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Clube alvinegro tenta prorrogar a concessão do estádio

A diretoria do Botafogo trabalha nos bastidores junto à Prefeitura do Rio de Janeiro para prorrogar o período de concessão do Estádio Nilton Santos, que atualmente vai até abril de 2031. Paralelamente, o clube mantém conversas avançadas com uma grande empresa do ramo de eventos para administrar o estádio. O objetivo é torná-lo mais atrativo ao torcedor e rentável financeiramente ao clube.

Em entrevista recente, o CEO Jorge Braga comentou sobre a situação atual do Nilton Santos.

“O estádio tem importância enorme para a torcida e claramente pode ser melhor rentabilizado, seja com matchday ou outra destinação, como shows. Para isso precisa de investimento e retorno em algum prazo para se pagar. A concessão só tem dez anos, é um prazo pequeno para grandes investidores, que pensam em naming rights e estrutura. A primeira dificuldade, que estamos trabalhando, é a extensão do contrato. O estádio tem dívida associada, relevante, que estamos trabalhando para sanear e estruturar. A dívida da Cia Botafogo é de R$ 49 milhões. Estamos bem avançados do ponto de vista do equacionamento da dívida e da negociação de extensão de prazo e de escopo do estádio”, disse Jorge Braga, que havia no mês de abril em carta aberta ao torcedor revelado que o estádio tinha um prejuízo diário de R$ 20 mil.

Foi apurado que o Botafogo deseja a ampliação da concessão do estádio por mais 10 anos (até 2041). Novas reuniões devem acontecer nas próximas semanas. A principal questão em debate é alinhar a dívida que o clube tem com a Prefeitura do Rio em relação ao estádio. Outros detalhes também estão sendo conversados no intuito do Glorioso possuir uma arrecadação maior na exploração do Nilton Santos.

“O município promulgou lei que transforma todo o entorno em área de interesse sociocultural, já é o primeiro passo para transformar em grande polo de inclusão, serviço e novas receitas. Ampliando a utilização do estádio, com integração da sociedade, tem muita capacidade. Estamos lidando com questão financeira, jurídica e regulatória da concessão. Equacionando tudo, muito rapidamente vamos conseguir dar a destinação que queremos para o Nilton Santos” avaliou o dirigente.

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