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  • COB anuncia aumento do prêmio para medalhistas na Olimpíada de Paris

    COB anuncia aumento do prêmio para medalhistas na Olimpíada de Paris

    Ganhador do ouro em esporte individual receberá R$ 350 mil

    A um ano da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou aumento de 40% no prêmio para os ganhadores de medalhas na competição.

    Durante um evento em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (26), o comitê informou que pagará para atletas individuais R$ 350 mil pela medalha de ouro, R$ 210 mil pela de prata e R$ 140 mil pela de bronze.

    Para os esportes de grupo (dois ou mais integrantes), o medalhista de ouro receberá R$ 700 mil, o de prata, R$ 420 mil, e o de bronze, R$ 280 mil. No esporte coletivo (sete ou mais atletas), o ouro ganha R$ 1,05 milhão, a prata, R$ 630 mil, e o bronze, R$ 420 mil.

    O comitê deu também informações sobre aqueles que serão seus embaixadores na Olimpíada. Segundo o secretário-geral do COB, Rogério Sampaio, oito atletas serão escolhidos para representar todos os outros, ajudar a engajar a torcida e levar experiência aos mais novos, além de estar perto dos competidores.

    “Sempre que possível, e entendendo que os atletas que estarão competindo, muitas vezes, estarão concentrados e um pouco mais fechados na sua preparação, é importante que os atletas embaixadores estejam próximos trazendo a vivência vencedora”, afirmou Sampaio, judoca ganhador da medalha de ouro Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992.

    O presidente do COB, Rogério Sampaio (C), apresenta dois dos embaixadores do comitê brasileiro nos Jogos de Paris: o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze em Atenas, e a ex-jogadora da seleção de basquete Janeth Arcain – Paulo Pinto/Agência Brasil

    Uma das embaixadoras é Janeth Arcain, ex-jogadora de basquete, campeã mundial em 1994 e vencedora de duas medalhas olímpicas, além de ser a terceira maior pontuadora da história da seleção. Outro anunciado foi Vanderlei Cordeiro de Lima, ex-maratonista e bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, depois de continuar na prova, mesmo tendo sido agarrado por um torcedor durante a corrida.

    Por isso, Vanderlei foi homenageado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) com a Medalha Pierre de Coubertin, condecoração que somente seis atletas na história dos Jogos Olímpicos têm.

    Rebeca Andrade, a primeira medalhista olímpica feminina da ginástica artística brasileira, foi escolhida para ser embaixadora da sustentabilidade e divulgar as ações do COB nesse sentido. Segundo Sampaio, o COB é signatário de dois grandes acordos mundiais do esporte: o Esporte pela Ação Climática e o Esporte pela Natureza.

    “Nós entendemos que os Jogos de Paris serão os jogos mais sustentáveis da história. Pelo menos a ideia é que tenha equidade de gênero, com 50% de homens e 50% de mulheres, sustentabilidade, com tentativas de compensação de carbono e afins. Então, o COB percebeu que este é o momento de investimos e darmos um salto aí na questão da sustentabilidade”, afirmou.

    O presidente do COB, Wanderley Teixeira, destacou que o comitê trabalha para que cada edição ser melhor do que a anterior. Ele disse que a preparação para os Jogos de Paris está bem adiantada porque a preparação de uma olimpíada começa muito tempo antes.

    “A base para o Time Brasil já está acertada, já houve experiências e, no final do mês de agosto, nossa equipe do esporte está indo acompanhar o pessoal do surf no Taiti em um evento teste”, informou.

    Para Teixeira, os Jogos de Paris serão um grande marco para o sistema olímpico, já que a competição será o primeiro grande evento com público desde a pandemia de covid-19.

    “Vai ser espetáculo, inclusive ganhar uma abertura inédita, já que as aberturas, que sempre foram dentro de um ginásio, de um estádio, desta vez será praticamente aberta. A expectativa é de 400 mil pessoas assistindo à abertura dos jogos com o desfile dos atletas `no Rio Sena. Isso é inédito e vai ser marcante.”

    No evento desta quarta-feira, que foi para convidados, atletas e jornalistas, foram divulgadas as estratégias e parcerias para Paris 2024 e apresentadas as evoluções do plano de serviços oferecido aos esportistas, além de novidades nos programas que serão realizados durante os Jogos Olímpicos.

  • Conselho de Ética do COB suspende Wallace Souza por 5 anos

    Conselho de Ética do COB suspende Wallace Souza por 5 anos

    CBV é punida com perda de repasses de verbas por 6 meses

    O Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB) decidiu, nesta segunda-feira (2), ampliar a suspensão do oposto Wallace Souza de 90 dias para cinco anos por causa uma publicação do jogador no Instagram na qual aparece armado com uma pistola, junto à enquete “Daria um tiro na cara do [presidente] Lula com essa 12?”.

    O anúncio do Conselho de Ética do COB vem após o jogador defender o Cruzeiro no segundo jogo da final da Superliga Masculina de Vôlei, no último domingo (30), após ser liberado pelo Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) para disputar a decisão com o São José momentos antes do primeiro jogo entre as equipes.

