Atitude do treinador, lembrando os tempos da cortina da ditadura, são o exemplo da visão deturbada de que Abel possui sobre liberdade de expressão
Por Profº Fernando Alves Firmino
Virou moda. Após cometer um ato errado, é só chegar perante a todos e soltar uma sonora: “Lamento minha atitude e peço desculpas”
Não é assim que se corríge, é agindo de forma correta e respeitosa. Toda a grandeza de qualquer projeto ou trabalho só se faz ao ser conhecido e algo só entra para a história de uma única forma: através do trabalho sério e democrático da imprensa.
Sim, existem péssimos jornalistas, que são mais vedetes de programas de auditório do que jornalistas, mas assim como em todas as profissões não podemos condenar a todos por culpa do que há de ruim.
Abel em sua atitude desrespeitosa mostrou mais uma vez que não sabe lidar com a imprensa, não é a primeira vez. E assim como ele há uma dezenas de profissionais do esporte que estão precisando aprender um pouco mais sobre democracia e respeito.
O jornalista vitima da atitude de Abel no Mineirão, estava na zona delimitada para o trabalho da imprensa e em nenhum, repito, nenhum momento ele agiu de forma antiética ou desrespeitosa.
Fui treinador por 20 anos, atuando com diversas equipes, atletas e competições do mais alto nível e estando do outro lado, aprendi a lidar com torcida e imprensa.
E sempre me preocupo em separar os profissionais do “lixo” e é este exercício que Abel deve fazer, não sair “atirando” em todo mundo e sim sabendo respeitar quem sim, valoriza seu trabalho e o perpetua na história do esporte.
Democracia da trabalho, é difícil, exige que sempre tenhamos que refletir sobre nós mesmos e sobre o mundo a nosso redor, espero que Abel faça isto, assim como os demais profissionais que ultimamente estão se achando “a última bolacha do pacote”.
Abel Ferreira estava com Anderson Barros discutindo nos corredores do Mineirão com a arbitragem.
Percebeu então que estava sendo filmado e tomou o celular de Pedro Spinelli, produtor da Globo Minas.
O dia 08 de Dezembro do ano de 1979 daquele domingo de um Lotado Maracanã com pouco mais de 112 mil torcedores, jamais irá sair da cabeça de Flamenguistas e Palmeirenses
O Flamengo de Zico, Adílio, Carpegiani, Júnior, Tita, Cláudio Adão… e o Palmeiras de Gilmar, Beto Fuscão, Baroninho, Pedrinho, Jorge Mendonça… enfim, dois times grandes com camisas de entortar varais de tão pesadas, rivalidade exacerbada entre Cariocas x Paulistas onde absolutamente tudo conspirava e apontava que seria ( como foi ) um grande jogo válido pelo Campeonato Brasileiro daquele ano.
No banco de reservas o Flamengo tinha nada mais nada menos que o ” Campeão Moral da Copa de 1978 na Argentina ) o Capitão Cláudio Coutinho um ” inovador ” de esquemas táticos e estudioso do Futebol, sem jamais ter dado um chute na bola como Jogador Profissional mas que conhecia como poucos os meandros da profissão de treinador.
Já do outro lado, o ” Fio de Esperança ” como era conhecido quando jogador Profissional do Fluminense TELÊ SANTANA DA SILVA ou simplesmente Telê Santana que fez do Palmeiras aquele ano um time conhecido como FURACÃO ALVI VERDE, que pulverizava seus adversários onde quer que atuasse, com exibições fantásticas e encantadoras.
Sem me alongar muito, vou logo dizendo que aquela tarde o Palmeiras de Telê não tomou conhecimento do Flamengo de Zico e Cláudio Coutinho, da enorme torcida Rubro Negra que ocupava mais de 90% do Maracanã e enfiou 4×1 em exibição fantástica principalmente de Jorge Mendonça que marcou apenas 1 gol mas que infernizou a defesa Flamenguista em tarde de gala.
O Mundo mais tarde iria reverenciar Telê Santana dirigindo a Seleção Brasileira e o São Paulo Futebol Clube.
Coutinho faleceu, mas deixou seu legado como um dos grandes estrategistas que o mundo do Futebol já conheceu e é lembrado até hoje.
O também já falecido Telê Santana dispensa qualquer tipo de comentários.
