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As frequentes chuvas que incidem no Sudeste e no Centro-Oeste desde o fim do ano passado têm colaborado para aumentar o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas e afastar o risco de interrupções no abastecimento. No entanto, segundo o Governo Federal, o nível pluviométrico ainda não atingiu índices que permitam a redução da tarifa de energia elétrica para os consumidores nos próximos meses. 

O Ministério de Minas e Energia já anunciou que não antecipará o fim da vigência da bandeira de escassez hídrica, que cobra dos usuários um valor adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). 

As projeções indicam que a chamada crise hídrica deve se estender até o mês de abril de 2022. As contas de energia dos brasileiros são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e valem para todo o território nacional, sendo o mesmo valor aplicado em todo o país. 

A taxa adicional está sendo cobrada desde setembro de 2021 para cobrir os custos de geração de energia pelas termelétricas, acionadas emergencialmente para preservar o nível dos reservatórios por conta da falta de chuvas na época. 

De acordo com o boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o volume dos reservatórios deve alcançar o nível de 40% de sua capacidade no fim do mês de janeiro no Sudeste e no Centro-Oeste. No Norte, a projeção indica 73,2% e, no Nordeste, 70,2%. Para o subsistema Sul, a previsão é de 34,8%.

De acordo com a SOL Copérnico, é necessário observar que, apesar do aumento no nível dos reservatórios, há uma conta a se quitar pelo tempo em que as termelétricas permanecerão ligadas, um passivo que precisa ser pago. Ao fixar a bandeira de escassez hídrica, a Aneel leva em consideração todos os subsistemas, e não o de cada região ou estado. As usinas térmicas utilizam combustíveis fósseis, o que encarece muito o processo, além da poluição gerada.

A SOL é uma empresa com presença em 18 estados, e está conectada a 17 distribuidoras espalhadas pelo país. O foco central da companhia é democratizar o acesso à energia solar, reduzindo custos ao consumidor final e colaborando para a preservação do meio ambiente.

A produção de energia solar não produz CO2. Depende da luz do Sol, que é constante e inesgotável. Com o avanço da tecnologia, o Brasil tem condições de oferecer diferentes tipos de soluções aos consumidores. Todos saem ganhando. O usuário economiza no valor final da conta e a sociedade gera energia limpa, sem qualquer comprometimento de recursos naturais ou impacto no meio ambiente.

Para não gastar energia à toa e ficar no prejuízo no fim do mês, a SOL separou dez estratégias bem simples para economizar energia e ajudar a preservar o planeta:

– Adquirir aparelhos elétricos com selo de eficiência. Substituir os mais antigos por aqueles que têm selo Procel. Pesquisar antes de escolher marca e modelo.

– Evitar banhos longos e optar pela água fria durante o período de calor, evitando assim acionar o chuveiro elétrico, que, sabidamente, consome muita energia. 

– Não deixar o celular plugado à tomada além do tempo de recarga. Evitar gastar energia, mesmo que pouca, sem necessidade.

– Principalmente durante o verão, aproveitar a incidência de luz natural nos ambientes de casa. No fim do mês, com certeza, a conta virá mais baixa. 

– Evitar o modo espera dos aparelhos. Assim como o celular, somando todos os equipamentos conectados à tomada, a despesa pode surpreender. Se for viajar, até por questões de segurança, lembrar-se de tirar os aparelhos da tomada.

– Lâmpadas LED são as mais recomendadas. Elas consomem até 80% menos do que as convencionais.

– Evitar dormir com a TV ligada, usando a função “timer” ou “sleep” dos aparelhos. Até a qualidade do sono melhora com essa iniciativa.

– Não deixar a geladeira aberta sem necessidade. Procurar abri-la o mínimo possível. Também não colocar plásticos para forrar as prateleiras. Isso aumenta muito o consumo de energia do aparelho. Conferir também se a porta está bem vedada. O desgaste da borracha faz o ar escapar, sobrecarregando o motor. 

– Procurar lavar e passar roupas de uma única vez. No caso do ferro de passar, usar sempre a temperatura indicada para cada tipo de tecido. 

– Conferir os fios desencapados ou expostos na casa. São um risco à segurança e uma fonte de altos gastos de energia.