    No entendimento do Conselho de Ética do COB, a intervenção do CBMA no caso foi indevida e sua decisão é soberana. Quem também recebeu uma punição foi a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que ficará sem receber repasses de verbas por seis meses e cujo presidente, Radamés Lattari, foi suspenso. É importante destacar que o COB não informou se acatará ou não a decisão do seu Conselho de Ética.

    Em nota enviada à Agência Brasil, a CBV afirmou que “recebeu com perplexidade a decisão do Conselho de Ética do COB” e argumentou que “o Conselho de Ética do COB não observa as regras do próprio estatuto do COB, ao não considerar a decisão do CBMA, instância arbitral eleita pelo COB conforme ata de seu Conselho de Administração”. Assim, a entidade máxima do vôlei brasileiro, diz que “se vê obrigada a tomar todas as medidas jurídicas cabíveis para garantir seus direitos”.

    Apoio da AGU

    Quem expressou apoio à decisão do Conselho de Ética do COB emitida nesta terça foi a Advocacia-Geral da União (AGU):

    “A AGU manifesta integral apoio à decisão do Conselho de Ética do COB de aplicar novas penalidades à CBV, seus dirigentes e a Wallace de Souza após o descumprimento de suspensão imposta pela entidade esportiva ao atleta”.

    Segundo a AGU, “o incentivo ao ódio e à intolerância não podem ser relativizados ou normalizados, sob pena de se fomentar um ambiente fértil para a reprodução de atos violentos e criminosos que merecem o mais absoluto repúdio não só das instituições públicas e entidades ligadas ao esporte, mas de toda a sociedade. É na direção contrária, da paz, que se almeja sempre caminhar”.

    Decisões conflitantes

    A intervenção do CBMA no caso foi pedido pela CBV após decisões conflitantes do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei e do Conselho de Ética do COB sobre o caso de Wallace.

    O conflito surgiu quando o STJD do vôlei concedeu ao jogador uma liminar para entrar em quadra para enfrentar o São José. Esta liminar reverteu a suspensão de 90 dias imposta no dia 3 de abril pelo Conselho de Ética do COB, decisão tomada de forma unânime pela entidade e que tirava o oposto da reta final da Superliga masculina.

    O entendimento da CBMA foi de que, “neste caso, prevalece a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) até julgamento final do mandado de garantia ou do mérito de eventual recurso”.

    Postagem nas redes sociais

    O caso começou no dia 30 de janeiro, quando Wallace publicou em sua conta no Instagram uma imagem na qual aparece armado com uma pistola, junto à enquete

    “Daria um tiro na cara do [presidente] Lula com essa 12?”.

    Três dias após a postagem, o jogador foi suspenso de forma cautelar pelo Conselho do COB, após representação da Advocacia-Geral da União (AGU). No início de março, a suspensão foi prorrogada por mais 30 dias.

    Wallace também foi denunciado pela AGU e pela CBV junto ao STJD do vôlei. No entanto, no dia 27 de fevereiro o STJD arquivou a notícia de infração contra o jogador. Na decisão, o procurador-geral Fábio Lira afirmou que o caso não tinha ligação com o esporte, a não ser pelo fato de Wallace ser um atleta.

    Após 11 anos dedicados à seleção, Wallace chegou a anunciar a aposentadoria da equipe depois da Olimpíada de Tóquio, quando o país ficou fora do pódio.

    No entanto, o jogador voltou atrás em sua decisão, após receber um convite da CBV para disputar o Mundial de 2022. O oposto foi destaque na campanha do time comandado pelo técnico Renan Dal Zotto, que terminou a competição com a medalha de bronze.

  • Brasil vai sediar competição de ginástica que dará vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio

    Brasil vai sediar competição de ginástica que dará vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio

    Pan-Americano de Ginástica Artística, Rítmica e de Trampolim será em junho

    A União Pan-Americana de Ginástica (UPAG) informou, nesta quinta-feira (21), que o Campeonato Pan-Americano adulto de Ginástica Artística, Rítmica e de Trampolim e que a Copa Pan-Americana de Clubes de Ginástica de Trampolim serão realizados no País, em junho. A cidade-sede e as datas serão divulgadas assim que forem definidas.

    Com a desistência dos EUA em sediar os eventos e da ratificação do interesse brasileiro, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) recebeu o comunicado que a competição classificatória para os Jogos Olímpicos de Tóquio será no Brasil. A presidente da CBG, Luciene Resende, apresentou a candidatura brasileira em setembro de 2020. 

    “Não medimos esforços para proporcionar as melhores condições para os nossos ginastas. É claro que a possibilidade de disputar em casa uma competição importantíssima, classificatória para a Olimpíada, é um trunfo muito valioso. Com a confirmação de que poderemos organizar a competição, estamos ainda mais confiantes de que poderemos assegurar vagas olímpicas para a Ginástica do Brasil”

    disse Luciene Resende, a presidente da CBG

    O direito de sediar um evento como o Campeonato Pan-Americano, na avaliação de Luciene, tem um significado que transcende a teórica elevação das chances de classificação olímpica.

    “É sempre importante realizar grandes competições, aumentar nosso espaço na mídia, mostrar os encantos da Ginástica aos brasileiros. Tenho a certeza de que os olhos de muitas crianças e jovens vão brilhar, e isso é fundamental para atrairmos novos praticantes para a modalidade”

    acrescenta a presidente da CBG

    Fonte: CBG