Esses dias ao ver Abel Ferreira com um livro que apresentava Telê na capa, logo me veio a cabeça o quão estudioso e Principalmente interessado o Português é, se aprofundando nos conhecimentos e lições que o ” Mestre Telê ” deixou dentro e fora dos Gramados como Treinador e FORMADOR de Atletas e Homens num mundo tão conturbado, rodeado de mistérios e abismos onde Luxo e Luxúria andam de mãos dadas com o dinheiro transformando a tudo e a todos.
Telê tinha os olhos voltados para dentro de campo, mas não descuidada e desgrudava de quem ele achava que não sabia ” administrar fama e dinheiro ” fora dos Gramados.
Certa ocasião, um jogador apareceu para treinar com o cabelo descolorido querendo se aparecer mais que os outros, e ele sequer deixou entrar pedindo que só voltasse quando tirasse aquela tinta dos cabelos voltando ao natural.
Sem contar que se alguém se atrevesse aparecer com um carrão de luxo sem antes mostrar a escritura de um imóvel pago e totalmente quitado, com ele teria possibilidades mínimas de titularidade em seus times.
Isso e outras tantas coisas que faziam dos grupos que Telê dirigiu, grupos vencedores com Homens e Jogadores Vencedores.
Abel Ferreira certamente está seguindo a ” cartilha ” de Mestre Telê e fazendo do atual Palmeiras o mesmo Palmeiras vencedor de 79 e o Fantástico São Paulo Dos anos 90.
As entrevistas do Português estão sendo direcionadas para o mesmo caminho e isso é notório com a preocupação não se atendo apenas para dentro dos Gramados.
A ” Valorização ” Jogador/Profissional/Ser Humano tem sido a tônica de quem realmente se preocupa não somente em conquistar títulos mas também em formar grupos vencedores com Homens e Profissionais vencedores.
Tenho certeza absoluta que literalmente todos que hoje formam o atual grupo do Palmeiras, mais Dirigentes e Principalmente os torcedores pensam da mesma forma de Abel que segue religiosamente os ensinamentos de Telê Santana da Silva e não estranhem se logo o chamarem de ” Abel Santana Ferreira da Silva “
Titulos ja conquistou, nome na galeria de Imortais já está escrito, Amor e Respeito já adquiriu de todos e agora é dar sequência no excepcional trabalho que vem executando.
Abel definitivamente entrou para a História de um clube que sabe valorizar quem realmente trabalha com Amor e dedicação, vestindo literalmente a segunda pele que vem tatuado no peito o escudo da Instituição chamada Sociedade Esportiva Palmeiras em mais uma ACADEMIA DE FUTEBOL.
Tricolor e Alviverde iniciam confronto na Arena do Grêmio neste domingo (28/02)
Neste domingo (28), a partir das 21 horas (horário de Brasília), Grêmio e Palmeiras começam a decidir a Copa do Brasil da temporada 2020. A partida de ida da grande final será disputada na Arena Tricolor, em Porto Alegre.
O time do sul do Brasil, comandado pelo técnico Renato Portaluppi, busca o sexto título da competição para se igualar ao Cruzeiro como o maior vencedor do torneio e se garantir na fase de grupos da próxima edição da Copa Libertadores da América.
Já o Palmeiras busca o tetracampeonato do torneio e o terceiro título da temporada, depois de vencer o Campeonato Estadual e a Copa Libertadores da América. Outro objetivo importante da equipe do técnico português Abel Ferreira é se recuperar da campanha abaixo do esperado no Mundial de clubes. No torneio realizado no Catar, o time paulista foi apenas o quarto colocado.
Em relação à escalação que vai a campo logo mais, os gaúchos, que usaram uma equipe completamente reserva na última rodada do Brasileiro, quando perderam para o Bragantino por 1 a 0 na última quinta-feira (25), ainda têm algumas dúvidas. No gol, Paulo Victor deve ganhar a vaga de titular de Vanderlei. Paulo Miranda ou Rodrigues disputam o lugar do lesionado Geromel. Maicon e Matheus Henrique são considerados titulares, mas não têm presença garantida.
Outra dúvida do técnico gremista é a utilização do meia Jean Pyerre ou do volante Lucas Silva. Assim, um possível Grêmio tem: Paulo Victor; Victor Ferraz, Paulo Miranda, Kannemann e Diogo Barbosa; Matheus Henrique (Darlan), Maicon (Thaciano) e Jean Pyerre (Lucas Silva); Alisson, Pepê e Diego Souza.
