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Bicampeão da Copa Super 8, Flamengo usou sua “casca” vencedora para lavar alma após dois vices seguidos: “estávamos precisando muito”

Quando o cronômetro zerou e o hino do Flamengo começou a tocar no Ginásio Antonio Prado Jr, a explosão de alegria tomou conta do elenco rubro-negro, que lavou a alma ao gritar “é campeão” mais uma vez.

E enquanto todos os atletas comemoravam entre si, o treinador Gustavo De Conti, abraçado com sua comissão técnica, gritava repetidamente: “Isso aqui é Flamengo! Isso aqui é Flamengo! Isso aqui é Flamengo!”, dizia olhando no olho de cada um.

Estatísticas e melhores momentos de Flamengo 79 x 71 São Paulo  

Pois é… O Flamengo chegou de novo. Se tem campeonato, o rubro-negro carioca está lá, disputando o caneco, e na maioria das vezes, ganhando. É um time vencedor. É um time que mesmo depois de duas frustrações consecutivas, provou que seu DNA de campeão não falha.

“É uma sensação muito boa, principalmente depois das nossas duas últimas finais, em que fomos vice-campeões da última Copa Super 8 e mais recentemente da Champions League. Isso mostra duas coisas: a primeira é que a gente está chegando em todas as competições. Fomos a todas as finais de todos os campeonatos, com exceção da Sul-Americana. É importante chegar, mas também é muito importante ganhar. Isso nos deixa marcados no clube, consagrada o time e todos ficam felizes. Estava na hora. Estávamos precisando muito”, disse Gustavinho.

Sendo mais preciso nos números, o Flamengo chegou a nada menos que nove finais só na “era Gustavo De Conti”, que começou na temporada 2018/2019). Dessas nove decisões, foram seis títulos (três Estaduais, duas Copas Super 8 e um NBB).

Essa “casca”, segundo o maestro Franco Balbi, fez toda a diferença para bater um duro adversário como o São Paulo FC e conquistar o título que os deu uma vaga direta na Basketball Champions League Américas de 2022.

“Toda temporada estamos chegando em finais e isso vai dando experiência, mesmo jogando contra um time muito bom como o São Paulo, que já tinha ganhado da gente. Continuamos focados no jogo, mesmo estando atrás do placar. Isso é trabalho. Trabalhamos forte durante toda a semana, todos os dias para conquistar coisas. Esse último quarto é o reflexo do Flamengo dentro da quadra”, disse o hermano, que matou a bola da vitória restando 23 segundos para o fim e fechou com chave de ouro o irretocável último quarto de 28 x 10 do Flamengo.

23-01-2021 | 09:08
Por Douglas Carraretto

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Bicampeão da Copa Super 8, Flamengo usou sua “casca” vencedora para lavar alma após dois vices seguidos: “estávamos precisando muito”

“Isso aqui é Flamengo!”, gritou Gustavo De Conti ao final da partida (João Pires/LNB)

Quando o cronômetro zerou e o hino do Flamengo começou a tocar no Ginásio Antonio Prado Jr, a explosão de alegria tomou conta do elenco rubro-negro, que lavou a alma ao gritar “é campeão” mais uma vez.

E enquanto todos os atletas comemoravam entre si, o treinador Gustavo De Conti, abraçado com sua comissão técnica, gritava repetidamente: “Isso aqui é Flamengo! Isso aqui é Flamengo! Isso aqui é Flamengo!”, dizia olhando no olho de cada um.

Estatísticas e melhores momentos de Flamengo 79 x 71 São Paulo  

Pois é… O Flamengo chegou de novo. Se tem campeonato, o rubro-negro carioca está lá, disputando o caneco, e na maioria das vezes, ganhando. É um time vencedor. É um time que mesmo depois de duas frustrações consecutivas, provou que seu DNA de campeão não falha.

“É uma sensação muito boa, principalmente depois das nossas duas últimas finais, em que fomos vice-campeões da última Copa Super 8 e mais recentemente da Champions League. Isso mostra duas coisas: a primeira é que a gente está chegando em todas as competições. Fomos a todas as finais de todos os campeonatos, com exceção da Sul-Americana. É importante chegar, mas também é muito importante ganhar. Isso nos deixa marcados no clube, consagrada o time e todos ficam felizes. Estava na hora. Estávamos precisando muito”, disse Gustavinho.

