do Brasil na história do individual geral na ginástica rítmica

    Ela é a primeira atleta do país a se classificar para uma final da prova individual

    Bárbara Domingos nem precisaria competir para confirmar a melhor campanha de uma brasileira no individual geral da ginástica rítmica. Mas o fez com afinco e muita graciosidade para somar 123.100 e conquistar um inédito 10º lugar, despedindo-se dos Jogos Olímpicos Paris 2024 com o melhor resultado do país na história da prova.

    Babi foi apenas a quarta brasileira a se classificar para a prova em Jogos Olímpicos. A melhor marca até então era o 23º lugar de Natalia Gaudio na Rio 2016. Antes delas o país tinha sido representado no individual geral apenas por Rosane Favilla, em Los Angeles 1984, e Marta Cristian Schonhurst, em Barcelona 1992.

    “Eu estou muito feliz com a competição. Eu acho que independente do resultado, de como foi a minha competição hoje, eu estou muito orgulhosa de mim mesma por estar entre as dez melhores do mundo. Foi o meu objetivo desde o ano passado, que eu tracei quando eu conquistei minha vaga no Mundial em Valência, foi estar entre as dez melhores. E eu sabia que era um pouco difícil, mas não impossível. E poder ter entrado hoje entre as dez melhores do mundo é algo surreal”, disse Babi.

    Victoria Borges sofre lesão, e conjunto da ginástica rítmica do Brasil se despede de Paris na nona colocação

    As lágrimas, desta vez, não foram de felicidade. Após uma apresentação excelente nos cinco arcos, o conjunto de ginástica rítmica do Brasil foi vítima do imponderável. Victoria Borges sofreu uma lesão na panturrilha esquerda minutos antes da série mista e quis competir mesmo no sacrifício – honrando o apelido de “leoas” da geração mais vitoriosa da modalidade. O esforço emocionou público e as companheiras de seleção, mas não evitou que o sonho da inédita medalha nos Jogos Olímpicos Paris 2024 fosse adiado.

    “É um misto de sentimentos, mas o que prevalece é o orgulho. A gente deu o nosso máximo. No aquecimento, 10 minutos antes de entrarmos, a Vic sentiu uma dor na panturrilha. A gente não sabia muito o que fazer, mas o nosso médico estava com a gente, ela foi atendida. Fizeram uma bandagem e ela quis tentar competir. A gente só tinha a agradecer porque a gente trabalhou duro para competir nessas Olimpíadas, era o nosso maior objetivo. Só gratidão porque a gente se uniu muito. Ela deu o máximo dela, só que não tinha condições de fazer as dificuldades corporais e por isso a nota não subiu tanto. A gente aceita o que vier, porque a gente sabe que deu o nosso melhor todos os dias”, disse a capitã Duda Arakaki.

    O Brasil havia terminado a primeira rodada em quarto lugar com 35.950 no somatório. Mas os 24.950 recebidos na série com três fitas e duas bolas deixou o grupo na nona colocação geral com 60.900, como primeiro reserva. Mesmo que ficasse entre os oito finalistas, no entanto, não haveria condições de entrar no tablado, uma vez que não há reservas.

    “A Victória, após realizar a primeira série de competição sem restrições, apresentou uma dor aguda na musculatura da panturrilha durante o aquecimento, o que limitou sua capacidade de força para a segunda etapa da competição”, disse Rodrigo Sasson, médico do COB.

  • Le Brésil sixième à Paris (O Brasil sextou em Paris)

    Le Brésil sixième à Paris (O Brasil sextou em Paris)

    Sexta tem resultados maravilhosos em vários esportes e medalhas no atletismo, canoagem e vôlei de praia para o Brasil

    Campeãs de tudo, Duda e Ana Patrícia conquistam o ouro no vôlei de praia em Paris 2024

    A dupla Duda e Ana Patrícia se sagrou campeã olímpica do vôlei de praia em Paris 2024. Nesta sexta-feira (09), aos pés da icônica Torre Eiffel, as brasileiras venceram as canadenses Melissa e Brandie no tie-break, por 2 sets a 1 (parciais de 26/24, 12/21, 15/10) para cravarem seus nomes no Olimpo e conquistarem o ouro na edição dos Jogos Olímpicos Paris 2024.