Os paulistas também usaram uma equipe suplente no último jogo do Brasileiro, a derrota por 2 a 0 para o Atlético Mineiro em Belo Horizonte. Para a decisão da noite deste domingo, Abel Ferreira vai contar com com o volante Gabriel Menino e os atacantes Wesley e Gabriel Veron. Por outro lado, o atacante Breno Lopes, que já jogou pelo Juventude na Copa do Brasil, é desfalque.
O volante Patrick de Paula, que testou positivo para o novo coronavírus (covid-19), também é ausência. Um provável Alviverde para o compromisso de logo mais tem: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez e Viña; Felipe Melo, Gabriel Menino e Raphael Veiga; Rony, William e Luiz Adriano.
A partida de volta está marcada para o próximo domingo (7), a partir das 18h, no Allianz Parque, em São Paulo. Em caso de empate na soma dos placares dos dois jogos, a decisão vai para a disputa de pênaltis.
Rivalidade histórica nos anos 1990
A decisão da Copa do Brasil de 2020 será o 13º confronto eliminatório, e a primeira final na história, entre os dois times. Porém, isso é apenas uma curiosidade, pois os dois times têm uma das mais acirradas rivalidades do futebol brasileiro. O auge desses confrontos ocorreu durante a década de 1990. Em números oficiais, o Palmeiras está na frente, com 38 vitórias, 20 derrotas e 33 empates. Porém, em mata-matas, os gaúchos levam vantagem. Eles possuem sete classificações contra cinco eliminações. São três duelos com sucesso dos paulistas na antiga Taça Brasil (em 1961, 1965 e 1967).
No Campeonato Brasileiro, o Grêmio avançou em 1990 e em 1996, na campanha do título. Em Copas do Brasil, deu Grêmio em 1993, em 1995 e em 2016, quando o time de Porto Alegre acabou campeão, e o Palmeiras conseguiu a vaga em 1996 e em 2012, quando foi campeão. Em Copas Libertadores, o Tricolor passou em 1995, no caminho do título, e em 2019.
O Palmeiras goleou o Delfín pelo placar de 5×0 no Allianz Parque, pelo segundo jogo das oitavas de final da Libertadores. Os gols foram marcados por Patrick De Paula, Gabriel Verón (2x), Willian e Danilo.
Com o resultado, o verdão confirmou a classificação para a próxima fase da competição com o placar agregado de 8×1. Os palmeirenses agora esperam o vencedor do duelo entre Libertad-PAR e Jorge Wilstermann-BOL.
O jogo
O treinador português Abel Ferreira teve os reforços de Willian (recuperado de lesão) e de Raphael Veiga (recuperado da Covid-19). O atacante foi titular no lugar de Rony, enquanto o meia começou no banco. A equipe ainda contou com Gabriel Verón entre os titulares. Assim, o time foi a campo posicionado no 4-2-3-1.
O Delfín, sob o comando de Miguel Ángel Zahzú, contou com força máxima para o duelo. O time atuou com duas linhas de quatro e dois atacantes.
No primeiro tempo, o time equatoriano partiu para o ataque, precisando reverter uma desvantagem de 3×1. Porém, não conseguiram criar nenhuma chance clara de gol. Já o Palmeiras trabalhou buscando aproveitar a exposição da defesa do Delfín. Assim, numa dessas jogadas, Weverton iniciou um contra-ataque que terminou em grande chute de Patrick De Paula na entrada da área. 1×0 para o verdão. Porém, minutos depois, o jovem meia saiu machucado, provavelmente com uma lesão muscular.
Na etapa final, o Palmeiras aproveitou ainda melhor os espaços deixados pelo Delfín. Gabriel Verón anotou dois golaços, um de “cobertura” e outro de voleio. Willian também marcou, com assistência de Verón. Depois dos 4×0 no placar, o verdão apenas administrou o jogo, enquanto a equipe do Equador buscava um “gol de honra”. Já nos acréscimos, ainda deu tempo de Danilo fazer mais um, 5×0 para o Palmeiras.
Próximo jogo
O verdão volta a campo no clássico contra o Santos. A partida será no próximo sábado, as 17h, na Vila Belmiro.
Na estreia do treinador português Abel Ferreira, Palmeiras venceu o RB Bragantino no Allianz Parque pelo placar de 1×0. O único gol da partida foi marcado por Gabriel Verón.
Com o resultado, o clube alviverde se classificou para as quartas de final da Copa do Brasil, com o placar agregado de 4×1. O adversário da próxima fase será definido por sorteio.