Sendo mais preciso nos números, o Flamengo chegou a nada menos que nove finais só na “era Gustavo De Conti”, que começou na temporada 2018/2019). Dessas nove decisões, foram seis títulos (três Estaduais, duas Copas Super 8 e um NBB).

Essa “casca”, segundo o maestro Franco Balbi, fez toda a diferença para bater um duro adversário como o São Paulo FC e conquistar o título que os deu uma vaga direta na Basketball Champions League Américas de 2022.

“Toda temporada estamos chegando em finais e isso vai dando experiência, mesmo jogando contra um time muito bom como o São Paulo, que já tinha ganhado da gente. Continuamos focados no jogo, mesmo estando atrás do placar. Isso é trabalho. Trabalhamos forte durante toda a semana, todos os dias para conquistar coisas. Esse último quarto é o reflexo do Flamengo dentro da quadra”, disse o hermano, que matou a bola da vitória restando 23 segundos para o fim e fechou com chave de ouro o irretocável último quarto de 28 x 10 do Flamengo.

+ “Somos parceiros dentro e fora da quadra”, disse Balbi sobre grupo campeãohttps://platform.twitter.com/embed/index.html?dnt=true&embedId=twitter-widget-1&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1353082515267805184&lang=en&origin=https%3A%2F%2Flnb.com.br%2Fnoticias%2Fflamengo-volta-a-ser-campeao-apos-2-vices-e-comprova-dna-vencedor-do-basquete%2F&siteScreenName=nbb&theme=light&widgetsVersion=ed20a2b%3A1601588405575&width=500px

Mas Balbi não foi o único herói do título. Um dos grandes responsáveis pelo DNA vencedor do Flabasquete, Olivinha, o “Deus da Raça”, anotou 14 de seus 19 pontos só no período final. Rebotes, bolas decisivas, vibração. Olivinha é Olivinha…

“Quando chegamos no último quarto, com dez pontos atrás de diferença, tínhamos que fazer algo a mais, algo de diferente do que vínhamos fazendo nos três quartos anteriores e isso deu certo”, disse o ala/pivô.  “No último quarto ficamos com um foco muito grande, aceleramos bastante o jogo e tivemos um ótimo aproveitamento no ataque. Também conseguimos acertar algumas defesas e a equipe está de parabéns pelo trabalho que foi feito”, completou.

Com médias de 15,3 pontos, 8,3 rebotes e 17,0 de eficiência, Olivinha foi eleito o King of The Cup da Copa Super 8, prêmio oferecido pela Budweiser. Essa é a terceira vez que o camisa 16 é eleito MVP de um título do Flamengo – as outras duas foram nas conquistas dos NBB’s 2015/2016 e 2018/2019.

“Não deixamos de acreditar em nenhum minuto, ficamos focados o tempo todo no objetivo que era chegar no placar e virar. Deu tudo certo, tivemos uma grande arrancada no último quarto e saímos com o título, que é o mais importante, e eu ainda pude ser coroado como MVP. Pude ajudar o Flamengo com o meu objetivo que era ser campeão”, declarou o Deus da Raça, que finalizou:

“A gente tentou passar um pouco essa experiência de Flamengo que já temos há bastante tempo. Ficamos o tempo todo focados, acreditando e pensando que íamos virar o jogo. Deu certo e saímos daqui com uma grande vitória. Agora é comemorar bastante esse título porque merecemos”.

E ah, essa não poderia deixar de ser mencionar. Quando a premiação já estava acabando, a cena final da comemoração rubro-negra foi marcada pelo tradicional grito: “Não é mole não, o basquete é o Orgulho da Nação…”. Recado dado!

O NBB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com chancela da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e em parceria com a NBA e o CBC, e conta com os patrocínios oficiais da Budweiser, Nike, Penalty, Plastubos, EY, Betmotion, IMG Arena e Genius Sports.

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