    Eduarda Santos Lisboa e Ana Patrícia Ramos se tornaram a segunda dupla feminina brasileira a subir ao lugar mais alto do pódio na história dos Jogos Olímpicos. Agora, elas se juntam a Jackie Silva e Sandra Pires, campeãs em Atlanta 1996. Campeãs de tudo (Jogos Olímpicos da Juventude, Mundial, Jogos Pan-americanos), Duda e Ana, 28 anos depois da primeira conquista brasileira, somam o ouro olímpico a sua vitoriosa carreira.

    “É o último jogo da Olimpíada então tentei, busquei, começaram em mim, eu não consegui virar, Patrícia começou a vibrar, depois o jogo passou pra ela, teve dificuldade e eu falei “a gente tem que fazer alguma coisa diferente, vamos gritar, vamos vibrar, vamos tirar porque é nosso único momento aqui, os últimos pontos que a gente vai viver”. Espero viver novamente, mas é único, é um momento único então tem que vibrar, tem que comemorar, tem que viver, tem que sentir e deu certo”, disse Duda.

    Isaquias Queiroz é prata na canoagem velocidade e chega a cinco medalhas olímpicas

    Depois da disputa do C2 500m, Isaquias Queiroz prometeu levantar a cabeça e representar bem, em sua última prova nessa edição dos Jogos Olímpicos, todo o time de Lagoa Santa. E ele conseguiu. Com a cabeça em pé, o peito inflado e muita força nos braços, o maior atleta da história da canoagem velocidade do Brasil conquistou a sua quinta medalha olímpica, a prata no C1 1000m em Paris 2024. O brasileiro cruzou a linha de chegada com o tempo de 3:44:33, sendo superado apenas pelo tcheco Martin Fuksa, ouro, com 3:43:16. Serghei Tarnovschi, da Moldávia, fechou o pódio (3:44:68).

    Isaquias se coloca assim ao lado de Robert Scheidt e Torben Grael na segunda colocação na lista de atletas brasileiros com mais medalhas olímpicas, com cinco. Eles estão atrás apenas de Rebeca Andrade que, com as quatro conquistadas nessa edição de Jogos Olímpicos, chegou a seis láureas. Além da prata em Paris, Isaquias tem ouro no C1 1000m em Tóquio 2020, prata no C1 1000m e no C2 500m na Rio 2016 e bronze no C1 200m também nos Jogos do Brasil. O sonho de ultrapassar os dois ídolos da Vela na lista ainda está de pé.

    “No finalzinho da prova eu lembrei que meu filho pediu a medalha de ouro. A de ouro não deu, mas fico feliz de poder subir ao pódio e agora vou entregar essa medalha para ele. Esse é o meu presente para todo mundo do Brasil. Muito obrigado por acreditar em mim. Sou muito grato a todos pelo reconhecimento. Hoje o Brasil inteiro sabe o que é a canoagem de velocidade. Temos que mostrar o resultado para quem investe na gente. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) tem nos ajudado ao longo dos anos. Então tive que sair com a medalha para ajudar o Time Brasil”, declarou Isaquias.

    Alison dos Santos se supera e conquista bronze nos 400m com barreiras em Paris 2024

    Mais uma medalha para a coleção! O brasileiro Alison dos Santos, o “Piu”, conquistou a medalha de bronze na final dos 400m com barreiras nesta sexta-feira, 9, nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Com tempo de 47s26, ele ficou em terceiro para repetir o desempenho em Tóquio 2020, garantindo sua segunda medalha olímpica de bronze na carreira.

    Campeão olímpico, o americano Rai Benjamin foi o único a correr abaixo dos 47s no Stade de France, fechando em 46s46. O noruegês Kasper Warholm ficou com a prata, com 47s06, apenas 0s2 à frente de Alison. Na prática, foi um pódio muito similar ao de Tóquio, com Piu em terceiro e as duas primeiras posições invertidas.

    “Foi mágico poder entrar num estádio lotado e ter aquela energia de todo mundo gritando. Todo mundo estava competindo, obviamente, tinha um francês na nossa prova, mas eles estavam vibrando, eles queriam ver algo bonito e acho que a gente conseguiu entregar isso. A gente poder ter uma rivalidade muito amigável que a gente tem entre todos os atletas que estão correndo agora, porque a gente sabe que a gente não pode dar bobeira, tem que correr muito rápido. Estar conseguindo a medalha, tem que correr muito rápido pra estar no pódio e conseguir chegar aqui mais uma vez é maravilhoso, é mágico pra gente. Estou muito orgulhoso disso e agora só quero aproveitar e dividir essa conquista com todo mundo”, disse Alison.