O jogo
O Palmeiras entrou em campo com a vantagem da vitória por 3×1 conquistada no primeiro jogo do confronto. Abel Ferreira escalou o mesmo time (em um 4-2-3-1) que venceu o Atlético-MG por 3×0 na última segunda feira, ainda sob o comando de Andrey Lopes, com Felipe Melo de volante e Luan na zaga ao lado de Gustavo Gómez. Já no RB Bragantino, Maurício Barbieri fez algumas mudanças no time titular. Jan Hurtado e Morato entraram nos lugares de Ytalo e Cuello no ataque e na zaga Fabrício Bruno substituiu Ligger. A equipe foi a campo posicionada num 4-3-3.
No primeiro tempo, o Bragantino, precisando tirar a desvantagem, tentou tomar a iniciativa do jogo. Porém, o time não conseguiu criar chances claras de gol, esbarrando na ótima marcação palmeirense. Com isso, o Palmeiras trabalhou buscando ataques rápidos após recuperar a bola. Num desses lances, após retomar a posse da bola no meio campo, Viña recebeu na esquerda e cruzou para Gabriel Verón dominar e marcar para o Alviverde. 1×0 para os donos da casa no intervalo.
Na etapa final, o Palmeiras apenas administrou o jogo. Aos 20 minutos, Luan Cândido, lateral esquerdo do RB Bragantino, foi expulso após tomar o segundo cartão amarelo. E a classificação palmeirense, que já estava encaminhada, ficou ainda mais perto.
Próximo jogo
As equipes voltam a campo no final de semana pelo campeonato brasileiro. O Palmeiras enfrentará o Vasco em São Januário, no domingo, 07/11, as 16h. Já O RB Bragantino receberá o Santos no estádio Nabi Abi Chedid, também no domingo, as 18h15.
Treinador português teve seu primeiro contato com a imprensa brasileira na academia de futebol
Nesta tarde do dia 04 de novembro, o treinador do Palmeiras, Abel Ferreira, falou em coletiva com a imprensa e abaixo seguem alguns pontos que o treinador pontuou:
Quais as primeiras impressões do contato com o elenco e o calendário maluco do futebol:
“A organização e a grandeza do clube, foi o que mais me impressionou. Uma coisa é o que dizem e outra é o que sente quando está no clube. Sua organização, grandeza, plano de presente e futuro. A forma global como veem o futebol. Agradou-me ter plano, organização, saber tudo o que querem e quando é assim é mais fácil estar perto de atingir vitórias e títulos”
Outros técnicos estrangeiros no Brasil influenciaram e encorajaram sua vinda?:
“Eu sou um homem de convicções. Eu gosto de seguir meus instintos, me desafiar. Não foi pelo que os outros disseram ou mostraram, foi por convicção que tenho que com o Palmeiras acrescentar títulos na minha carreira. e Só estando com os melhores isso é possível. Minha vontade de representar um grande clube. Fiz meu trabalho de casa, como o clube fez ao apostar em mim. Verde e branco é algo que me persegue como jogador e treinador. Foi a minha vontade de crescer melhor e me juntar aos melhores.”
Já comanda o time amanhã? E adaptação a São Paulo?:
“Tem condições de mora aqui no CT. Atravessei o Atlântico pra trabalhar, ganhar, ajudar a estrutura e os jogadores a crescer, não pra conhecer a cidade. É minha missão. Minha estadia nos próximos meses será aqui dentro. Não nos falta nada, o clube oferece todas as condições para o trabalho na plenitude. Temos que criar nossa pressão dentro, pra aguentar a pressão de fora. Quem está em um clube como o Palmeiras só pode pensar em vencer, não há outra forma.”
Inspiração no Jesualdo Ferreira:
“Minha referência no futebol é o conhecimento. São os livros, as pessoas, os portugueses, os brasileiros, todos aqueles que apanhei no passado, pois sou fruto das minhas experiencias. Não posso nomear só um. Aprendi com todos os técnicos que tive, os bons, ruins, fracos, ótimos… Nas turbulências se adquire as melhores aprendizagens. Falei com portugueses e brasileiro para aprender sobre aqui.”
