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Aquele cantinho da casa virou o local de trabalho de muitos profissionais. Não à toa, na pandemia o termo home office (escritório em casa, em inglês) se popularizou. As pessoas investiram em uma cadeira confortável, um ventilador ou até em um ar-condicionado novo. E na hora da iluminação, surge sempre a dúvida se é possível aproveitar a estrutura existente. 

“A iluminação adequada é fundamental, não só para o conforto, mas para o bom rendimento no trabalho e até mesmo para evitar complicações de saúde”, explica o engenheiro elétrico Rubens Rosado, Assessor Técnico da Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação).

A Abilumi reuniu algumas dicas simples para iluminar o cantinho do home office e ajudar o consumidor a trabalhar melhor:

1 – Valorização da luz natural

Geralmente, o home office é instalado em cômodos já existentes, um canto no quarto ou na sala, com um projeto luminotécnico específico. Então, será preciso adequá-lo às novas circunstâncias. É essencial prestar atenção de onde vem a luz natural, pois ela irá orientar a disposição de móveis e pontos de luz.

2 – Impedir luz direta sobre os olhos

No ambiente escolhido para o home office é importante que a luz, seja ela natural ou artificial, não incida diretamente sobre os olhos. A iluminação mais confortável é a que fica acima do olhar, para não causar ofuscamento, que com o tempo pode causar dores de cabeça e até náuseas.

3 – Posicionamento da luz

No ambiente escolhido para o home office, o ideal é posicionar a mesa de maneira que a luz incida lateralmente ao móvel. Se o usuário for destro, a incidência da luz deve ser pela esquerda; se for canhoto, a incidência deve ser pela direita. Isso garante que não haverá sombreamento quando a pessoa estiver trabalhando.

4 – Atenção para incidência direta do sol

Caso o sol incida diretamente sobre a estação de trabalho, é aconselhável afastar a mesa ou usar cortinas ou outros artifícios. O objetivo é iluminar bem o ambiente, sem que o sol aqueça o ambiente.

5 – Escolha de novos pontos de luz

Os cômodos e salas, em geral, são projetados com luminárias no centro geométrico do ambiente. Nos tetos rebaixados em gesso, basta escolher um novo ponto de luz, acima da estação de trabalho, para resolver a questão. Se o usuário não quiser ou não puder fazer intervenções no teto, é possível usar luminárias pendentes ou de mesa, que são ótimas soluções.

6 – Escolha das lâmpadas adequadas

Após determinar os pontos de luz, chegou a hora de comprar as lâmpadas. As mais indicadas são as de LED, pois além de serem extremamente econômicas, devido à tecnologia, praticamente não esquentam. E a diversidade de tipos permitirá fazer uma escolha apropriada a cada ambiente.

7 – Cor da lâmpada orienta o uso

As lâmpadas LED possuem tonalidades de cores identificadas nas embalagens, expressas em Kelvin (K), sendo: quente, neutra ou fria. Por isso, os modelos de lâmpadas com temperatura de cor próxima a 4.000K ajudam a tornar o espaço de trabalho mais dinâmico.

8 – Busca da iluminação uniforme

Uniformizar as áreas iluminadas, evitando criar sombras ou diferenças muito grandes entre o usuário e o objeto no qual esteja trabalhando, seja um computador, livro ou papel, traz mais conforto. Ambientes com grandes contrastes geram cansaço acumulativo no final do dia.

9 – Uso da Tabela de Equivalências da Abilumi

A Abilumi mantém em seu site uma tabela com exemplos de equivalências entre modelos de lâmpadas fluorescentes em comparação com as lâmpadas LED e o quanto é possível economizar com essa tecnologia: https://www.abilumi.org.br/wp-content/uploads/2020/04/Tabela-de-Equivalência-AbilumiAbr-20.pdf

10 – Prioridade a produtos certificados

O consumidor deve sempre preferir lâmpadas de boa procedência, com selo do Inmetro e da Abilumi na embalagem, pois isso demonstra que são certificados e estão dentro dos padrões de qualidade e segurança exigidos.