    Alison havia se classificado à final com um “susto”. Terceiro em sua bateria eliminatória na semifinal, o campeão mundial em Eugene 2022 precisou esperar os resultados dos rivais para confirmar que se classificaria à decisão em Paris pelo tempo. Com 47s05, ele se classificou com a quarta melhor marca geral.

  • Piu da um susto, mas se classifica para a final

    Piu da um susto, mas se classifica para a final

    Medalhista olímpico de Tóquio 2020, Piu precisou esperar para ter certeza da classificação pelo tempo. Almir Júnior consegue vaga na final do salto triplo

    Foi com emoção, mas Alison dos Santos está na final dos 400m com barreiras dos Jogos Olímpicos Paris 2024. O medalhista olímpico em Tóquio 2020 ficou em terceiro na sua eliminatória e teve que esperar até a terceira e última semifinal para ter certeza da classificação à final. Mesmo com susto, Piu acabou avançando com o quarto melhor tempo geral das semis: 47s95. A decisão será na sexta-feira, 9, às 16h45 (horário de Brasília).

    “A gente não sabe explicar. Eu estava preparado, tô pronto, sei que eu tô aqui pra brigar pela medalha, tô numa boa condição física. Agora é só manter a cabeça no lugar, se concentrar, relaxar, saber que estamos na final e são oito brigando por três medalhas”, disse Piu, acrescentando:

    “Sabia que eu poderia ter corrido melhor, mas é essa a vida do atletismo, você tem que estar preparado pra todas as situações. Acho que eu vou com mais raiva, vou com um pouco mais de gosto ruim na garganta, gosto ruim no peito e sabendo que chegar lá não foi tranquilo, não foi o caminho perfeito. Mas nada muda, (na final) são oito atletas, três medalhas e um campeão.”

    O brasileiro precisou esperar em um sofá ao lado da pista e do catari Abderrahman Samba até a divulgação do resultado oficial. Alison acabou ficando atrás somente dos tradicionais adversários Kasper Warholm (NOR), Rai Benjamin (EUA) e do francês Clement Ducos, este a surpresa da classificação. Mesmo com o bom tempo, Piu não tinha certeza de que conseguiria avançar para a disputa de medalhas.

    “Quando você passa assim na prova, você tem que esperar pelos outros atletas correrem. Não quero ter essa sensação novamente, não quero passar pelo momento de ter que esperar pelo resultado das pessoas pra ver se vou para a final ou não. Agora estamos na final. Conseguimos, não importa como. Vou dar tudo. Quero cruzar a linha me sentindo bem, sabendo que fiz tudo”, analisou.

    Outros resultados no atletismo

    O brasileiro Almir Jr. garantiu vaga na final do salto triplo masculino com uma marca de 17,06m, a quinta melhor da fase eliminatória. A decisão está marcada para sexta-feira, 9, às 15h13 (horário de Brasília). Almir é o primeiro brasileiro a alcançar a final do salto triplo desde Jadel Gregório, em Pequim 2008.

    “O primeiro objetivo era passar para a final. Queria ter feito a marca de qualificação direta, faltaram 4 centímetros, mas estamos na final do mesmo jeito. Quando saltei, sabia que estaria dentro. É muito difícil sair (da competição) saltando acima de 17 metros. Esse era o primeiro objetivo, a ideia inicial, porque a Olimpíada é o maior palco do planeta”, comentou Almir. Ele acrescentou: “O que eu quero fazer na final é o quanto precisar para ir para o pódio. Acho que a final é isso. A final olímpica nunca foi sobre resultado, é medalha. Meu objetivo inicial é a medalha”.

    Nos 400m com barreiras, Matheus Lima participou da terceira bateria da semifinal, terminando na quarta colocação com o tempo de 49s08, não conseguindo avançar à final.

    Na semifinal dos 110m com barreiras, Rafael Pereira foi o nono colocado na segunda bateria, com tempo de 13s87. Eduardo de Deus, na mesma categoria, foi sexto em sua bateria, com o tempo de 13s44.

    Renan Gallina, estreante em Jogos Olímpicos, foi eliminado na semifinal dos 200m rasos, terminando em sexto lugar com o tempo de 20s60. Ele permanece em Paris para a disputa do revezamento 4x100m.