Primeiro contato com o elenco e com o Andrey Lopes:
“Sim, quem não gosta de receber um time com vitórias, com vontade de ganhar, garra, energia e agressividade? Mas a verdade que já tinha falado com os jogadores. A diretoria queria um vídeo pra me apresentar, eu neguei, queria falar direto com os jogadores. É deles que dependo, é com eles que trabalho, é com eles que vamos ganhar. Peço desculpas se não fiz esse vídeo, mas primeiro os nossos jogadores. Andrey falou muito bem, time teve comportamento espetacular. Ele conhece muito bem os jogadores e o clube, foi quem mais informações me passou, tem ideias europeias, a forma como gosta de organizar o time. É um aliado seguramente. Tivemos o dia todo ontem reunido pra trocar impressões e falar. Penso como os jogadores. A escola que eles andam eu já andei”
“Ninguém está acima da grandeza do clube, Trabalhamos todo pelo mesmo. Todos aqui tem a missão de dar o melhor de si, para domingo darmos alegria aos nossos torcedores”
Abel Ferreira durante coletiva. Créditos: Reprodução
Sobre as recentes trocas de técnico no Palmeiras e o tempo pra trabalhar:
“Eu não vivo uma coisa que me guia. Algum dia vai acontecer isso. Ainda não fui despedido, mas um dia vou ser. É natural. No futebol, u mata ou morre. Vivemos em uma selva. As regras do jogo são claras: ou ganha ou ganha. Mas gostei muito. O presidente fez perguntas, mas tambmém perguntei a ele. Estudei o clube e as minhas ambições de agora e do futuro se encaixam muito. O clube trabalha muto com a base, mas não podemos esquecer dos mais experientes, que ajudam os jovens a crescer. Há um plano muito bem definido por quem trabalha direto na base, mas não podemos esquecer os mais velhos, que podem ajudar os mais jovens a crescer. Assim é possivel ter presente e futuro. Não quero saber disso de tempo. Vivo minha vida com muita intensidade, não penso a longo prazo”
“Vou defender o verde e branco até a morte. É o resultado que nos guia. É loucura ter dois meses com 18 jogos, mas ok, vamos encarar com seriedade, disciplina, comunicação. O que mais gostei de ouvir ´que o presidente sabe o que quer para o presente e futuro para o clube, isso que mais me agradou. Tive vontade de representar este clube, vou dar o melhor de mim de coração e alma para representar este clube.”
Sobre o projeto:
“No projeto tem que ganhar. Tem que ver o contexto que chega. É uma realidade diferente. A mente aberta que tenho que ter, para me adaptar rapidamente ao clube, a cidade… E a capacidade que todos têm de me acolher, trabalhando sem tempo. Não há tempo de treinar. Mas o projeto, o clube fez uma grande reforma na equipe, temos jogadores de forma constante vindo da base, temos o Renan e o Gabriel Silva treinando conosco, mas o time tem jogadores da base que já treinam conosco, como o Veron, tem o Wesley em seu primeiro ano, o Danilo, o Patrick, o Vinicius, o Gabriel Menino, que estao na primeira vez no Brasileiro. Vi um menino chamado Felipe Melo ter 10 quilometros no jogo com intensidade. Isso agrada. Ver o Luiz Adriano recuperar bolas na nossa área. Por isso ganhamos o jogo, dos mais novos e mais velhos. O time está bem”
“Não há como mudar, não tem tempo. Vamos ver a confiança dos jogadores, a forma como vamos jogar, mas o que está bem é pra continuar. Disse a eles que mostraram no jogo uma fotografia que foi além da vitória. Mostraram qualidade, organização, espirito de equipe, competitividade, a forma como celebravam os gols, o Luan celebrava muito quando fazia um corte. Gosto que meus times joguem com a bola, mas não é só isso. E o Palmeiras foi muito inteligente ao aproveitar todos. Fez tudo como um time. Quando todos querem muito uma coisa, ela acontece”
Ganhar passa por não jogar bonito e vencer?:
“Temos que recuperar a nossa identidade. O Palmeiras é conhecido pela Academia, por uma forma e estilo de jogar, não pelos títulos. Foi pena identidade criada. Mas não me peçam que sem treinar verão meu time jogar os meus times. Não me peçam isso, pois não há tempo. Sei que temos que ganhar. Os jogadores são inteligentes, sabem o que devem fazer em campo, tem uma base dentro deles. Eles têm um mapa do futebol dentro deles. O que vamos fazer agora é ajudá-los, que cada um deles tenha a capacidade de ser melhor que si mesmo a cada dia. Se fizermos isso como no último jogo, teremos muitas alegrias.”