  • Augusto Akio conquista o bronze do skate park em Paris 2024

    Augusto Akio conquista o bronze do skate park em Paris 2024

    Atleta curitibano usa os malabares para se concentrar e relaxar durante as competições

  • Mijain López a lenda com cinco ouros em cinco olímpiadas

    Mijain López a lenda com cinco ouros em cinco olímpiadas

    A lenda cubana do wrestling, Mijain López, fez história nesta terça-feira (6) ao conquistar seu quinto ouro olímpico consecutivo na luta greco-romana

    Aos 41 anos, López venceu o chileno Yasmani Acosta, seu ex-parceiro de sparring, por 6 a 0 na final dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, encerrando sua carreira olímpica com um feito inédito.

    Antes mesmo das Olimpíadas de Paris, o lugar de López entre os grandes ícones olímpicos já estava garantido. No entanto, sua vitória o elevou a um patamar ainda mais alto, alcançando um feito que nem mesmo lendas como Michael Phelps, Carl Lewis, Kate Ledecky e Simone Biles conseguiram: cinco medalhas de ouro consecutivas em um esporte individual.

    O encontro entre López e Acosta parecia um roteiro de cinema. Acosta, de 36 anos, deixou a seleção cubana após competir no Pan-Americano de wrestling de 2015 em Santiago, no Chile, buscando sair da sombra de Mijain. Após dois anos impedido de competir, ele se naturalizou chileno e começou a ganhar destaque no wrestling internacional, conquistando um bronze no Mundial de 2017, dois ouros sul-americanos em 2018 e 2022, e um ouro pan-americano este ano.

    López, por sua vez, manteve-se como a maior estrela da modalidade. Desde sua estreia olímpica em Atenas 2004, onde ficou em quinto lugar, ele não perdeu mais nos Jogos, acumulando medalhas de ouro em Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020. Com sua vitória em Paris, ele superou o lendário russo Aleksandr Karelin, tricampeão olímpico da modalidade.

    A vitória de Mijain López não só marca um feito histórico, mas também encerra uma carreira brilhante, deixando um legado inigualável no wrestling mundial.

  • Brasil enfrenta o Dream Team e é eliminado nas Quartas de Final do Basquete Masculino

    Brasil enfrenta o Dream Team e é eliminado nas Quartas de Final do Basquete Masculino

    Brasil faz o que pode, mas não foi páreo para o timaço americano

    Petrovic, máximo respeito

    Sonhar não custa nada, diz o ditado, e é ainda mais fácil quando se conta com um time dos sonhos ao seu dispor. Quando esse time está contra o seu, todavia, aí o sonho não passa disso, uma ilusão que tem poucas chances de se converter em realidade. Foi o que constatou o Brasil nesta terça-feira (6), quando se viu confrontado com os Estados Unidos nas quartas de final do basquete masculino nas Olimpíadas de Paris 2024.

    Os “inventores do jogo” foram à capital francesa determinados a retomar o protagonismo da modalidade e levaram um elenco repleto de nomes consagrados, incluindo três lendas vivas. Era demais para uma seleção brasileira que voltava a um mata-mata olímpico apenas pela segunda vez em 28 anos, com apenas quatro jogadores com experiência em Jogos. Deu a lógica: o “Dream Team” venceu a equipe verde-amarela sem maiores dificuldades, 122 a 87, na Arena Bercy de Paris para se garantir em mais uma semifinal.

    Maiores pontuadores de todos os tempos, lendas Oscar e Wlamir

    A seleção brasileira, apesar da derrota, mostrou momentos de brilho e determinação. Jogadores como Yago Mateus e Bruno Caboclo se destacaram, mas não conseguiram conter o poderio ofensivo dos americanos, liderados por estrelas como LeBron James e Stephen Curry.

    Agora, o Brasil se despede das Olimpíadas com a cabeça erguida, sabendo que enfrentou um dos maiores desafios do basquete mundial. A experiência adquirida será valiosa para futuras competições, e a equipe já começa a pensar nos próximos passos para continuar evoluindo e buscando melhores resultados.

    Obrigado Marcelinho

    Marcelinho Huertas se emocionou na sua despedida da seleção brasileira de basquete!

    Três edições de Jogos Olímpicos, cinco participações em Copa do Mundo e 19 anos de serviços prestados ao Brasil.